NACIONAL ENERGY

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Espanha tem primeira vereadora com Síndrome de Down

Hoje à tarde, ao entrar na “mia maviosa” página do face, vi a notícia de que a Espanha deu um salto político exemplar. O país tem a primeira vereadora com ‪Síndrome de Down, iniciativa que joga por terra uma infinidade de preconceitos e ignorâncias, no que se refere ao potencial dessas pessoas. 

A informação vinha sucintamente na página do Deputado Federal Romário, com a imagem de busto da mulher portadora da síndrome, agora representante do poder legislativo.
Trata-se de Ángela Bachiller, de 29 anos, que tomou posse na Câmara de Valladolid e deu um exemplo de superação. Com força de vontade, tudo é possível.
Ainda na pagina do deputado, havia uma enorme quantidade de felicitações à Ángela, mulher que sem sombra de dúvida conquistou uma vitória histórica. Certamente, tal feito há de ficar registrado na recente história política daquela nação.
Gostaria aqui de acrescentar um dos post – que considerei mais entusiástico, porque é um indicativo de que o Brasil também está galgando degraus a favor do segmento down –, antecedido pelo nome do comentador:  
Antonio Farias: “Fui a uma reunião aqui na Assembleia legislativa de PE e tive a honra de escutar uma palestra de uma professora formada aqui numa universidade de PE e um professor de educação física tbm formado, sou Presidente de uma fundação que cuida de 130 crianças com necessidades especiais, temos psicopedagogas que acompanham as crianças na fundação e em seus locais de estudos, colégios, parabéns a todos que fazem isso acontecer, a vc em especial Romário”. Ontem, às 11h27 via celular.
Compartilha a hashtag a seguir: #‎SerDownÉUp!!! E contribuía para que o Brasil seja um país cada vez melhor.

Para ler mais: http://glo.bo/12XOa8Z

CAM VOLTA ÀS AULAS

Na manhã desta quarta-feira (31), os funcionários do Colégio Adventista de Marabá (CAM), entre professores, coordenadores e administração, fizeram reunião preparativa para o retorno das aulas. Praticamente, todo o corpo de profissionais estava presente no auditório do colégio, situado na Avenida Minas Gerais, Bairro Novo Horizonte, e participou de uma ótima programação.
Vale adiantar que nesta quinta-feira (1), as aulas reiniciam normalmente. Amanhã, haverá a recepção do alunado para mais uma caminhada estudantil, com atividades exclusivas do clássico “volta às aulas”, como a premiação das equipes vencedores da OLICAM – evento realizado ainda em junho deste ano.   
As boas-vindas do encontro ficaram a encargo do diretor Simão Vieira Neto. A preocupação do gestor recaiu sobre o mês de férias, se foi bastante compensativo, física e espiritualmente, para as famílias dos educadores. 
O pastor Jurandir, capelão oficial do CAM, iniciou as atividades com uma especial palestra, baseada no livro 100 segredos para uma vida feliz – obra recheada de pesquisas sociológicas e teológicas. Ele selecionou alguns dos segredos e formulou um sucinto seminário.
A sec. Priscila Atalia expôs modificações no SAD
Mais uma apresentação importe foi a do corpo administrativo, cuja equipe vem atuando desde o início do ano. Secretaria, tesouraria, biblioteca, tiveram um aparte informando em que pé se encontram as atividades institucionais.
Lidiane, coordenadora do nível fundamental, também deu informações preciosas mediante palestra. Através de uma leve dinâmica com os profissionais da educação, a interação levou todos a refletir sobre a “estética do ensino”, no que se refere à marca que cada mestre possui na hora de lecionar.
Após as exposições, uma mensagem em vídeo do pastor, Claudio Duarte, tratando do tema família. Duarte trouxe esclarecimentos de forma hilária e instrutiva, ancorados no livro de Gênesis 2.18, apreciados com entusiasmo pelos professores – tanto que alguns levaram pen drive para copiar a pregação.  
A finalização do encontro professoral ocorreu com almoço bancado pela instituição, na churrascaria Toscana, ambiente bastante visitado na Nova Marabá. 
Maravilhoso rever os amigos e conversar acerca das expectativas do semestre que se inicia. A página do AO deixa aqui um “Bem vindo garotada!!!” 





terça-feira, 30 de julho de 2013

Sarauistas por uma noite!


Uma galerinha diferente despontou no V Sarau da Lua Cheia, evento que levou cerca de 70 pessoas à Praia do Tucunaré, situada na Marabá Pioneira, durante a noite de sexta-feira última (26). Tranquilos, quase estóicos, cinco pessoas que confirmaram o ar eclético próprio dos lugares onde a poesia se instaura. Que vê cara e conjunto, logo concluía, são artistas.  
Cordões, pulseiras, brincos afeitos ao dom artesanal. Inclusive, tatoo – mesmo que o material fosse só pras temporárias – compunham o banquete artístico.
Há sempre que curte essas coisas, ornamentos e penduricalhos... agora, o que curti mesmo, foi uma dessas senhoritas lá, dando uma de sarauista. E foi feliz!
Ela recitou um poema com propriedade e pejo poético, o suficiente pra atrair a todos. Tô até com vontade de transcrever aqui a gravação que fiz dela. Melhor não!!! Quem perdeu, perdeu! Dê uma de sarauista no próximo encontro, programado e confirmado para o mês de agosto no Tapiri da UFPA.
Eu não sei se eram hippies, mas confesso que pensei. Uma pena não ter ido perguntar. Nem conheço nenhuma daquelas faces ali, levantando como referências os quatro sarais anteriores.
Bem, só posso afirmar que gostei de vê-los, e me admirei com o “recitar da moça graciosa”. Tive uma experiência com o gracioso, ham, Duarte Junior?! kkkk

ALMOÇO EM “FAMÍLIAS”

No domingo passado (28), meus amigos Jefferson Veloso e Merval Mendes Junior me ligaram pra fazer um convite especial. Ir a um almoço na casa de um jovem novo na fé, Ricardo, que tem ido às reuniões de uma das células de jovens.
Um lugar bem animado, com crianças brincando, louvor tocando em altura bem jovial. Isso tudo, por volta de meio-dia, e boa parte da família já estava reunida. A dona da casa que conheço apenas de vista lá na igreja – porque frequento mais o culto de jovens que o da família, seria uma das razões da pouca estreiteza.
Contudo, ela me recebeu “toda sorrisos”, cumprimentando e dizendo – “Oh, irmão Anderson... o senhor já vai dar a palavra!”.  
Fui ótimo rever naquele lar algumas pessoas bem próximas, como Marcos Lima e seu mano Maurício. E acabei descobrindo que minha namorada, Bruna Larissa, é prima do Ricardo e sobrinha de uma outra irmã que estava organizando o almoço familiar.
Antes de orarmos, Merval recebeu aquela mensagem do jovem Gil. Fui buscá-lo em casa, uma vez que, bem antes de mim, este garota muito sabia da comemoração do dia.
Eu pude agradecer a Deus Pai e orar por todos os presentes ali. Louvei a Deus e pedi que Ele guarde aquele lar, pois, a intimidade de se trazer pessoas para dentro de nossas casas é uma relação sagrada. Na oração, inclusive, lembrei da Ceia Santa feita por Cristo antes da crucificação.
Enfim, dei graças ao Pai pelo farto e saboroso alimento ali na mesa, bem como pelas mãos que o fizeram... Depois disso, foi só fotos, servir-se, apreciação gastronômica e bom bate-papo de quem vive na fé.


segunda-feira, 29 de julho de 2013

TE ODEIO AMOR (Anderson Damasceno)

Um dia eu vou te odiar, amor.
Farei tudo pra ti sensabor,
Darei no lugar de flores, dor,
Tua face esquecerei no corredor.

Minha vida terá de se refazer.
Sozinho, nunca é igual o amanhecer,
Os copos de casa só pra um beber,
Toalhas, lençóis, um só corpo aquecer.

Nossos tempos vividos lembrarei sorrindo,
A falta sentida guardarei mentindo,
O amor, se existiu, morrerá existindo.

Pele, sabor e gozo falarão desejos,
Amigos, família e o céu dirão não creio,
Meu eu, pra mim, repetirá te odeio, me odeio.

(Um poemetos de dias de crise. Pensem bem antes de deixá-las, pois poderão estar se perdendo de si próprios, para mais ninguém.)


Danilo Gentili humilha Jean Wyllys

V SARAU DA LUA CHEIA - Praia, lua cheia, amigos e muita, muita poesia


Curtindo um poema no intervalo das declamações

De início, o sarau começou às proximidades da tenda da prefeitura
Desde Aristóteles a poesia vem sendo estudada como manifestação exclusiva de certos gêneros artísticos, que passaram a ser conhecidos como as Belas Artes. A natureza também ganhou um lugar de destaque com esse pensador grego. Prova disso, é que a Praia do Tucunaré potencializou emoções durante o 5º Sarau da Lua Cheia, realizado na noite de sexta-feira (26).  
De acordo o professor, Raimundo Nonato, as expectativas dessa edição foram ultrapassadas. Em virtude de ser mês de férias, em que geralmente as pessoas viajam, bem como o fato do evento ocorrer à noite e sem o atrativo do sol, pensava-se que a freqüência de participantes diminuiria.
Morte e vida severina era um dos muitos livros
 que rechearam a roda. 
“Só que a mobilização através das redes sociais e do jornal propiciou o encontro de tantas pessoas aqui”, afirmou Nonato, que agradeceu à secretária de Turismo, Avani Paulino da Silva Souza, pela colaboração com o evento.
A abertura da 5ª edição ficou por conta do poema “Meditação ao Tocantins”, escrito por Abílio Pacheco – ex-professor da Universidade Federal do Pará (UFPA), benquisto por levar a cidade de Marabá em seus poemas. Quem doou pulmões e voz para a declamação foi Airton Souza, membro da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP).  
A Madeireira Marajó disponibilizou um barco, gratuitamente, para a travessia dos sarauistas.
Nova roda poética ao chão da praia, com a orla
 no pano de fundo, aperfeiçoou o event
Acadêmicos das áreas de Direito e Letras representaram grande parte do público. A advogada, Carol Leite, recitou o poema Autopsicografia, de Fernando Pessoa, considerado um clássico da poesia.
Uerbet Aurélio de Sousa e Miriam Leila, ambos formados em Letras, recitaram composições do livro Crisálida, obra de Eliane Pereira Machado Soares, que é professora de Linguística na UFPA e foi premiada pelo Instituto de Artes do Pará. Andros Rafael da Costa aproveitou a programação ao lado mãe, Miriam Leila, e ficou maravilhado com a beleza dessa experiência cultural.     
Outra presença marcante foi a dos novos participantes, convidados por sarauistas que visitaram os encontros anteriores nas noites de lua cheia, como Erica Fasutino.   
A professora Hildete Pereira dos Anjos, atual coordenadora da UFPA, veio com amigos e professores. Ela recitou um poema em prosa intitulado “Matuto no fitibó”, de Wilson Aragão, que retrata um homem do campo que descobriu o futebol pela primeira vez.
Advogada Carol Leite recitou Autopsicografia, de Fernando Pessoa
Travessia já inspirava clima amigável
O melhor sarau – Nada é tão bom que não possa ficar melhor. De início, o sarau começou às proximidades da tenda da prefeitura. Devido ao barulho causado pelo gerador de energia elétrica, as poesias declamadas só foram possíveis graças à caixa de som disponível no local.
Contudo, a roda de amigos foi deslocada para outro espaço a pedido de Xavier Santos, uma vez que o som da caixa não sobrepunha com qualidade o do gerador.
O novo ambiente caiu como uma luva, e melhorou amazonicamente a interação do grupo. Nova roda poética ao chão da praia, tendo a orla como pano de fundo, aperfeiçoou o evento.
Procurando poema e incitando a curiosidade
O adolescente e cantor, Marcos Gomes Cardoso, apresentou sua nova música “Palavras falsas”, deixando a admiração nos olhos e ouvidos.
Embora não seja oficial, há um imenso anseio de que o sarau comece a fazer parte do calendário cultural do município.
Próxima edição – No local, houve algumas sugestões acerca de onde seria a 6ª edição do sarau. Entre as muitas possibilidades, apontaram lugares entre os Bairros São Félix e Morada Nova.
Contudo, a realização no mês de agosto, possivelmente, acontecerá no Tapiri da Universidade Federal do Pará (UFPA), localizado no Campus I.

Conforme os universitários presentes na ocasião, o fato vai coroar o nascimento da Unifesspa – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará –, haja vista que esta passa por um processo de transição que vai assumir os prédios e a direção do que hoje se conhece como extensão da UFPA em Marabá. 



Xavier é um poeta completo, cantor, contador de causos e histórias

quarta-feira, 24 de julho de 2013

SÓ OS HIPÓCRITAS APOIAM O ABORTO

Sim, somente os hipócritas apoiam o aborto. Precisa-se de muita hipocrisia, centuplicada vezes mil, por todos os sentimentos vis que desqualificam a humanidade. Vou provar isso utilizando um dos meios mais “simples”, imaginar.
Convido vocês todos caminharem imaginativamente comigo, a fim de sacar alguns argumentos contra o aborto.
Estamos cientes de que pessoas mesquinhas vão se escudar em críticas a fé e religião, como se os argumentos que vou empregar fossem os mais próprios da fé. Eita povim cego!
Outra coisa. Refletindo um pouquinho, percebe-se que esses movimentos sociais que favorecem crimes como o aborto, são capazes de engolir todos os escrúpulos minimamente honestos.
Vamos começar. Se Einstein fosse abortado, como seria a historia da ciência? E se Gandhi, Marx, Freud, Drummond...?
E se Freud ou Paulo Freire tivessem sido abortados? A humanidade teria perdido o que?
A humanidade perderia algo se Benjamim Franklin ou Nelson Mandela tivessem sido abortados?
E se Vinicius de Moraes ou Roberto Carlos fossem injustiçados sem mal nenhum ter feito ainda no ventre das mães?
E se as mães de Zumbi dos Palmares e William Boner tivessem praticado o aborto?
O que teria acontecido se as mães de Rousseau e Thoureau fizessem a estupidez do aborto?

AGORA. Eu tenho direito de usar minha fé sim. Que vão escovar os dentes esses hipócritas, incompetentes pra avaliar minha opinião justa e substancialmente.
Vou colocar o post do meu amigo, Mailson Oliveira, feito hoje no Facebook:
# E pra não bastar, foi aprovada a lei que legaliza o HOMICÍDIO !!! Nota 0 pro ABORTO!! A VIDA vem de DEUS e só Ele pode tirar !! Não importa sua RELIGIÃO, se vc é CRISTÃO vc com certeza não é a favor dessa ação CRIMINOSA e EGOÍSTA !!!
# Isso é um ABSURDO !!!!

Enfim, vi a amada e benquista Nivea Soares com mais uma crítica pontual a essa injustidade chamada de aborto (PLC 3/2013):

Nivea Soares está nos representando nesta luta.
Se você é Cristão e é a favor da Vida, Compartilhe!
"É fácil ser a favor do aborto depois que já se nasceu"!
Use a tag #ContraOAbortoNãoSancionaDilma


E pra quem acha que não vou xingar: “DANEM-SE as opiniões das pessoas favoráveis à PLC 03/2013”.

RADIO BOA É ASSIM!

http://streaming11.maxcast.com.br/player/fmliberdade/

UNIFESSPA - Dúvidas de acadêmicos sobre nova universidade

Durante o mês de junho, nossa reportagem conversou com acadêmicos que ainda cursam no Campus I da UFPA (Universidade Federal do Pará) e profissionais que se formaram nela. Eles elencaram algumas questões que gostariam de fazer aos coordenadores dessa instituição, Hildelte Pereira e Fernando Michelotti, acerca da nova universidade.
Segue abaixo algumas preocupações e dúvidas.
Érica Faustino, aluna da turma de Letras 2008, pergunta quais cursos estão previstos para a Unifesspa. Mais uma questão, Faustino aponta para a localização da nova universidade: “Se nem tem linha de ônibus para lá, como os acadêmicos poderão ir às aulas?”.
Marciano César, formado em pedagogia pela UFPA em Marabá,  faz questões de cunho político.
“Antes a obra estava embargada, agora a construção já está definitivamente autorizada. Se a UFPA não tem estrutura, quem garante que a Unifesspa não ficará largada pelo governo”, infere.   
Cassio Melo questiona como será tratada a questão da acessibilidade ao campus, não somente na questão do transporte coletivo, mas, no favorecimento a cadeirantes e outros portadores de necessidades especiais que buscam a formação superior.
Aline Moraes, formanda neste ano de 2013, olha para a formação do corpo profissional que vai atuar diretamente na Unifesspa.
“Quantas vagas terá para cargos técnicos e professores e se está previsto concurso público?”, pontua Moraes.  
Professor Paulo Lima aponta a experiência de abertura de uma nova universidade semelhante ao ocorrido em Santarém. Lá houve a criação da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará) em 2009, como resultado de lutas por melhor formação estudantil – uma vez que o Campus da UFPA não atendia a contento – e do desejo de interiorização. 
“A expectativa é boa. Vir, essa universidade vem. Nem que seja nos próximos três anos. O problema é que pode ficar igual lá em Santarém. Acredito que, inicialmente, nós vamos sofrer igualmente está acontecendo em Santarém”, afirma.
E acrescenta ainda que o clima de insatisfação profissional faz com a greve permaneça iminente, todo o ano.
“Direto eles estão com indicativo de greve. Falta material. O governo separou as instituições, mas não mandou os recursos. Alguns cursos como o de medicina e outros que era pra ter, até agora... Aqui também vai começar assim?”, questiona.
Julio Cesar, atuante no Sintepp (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará), aponta as dúvidas em torno do modelo de universidade, que futuramente se instalará na região.
“Seria interessante saber desse movimento que está na transição, que é bastante forte, saber se vai ser debatido o modelo de universidade? Qual é compreensão que temos de uma universidade pública, de qualidade, laica, com forte participação e fiscalização da população local? Ou o Estado vai colocar salas cheias de alunos sem o aparato necessário? Ou, por exemplo, ela vai ser construída em cima dessa legislação que considera o avanço de programas do governo como o Reuni e Prouni? Porque pode acontecer como um curso aqui na UFPA, o de inglês, que parece estar com os dias contados”, ressalva.  

  

domingo, 21 de julho de 2013

SONZEIRA ESTÚPIDA NO BAIRRO BOM PLANALTO



Apesar da distância, a velocidade do som arrazou com a noite de centenas de moradores em torno do campo de Futebol Parque São Jorge
Boa vizinhança é crime nos Bairros Bom Planalto e Novo Planalto. Donos de serestas e bares de quando em vez dão exemplos deploráveis. Existe uma lei que regula a força do som permitida nesses ambientes. Marabá tem um código de postura ou não?
Mais de 2h da manhã, na madrugada do dia 20 julho, a sonzeira estúpida atormentava quem queria dormir. Na Travessa Nossa Aparecida com a Rua Sudoeste, os proprietários de uma distribuidora de bebidas infringiram descaradamente a lei dos decibéis.
Cadê a SEMMA pra fiscalizar o que realmente é prejudicial ao povo? A Secretaria Municipal do Meio Ambiente tem plantão ou não?
As pessoas são livres pra desfrutar seu "lazer" - embora esse daí pra mim é um dos mais sensabor. Contudo, nada justifica que os festeiros pisem nos direitos dos demais moradores desse espaço.
Não são poucas as pessoas que não trocam a noite pelo dia. Elas necessitam repousar devido a costumeira semana de trabalho. Aliás, é a maioria que precisa dormir sadiamente pra recompor as forças.
E mais. A miserável situação a que nos referimos aqui - que não deixa de ser corriqueira em vários pontos da cidade - ocorreu numa madrugada de sábado (digo, findou-se a sexta, “todos” dormem na madrugada, e acordam por volta das 6h30 da manhã de sábado), ou seja, todos bem empregados tinham que cumprir mais um dia de trabalho.
Infelizmente, os que promoveram aquela sonzeira descomunal fez o sono de tantas pessoas virarem pesadelos, por causa da tonelada de barulho.
E pra piorar tudo, volta e meia o vocalista que empreendia seu show ao vivo, recebido pela vizinhança como uma afronta, fazia publicidade pro Mix Matheus. Quer dizer que os "caras maus" mal saem de uma greve, digo os representantes dessa empresa, e pagam seresteiros em cada canto da cidade pra fazer propaganda?
Ficar falando que o evento acontece com o apoio de fulano entre uma música e outra - quando não no meio da própria canção - é o cúmulo da força capital mesmo. Já dizia Adorno que essas artes de massa são ferramentas de fácil exploração pelo assenhoradores do grande capital. Lazer nada!
E se falo em nome de muitos, de todos os residentes que tentavam relaxar em suas camas, não é só porque dezenas vieram até mim com a mesma reclamação. Minha postura é simples! É tudo uma questão de bom senso e respeito para com o próximo. Tá na cara a maioria das pessoas não conseguem dormir com uma discoteca histriônica nos ouvidos!
Um barulho dantesco que me repugna só de lembrar que passei até 3h30 da manhã pra voltar pegar no sono,  que foi roubado de mim injustamente pelos batuques da má vizinhança.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Neto Lucon: Sexualidade de filho de Ronaldo Fenômeno faz gays ...

Neto Lucon: Sexualidade de filho de Ronaldo Fenômeno faz gays ...: Foi só descer a timeline do Facebook nesta quarta-feira [17], que me deparei com comentários de conhecidos gays acerca da sexualidade de ...
(Não partilho das convicções do autor desse blog, pelo menos na maior parte delas. Contudo, ele fez uma análise honesta, e critica bem essa atitudes de gays conceituados - que confundem liberdade de expressão com liberdade de pressão. Parabéns Neto Lucon)

5º SARAU DA LUA CHEIA - 26 de julho

2ª edição, em abril, ocorreu na  sede da ARMA. 
Na sexta-feira próxima (26), a Praia do Tucunaré vai receber a programação do 5º Sarau da Lua Cheia, um evento itinerante que mistura as artes, especialmente literatura e música, e amigos em gostosas rodas de bate-papo. Como neste mês o encontro será na noite de sexta-feira, muitos participantes de edições passadas estarão levando barracas, para entrar a madrugada de sábado na praia e acampar.
Desde março, o encontro está ocorrendo mensalmente, a partir das 19h, num ponto específico da cidade de Marabá, e, por reunir cada vez mais pessoas, durante uma das noites da semana de Lua Cheia, ganhou o status de atividade cultural.
3ª edição, em maio, ocorreu na Biblioteca do Professor.
Segundo a organização do sarau, a Secretaria de Turismo (SETUR) foi comunicada e reservou um espaço para essa edição, na famigerada praia.
De acordo com Airton Souza, poeta que idealizou o projeto, os interessados em armar suas barracas podem vir mais cedo ao local onde ficam os barqueiros, por volta das 16h. Em seguida, todos vão se dirigir ao ponto exato em que o grupo vai se reunir logo mais à noite.  
O local específico vai ser divulgado pelas redes sociais, do mesmo modo que vem acontecendo em todos os eventos promovidos. Contudo, o horário de início permanece o de praxe, às 19h.
Convidados – O evento é sem restrições sociais. Participam músicos jovens e os mais experientes, bem como escritores de renome na região ou simples moradores locais que gostam de poesia.

A travessia vai ser gratuita e a dica é vir para a Orla Municipal, por volta das 18h, no trecho de encontro entre a Avenida Getúlio Vargas (via de chegada na orla) e a Avenida Marechal Deodoro (via que constitui a orla), onde fica a Casa Bandeira.

4ª edição, no mês passado, foi na Toca do Manduquinha. 

(Postagem atualizada em 22 de julho)

PROFS ANIVERSARIANTES DA DEBQ

Os professores da escola bíblica dominical foram parabenizados, durante reunião realizada ontem (16), na casa do nosso amado pastor, Ronisteu Araújo. Com a presença de toda a equipe, a noite comemorativa foi cheia de momentos em comunhão.
Após uma mensagem inspiradora, que tratou sobre “como não sair do primeiro amor?”, nosso pastor orou pelos irmãos que lideram turmas na DEBQ – Departamento de Educação Bíblica Quadrangular.  
A palavra abençoada se baseou no salmo de número 39, tratando da importância em meditarmos no que a Bíblia ensina, para termos o coração abrasado por Deus.
Ainda nessa ocasião, Araujo mencionou uma verdade recorrente nas pregações do pastor Josué Bengtson: “Escola bíblica é a oficina da igreja!”.  
Além dessa homenagem, os aniversariantes foram presenteados, especialmente, com o livro Uma vida com propósitos – do escritor Rick Warren.
A finalização desse encontro foi com um jantar com toda a família da DEBQ, que tem se empenhado ano a ano para levar o melhor do Evangelho ensinado por Jesus Cristo a centenas de corações estudantes. 







3 ANOS SEM ESCOLA ANÍSIO TEIXEIRA

Em janeiro de 2014 a nova escola Anísio Teixeira
 estará concluída, conforme diz o projeto
.


Nos últimos três anos, a demora em torno da obra do Governo do Estado, referente à construção e ampliação da escola Anísio Teixeira, situada ao longo da Avenida Nagib Mutran, no Bairro Cidade Nova, tem abusado da paciência da comunidade estudantil. As turmas foram remanejadas do prédio original desde outubro de 2010, para espaços cuja estrutura não dá conta de atender o número de alunos, além de outras exigências básicas, com a devida qualidade.
Construção do Anísio vai completar triênio
inacabada, no próximo dia 3 de outubro.
Nesse triênio, os estudantes, pais, professores e representantes de sindicato reivindicaram pelo prédio original, inúmeras vezes. Paralisações de aulas, carreatas e manifestações em frente à 4ª URE (Unidade Regional de Ensino) foram algumas das formas utilizadas.
Elton Pedro Cavalcante tinha 17 anos quando estudava na Escola Estadual Anísio Teixeira, cursando o terceiro ano médio, em 2011. Ele participou das manifestações cobrando melhorias e atitudes do governo, e teve que se formar apesar de todos os atropelos naquela época.
Elton Cavalcante tinha 17 anos quando
cursava o terceiro ano, em 2011.
 Ele participou das manifestações junto com
colegas de turma.
Cavalcante lembra que os prédios alugados para receber o alunado, o corpo docente, bem como os espaços mínimos do funcionamento escolar – secretaria, diretoria, sala de professores, xerox, cantina – até o término da construção, não tinham “graça nenhuma”. Isso porque as edificações das igrejas Católicas (Bairro Laranjeiras) e Batista (Bairro Novo Horizonte), que foram destinadas aos níveis de ensino médio e fundamental II, respectivamente, eram pequenas e chegavam a estorvar o alunado “nos dias quentes”.
Nossa reportagem entrevistou alguns alunos nesse período de férias, que dura todo o mês de julho, para saber como vai a atual situação da escola, rotulada por muitos como descaso do governo atual.  
Segundo Caroline da Costa Souza (16), que veio a essa escola estadual em 2012, atualmente os problemas continuam. Souza relata que ao conversar com seus colegas de turma, hoje no segundo ano médio, a opinião geral é a de que o local continua inadequado. “Até meus pais estão decepcionados com a situação”, afirma.
Souza detalha que o resultado das manifestações nos anos anteriores trouxe melhorias por um lado, porque, as centrais de ar foram instaladas nas salas. Porém, a padronização da energia elétrica não foi efetuada, e por conta disso, não dá para refrigerar todas as salas.   
De acordo com Michele Ferreira (17), também secundarista, os estudantes no Anísio Teixeira não foram informados de nada acerca do novo prédio, e continuam sem previsão de retorno, após essa reconstrução. Ferreira observa que até seus professores reclamam das condições de trabalho por lá e, embora tenham ido à 4ª URE pedir esclarecimentos, nada se resolve.
Para Wendel Bezerra, durante reivindicação mobilizada pelo Sintepp – Sindicato de Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará – em abril deste ano, as obras no prédio faziam parte da pauta que foi levada à diretora da 4ª URE, Elaine Cristina Silva. Ele entende que, realmente, não deixa de ser um absurdo, tanto para os alunos quanto para os professores, permanecerem na mesma já em 2013.
Prof. Elis Lima (à dir.) e a diretora da 4ª URE, Elaine Silva, ao lado,
durante a III FECAT em Dezembro de 2012.
Bezerra recordou que, após aquela mobilização, a então diretora recebeu o Sintepp e confirmou que um novo processo licitatório havia sido encaminhado. Logo que a nova empresa assumisse os trabalhos, esta daria um prazo para o término das construções.
Essa informação nunca chegou até os ouvidos da comunidade estudantil. Porém, na placa em frente à construção, consta o prazo de 240 dias para que a nova empreiteira entregue a obra, contando a partir de maio deste ano. Ou seja, em janeiro de 2014 a nova escola Anísio Teixeira estará concluída, conforme diz o projeto.
A equipe compostas Lucas, Ana Beatriz,
Rafael, Marcos, Alexia, Adolfo, Jaqueline,
 Daniele, Mateus e Layla foi bastante elogiada
na III FECAT.
A única certeza é que, no próximo dia 3 de outubro, completam-se os três anos de espera, sem o Anísio Teixeira em plena forma.
Atualmente, há trabalhadores em plena função, atuando por conta dessa nova construtora, que tomou a frente das edificações no prédio. As lembranças das “Feiras” de Ciências e de Linguagem, que tomavam boa parte da Nagib Mutran, local que por anos recebeu o alunado do Bairro Cidade Nova e adjacências, repleta de projetos, ficam esperando por outras melhores.  
Assim como a IX FBI, o evento da FECAT ficou prejudicado
devido ao pouco espaço, para receber comunidade.

ÁGUAS PASSADAS...
Setembro de 2011 – Durante a tarde de uma quinta-feira (15), a classe estudantil fez uma paralisação nas atividades, para discutir a situação com autoridades do município e alunos dos demais turnos. Desta vez, o motivo que tinha desencadeado o clima de insatisfação decorria já do famigerado atraso referente às obras no prédio da escola – que estavam paralisadas desde julho –, quanto das condições insalubres que professores e, sobretudo, os estudantes estavam passando, nos locais em que as turmas foram remanejadas.
Nessa ocasião, a promotora do Ministério Público, Cremilda Aquino da Costa, participou como ouvidora da causa pública, e o então diretor do Anísio Teixeira, Evaldo Barreto, informou que o governo do Estado rompeu o contrato com a empresa que tinha sido a responsável pela obra, por causa de gastos excessivos e rumores de superfaturamento.
Na avaliação da promotora, todos estavam sendo vítimas de uma desorganização generalizada por parte do governo de Estado, quanto ao gerenciamento da obra, desde o início.
Cremilda Aquino da Costa, participou como ouvidora
 da causa pública, e o então diretor do Anísio Teixeira,
 Evaldo Barreto, informou que o governo do Estado
tinha rompeu o contrato com a empresa em 2011.
Setembro de 2012 – A IX FBI Feira de Biologia realizada em setembro, durante a quarta-feira (26), moveu centenas de secundaristas, e apesar da falta de estrutura, conseguiu-se chamar a comunidade local para prestigiar esse evento. A preocupação dos educadores era de que a péssima infraestrutura refletisse no aprendizado estudantil, e fizesse o evento diminuir no prestígio, uma vez que em outubro de 2012 completaria dois anos fora do seu prédio original.
Ainda nesse período, a direção da escola, declarou que os eventos anuais – realizados como resultado do estudo em sala de aula – sempre foram queridos pela comunidade, o que justificava a numerosa freqüência de famílias bem como de alunos provenientes de outras instituições de ensino. Fato este que, conforme Evaldo Barreto, caiu consideravelmente.
Mesmo com todos os obstáculos, a professora de biologia e coordenadora da feira, Edite Carvalho, parabenizou o esforço e a criatividade dos secundaristas.
Ela ainda acrescentou algumas das dificuldades que eles tiverem que superar, a fim de manterem o melhor dessa FBI: “Infelizmente, esse é o espaço que a gente tem. Estamos por dois anos aqui e é só o aluno que acaba perdendo mais. Não temos nem sala de computadores, estes estão tudo trancado porque não tem onde instalar, estão sem biblioteca...”, revelava.
IX Feira de Biologia Interna (FBI), no pátio da
 Igreja Católica - São João Batista -, situada no Bairro
 Laranjeiras. Enlatados dentro do pátio, por isso,
 muitos optaram por ficar de fora.
Outubro de 2012 – Houve um dia de paralisação nas atividades escolares, com a finalidade de se promover uma caminhada formada pela comunidade estudantil. O ato se deu em repúdio a todo descaso que se instalou em torno da Escola Estadual Anísio Teixeira, no que se refere às obras de reforma e ampliação do antigo prédio.
Os manifestantes se reuniram na frente do prédio no Bairro Laranjeiras, a fim de partirem rumo à Cidade Nova, passando pela 4ª URE (Unidade Regional de Educação), pelo prédio em reforma, até alcançarem o Ministério Público.
Nesse ato, a direção tinha elaborado um documento endereçado ao Ministério Público, e para a 4ª URE, contendo as demandas da escola, espaço inadequado, desumano, com as mínimas condições de trabalho. Circunstâncias que, para os professores, poderia comprometer todo o ano letivo em 2013.
Coordenadora da FBI em 2012, Edite Carvalho.
Abril de 2013 – Também numa quinta-feira (11), uma ação programada por educadores, estudantes e sindicatos, em frente o prédio da 4ª URE, demorou manhã e tarde, com os manifestantes ocupando o local, cobrando com cartazes e discursos uma educação de qualidade nas escolas de nível médio.
Em parte da Praça São Francisco, pais de alunos acompanhavam os representantes das instituições, localizadas em cidades da região sudeste, como Parauapebas, Jacundá, Marabá, Brejo Grande, Palestina, Bom Jesus e outras. 
Desta feita, a professora de Língua Portuguesa, Márcia Quaresma, que também é coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Parauapebas, protestou pelos direitos garantidos à educação pública no Pará.  
“Essa paralisação fazemos todos os anos. Porque, nós que trabalhamos na rede estadual, representamos os educadores de todo o Estado, e sabemos o quanto é difícil atuar com tantos problemas ocorrendo... Está a pior calamidade!”, afirmou durante o protesto.
Quaresma pontuava que a falta de merenda, a demanda de professores e a infraestrutura implicam, diretamente, na qualidade do ensino.  

Delegação cobrou urgência no atendimento de pauta (abril de 2013).







   
Jovens cobram com cartazes e discursos educação de qualidade.