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sexta-feira, 5 de julho de 2013

PONTE DO GELADINHO

Secretaria de Obras iniciou construção de desvio até que nova ponte de trilhos substitua ponte de madeira
Acordo vai atender demandas da população 
Em entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (2), na Secretaria de Viação e Obras Públicas (SEVOP), situada ao longo da Transamazônica (BR-230), no núcleo Nova Marabá, o secretário Antônio de Pádua deu detalhes sobre os trabalhos iniciados na “Ponte do Geladinho”, localizada no São Félix. Cerca de 400 famílias necessitam diariamente dessa ponte para sua mobilidade.   
Durante a entrevista, o secretário e o vereador do PPS, Pedro Souza, esclareceram pontos do acordo feito com os moradores daquele espaço, ainda na manhã desta terça-feira.
Segundo Pádua, os vereadores, Pedro Souza e João Iran, acompanharam a conversa com a comunidade e representantes desta, até o momento em que todos entraram em consenso.
A melhor alternativa foi a construção de uma ponte provisória, numa abertura que já está sendo feita ao lado da atual. O que na verdade é um desvio, até que se resolva a construção de uma nova ponte no lugar da original – cuja madeira está deteriorada.
Um dos impasses resolvidos com os moradores era se estas obras iam afetar aos banhistas e a quem usa o local para trabalhar. Além disso, o terreno por onde parte da obra provisória está passando pertence a um trabalhador conhecido como Paraguaçu.
“Estão perguntando se isso vai atrapalhar o banho. Não, não vai. No terreno dele, na parte da praia, o acordo é que a secretaria vai limpar uma parte para ampliar um pouco mais o terreno”, observa o secretário.
De acordo com Pedro Souza, são cerca de três vias que dependem disso, São Pedro, Nossa Senhora Aparecida e Geladinho.
O desvio vai ajudar, enquanto o processo licitatório da construção da nova ponte, que substituirá a atual feita de madeira, vai sendo encaminhado.
“Até o momento, temos um convênio assinado com a Vale, que vai nos doar uns trilhos. E a Vale deve estar passando esses trilhos pra gente por volta de 45 ou 60 dias. Então, nos próximos quinze dias, vamos restabelecer o trânsito com a ponte provisória, e, até 60 dias, iniciarmos a elaboração da nova, que será feita de trilhos e vai durar por gerações”, acentua Pádua, enfatizando que a Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) também está a par da situação.
Finalizando essa questão, o secretário e o vereador confirmam que a harmonia voltou a residir com os populares dali. Isso, porque, conforme foi noticiado pela mídia local, um dos vereadores teria dito que o igarapé seria aterrado bem como o desvio ia tomar o espaço dos banhistas e trabalhadores.
“O João Iran conversou conosco. Ele disse que nunca mencionou em aterrar o igarapé, até porque não tem como aterrá-lo por causa do volume de água. Na verdade, tudo não passou de um mal entendido. Quando chegamos lá, cada um falava uma coisa diferente. Nós fomos conversar com o Paraguaçu e com a comunidade, e todos aceitaram”, relata Pedro Souza.
Mais obras – Ainda na entrevista coletiva, Antonio de Pádua tratou de outras obras em execução e o planejamento, noutros núcleos da cidade. O material doado pela mineradora ainda vai ser utilizado para a edificação de mais 19 pontes, além daquela no Geladinho.   
Há também a previsão de que na semana que vem seja reiniciada a pavimentação da Folha 23, com recursos provenientes de convênio com a Caixa Econômica Federal.
“Esse convênio já estava licitado, só que parou há mais de um ano, por causa da falta de prestação de conta sobre a Folha 23. A questão burocrática está resolvida. Esse recurso é de mais de um milhão de reais, e já fomos em Brasília e em Belém resolver isso, juntamente com o representante da Caixa, Floriano Krully. Então, estaremos reiniciando a pavimentação da Folha 23”, adianta o secretário.  
Acerca dos R$ 50 milhões, aprovados pelos vereadores da Câmara Municipal de Marabá (CMM), Pádua situa que esse outro projeto já passou pela comissão técnica do Ministério das Cidades e pela engenharia da Caixa Econômica.
“As obras do PAC quem fiscaliza oficialmente é a Caixa. E, como se trata de um empréstimo, fez-se a análise de risco do município, coisa que só podia ser feita pelo Poder Legislativo. Todos os vereadores entenderam a importância desse empréstimo para Marabá. Será pavimentado cerca de 70 quilômetros, com drenagem. Quero lembrar que é um asfalto em CBOQ e não em TSD, ou seja, não é um asfalto a frio, mas é a quente, de alta qualidade”, detalha.
No projeto consta que o asfaltamento das vias principais será diferenciado, em virtude do fluxo de veículos. Com 6 centímetros de espessura nas principais e 4 centímetros na secundárias.
Enquanto isso, em inúmeros pontos da cidade a operação tapa buracos opera para melhor as condições de transporte nas vias.  
“Hoje, há duas equipes da prefeitura responsáveis por tapar buracos nas vias. E, na semana passada, fizemos uma licitação de 26 milhões para tapar buracos. Além das duas equipes da prefeitura, vamos ter agora uma empresa que vai entrar com uma ou duas equipes, para estar fazendo a manutenção por alguns anos. Já estamos arrumando algumas vias principais, mas vamos fazer um mutirão e estender aos bairros e folhas”, afirma o secretário.
Quanto ao problema dos bueiros e tubulações abertas, está ocorrendo uma ação nesse sentido.
“Para se ter uma idéia, há uma demanda de mais de 1000 tampas em toda a Marabá, das quais mais 300 foram feitas, sobretudo no núcleo Cidade Nova. Vale observar que essas novas tampas de bueiro são reforçadas, para que, no caso de passar carro em cima, elas possam resistir”, garante.



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