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domingo, 21 de julho de 2013

SONZEIRA ESTÚPIDA NO BAIRRO BOM PLANALTO



Apesar da distância, a velocidade do som arrazou com a noite de centenas de moradores em torno do campo de Futebol Parque São Jorge
Boa vizinhança é crime nos Bairros Bom Planalto e Novo Planalto. Donos de serestas e bares de quando em vez dão exemplos deploráveis. Existe uma lei que regula a força do som permitida nesses ambientes. Marabá tem um código de postura ou não?
Mais de 2h da manhã, na madrugada do dia 20 julho, a sonzeira estúpida atormentava quem queria dormir. Na Travessa Nossa Aparecida com a Rua Sudoeste, os proprietários de uma distribuidora de bebidas infringiram descaradamente a lei dos decibéis.
Cadê a SEMMA pra fiscalizar o que realmente é prejudicial ao povo? A Secretaria Municipal do Meio Ambiente tem plantão ou não?
As pessoas são livres pra desfrutar seu "lazer" - embora esse daí pra mim é um dos mais sensabor. Contudo, nada justifica que os festeiros pisem nos direitos dos demais moradores desse espaço.
Não são poucas as pessoas que não trocam a noite pelo dia. Elas necessitam repousar devido a costumeira semana de trabalho. Aliás, é a maioria que precisa dormir sadiamente pra recompor as forças.
E mais. A miserável situação a que nos referimos aqui - que não deixa de ser corriqueira em vários pontos da cidade - ocorreu numa madrugada de sábado (digo, findou-se a sexta, “todos” dormem na madrugada, e acordam por volta das 6h30 da manhã de sábado), ou seja, todos bem empregados tinham que cumprir mais um dia de trabalho.
Infelizmente, os que promoveram aquela sonzeira descomunal fez o sono de tantas pessoas virarem pesadelos, por causa da tonelada de barulho.
E pra piorar tudo, volta e meia o vocalista que empreendia seu show ao vivo, recebido pela vizinhança como uma afronta, fazia publicidade pro Mix Matheus. Quer dizer que os "caras maus" mal saem de uma greve, digo os representantes dessa empresa, e pagam seresteiros em cada canto da cidade pra fazer propaganda?
Ficar falando que o evento acontece com o apoio de fulano entre uma música e outra - quando não no meio da própria canção - é o cúmulo da força capital mesmo. Já dizia Adorno que essas artes de massa são ferramentas de fácil exploração pelo assenhoradores do grande capital. Lazer nada!
E se falo em nome de muitos, de todos os residentes que tentavam relaxar em suas camas, não é só porque dezenas vieram até mim com a mesma reclamação. Minha postura é simples! É tudo uma questão de bom senso e respeito para com o próximo. Tá na cara a maioria das pessoas não conseguem dormir com uma discoteca histriônica nos ouvidos!
Um barulho dantesco que me repugna só de lembrar que passei até 3h30 da manhã pra voltar pegar no sono,  que foi roubado de mim injustamente pelos batuques da má vizinhança.

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