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quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Boca do Inferno – Um século em um verso

Os amantes do poeta e fidalgo português, Gregório de Matos e Guerra – como eu sou – sentem imenso desconforto ao ler os apontamentos que o jornalista, Leandro Narloch, faz no seu livro ícone Guia politicamente incorreto da história do Brasil. Aquele artista nos legou grandes pérolas da arte barroca, que muito nos ajudam a compreender o que foi o século 17 no Brasil, especialmente na Bahia, e, sem dúvidas, grande parte da centúria seguinte.  
Dificilmente um estudioso não confere ao poeta o título de herói popular e ícone da Baianidade, coisa que Narloch também nota.
Num dos artigos, intitulado “Gregório de Matos era um dedo-duro”, Narloch não nos fere ao citar que as críticas e sátiras que o poeta barroco tecia, destinadas às personalidades políticas e líderes daquele período, fossem sua marca registrada. Daí o apelido “Boca do Inferno”.
Ferimo-nos por criar uma imagem errada do poeta. Errada até nos depararmos com verdades da época.
Afinal, como poderia um leitor que deu boas gargalhadas ao ler os sonetos gregorianos ricos em sátiras, ou se afeiçoou aos versos de erotismo barroco, aceitar que muito do que acreditamos ser de autoria dele, na verdade, pode não passar de mexericos? Algumas fofocas podiam até causar a morte de gente inocente. Duas vezes malditos poemas “volantes”.
Contudo, meu objetivo aqui é, ignorando tudo isso dito acima, mostrar que arte manifesta a história de forma condensada. Todavia, ela pode conter mais fatos da realidade do que os fáceis livros didáticos que encontramos nas escolas brasileiras.
Para provar isso, quero mostrar dois textos que, em síntese, demonstram que o nosso Brasil é um país sempre vítima, desde muito muito tempo saqueado e capaz de enriquecer muitos países “capetalistas”. Isso não significa que o regime socialista seja menos sordido quando o papo é o capital... kkk!!!
O primeiro é um soneto que compõem a coletânea de poemas satíricos que a Editora Martin Claret reuniu, assinados por Gregório de Matos e Guerra. O segundo faz parte do célebre livro As veias abertas da América Latina, de Eduardo Galeano – um pensador uruguaio que dispensa qualquer comentário. Especialmente o de que, se eu o leio, de modo algum, em tudo o creio... kkk!!! Mas, como o fato relevante é a questão entre Arte e Realidade, dou a ele o crédito de que vale a pena ser conferido.  
Saquem só como um único verso pode representar todo um período cuja estrutura política e econômica fica nuazinha. Infelizmente, nós a desnudamos mas quem ficou na vergonha foi... sim, sim, isso aí, toda a Baianidade. Brinco! Lascou foi todo o país mesmo. (P>S> Claro que é válida a leitura integral, senão tudo que pretendemos notar aqui vai pros ares. Sem priguicinha de ler, meu povo!!!)
Comecemos pelo poema do Boca do Inferno. Depois da leitura, clique no link que leva ao texto de Eduardo Galeano, o qual vai revelar um Brasil sendo saqueado por gente de sangue azul, mesquinha e abestalhada. Assim, verificamos como o Brasil, não só a Bahia ou Minas Gerais, conforme se verá, e sim, o quanto ficou comprometido o nosso desenvolvimento macro. Ainda hoje amargamos tal atraso. E, como a história tem o mal costume de se repetir, não estaria Marabá sendo sugada do mesmo jeitinho infame? “Existe um vale podre no Reino da Dinamarca!”

À CIDADE DA BAHIA
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.

A ti trocou-te a máquina mercante
Que em tua larga barra tem entrado
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.

Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda

Oh se quisera Deus, que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fôra de algodão o teu capote!

Você pode pular a leitura deste segundo soneto. Está aqui só para pintar um pouco mais o contexto sócio cultural ao qual nos referimos sendo manifesto na arte.  
À CIDADE DA BAHIA
A cada canto um grande conselheiro
Que nos quer governar cabana e vinha;
Não sabem governar sua cozinha
E podem governar o mundo inteiro.

Em cada porta um bem freqüente olheiro
Que a vida do vizinho e da vizinha
Pesquisa, escuta, espreita e esquadrinha
Para o levar à praça e ao terreiro.

Muitos mulatos desavergonhados,
Trazidos sob os pés os homens nobres,
Posta nas palmas toda a picardia,

Estupendas usuras nos mercados,
Todos os que não furtam muito pobres:
E eis aqui a cidade da Bahia.




Contribuição do ouro do Brasil para o progresso da Inglaterra - As veias abertas da América Latina (Eduardo Galeano - p. 83)



             O ouro começara a fluir no preciso momento em que Portugal assinava com a Inglaterra o Tratado de Methuen, em 1703. Tal tratado foi a coroação de uma longa série de privilégios conseguidos pelos comerciantes britânicos em Portugal. Em troca de algumas vantagens para seus vinhos no mercado inglês, Portugal abria seu próprio mercado e o de suas colônias às manufaturas britânicas. Por causa do desnível do desenvolvimento industrial já então existente, a medida implicava para as manufaturas locais uma condenação à ruína. Não era com vinho que seriam pago os tecidos ingleses, mas com ouro, o ouro do Brasil, e pelo caminho restariam paralíticos os teares de Portugal. Portugal não se limitou a matar no ovo sua própria indústria: de passagem, aniquilou também os germes de qualquer tipo de desenvolvimento manufatureiro no Brasil. O reino proibiu o funcionamento de refinarias de açúcar em 1715; em 1729, criminalizou a abertura de novas vias de comunicação na região mineira; em 1785, ordenou que fossem incendiados os teares e as fiações do Brasil.
            Inglaterra e Holanda, campeãs do contrabando do ouro e de escravos, que amealharam grandes fortunas no tráfico ilegal de carne negra, por meios ilícitos apossaram-se, segundo se estima, de mais da metade do metal que correspondia ao imposto do “quinto real” que, no Brasil, era recebido pela coroa portuguesa. Mas a Inglaterra não recorria somente ao comércio proibido para canalizar o ouro brasileiro na direção de Londres. As vias legais também lhe pertenciam. O auge do ouro, que implicou o fluxo de grandes contingentes populacionais portugueses para Minas Gerais, estimulou fortemente a demanda colonial de produtos industriais e, ao mesmo tempo, proporcionou os meios de pagá-los. Do mesmo modo que a prata de Potosí rebotava no solo espanhol, o ouro de Minas Gerais apenas transitava em Portugal. A metrópole se transformou em simples intermediária. Em 1755, o marquês de Pombal, primeiro-ministro português, tentou a ressurreição de uma política protecionista, mas já era tarde: denunciou que os ingleses tinham conquistado Portugal sem os inconvenientes de uma conquista, que abasteciam duas terças partes de suas necessidades e que os agentes britânicos eram os donos da totalidades do comércio português. Portugal não produzia praticamente nada, e tão fictícia era a riqueza do ouro que até os escravos negros que trabalhavam nas minas da colônia eram vestidos pelos ingleses (MANCHESTER, Allan K. Bristish Preeminence in Brazil: Its Rise and Fall. Chapel Hill, North Carolina, 1933).
            Celso Furtado fez notar que a Inglaterra, seguindo uma política clarividente em matéria de desenvolvimento industrial, utilizou o ouro do Brasil para pagar importações essenciais que fazia em outros países, e assim pôde concentrar seus investimentos no setor manufatureiro. Rápidas e eficazes inovações tecnológicas puderam ser aplicadas graças a essa gentileza histórica de Portugal. O centro financeiro da Europa se deslocou de Amsterdam para Londres. Segundo fontes britânicas, as entradas de ouro brasileiro em Londres alcançavam 50 mil libras semanais em alguns períodos. Sem essa tremenda acumulação de reservas metálicas, a Inglaterra, posteriormente, não teria conseguido enfrentar Napoleão.
            No solo brasileiro nada restou do impulso dinâmico do ouro, exceto as igrejas e as obras de arte. Em fins do século XVIII, embora ainda não estivessem esgotados os diamantes, o país estava prostrado. A receita per capita dos 3 milhões de brasileiros, segundo cálculo de Celso Furtado e nos termos do atual poder aquisitivo, não supera os 50 dólares anuais, e este era o nível mais baixo de todo o período colonial. Minas Gerais caiu verticalmente num abismo de decadência em ruína. Incrivelmente, um autor brasileiro agradece o favor e sustenta que o capital inglês que saiu de Minas Gerais “serviu à imensa rede bancária que propiciou o comércio entre as nações e tornou possível levantar o nível de vida dos povos dos povos capazes de progresso” (LIMA JUNIOR, op. cit. O autor sente uma grande alegria pela “expansão do imperialismo colonizador, que os ignorantes de hoje, movidos por seus mestres moscovitas, qualificam de crime”). Condenados inflexivelmente à pobreza, em função do progresso alheio, os povos mineiros “incapazes” se isolaram e tiveram de se resignar em arrancar seus alimentos das pobres terras já despojadas de metais e pedras preciosas. A agricultura de subsistência ocupou o lugar da economia mineira (SIMONSEN, Roberto C. História econômica do Brasil (1500-1820). São Paulo, 1962). Em nossos dias, os campos de Minas Gerais são, como os do Nordeste, reinos de latifúndios e dos “coronéis de fazenda”, impertérritos bastiões do atraso. A venda de trabalhadores mineiros às fazendas de outros estados é quase tão freqüente quanto o tráfico de escravos de que os nordestinos padecem. Há pouco tempo, Franklin de Oliveira percorreu Minas Gerais. Encontrou casas de pau a pique, pequenos povoados sem água e sem luz, prostitutas com uma idade média de 13 anos na estrada que vai ao vale do Jequitinhonha, loucos e famélicos à margem dos caminhos. É o que ele conta em seu recente livro, A tragédia da renovação brasileira. Henri Gorceix disse, com razão, que Minas Gerais tinha um coração de ouro num peito de ferro (RUAS, Eponina. Ouro Preto. Sua história, seus templos e monumentos. Rio de Janeiro, 1950), mas a exploração de seu famoso quadrilátero ferrífero, em nossos dias, corre por conta de Hanna Mining Co. e da Bethlehem Steel, associadas para tal fim: as jazidas foram entregues em 1964, ao cabo de uma sinistra história. Em mãos estrangeiras, o ferro não deixará nada além do que deixou o ouro. 
            Apenas a explosão do talento restou como lembrança da vertigem do ouro, isto para não mencionar os buracos das escavações e as pequenas cidades abandonadas. Portugal tampouco conseguiu resgatar outra força criadora que não fosse a revolução estética.  O convento de Mafra, orgulho de D. João V, levantou Portugal da decadência artística: em seus carrilhões de 37 sinos, em seus vasos e seus candelabros de ouro maciço, ainda cintila o ouro de Minas Gerais. As igrejas de Minas foram grandemente saqueadas e são raros os objetos sacros, de tamanho portável, que nelas perduram, mas para sempre vão remanescer, alçadas sobre as ruínas coloniais, as monumentais obras barrocas, frontispícios e os púlpitos, os retábulos, as tribunas, as figuras humanas que desenhou, talhou ou esculpiu Antônio Francisco Lisboa, o “Aleijadinho”, o genial filho de uma escrava e de um artesão. Já agonizava o século XVIII quando o Aleijadinho começou a modelar em pedra um conjunto de grandes figuras sagradas, ao pé do santuário de Bom Jesus dos Matosinhos, em Congonhas do Campo. A euforia do ouro era coisa do passado: a obra se chamava Os profetas, mas já não havia nenhuma glória para profetizar. Toda a pompa e toda a alegria tinham desaparecido e não havia lugar para nenhuma esperança. O testemunho final, grandioso como um enterro para aquela fugaz civilização de ouro nascida para morrer, foi legado aos séculos seguintes pelo artista mais talentoso de toda a história do Brasil. O Aleijadinho, desfigurado e mutilado pela lepra, realizou sua obra-prima amarrando o cinzel e o martelo às mãos sem dedos, e a cada madrugada seguia para a sua oficina arrastando-se de joelhos.

            A lenda assegura que na igreja de Nossa Senhora das Mercês e Misericórdias, em Minas Gerais, os mineiros mortos ainda celebram missa nas frias noites de chuva. Quando o sacerdote se volta no altar-mor, erguendo as mãos para o céu, veem-se os ossos do seu rosto. 

Filosofia da Arte - Uma experiência com Kant e os caminhos da Imaginação


Erica Mendes e Felipe Almeida em momento de reflexão
Na manhã desta quinta-feira (31), os estudantes que cursam o primeiro ano médio no Colégio Adventista de Marabá (CAM) efetuaram a avaliação de Artes da 4ª Unidade Letiva (UL), que aborda o capítulo 6, Espírito e Imaginação, do livro Introdução à Filosofia da Arte, escrito pelo saudoso professor e filósofo paraense, Benedito Nunes. O texto teórico serviu para análise e resolução de questões que envolvem poesias, comentários de gosto artísticos e reflexões sobre a experiência estética.
Entre as questões, havia tanto a poesia de Alberto Caeiro – heterônimo largamente conhecido no campo literário, o qual foi criado pelo poeta português Fernando Pessoa – e apontamentos do psicólogo João-Francisco Duarte Junior, autor da obra didática O que é beleza?
A prova foi realizada em dupla e envolvia questões de múltipla escolha que relacionam textos críticos e obras artísticas. Erica Mendes e o colega de classe, Felipe Almeida, usufruíram seu tempo de prova a fim de alcançar o melhor desempenho. Outras duplas como a de João Pedro com Amanda Santiago se dedicaram ao debato para solucionar satisfatoriamente cada pergunta.   
O capítulo em questão trata das contribuições de Immanuel Kant para o pensamento artístico. Nunes analisa especificamente noções do livro A Crítica da razão pura, que compõem a tríade de críticas que aquele elaborou no século 18.
A compreensão do problema do conhecimento, as diferenciações entre juízos estéticos e teóricos, a atua da Imaginação relacionando Sensibilidade e Entendimento, relação que produz o conhecimento objetivo ou os juízos  do gosto. 



Ferrovia de Marabá - A caridade da Vale




Na Estação Ferroviária de Marabá, durante a tarde desta quinta feira (31), bem antes das 16h algumas pessoas já aguardavam o funcionamento para tirar passagens. Boa parte delas adiantavam para a viagem do dia seguinte. 
No entanto, o sistema de compra e venda não colaborou muito com quem precisava apenas fazer uma simples aquisição de bilhetes de passagem. 
O trem parte de Parauapebas, município no sudeste do Pará, três vezes por semana, às terças, sextas e domingos. É comum a população se programar para essa linha de viagem.
Hoje, apenas uma das cabines possuía alguém atendendo aos poucos clientes. Com esta situação esperava-se que o serviço fosse rapidamente efetuado.
Ainda nessa ocasião, ficou patente não só a demora, mas o desgostoso de quem passou mais de hora esperando em pé, afim de ser atendido. Um grupo de cinco pessoas passou cerca de 1h30 só para comprar a passagem ao lugar que se destinava. 
Heider, motorista de uma empresa local, teve que ir várias vezes no terminal até conseguir adquirir sua passagem. 
Às 17h30, finalmente a estudante Cristiane Silva conseguiu efetuar a compra das passagens de ida e volta ao Maranhão. Ela e a amiga, Gabriela Lima, também de Marabá, estarão participando do vestibular da Universidade Estadual do Maranhão, que ocorre neste fim de semana.
Pelos menos a volta está garantida. Sem demora desta vez, a não ser o imposto do ritmo dos trilhos. 

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

AEROPORTO DE MARABÁ - Reforma de 5,9 milhões promete mudar cara do aeroporto em 8 meses

Obra de reforma e ampliação inicia na próxima semana
“Não estamos assinando um simples contrato, mas sim,
 uma possibilidade de melhoria para o povo
 de Marabá, com um novo terminal", afirma Abib.
Em entrevista coletiva realizada na tarde de ontem (28), a direção do Aeroporto de Marabá João Corrêa da Rocha detalhou os investimentos endereçados às obras de reforma e ampliação do prédio, previstas para começarem na próxima semana. Só em 2013, espera-se que 430 mil passageiros utilizem o serviço. Durante oito meses, cerca de 30 profissionais vão trabalhar na nova estrutura, que vai custa 5,9 milhões, possibilitando no futuro um atendimento de quase 1,5 milhão de passageiros por ano. 
O superintendente regional do aeroporto, Abib Ferreira, reuniu-se com o gerente regional de engenharia da Infraero, Sérgio Peralta, engenheiros e o proprietário da construtora responsável pela obra, Gustavo Uliana, a fim de esclarecer a novidade à população local.
Segundo Abib Ferreira, o aeroporto vai praticamente dobrar de tamanho, uma vez que o terminal vai sair de mil metros quadrados para mil e oitocentos.
“Por exemplo, vamos praticamente quadruplicar o tamanho da sala de embarque, que ainda é uma coisa realmente muito pequena. Vamos aumentar o desembarque, colocando mais duas esteiras para atender a dois voos simultaneamente. A frente do aeroporto vai ser trabalhada, o saguão vai ter o acréscimo, no checking, na área de atendimento das linhas aéreas”, afirma.
As aplicações dos recursos são motivadas pelo o ritmo de crescimento local. Conforme o superintendente, apenas em 2013, deve-se registrar um crescimento de 14,5%.
“Este número é extremamente bom para o aeroporto, porque, quando a gente observa esse crescimento acontecendo aqui na cidade, aliado à economia do país, isso mostra que Marabá realmente está crescendo. E, ao crescer, a gente não pode deixar o aeroporto na condição em que está”, pontua.
Ferreira ainda ressalta que a obra vai durar “rápidos” oito meses, porque, o objetivo é que no segundo semestre de 2014 ela esteja concluída.
“Vai deixar o aeroporto com uma condição extremamente boa para enfrentar os próximos anos. E nossa regional já está trabalhando quanto ao planejamento futuro desse aeroporto”, salienta.
Transtornos – A obra será feita com o aeroporto em funcionamento, situação esta que vai exigir uma logística para diminuir a incidência de contratempos.
“É importante que se diga que é um transtorno positivo. Então, a equipe está aqui trabalhando juntamente à direção do aeroporto. Estamos discutindo a operacionalização da obra, como vai ser a ação durante a fase de obras. Primeiro, vai ser o embarque e o desembarque. Depois disso feito, o saguão. A metodologia que vamos usar é para que o passageiro não sofra tanto transtorno. Ele vai ter um caminho diferente a seguir em razão da obra. Se um determinado setor estiver interditado, ele passa por outro. A equipe está bem preparada”, avalia Ferreira.  
A tecnologia usada foi qualificada como leve, assim, não será necessário interditar e causar tumulto. Vale lembrar que as três maiores empresas do país estão atuando em Marabá, Gol, Tam e Azul, sendo que o crescimento do aeroporto é contínuo, de 90 mil passageiros que utilizaram o serviço em 2006, subiu para cerca de 430 mil, possivelmente, em 2014.
Conforme o superintendente, o perfil dos passageiros é um diferencial.
“Na sua grande parte são passageiros executivos, pessoas que vem aqui para fazer negócios. É uma particularidade desse aeroporto. Ele não está se tornando não aquele aeroporto familiar, em que as pessoas chegavam com muitas malas”
“Recentemente, recebemos uma obra, às vezes, o passageiro nem nota. Nós mudamos a sinalização e com isso o pátio funciona só com sinalização. Só por conta da sinalização, aumentou o número de aeronaves simultaneamente estacionadas.
Segurança – Uma das formas que a Infraero vai utilizar, a fim de garantir a segurança, é o aviso aos usuários mediante a sinalização.
“Faremos o isolamento com tapumes, na área afetada pela obra, para que não haja acidentes com o usuário. Além disso, toda a equipe da Infraero estará distribuída ao longo da obra, informando o usuário”, enfatiza.
No caso dos trabalhadores diretos na obra, a empresa vai se pautar no uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI).
Gustavo Uliana, o proprietário da empreiteira, Construtora Prospecta, de Belém, declarou que já nesta terça-feira(29), chegam 12 dos profissionais que vão iniciar as instalações no canteiro, e assim, na próxima semana iniciarem as obras definitivamente. 
“Contudo, a economia local vai ser movimentada. Principalmente, na parte de materiais de construção, que é o grande volume da obra, vamos precisar muito do comércio local”, acentua.



ENEM 2013 - Dos mais de 7 milhões de inscritos cerca de 2 milhões faltaram às provas

Mais perto da Universidade
Na Escola Estadual Geraldo Veloso, o Cabo Eli e o soldado Jerry Adriane confirmaram calmaria toda a tarde 
Estudante Cristiane enfatiza valor das lições dos professores
A realização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), durante as tardes sábado e domingo últimos, levou milhões de candidatos aos locais de provas distribuídos por todo o Brasil. Na edição 2013, dos mais de 7 milhões de inscritos cerca de 2 milhões faltaram às provas, gerando prejuízo acima dos 100 milhões de reais aos cofres públicos.
Contudo, as polêmicas e o vexame ficaram de fora. A possibilidade do vazamento dos cadernos de questões foi nula. No Pará, apesar da greve na rede pública, mais de 300 mil se inscreveram.
Segundo a representante do Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (CespeUnB), entidade responsável pela realização do ENEM no país, em Marabá os dois dias de provas ocorreram dentro da normalidade.
“Foi tudo tranquilo. Em conversa com os coordenadores locais vimos que não houve imprevistos. Aqui em Marabá, pouquíssimos foram eliminados. Em todas as escolas teve a vazão de alunos, mas foi razoável”, observa Maria Goreth Rodrigues Oliveira.
A opinião da maioria dos educadores é de que o exame também serve para mostrar a relevância do estudo para o alunado. Todos os estudantes que se dedicam à pesquisa dos conteúdos no ensino médio, naturalmente, tornam-se candidatos mais aptos a terem sucesso na prova.
O desleixo de quem não leva a sério as lições em sala de aula reflete na performance em face à prova. Quem perdeu tempo brincando durante a maior parte do ano, sem resolver as tarefas ou pesquisas em casa, se torna um candidato fraco.
Essa preocupação não foi sentida por Cristiane Silva, 18 anos, estudante do terceiro ano médio no Grupo Futuro Educacional. Para ela o ano de preparação exigiu esforço e, especialmente, atenção nas lições e dicas dadas pelos professores de cada disciplina.
Escola Acy Barros ficou tomada de carros dos
 participantes do ENEM, estacionados à frente do prédio
“Conversando com todos os meus amigos, vimos que a prova foi ótima. Estudamos muito. Deu pra abordar bem até o tema da redação”, acentua. 
Problemas – A organização dos participantes no ENEM 2013, por ordem alfabética, recebeu inúmeras críticas. Centenas de pessoas tiveram que se deslocar para bairros longínquos, a fim de encontrarem o local de provas. Aliás, muitos candidatos relatavam desconhecer onde os prédios das escolas e demais estabelecimentos ficavam.
Por causa desse critério de distribuição dos inscritos, a moradora da Travessa Pará, no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, Daniele Barros, precisou da ajuda de estranhos para descobrir a localização de uma escola na Nova Marabá. Do mesmo modo, Andressa Miranda e uma amiga que a acompanhava demoraram para encontrar a Escola Disneylândia, porque o único ponto de referência que tinham era a ponte que leva ao Bairro São Félix.
Grande parte desses contratempos ocorreu pelo atraso no envio dos cartões de inscrição, que cada participante recebe, contendo as informações sobre o ENEM. Edem Oliveira (27), residente na Avenida Adelina (Liberdade), disse que o cartão chegou na quinta-feira (24), perto da véspera da prova.
“Eu também não tenho o hábito de usar a internet. Nem sabia onde ia ser...” afirma, um tanto calmo porque tinha um colega que o levaria de moto à Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso, situada no Novo Horizonte.
Menos obstáculos foram os dos irmãos Klebson Moura e Kleiciane Moura, moradores da Folha 33. Eles fizeram as provas na Escola Municipal Martinho Mota, localizada na Folha 27. No entanto, ambos afirmaram que preferiam fazer na própria escola (O Pequeno Príncipe) porque ficam mais perto de casa. 
Ainda conforme Maria Goreth Rodrigues Oliveira, essa padronização é feita em Brasília pela entidade responsável pela realização do ENEM.
“Eles organizam em ordem alfabética, e esse ano tivemos dificuldades de encontrar que estivessem preparadas para receber os candidatos. Ai, quem ficou em escolas em Morada Nova, por exemplo, achou ruim com a distância. A gente não acesso a isso”, pontua.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

OPINIÃO EM EXTINÇÃO – O povo brasileiro não pode ser calado


Lenin com sua afada munheca
A ditadura que rolou no Brasil não deixou apenas muitos fantasmas. Ainda hoje encontramos alguns walking deads praticando terrorismo com esse passado bem complicado. Mas essa complicação nos não dá o direito de compreender apenas seus equívocos.
Há grupos interessados em fazer assombração com o passado da Ditadura Militar, que pode ser entendida como o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil (1964 a 1985). Segundo Leandro Narloch, muito melhor que tenham sido os militares. O contrário teria sido uma chacina em escala amazônica provocada pelas mentalidades esquerdistas – socialistas e comunistas – que só fazem a miserável interpretação de Karl Marx, Lenin (estadista que cometeu um dos maiores crimes contra a humanidade), Che Guevara e outros. 
Quase um culto aos mortos vivos

Bem, o fato é que a visão do professor Olavo de Carvalho nos ajuda exponencialmente a entender porque OPINAR pode um dia se tornar crime no Brasil:
"No tempo dos militares, a censura à imprensa era feita por uns poucos funcionários da Polícia Federal que mostravam suas caras nas redações e se tornavam conhecidos de todos. Hoje, a atividade de censura já não é atributo do Estado, mas do Partido, que tem milhares de agentes por toda parte, sempre prontos para agir anonimamente. Pior: naquele tempo, a censura cortava notícias que o governo julgava inconvenientes, mas em geral não mexia em artigos de opinião, seja na grande mídia, seja nos semanários de oposição, quase todos comunistas, que circulavam livremente e só de vez em quando eram incomodados pelo governo. Hoje, a censura tem por alvo principal os artigos de opinião."

NÃO à proposta do MEC para o fechamento das APAES

Nosso blog diz NÃO à proposta do MEC para o fechamento das Escolas Especiais (antigas APAES).
Não se pode trocar os pés pelas mãos quando o assunto é educação. A medida assumida pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC) de fechar as antigas APAES deveria ser crime contra a nação.
Todos podem ajudar assinando o link da petição feita por Rodrigo Ribeiro (Ivaiporã, Brazil).
Entendo que o MEC está fazendo isso em nome de uma ideologia. Todas as pessoas vivendo juntas sem discriminação alguma, e em nome da inclusão social mais justa. 
Mas forçar uma igualdade social sem respeitar os processos básicos pra ela se sustentar é um absurdo. Essa medida não resolve todo o problema. Aliás, a pior desigualdade é tratar como iguais aqueles que são desiguais. Isso não tem nada a ver com discriminar pessoas especiais.
E mais, não faltam motivos contra o MEC. Há uma cascata enorme de outros passos a serem dados na educação pública brasileira, antes de colocar o alunado especial junto ao alunado comum.
Formação de professores para os públicos específicos; repensar os PPPs; etc... Esse tipo de intervenção deveria iniciar quando esses elementos mudarem.
Tenho apenas 10 anos como professor e vejo essa proposta do MEC como utópica.
Por que não igualar os salários dos funcionários públicos, desde um porteiro de escola a um senador? Ou, pelo menos, diminuir esse abismo de diferença salarial.
Um piparote pra essa falácia do MEC. 

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

BLOQUETES DE MENTIRA


Temos que elogiar! Ultimamente, a Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) tem causado transtorno com a “buraqueira” nas ruas de Marabá. Esse atrapalho temporário há de evitar preocupações duradouras e resolver, definitivamente (espera-se), aqueles lamaçais. Na Rua Miguel Davi com a Fortunato Simplício Costa dura mais de uma década as poças de lama.   
Desde agosto último, centenas de metros foram abertos ao longo de vias principais, entre elas, Rua Aquilino Sanches, Rio Vermelho e Miguel Chuquia, cujo perímetro é repleto não só de casas, mas de estabelecimentos comerciais. Por conta disso, alguns dos populares chegaram a ter problemas diversos. Alguns até maiores durante esse período, enquanto as obras não se concluíssem.


Finalmente, várias daquelas vias já foram pavimentadas. Um bom sinal!
Agora, a saída que a Cosanpa deu para tapar os buracos em Marabá – espalhados p. ex. pelas vias dos Bairros Cidade Nova e Novo Horizonte – foi sensacional. Uma vez que a pavimentação não está sendo feita com novos bloquetes, o concreto utilizado como asfalto ganhou “desenhos”.
Na última semana, a avenida Frei Raimundo Lambezart, que atravessa a Praça São Francisco, ganhou a estética dos bloquinhos. É uma pena não ter visto como funciona o processo. Pelos menos nossos registros mostram bem.
Cosanpa Belém – Ainda no mês de agosto último, a assessoria de comunicação da Cosanpa em Belém informou que Marabá está recebendo essa e outras obras, com recursos do governo federal e governo do estado.
Uma delas é a Estação de Tratamento de Água (ETA) que vai ampliar o abastecimento de água para a população, obra prevista para ser inaugurada nos próximos 90 dias. Mês que vem vamos conferir.

Quanto à instalação de toda a tubulação, caso ainda recorrente, a Cosanpa havia comunicado que ia responsabilizar em refazer a pavimentação. É o que tem feito. Vale lembrar que o compromisso da Companhia é não deixar nenhum buraco aberto na cidade, por conta das obras.

Ainda teremos muitos desenhos bonitinhos. Deve a arte no concreto. Diferente e só em Marabá! Será? 

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

VOANDO DA MOTO - No Bairro Liberdade jovens pulam de moto para não morrer atropelados

   
Na tarde de domingo último (20), um incidente envolvendo três veículos, ocorrido na Avenida Antônio Vilhena, Bairro Liberdade, passou perto de se tornar uma tragédia. Na altura da Travessa Nossa Senhora Aparecida, um condutor alcoolizado raspou na lateral de uma caminhonete e, com o desvio forçado, veio se chocar de frente com um motociclista, que vinha no sentido oposto.
O piloto da moto e o “garupa” conseguiram pular a tempo de evitar o pior.
Segundo o sargento Rodrigues, no comando da Polícia Militar nessa ocasião, o acidente não gerou uma fatalidade.    
“Quando chegamos aqui, encontramos a situação do acidente. O condutor da caminhonete (S10) está com os sintomas de ter ingerido bebida alcoólica... No momento que ele ia descendo aqui na Antônio Vilhena, bateu no carro branco (Hilux) e numa moto, deixando apenas vítimas com escoriações no corpo”, afirma.
De acordo com morador daquele bairro, Edson Junior, os jovens que estavam pilotando a moto tiveram que se jogar para o canto da via, a fim de se livrar morte. 
Um dos rapazes saiu com a perna imobilizada e foi levado pela ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). O outro ainda teve forças para se levantar sozinho e prestar alguns esclarecimentos à PM.  
Os danos na moto Honda, cor vermelha, foram maiores. Devido o impacto, ela ficou imprensada debaixo da caminhonete S10. 
Menos preocupante foi a situação do motorista e dos caronas na caminhonete Hilux, de cor branca, placa OGV 4167 de Anápolis (Goiânia). Nenhum ferido. Somente a lateral direita ficou afetada.     
Representantes da família do motorista alcoolizado conversaram com as partes prejudicadas. Eles buscaram um consenso, a fim de resolver o problema material, haja vista que demandar casos como esse, na justiça comum, pode enfrentar imensa demora.
A PM acompanhou para que o consenso ocorresse de forma harmoniosa.  



8º SARAU - Galeria Vitória Barros possibilitou mescla de poesia e arte pictórica

Interior da galeria foi segundo palco do sarau
Lucas Cavalcanti mostrou composições clássicas
A Galeria de Artes Vitória Barros sediou a 8ª edição do Sarau da Lua Cheia, evento que surpreendeu os participantes reunidos no distinto prédio, localizado no Bairro Novo Horizonte, durante a noite de sábado último (19). A roda literária mais informal de Marabá curtiu a noite poética ali mesmo, na calçada de entrada, contando com a benção dos céus, haja vista que o clima estava convidativo.   
Além das cantorias e declamações que caracterizam o encontro, o grupo pode apreciar apresentações instrumentais. Lucas Cavalcanti dedilhou a composição Vassourinha, marchinha largamente apreciada em Recife, onde se tornou clássica no carnaval local.
O texto de abertura do VIII Sarau foi o poema "Porto Max", de Age de Carvalho. Um poema em homenagem ao poeta Max Martins, que é o patrono de Airton Souza, que foi o declamador e é poeta marabaense da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP).
“O que tenho percebido é que, em todas as edições do Sarau, a grande maioria das pessoas está participando pela primeira vez. Isso é ótimo! Pois, estamos disseminando a literatura”, afirma Souza, contente com essa realização na véspera do Dia do Poeta, 20 de outubro.
Entre os destaques da noite, o escritor Cezamar Oliveira declamou dois poemas, feitos do próprio punho, que foram escritos motivados pela participação nas edições anteriores.
 Principiantes tratam de gosto artístico
Grande parte do público, cada vez mais atuante, era formado de professores, desde o nível fundamental, como o historiador Raimundo Nonato – Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Tereza Donato, até o superior, como Eliane Soares – doutora em lingüística na UFPA.
A programação permitiu mesclar poesia e arte pictórica. Também entre os sarauistas, diversos artistas plásticos, entre eles Botelhinho, Creusa Salame, Alixa Santos, Vitória Barros, Ana Barros e outros. 
Antes do encerramento, Vânia Ribeiro leu um dos contos fantásticos, dispostos em forma de banner ao longo da galeria, que é voltado para o folclore da região sudeste. Mais próprio chamar-se representação à habilidade de contação.
A diretora da Escola Estadual Anisio Teixeira, Sinara Cangussu, recebeu felicitações por parte dos organizadores do sarau, em virtude da passagem de seu aniversário. Ela comemorou a data natalícia na companhia da amiga e estudantes de Letras na UFPA, Érica Faustino.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

CRIANÇAS SEM NOÇÃO DETONAM PRAÇA DA LIBERDADE

Ontem à noite (13), o domingo após o Dia das Crianças, deparei-me com as cenas do vídeo quando fui deixar um amigo em sua casa. 
Depois de irmos ao culto, Edem e eu fomos lanchar num estabelecimento às proximidades da praça do Bairro Liberdade, situada ao longo da Avenida Paraíso, no núcleo Cidade Nova. Quando voltei da casa do amigo, resolvi fazer uma breve gravação. 
Na ida, eles já estavam balançando a estrutura do escorregador, inadvertidamente. Não tenho dúvidas de que a intenção era provocar a queda do brinquedo de madeira. 
Triste ver a praça sendo alvo de meninos que, tão novos, e ao invés de brincarem, buscam depredar mais ainda o bem público. Preocupante também lembrar aqui e agora daquela cena, sem me importar devidamente com os fatores que ocasionam isso.
Por que? O que passa na cabeça desses moleques? Cadê os pais? O que o conselho tutelar faria? Onde estão os funcionários públicos que vigiam a praça? E se um cai e morre? Ou uma fatalidade maior, a estrutura cai e mata uma criança que passava tranquilamente?  
Verdade que eles podem achar aquilo brincadeira, curtição, todavia, os riscos são muitos. Eu mesmo ri da situação, no vídeo isso está bem claro. 
Talvez as pessoas desconheçam, mas meus sorrisos volta e meia se confunde com a dor dos risos de Demócrito. 
E mais, detonar os brinquedos da praça é um péssimo sinal de educação. Aliás, isso é vandalismo e vai custar dinheiro a nós cidadãos. Nossas impostam pagam por aquele bem material - que devia ser usado como lazer. 
O futuro também é de temer! Se os pequenos fazem isso, do que mais serão capazes?
Alguém pode pensar que não tem sentido com tão pouca coisa nos preocuparmos! Ainda mais pelo fato do escorregador estar quase em ruínas.
Então, as ruínas significam que ele merecia mais cuidado ou nenhum? Gente, ninguém precisa terminar de derrubar o que mal está em pé.
Enfim, a meu ver, no Bairro Liberdade tem uma criançada precisando de taca.
Peia boa, ajuda... kkk!!!
Nesse caso é melhor rir que se desesperar.

ALUNOS DO DARCY RIBEIRO ACUSAM GUARDA MUNICIPAL DE VIOLÊNCIA

Véspera do Dia das Crianças foi desagradável

Estudantes e professores da Escola Municipal Professor Darcy Ribeiro, situada ao longo da Avenida Boa Esperança, no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova – realizavam um evento durante a noite de sexta-feira última (11), quando ocorreu uma intriga entre dois participantes. Agentes públicos da Guarda Municipal efetuavam a segurança no local e tiveram que agir, a fim de coibir a briga. No entanto, o atrito tomou proporções dramáticas.
De acordo com um grupo de estudantes que pediram anonimato, os agentes da guarda não conseguiram conter a situação e iniciaram um despejo de gás de pimenta na multidão. Dezenas de pessoas, que não tinham nada que ver com a desordem, foram afetadas. 
“Estava tendo um briga, aí os guardas entraram pra separar. Separam e tudo ficou de boa! Então, um menino foi chegar pra segurar o irmão dele, só que o guarda deu um tapão nele. Daí começou outra confusão por causa dos guardas”, pontua um estudante, acrescentando que cerca de cinco jovens se meteram contra os guardas.
Inclusive, devido um chute que o agente teria desferido num adolescente, este veio a revidar, mas foi impedido porque levou um ataque de arma de choque.  
Uma garota detalhou também que a dupla de guardas começou a lançar spray, indiscriminadamente. “Eles até me agrediram. Eu não tinha nada a ver com a discussão”, afirma.
O grupo diretamente ofendido teria saído às carreiras da quadra – espaço que de fato começou o desentendimento – seguido pela multidão de jovens insatisfeita com esse fato inesperado. Ao saírem da escola, alguns baderneiros derrubaram a moto da dupla no portão de entrada.
Contudo, ninguém registrou o ocorrido com fotos ou vídeos. Assim, fica difícil analisar de quem partiu os excessos. 
E mais, a maior parte da programação da escola transcorreu com sucesso. Todo o problema surgiu perto do encerramento. 
Em tese, sabemos que esses profissionais têm o papel de proteger os civis. Porém, quando há aglomeração de pessoas, isso só é possível com a colaboração dos cidadãos, tanto jovens, quanto adultos.
Além disso, o mal costume dos curiosos cria mais obstáculos para que as atividades dos guardas sejam feitas com qualidade.
Guardas municipais – Nossa reportagem ainda conversou com os agentes no final desse episódio e, ainda que em breve resumo, conseguiu-se ouvir a versão da dupla.
Eles defenderam que tentaram cumprir seu papel.
“Nós fomos apartar uma briga, lá entro. Só que alguns dos moleques não gostaram da nossa ação e, quando saíram correndo do interior da escola, eles derrubaram a moto da guarda, estacionada aqui fora”, afirmou um dos guardas que, após o parceiro de trabalho subir na garupa, partiu com urgência pilotando a moto.



“Enfim, sós!” - Casamento de jovens evangélicos deixa Dia das Crianças com a cara do amor




A noite de sábado último (12) na Escola Municipal Elcione Barbalho, situada no Bairro Independência – núcleo Cidade Nova – foi marcada por um evento especial, não apenas para as crianças. Desta feita, gente grande fez o Dia das Crianças ter a “cara do amor”. Nessa noite ocorreu o enlace matrimonial entre o casal de jovens evangélicos, Fabio da Silva e Ellen Dayana.
A cerimônia reuniu familiares e amigos no prédio escolar, ornamentado especialmente para a ocasião. Flores e tons de verde embelezaram o ambiente.  
Enquanto os convidados chegavam, uma banda animava a festa com louvores. Esta se formou exclusivamente por irmãos de fé, das igrejas em que os nubentes congregam, Quadrangular e Assembléia de Deus.          
O noivo trajou terno prata e se encontrava com ansioso, mãos geladas e aquele sorriso singular.
Depois daquele tempo tradicional de espera, a noiva surgiu esplendorosa, acompanhada pela daminha de honra, que ia adiante transportando as alianças na almofada.
A entrada do casal teve um diferencial. Os noivos surpreenderam a todos com um número musical, no trajeto até o altar do casamento. Eles apresentaram um dueto, cujo louvor romântico gestou emoções únicas.  
No encargo da cerimônia estava o pastor Franklan Rodrigues de Souza, titular da Assembleia de Deus no Bairro Independência, e o escrivão, Francileudo Alencar Amorim. O pastor Franklan, forma pela qual é mais conhecido, compartilhou uma mensagem bíblica sobre o que é a aliança de casamento, no padrão de Deus.  
Centenas de pessoas prestigiaram e felicitaram os pombinhos. Tailson Borges e Helen Souza, Edilson Alves e Luciana Marques, Lucas Cavalcante e Karine Farias, eram alguns dos casais que tem relacionamento de longa data com o em breve esposo. 
A equipe de casais da Igreja do Evangelho Quandrangular colaborou na logística dessa solenidade. O maravilhoso bufê veio logo após todos terem os olhos e corações conquistados pelo evento cativante.