NACIONAL ENERGY

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

CABELO SECO - Órgãos de segurança pública, vereadores e entidades civis debatem solução para casas alagadas



Prefeito e secretários de Marabá atendem famílias


Nesta segunda-feira (24), houve reunião na Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), situada na Folha 31, onde se avaliou as possíveis soluções para as famílias em situação de risco, que moram no Bairro Francisco Coelho, localizado no núcleo Marabá Pioneira. Os moradores vivem o drama do espaço afetado pela enchente dos rios, além de algumas casas estarem sob ameaça de desmoronamento.
Representantes de entidades civis, órgãos de segurança e vereadores sentaram junto ao prefeito de Marabá, João Salame, e secretários para discutir medidas urgentes.
De início, os servidores da Defesa Civil detectaram que pelos menos três casas correm a possibilidade iminente de queda. O Corpo de Bombeiros e a Secretaria de Assistência Social (Seasp) foram acionados e constataram a gravidade do problema.
Porém, alguns residentes se negaram aceitar a negociação com os órgãos e se confirmaram inseguros de que as necessidades sejam atendidas. Além disso, mais dez casas estão entrando nessa lista de próximos a serem alagados e também vieram reivindicar.
O representante da comunidade do Bairro Francisco Coelho, Estanislau Cordeiro, veio ao encontro com as pessoas que residem naquele perímetro conhecido como cais. Ele leu os termos acordados com a comunidade, que seriam as melhores soluções aos olhos da comunidade.
Segundo Cordeiro, como são famílias numerosas e dependem daquele lugar para sobreviver – porque exercem ali atividades de produção – elas necessitam de uma assistência melhor. Aluguel social de pelo menos 800,00 R$, recuperação da área afetada pela erosão (cerca de 120 metros), o retorno das famílias após o término das cheias e a extinção da dragagem, trabalho feito por uma empresa às proximidades dos lares.
Vereadores Leodato Marques, Guido Mutran, Ubirajara Sompré, Coronel Araújo e Alécio Stringari acompanharam os posicionamentos do poder executivo e da comunidade, bem como o comandante do Corpo de Bombeiros Militar do Pará, coronel Marcus Norat, e Gilson Dias, que está à frente da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU).
O secretário de obras do município, Antônio de Pádua, avaliou que é possível desenvolver um projeto e analisar o custo, para se possível construir essas casas para as 13 famílias. A reunião foi protocolada em ata, a fim de que as reivindicações sejam atendidas.
Causas – Uma reclamação do idoso e morador do Cabelo Seco, Tertuliano, considerou que há mais de 15 anos essas e outras situações trágicas se arrastam nas mãos dos gestores municipais que entram e saem de Marabá.
“Por exemplo, tem mais de 30 anos que dragam seixo perto das casas. Isso é que provoca a erosão”, questionou.
Salame se mostrou altamente preocupado com o problema imediato, que são as vidas daqueles que persistem em continuar morando no perigo. Agora, terminar a segunda parte do projeto ainda depende do governo federal.  
“Não se faz em seis meses a obra de um cais. Se der tudo certo, e a prefeitura conseguir recursos do governo federal, pode sair só ano que vem”, observou.
Para as casas realmente em risco, o prefeito garantiu que o aluguel social não ficará menos de R$ 500,00, bem como o retorno das famílias para os locais de origem, quando encerrarem as cheias. Quanto à questão da dragagem, Carlos Brito, secretário de Meio Ambiente, acentuou que as dragas atuam legalmente. Apesar disso, João Salame determinou que um nova reunião seja feita com os representantes das empresas que extraem seixo para se buscar uma solução neste ponto.
A secretaria Nacional de Habitação virá nas próximas semanas. Prefeito vai amanhã a Brasília (DF), com objetivo de conseguir mais recursos financeiros do Governo Federal, e volta na sexta-feira a tempo de se reunir com a representante. 

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Cem poemas por Marabá - Concurso realizado pela Secretaria de Cultura


SECRETARIA MUNICIPAL DE CULTURA

A Prefeitura Municipal de Marabá através da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT, em parceria com a Academia de Letras do Sul e Sudeste Paraense – ALSSP e o Coletivo de Poetas e Artistas do Sarau da Lua Cheia, torna público, pelo presente Edital, a abertura do processo de inscrição e seleção para o concurso de poemas, contos e crônicas para a antologia “Cem poemas, contos e crônicas por Marabá” em homenagem ao aniversário da Cidade de Marabá, observando os aspectos a seguir nomeados.

Tema: Marabá – Retratos de uma cidade de 100 anos
Categoria: Poemas, Contos e Crônicas
Inscrições: início a partir das 8:00h do dia 21 de fevereiro de 2014
Término 23:59h dia 10 de março de 2014 (horário de Brasília)

A. Diretrizes
1 – Podem participar autores que escrevam em língua portuguesa, que residam ou tenham residido em Marabá, por pelo menos dois anos.
2 – Poderão ser enviados até 2 (dois) textos para cada categoria, com no máximo 4000 caracteres sem espaços, inéditos ou não, no entanto somente um será selecionado por categoria, e somente 1(um) texto de 1(uma) categoria inscrita será publicado.
B. Das inscrições
3 – As inscrições são gratuitas. O envio de um texto inscreve o participante automaticamente à seleção. Todos os textos serão recebidos exclusivamente pelo e-mail poemaspormaraba , escrevendo no assunto “cempoemaspormaraba”, seguido da categoria em que se insere.
4 – No ato da inscrição, os autores deverão ceder os direitos autorais dos textos para quaisquer produtos relativos à seleção, bem como se responsabiliza pelas informações biográficas fornecidas, pela autoria, correção ortográfica e gramatical dos textos inscritos, como também por quaisquer acusações que se fizerem sobre o mesmo, como racismo, xenofobia, plágio e outros. O material dos candidatos inscritos será encaminhado para o Arquivo Histórico de Marabá Manoel Domingos, da Fundação Casa da Cultura de Marabá – FCCM, para compor o acervo do município.

C. Formatação dos textos:
5 – Para todas as categorias os textos devem ser enviados em arquivo de word em A4, margens 2,0×2,0×2,0×2,0, fonte Arial, tamanho 11, entrelinhas 1,5, não numerados e com o nome do autor no rodapé, com uma pequena biografia com as seguintes informações: nome completo, local de nascimento, idade, profissão do autor, tempo de residência em Marabá. O texto deverá ter no máximo 300 caracteres com espaço.

D. Publicação:
6 – Os textos selecionados serão publicados em livro em tiragem a ser definida pela Secretaria Municipal de Cultura de Marabá- SECULT, com lançamento previsto para o dia 5 de abril, na Biblioteca Municipal Orlando Lobo, na Marabá Pioneira. Os autores selecionados terão direito a 02 (dois) exemplares do material produzido.

E. Demais Informações:
7 – A comissão organizadora e julgadora será formada por pessoas com reconhecida competência na área.
8 – Os membros da comissão organizadora terão seus textos publicados na Antologia, conforme os critérios dados nesse regulamento.
9 – O resultado será divulgado no site da Prefeitura Municipal de Marabá, na sede da Secretaria Municipal de Cultura – SECULT e nas redes sociais e outros meios no dia 14 de março de 2014.
10 – Informações deverão ser solicitadas pelo email: poemaspormaraba ou na sede da Secretaria Municipal de Cultura de Marabá, localizada no Cine Marrocos, Travessa Lauro Sodré, 228, esquina com a Avenida Antônio Maia, Centro, Marabá Pioneira, CEP 68.500-570, Marabá – Pará.
11 – Os casos de omissões serão resolvidos oportunamente pela comissão julgadora e organizadora.
12 – As inscrições poderão ser prorrogadas a critério da Secretaria, conforme demanda tempestivamente recebida.

Claudio Luis Feitosa Felipeto
Secretário Municipal de Cultura
Portaria nº. 008/2013 – GP

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Mais de 15 escritores do sul e sudeste vão marcar presença no evento em Belém

Feira será entre dias 30 de maio e 8 de junho no Hangar

Na tarde de sábado último (21), escritores de Marabá participaram de reunião no prédio da Fundação Casa da Cultura de Marabá (FCCM), situado na Folha 31 – núcleo Nova Marabá, com Vânia Ribeiro, Eliane Soares e Airton Souza, membros da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA). A pauta principal era organizar a viagem para a capital do estado, Belém, onde ocorrerá a Feira Pan-Amazônica do Livro.
O evento está na 18ª edição e será no Hangar, centro de convenções na capital, a partir do dia 30 de maio.
No encontro, eles planejaram a presença de autores da região sul e sudeste paraense na feira. Mais de 15 escritores confirmaram a participação. Entre estes, há literatos dos municípios de Rondon e Parauapebas, que também entraram no projeto.  
De início, essa ideia veio do fundador do Estande do Escritor Paraense, Claudio Cardoso, que marcou encontro com artistas locais, durante viagem à Marabá. Cardoso vai viabilizar uma apresentação dos livros de autores que residem em outras regiões do estado do Pará, e nada é melhor para o público leitor que conhecer os criadores das obras de arte.
A Secretaria Municipal de Cultura de Marabá vai patrocinar a viagem.
Em Belém – No terceiro dia da Feira Pan-Amazônica, os autores do interior terão o período da manhã para receber os leitores. O grupo projeta sair de Marabá no dia 31 de maio (sábado) e retornar no dia 2 de junho (segunda-feira).
Lá, a Secretaria de cultura do Estado (Secult) disponibiliza espaço dentro da feira, conforme assegurou Claudio Cardoso, para que o estande faça a venda dos títulos de autores que assumem a parceria.
A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias.

Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás.

OPERAÇÃO EIRENE - Objetivo é sustentar moralização do espaço público

Noite foi intensa. Veículos apreendidos e condutores autuados, bares fiscalizados e menores conduzidos aos lares
Às altas horas, menores desacompanhados pelos pais é hábito que preocupa órgãos


















Um braço da Operação Eirene atuou na sexta-feira última (21), efetuando blitz no encontro entre as Avenidas Paraíso e Adelina, situadas no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova. A ação arquitetada pelo comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar (BPM), Major Eduardo, contribui com a manutenção da tranquilidade no espaço público, e foi supervisionada via rede e rádio.
A missão envolveu também os órgãos de segurança de Marabá, SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente), DMTU (Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano), Guarda Municipal, Postura. Além disso, o GRAER (Grupamento aéreo) esteve dando suporte.  
Segundo o Tenente Teixeira, essa área, no passado, foi muito violenta, mas, conseguiram tirar das estatísticas como área vermelha.
“Hoje, a gente está dando apoio ao órgão municipal de trânsito, fizemos algumas apreensões. O DMTU vai fazer o recolhimento de nove motos até o pátio de retenção. Esta é uma das operações da missão Eirene”, pontua.
Ainda segundo a PM, a missão Eirene visa também a fiscalização de casas de show, boates e similares, a fim de colaborar com a moralização do espaço público.
“Nós verificamos na Praça da Liberdade alguns menores que não estão acompanhados pelos responsáveis. Todos os órgãos estão de mãos dadas com o único objetivo de dar tranquilidade à sociedade, principalmente neste núcleo”, observa Teixeira.
Em determinados pontos da cidade, várias barreiras estão sendo realizadas, chamada operação bloqueio de via, que tem a função educar os condutores.
“Alguns já estão sendo advertidos e sancionados com infrações. Já os que se encontram em situações mais críticas, conforme prevê a legislação, vão ter o veículo recolhido”, alerta.
Atualmente, a 26ª Área de Integração de Segurança Pública (AISP) está em novo endereço, à altura da Avenida Antônio Vilhena com a Travessa Pará, cerca de 300 metros do antigo ponto que a população estava acostumada a procurar, que era à frente da Praça da Liberdade.






terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

EFEITO DOMINÓ - Em Marabá, indígenas planejam reunir mais etnias e enrijecer protesto por causa da atitude de dirigente de Dsei


Reunião  na manhã de hoje (18) planejou fechamento das BR-153 e BR-222, 
além de bloqueios em vias próximas a aldeias de outras regiões
















Insatisfeitos com a falta de diálogo, na manhã desta terça-feira (18), lideranças de diversas etnias indígenas que ocupam o prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), situado na Folha 32 – núcleo Nova Marabá – decidiram que vão ampliar o protesto. Desde quarta-feira passada (12), eles manifestaram indignação contra as condições do polo que dá assistência médica em Marabá, e como não foram ouvidos, agora planejam bloquear rodovias do estado, como BR-153 e BR-222.
Nesta manhã, a reportagem acompanhou reunião realizada no pólo. O dirigente do Distrito Sanitário Indígena (Dsei) Guamá-Tocantins, Leone Rocha, veio ontem a Marabá e já retornou para Belém sem se encontrar e ouvir os representantes das 11 aldeias em protesto.
“A gente tentou resolver de várias maneiras. As pessoas começaram a querer quebrar o pólo, tocar fogo em carro, e a gente segurou para provar que estamos abertos para o diálogo”, recorda Elton Suruí.
Suruí reafirma que os manifestantes não querem destruir o patrimônio, mas sim conseguir melhorias e não acabar com o que eles têm.
“Usaram meu nome afirmando que eu teria colocado isso na cabeça do povo. A Imprensa pode registrar aqui que não tem nada quebrado”, defende.
Lixo está acumulando na enfermaria. Péssimas condições de trabalho
e falta de pagamento dos funcionários prejudicam funcionários 
Por causa da atitude de Leone Rocha, a comunidade indígena se sentiu desrespeitada. E não concordam que ele permaneça no cargo da Dsei.
As lideranças da manifestação tinham cedido à proposta do chefe do Dsei, que se sentia ameaçada e almejava que o diálogo fosse no prédio do Ministério Público (MP).
“Nós queríamos que a reunião fosse aqui. Mas, depois colocamos na mão dele. Podia ser no ministério, na FUNAI... Ele disse que ia marcar o horário com o pessoal da FUNAI. Porém, o vereador Ubirajara ligou pra nós informando que o Leone voltou para Belém, e vai pensar outra data de vim pra cá. Nós não vamos ficar aqui perdendo tempo e fechando algo que é nosso”, afirma o representante da tribo.
Via em área nobre na Folha 32 foi desobstruída pelos índios 
Novo protesto – Dessa reunião ficou decidido que o povo Chikrin vai permanecer no pólo. Enquanto isso, as comunidades de Tucuruí vão fazer manifestação a favor do pólo marabaense, bem como as famílias índines de Tomé-Açu e Capitão Poço vão apoiar o movimento.
“Nós vamos retornar para a BR-153, na terra dos índios Sororó, e fechar. Vamos conversar hoje se os Gaviões vão se unir com a gente, que nem foi feito no ano passado e tampar a BR deles também”, pontua Suruí.
Com isso, o protesto que já dura mais de sete dias visa chamar atenção do Governo do Estado. 
“Ninguém veio falar com a gente. E vamos bater de frente com todos que não estão dando ouvidos. Em pleno ano de Copa do Mundo, eleições pra presidente, o PT está massacrando as pessoas. Esse povo que está pisando em nós são todos coligados com o PT, nomeados por deputados e governador. Então, não queremos mais isso”, garante.
Pagamentos – Na ocasião, as comunidades manifestantes vão recorrer da decisão dada à empresa que fornece o serviço transporte.
Além disso, desde 2 de janeiro último, cerca de 30 profissionais que atuam no SESAI estão sem receber os pagamentos. 

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

PROTESTO INDÍGENA - Receio quanto a própria segurança, fez representante do Distrito Sanitário Indígena desistir de encontro

Indígenas mostram que manifestação é pacífica 













Via nobre na Folha 32 permanece bloqueada
A segunda-feira última (17) foi de esperança e longa espera para mais de uma centena de índios, ligados a diversas etnias, que ocuparam o prédio da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), situado na Folha 32 – núcleo Nova Marabá. Desde quarta-feira passada (12), eles manifestaram indignação contra as condições do polo que dá assistência médica em Marabá. 
Falta infraestrutura na saúde, uma vez que recursos como medicamentos, médicos, enfermeiros, inclusive veículos, não estão atendendo as famílias índines.   
De manhã, a reportagem do Opinião foi averiguar se o representante do Distrito Sanitário Indígena (Dsei) Guamá-Tocantins, Leone Rocha, já estaria na unidade local.
A única informação que eles tinham é de que Rocha teria se hospedado num dos hotéis da cidade. Porém, nem isso foi confirmado oficialmente.  
Segundo Elton Suruí, que representa esse movimento indígena e estava acompanhado de Ubirajara Sompré, vereador pelo PPS, a reivindicação é legítima, porque todos precisam ouvir do próprio chefe do Dsei.
“A gente tenta ligar no telefone dele e só dá na caixa postal. E só ele pode dizer o que pode e o que não pode fazer aqui. Estamos há seis dias esperando”, diz.  
Suruí ressaltou o extremo cansaço que todo o protesto resultou. Além de preocupados com a saúde, que é algo urgente, as circunstâncias trazem muito estresse.
“A cada dia chega mais gente. Tivemos que redobrar a quantidade de alimentos”, detalhou.
Medo de que? – No período vespertino, a reportagem fez novamente contato com o movimento. Havia notícias extraoficiais revelando que o órgão, em Belém, garantiu que Leone Rocha estaria fazendo reunião em algumas aldeias, na região de Marabá.
“Não sabemos que aldeia é essa. Ninguém sabe. Tem três aldeias que não está participando aqui, mas ninguém sabe em qual dessas ele foi”, observou. 
Ainda conforme Suruí, em ligação oficial, Leone Rocha disse abertamente que não viria falar com as famílias, porque não estava com segurança.
“Disse que o procurador não acompanhava ele até aqui. E ele queria que fôssemos no Ministério Público, só que lá está tendo audiência hoje”, afirma, acrescentando que os funcionários locais estão trabalhando no prédio e não sofreram nenhuma ofensa.   
Questionado se os índios aceitariam fazer o encontro no MP, Suruí enfatizou que fica inviável para todo o grupo.
“Não, porque, estamos com crianças aqui, com idosos e adolescentes. E, principalmente, pessoas para conhecer a ele e ouvir. Ele tem que dizer para nós o que foi que aconteceu, já que tanto dinheiro foi dado, mas não está sendo gasto na saúde”, defendeu.  

ARTE NA PELE - Dois artistas brasileiros, recém-chegados da Venezuela, fazem ponto na Praça da Marabá Pioneira


Vivendo na filosofia Hippie, ambos têm na arte fonte de renda




















Dupla de hippies que trabalha com arte, entre coisas, artesanato e tatuagem de rena, está em Marabá após chegar de recente viagem à nação vizinha, Venezuela. A jovem, Larissa Pereira, e a amiga dela, Gessiane, estudantes do curso de Administração na Faculdade Metropolitana de Marabá, avistaram os artistas quando passearam na Praça Duque de Caxias, situada na Marabá Pioneira, durante a última semana.
Elas fizeram registros ao se deparar com a dupla, bem como aproveitaram a ocasião para ver o artesanato produzido.
Larissa Pereira se interessou pela técnica de tatuar conhecida como rena (hena), a qual não é permanente, durando cerca de duas semanas na pele. Ela escolheu o símbolo de nota musical a fim de que o tatuador, que se apresentou pelo nome “Beka”, desenhasse em região próxima ao tornozelo. 
Como cortesia, as estudantes ganharam de um dos artistas plásticos os próprios nomes, modelados em material maleável semelhante ao alumínio.  
Segunda elas, a dupla de hippies sobrevive mais da arte que do comum estereótipo atribuído a eles. Isto é, antes de conhecer as pessoas julgam puros desordeiros ou drogaditos.
Pereira confessou-se curiosa e questionou se de fato eles também vendem drogas para sobreviver. A resposta foi negativa, no entanto, revelaram serem usuários de maconha. Contudo, as jovens declararam que eles defendem a filosofia Hippie, e ambos enfatizaram que mais usam artesanato e tatoos como fonte de renda.  
Fatos ou boatos? – Atualmente, a Venezuela é palco de gigantes controvérsias.
Por um lado, recebe duras críticas porque tem uma política não democrática e um povo alienado pelo sistema político, que foi liderado por Hugo Chávez, enquanto presidente desde 1999 até a morte em 2013.
Por outro, há milhares de políticos e ideólogos aliados ao chavismo e que cultuam os bons resultados alcançados pelo país, apesar dos conflitos adquiridos, haja vista que Chávez desafiou as nações poderosas – principalmente os líderes do povo estadunidense.  
 
Links para uma breve compreensão dessa guerras de possíveis verdades:

Link de problemas na Venezuela (civis sendo retaliados):

Link do Eduardo Galeano defendendo Chávez:

Professor Olavo detona os dois fanáticos: Chávez e Obama.


sábado, 15 de fevereiro de 2014

XII Sarau da Lua Cheia - UNIFESSPA sediou festa de um ano de encontros poéticos








Ontem à noite (14), o evento artistico-cultural Sarau da Lua Cheia marcou a vida de quase 100 participantes que vieram à edição comemorativa de um ano. Realizado no Tapiri da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), o encontro foi repletos de homenagens, felicitações e, especialmente, apresentações poéticas em nome desses dozes meses de "noites enluaradas". 
O escritor da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Parà, Jorge Washington, leu versos de Crisalida, livros no gênero lírico da poetisa e professora na UNIFESPA, Eliane soares. 
Claudia Borges fez registro ao ler um poema do livro de Creusa Salame, Contos e crônicas, porque sentiu na pele semelhante experiência. Borges se formou em Letras na UFPA e atualmente desenvolve educacionais pela Secretaria de Educação de Marabá.
Creusa Salame, que além de escritora é bastante conhecida do público em razão das exposições em artes plásticas, assistiu maravilhada a leitura. Na última quinta-feira (13), ela abriu a exposição "Cá com meus botões" na Galeria Vitória Barros, situada na Bairro Novo Horizonte. 
A poetisa Eliane Soares arquitetou grande homenagem ao poeta que juntamente a ela idealizou o sarau, Airton Souza. A professora Eliane fez um "break" nas apresentações e convidou o escritor de Castanhal e dono da Editora Literacidade, Abílio Pacheco, a fim de parabenizar Airton Souza pela vitória no prêmio Dalcídio Jurandir - o mais importante para o escritores do estado, que avalia livros inéditos em cada edição.
Souza venceu em primeiríssimo lugar no gênero poesia, tendo concorrido com mais de 200 escritores. O artista tinha recebido a notícia no dia anterior e contou como tem sido digerir tamanha realização.
"Eu passei a noite em claro. Minha esposa ali do meu lado", detalhou, e durante os agradecimentos foi impedido de discursar mais por causa das lágrimas. 
Novamente com as encenações poéticas, Boiúna de aço ganhou vida na voz do geógrafo, Marcos Mascarenhas, que explicou a relação das estrofes lidas com a realidade local.
Ele aproveitou para criticar a política de desenvolvimento industrial para essa região.  
"Mais de 15 mil pescadores desconsiderados nesses projetos", defende. 
Javier declamou "olho de tapioca" de Jessier Quirino. Apesar da marcante comicidade nos versos quirinianos, não lhes faltam o apelo social e a denúncia de mazelas vivencidas pelas classes subalternas no nordeste do país.
Claudio Cardoso divulgou o convite para os artistas que desejam divulgar as obras durante a Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém, cuja 18¤ edição inicia em 30 de maio de 2014. 
Cardoso pretende agora ir a Altamira. "A feira é uma grande vitrine aos escritores das demais regiões do Pará", ressalta.
O primeiro Álefe - pelo buraco do assoalho - é o nome do texto apresentado pelo doutorando Narciso Soares. Ele baseou a obra em cima das próprias memórias. Um caso peculiar é que Narciso Soares leciona matemática desde longa data na UFPA, que é a faculdade em processo interiorização (Unifesspa). 
Nilva burjack, cantora reconhecida em Marabá e região, tanto pelo talento quanto pelas vitórias em concursos de música, recitou texto de Maria Martins Bastos.
Ela revelou livro de crônicas, o primeiro sendo preparado - Contos da vovó -  que expressam memórias poetizadas e contadas.
Cláudio Feitosa, secretário de cultura de Marabá, assistiu empolgado as diversas encenações.
Marquinhos Poeta, adolescente cujas composições musicais têm marcado os saraus desde as primeiras edições, tocou ao lado de Nilva Burjack. Isso devido a falta de um suporte para o microfone. A ajudinha veio a calhar e resultou em notas e cantos deleitosos aos sarauistas em aniversário. 
A formanda em Letras, Érica Faustino, e a membro da ALSSPA, Vânia Ribeiro, também fizeram homenagens aos idealizadores do movimento sarauista.

sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Reunião planejou participação de escritores do sudeste no evento em Belém

Evento será entre dias 30 de maio e 8 de junho no Hangar

Claudio Cardoso, fundador do Estande do Escritor Paraense, 
planeja presença de autores do sudeste paraense na Feira













Na noite de quinta-feira última (13), escritores de Marabá participaram de reunião no prédio da Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), situado na Rua Aquilino Sanches, Bairro Novo Horizonte, com Cláudio Cardoso, um dos organizadores da Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento está na 18ª edição e ocorrerá no Hangar, centro de convenções em Belém, a partir do dia 30 de maio.
Claudio Cardoso pretende viabilizar a participação de autores que residem em outras regiões do estado do Pará, no evento que sucede anualmente na capital.
Para o escritor da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSPA), Jorge Washington, a impressão que teve da feira, quando participou em 2008, não foi animadora.
“Eu vim de lá com uma visão muito negativa, quanto a presença do autor interiorano. Os livros não tinham tanta visibilidade”, afirma Washington.
Cardoso é o fundador do Estande do Escritor Paraense, uma articulação para reunir e divulgar os trabalhos dos literatos de todo o Pará. Ele reconheceu que essa diferenciação prejudicou o diálogo entre os artistas no passado, porém, veio à Marabá disposto a fazer a proposta.   
“A ideia agora é trazer os escritores do interior do estado para o evento na capital. E que tenham as mesmas oportunidades que os de lá, mesmo com essa distância. Hoje em dia, a internet dá pra auxiliar a fazer isso”, afirma Cardoso, acrescentando que o Estande do Escritor Paraense passou por uma reformulação e se tornou mais informatizado.
A Secretaria de cultura do Estado (Secult) disponibiliza o espaço dentro da feira, conforme diz Cardoso, para que o estande faça a venda dos títulos de autores que assumem a parceria.
“Atuar na comissão demanda muito trabalho. E eu tenho um problema na perna, que quando afeta é dureza. Já é a terceira feira que vou de cadeira de rodas. Mas, peço um voto de confiança dos autores da região sudeste”, enfatiza.
Ainda nesse encontro, os literatos da ALSSPA, Airton Souza e Jorge Washington, confirmaram que vão participar da feira em 2014.
A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias. Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás.


GALERIA VITÓRIA BARROS - Exposição de arte “Cá com meus botões” teve abertura sensacional na última quinta-feira (13)

Artista plástica, Creusa Salame, apresentou trabalhos inéditos que ficam expostos até 3 de março









Família da artista Creusa Salame reservou a
noite para apreciar Cá com meus botões
A Galeria Vitória Barros realizou abertura da mostra de arte, “Cá com meus botões”, na noite de quinta-feira última (13), apresentando para a sociedade marabaense dezenas de peças artisticamente trabalhadas pela artista plástica, Creusa Salame. A exposição causou fortes impressões no público que compareceu ao prédio da galeria, situado ao longo da Avenida Itacaiúnas, no Bairro Novo Horizonte – núcleo Cidade Nova.
Além das personalidades que atuam com esse gênero de arte, diversos artistas, entre romancistas e poetas, dramaturgos e fotógrafos, apreciaram as peças distribuídas no espaço da galeria.
Para a reportagem do Opinião, Creusa Salame apresentou a obra “Vestido de vitrine”, que incrementou com estilo moderno. Objetos simples como botões, panos em retalhos e CDs deram um contorno ímpar e belo à vestimenta de um manequim.
Acompanhando Vânia Ribeiro, escritora de títulos infanto-juvenis, a artista mostrou uma peça feita a partir de sacola de supermercado, habilmente trabalhada com botões. Ribeiro observou detalhes que surpreenderam a criadora.
Hoje, o dito supermercado virou história. Foi fechado o supermercado, mas não antes de servir, desse modo, com matéria prima ao artesanato.  
Durante o discurso, que marcou a abertura oficial, a autora homenageou a Antônio Botelho, que é o curador de longa data da artista, mais conhecido por Botelhinho, Ieda Mendes e Vitória Barros, que não pôde participar, mas foi congratulada.
O secretário de planejamento de Marabá, Beto Salame, filho da artista plástica, disse que a arte feita pela matriarca da família tem um forte poder pedagógico. “Já não é a primeira vez. A gente está começando a compreender melhor o que a minha mãe quer transmitir por meio da arte e nas exposições que ela faz”, afirmou. 
Antes do término do evento, ocorreu um breve sorteio para os visitantes dessa noite cuja especialidade é arte. Os agraciados receberam o livro, Crônicas e poesias, cuja autoria também é de Creusa Salame.
O Galpão de Artes de Marabá (GAM) e Tallentus Amazônia deram apoio ao encontro.
Singelo discurso emocionou o público formado
 de amigos, familares e artistas locais
História das exposições na Galeria Vitória Barros pela artista plástica, Creusa Salame: Linha de criação (2007), Exposição coletiva com outros artistas (2011), Recortes (2012), Exposição Coletiva – Mulheril (2013) e Cá com meus botões (2014). 

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

O Brasil (não) presta?

Se o Brasil não presta, de quem é a culpa?
Uma pessoa? Uma família? Uma cultura? Quem?
A grande culpada, então, é a história? É a história dos que fizeram a história? Sozinhos fizeram a história de um país que não deu certo?
O que é um país que preste? É não faltar nada? Existe algum?
Não é o país dos sonhos, então, por que compram pesadelos?
Que pesadelos?
O pesadelo da fama? O do ídolo de futebol? O do cantor sertanejo ou do gospel?
Seria o pesadelo do galã de novela? Seria o da atriz que come na mão e na cama de diretores? E de autores?
Quem não faz o Brasil prestar? Os professores que brincam de escola pública? Ou os professores que grevam por ideologia corrupta?
É culpa das faculdades? Dos revolucionários professores da universidade, formados em maldade? Ou dos que ideologizam os formandos para a relatividade?
A maior culpa, enfim, é da parte dos políticos? É dos juízes que não escondem se verem mais poderosos que o Deus homem?
Não é de ninguém. Não há culpa, não há país? Se houver, então, a culpa é de todos. De todos os todos que se fizeram parte ao se amputarem do único todo. O estar vivo!