NACIONAL ENERGY

quarta-feira, 30 de abril de 2014

ELES ESTÃO LÁ - Parabéns a todos pelo Dia Internacional dos Trabalhadores


Não são poucas as histórias de trabalhadores que atuam nos bastidores. São o coração da equipe. Um homem ou uma mulher bombeando a vida da empresa longe do olhar de muitos. 
Nesta quinta-feira (1), comemora-se o Dia do Trabalhador, e fica aqui a homenagem a todos e todas que desempenham atividades essenciais para um grupo de profissionais. Ou, para pessoas que eles sequer conhecem, mas têm a certeza de que elas estão usufruindo do serviço que fazem. 

Histórias de mulheres como Leidiane Rodrigues de Sá de Souza, 28 anos, natural de Marabá, mostram como uma carreira é construída. Ela atua como recepcionista em uma das agências do Banco do Brasil e detalhou como é a semana de trabalho.
“Na semana, eu tenho um ritmo de trabalho variado. Às vezes é um pouco corrido, muita vez é tranquilo. O básico é atender os telefonemas. Sempre estou em contato com os clientes e o pessoal da empresa, distribuindo as informações”, conta.
Desde a maioridade, Souza está inserida no mercado. A recepcionista já desempenhou atividades no ramo financeiro, como vendedora, e no educacional, tendo lecionado enquanto professora de língua portuguesa.
“Eu vejo meu papel como excelente, pois, procuro trabalhar em equipe, colaborando para os melhores resultados, dentro da organização da empresa. Especialmente, na comunicação entre as pessoas e departamentos aqui. Eu sou como uma ponte, um elo de ligação para quem trabalha aqui”, pontua.
Está nos planos de Leidiane de Souza adquirir mais experiência, para executar de forma mais eficaz as funções que desempenha. Atitude que contribuí com quem planeja ascender profissionalmente numa empresa.  

O motorista da Revemar Motocenter, Laurino Matos da Silva, 39 anos, também é exemplo de que muitos sorrisos e sonhos se tornam possíveis graças à atuação de anônimos. Ele relata como funciona a rotina de trabalho.
“Esse trabalho é um pouco corrido, porque, precisamos alcançar várias regiões. E sempre levando ou trazendo as motos. Eu me vejo levando um sonho até casa das pessoas. Colocar no caminhão, transportar até outras localidades”, afirma.
O marabaense trabalha há 12 anos na empresa. Silva não está à frente da empresa, mas entende muito bem a relevância de quem age mais no anonimato.
“É uma responsabilidade muito grande ocupar essa função. Porque, são trabalhadores como eu que levam o bem para o cliente. Sem nós, penso que o Brasil, o mundo parariam. Pararia tudo”, enfatiza.
Laurino da Silva não vai poder comemorar em Marabá o feriado, uma vez que vai estar em viagem, passando por Anapú e Pacajá. Alguém nestas cidades vai poder se realizar.     
Natural de Xinguara, Edilene Paulina de Jesus, 28, demonstra o quanto a função de uma trabalhadora pode colaborar com a equipe. A jovem tem o cargo de Auxiliar de Escritório, na Elos Calçados, e passa o expediente numa sala distante do público consumidor. 
“A gente prioriza o horário, começa às 8h. A minha profissional é o seguinte, tem períodos que chegam mais mercadoria. Daí tem os lançamentos de nota, tirar etiquetas para os vendedores colocarem na vitrine, colocar preço e atender os fornecedores. Diariamente, essa é a rotina.
A auxiliar está em Marabá desde 2000 e, por amar a cidade, transferiu o título de eleitora para votar aqui. Embora ela desempenhe aquela função desde 2010, teve formação em Segurança no trabalho.
Edilene de Jesus entende a importância desse papel para a equipe e a empresa.
“Meu papel é muito importante. Se não tivesse uma pessoa neste setor não adiantaria ter mercadoria na vitrine, o sistema de preços e códigos não funcionaria. Então, não teria como o vendedor fazer a venda. Tudo que acontece lá na nave da loja depende daqui”, avalia.
Por gostar da profissão, ela diz que pretende aprimorar os conhecimentos nesse ofício, através de cursos na área de administração.

Jailson Araújo Barros gosta de ser chamado filho de Marabá. Há 15 anos trabalha como montador na Leolar, situada na Marabá Pioneira. Ele fala o que faz e pensa do ofício. 
“O perfil do montador se resume a deixar o móvel no jeito. Geralmente eu monto na loja. O cliente fica satisfeito quando vê o produto montado. Muitas vezes a pessoa quer comprar, mas não vê o jeito que é, ela fica assim sem saber. Mas, quando a gente deixa pronto, o cliente se surpreende”, narra.
Jailson Barros já conheceu casas e famílias por conta do ofício. Apesar de passar a maior parte do tempo fazendo as montagens longe daqueles que adquirem os móveis, a profissão já rendeu a ele grandes momentos.
“Para mim, é uma satisfação muito grande ver a empresa vendendo aquele produto que pus as mãos. Ou, quando o cliente faz a compra do produto, e a gente vai á casa dele, é uma alegria enorme”.
O montador encara o serviço como uma arte.
“Sem um montador numa loja tudo ficaria difícil. Porque, a alma da loja é o montador, pois não teria como alguém ficar vendo só produtos na caixa. Por isso, é um profissional fundamental dentro de uma loja. Qualquer loja que trabalha na área de móveis quer um cara que monte em perfeitas condições. Ai ele chega lá e faz a arte”.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

SARAU NA ESCOLA - No último sábado (26), mais de 70 crianças fizeram parte de programação cultural no Raimundo José de Souza

Escola virou palco de evento artístico cultural para meninada


















Lia da Liberdade fez pose com integrantes da Banda Do-ré-mi
A noite de sábado último (26) foi especial para os alunos das turmas do 5º ano B e C, que estudam na Escola Municipal Raimundo José de Souza, situada no Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova. Neste local ocorreu um evento artístico cultural, envolvendo danças, apresentações musicais e declamações de poemas feitas tanto pelos estudantes, quanto por artistas locais.
Mais de 70 crianças fizeram parte da programação do “Sarau: compartilhando músicas e poesias”, projeto organizado pela professora Silvane Lima.
Os alunos vieram com pais e responsáveis. Segundo a organizadora, o sarau tinha como objetivo trazer essa troca de informação junto com a família.
Ainda conforme Lima, a noite de sarau representou a culminância de uma longa programação de atividades didáticas.
“Dentro desse trabalho, além deles terem conhecimento cultural através da música e da poesia, foi desenvolvida uma agenda artística. Eles fizeram resenha, produziram poemas, compuseram um rap e paródias. Na segunda-feira (28) tem rodas de socialização para conversar sobre o que aprenderam durante o sarau”, relata.
Professora Silvane vê de perto talentos dos estudantes desabrochar
A diretora da escola, Arlethe Melo, acompanhou as apresentações das alunas, Amanda Kathlyn, Elisangela e Letícia Vitória, que recitaram poemas escritos durante as aulas.   
Arte e educação – Artistas marabaenses contribuíram com o projeto didático da professora Silvane. A programação do evento contou com apresentações do poeta marabaense, Airton Souza, e do cantor Ravier Di Mar-y-abá.  
“Agradeço ao apoio do secretário de cultura, Claudio Luiz Feitosa, e à Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA), que cedeu um grupo de carimbo para fazer abertura”, observou.
Ravier Di Mar-y-abá fez bela cantoria para os sarauistas mirins
Maria do Livramento Sá de Almeida, representante dos moradores do bairro, participou das atividades e parabenizou apresentação da Escola de Música Dó-ré-mi.
“As crianças de hoje estão tão envolvidas com funk e outros estilos de músicas que acabam não tendo envolvimento com o lado mais cultural, deixando de experimentar as grandes composições dessa região”, ressalta Silvane Lima.   


SÃO GERALDO - Por saúde, índios decidem queimar pneus de duas Hilux em protesto nesta segunda-feira (28)

Reunião em fevereiro planejou fechamento das BR-153 e BR-222, e demais vias da região





Elton Suruí diz que luta é por melhorias e direitos básicos
para a comunidade indígena
Há cerca de cinco meses, vários problemas continuam prejudicando a vida dos índios Suruí no município de São Geraldo do Araguaia. Nesta segunda-feira (28), um representante da etnia, Elton Suruí, veio à Marabá para reivindicar aos dirigentes da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), cujo prédio é situado na Folha 32 – núcleo Nova Marabá, e saber o porquê da demora em atender os serviços básicos da comunidade.  
“Tem cinco meses que estamos bebendo água só do igarapé, porque o motor que abastece a aldeia com água quebrou. E até hoje a SESAI não mandou ninguém para consertar. Esse é o problema mais urgente. Só que também estamos cobrando a construção do posto de saúde na aldeia mesmo”, enfatiza.
Porém, quem estava à frente do polo em Marabá disse que Belém nunca se prontificou a fazer nada.
“Por isso, hoje o pessoal da aldeia vai tirar quatro pneus dos carros e queimar. Estamos com dois carros (Hilux) da SESAI retidos lá. Tentamos negociar com o pessoal de Belém e de Marabá, para eles terminarem de concluir um serviço e, até hoje, os caras não apareceram nem deram ouvidos”, pontua o líder índine.
Suruí relatou ainda que, durante o protesto realizado em fevereiro último, em Marabá, ficou combinado que no mês de março, o dirigente do Distrito Sanitário Indígena (Dsei) Guamá-Tocantins, Leone Rocha, viria dar uma resposta à comunidade indígena. Mas, não resolveram nada.  
O ato de ontem é para ameaçar que vão queimar também os carros, se a direção do Dsei não atender a reivindicação dentro do prazo. 

(Atualizado em 29 de abril, 2014, terça-feira)
Imagens da aldeia Itahy, em São Geraldo do Araguaia, mostram os índios Suruí retirando os pneus de um dos veículos Hilux e ateando fogo.
O prazo dado à SESAI é até a próxima sexte-feira (2), após feriado nacional referente ao Dia do Trabalhador.  
“Se o Leone não comparecer na aldeia até sexta, ou mesmo uma equipe da de Belém ou Brasília para ver a situação da saúde lá, vamos queimar os veículos. Não adianta vir uma equipe da SESAI de Marabá porque não resolve nada”, afirma Elton Suruí.
A grande preocupação dos índines que moram na Itahy tem a ver com os surtos de gripe que estão surgindo.

“Na nossa região está tendo casos de gripe suína. E estão bebendo água do igarapé, sendo que ele está poluído”, relata com pesar o líder indígena.  





SARAU DA LUA CHEIA - 14ª edição marcou noite de evento "Até logo" na Toca do Mandquinha, Marabá Pioneira



“É um desejo de viver a vida verdadeira”, resumiu Gilson
Penalva, professor de Teoria Literária na UNIFESSPA














Estudantes da UNIFESSPA vieram apreciar festa da arte
Na sexta-feira última (25), ocorreu a primeira noite do evento “Até logo” que marcou início de período de reforma na Toca do Manduquinha, espaço público situado na Marabá Pioneira, onde foi realizada a 14ª edição do Sarau da Lua Cheia. A cada vez mais artistas, entre músicos, poetas e contadores de histórias, surgem nos encontros sarauistas promovidos mensalmente.
A nova produtora cultural da toca, Marisol Nascimento, deu as boas vindas e declamou poesia do próprio punho, como forma de recepcionar o grande público. 
Airton Souza, um dos escritores que idealizou o sarau, fez em seguida a abertura oficial do evento. Ele leu de Rodrigo Petronio os versos no livro “Os homens carregam suas sombras”. 
Jorge Ribeiro declamou poesia de autoria própria
Eliane Soares, poetisa e professora da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), enfatizou que a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) batizou a todos que contribuem com essa programação de Coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia.
O diretor do Instituto de Direito, Jorge Ribeiro, também declamou poesia de autoria própria. Alguns ouvintes deram a ele o status de intérprete por causa da desenvoltura na hora de apresentar.
Quem leu o poema de Manoel de Barros, O apanhador de desperdícios, foi a Doutora em Linguística, Nilsa Brito.
A menina Ana Lua, filha do cantor Javier Santos, deu prova de que o ditado popular “filho de peixe, peixinho é” também é válido aos poetas. Ela recitou longos versos tratando do amor materno. Já o pai, que nesta noite se reservou de cantar, apenas divulgou aos sarauistas que em 16 de maio, haverá o lançamento do livro “Sob a luz de argos”, no Cine Marrocos.
Bruno Malheiros e Clauber Martins brincaram de cantador
“É um desejo de viver a vida verdadeira”, resumiu Gilson Penalva, professor de Teoria Literária na UNIFESSPA, em discurso. Penalva leu João de Jesus Paes Loureiro, poeta paraense que tem livro voltado para a poesia como encantaria da linguagem.
Muita cantoria – Diversos músicos e grupos deram grandes mostras de arte ao longo da festa, dividindo harmoniosamente com os leitores, o espaço poético que o palco da Toca do Manquinha oferecia.
O cantor adolescente, Marcos Poeta, tocou nova música intitulada “Pra começar”. O amigo dele, João Pedro Campos, que já iniciou carreira no ramo, apresentou uma composição de Marquinhos.
Sônia Nunes leu versos da artista plástica, Creusa Salame, "Ao Velho Tocantins".
Ediney Almeida e Lanara Moreira cantaram, inicialmente, composições de bandas consagradas como Los Hermanos, e depois, entraram em sons do Legião Urbana.
Erica Faustino, formada pela UNIFESSPA, recitou um poema de Clei Souza, escritor paraense que estava presente no evento. O poeta aproveitou o incentivo de Faustino, que foi aluna dele, para interpretar versos que compõem o livro “Úmido”.
O professor Clei, forma que é mais conhecido na faculdade, convidou para nos dias 21 a 23 de maio, em que haverá programação no Tapiri lembrando a ditadura no Brasil. Haverá peça teatral sobre os desaparecidos políticos.
Após o convite, Clei chamou Mercedez "Linda", do Movimento Sem Terra, que recitou “Cuidarei dessa paixão” do Mauriazzi.
O Grupo Gaya cantou pela primeira vez no sarau. De Belém, cantaram em comemoração à Terceira semana espírita de Marabá, que ocorreu durante o fim de semana no Cine Marrocos.
Em discurso de finalização do sarau, novamente Eliane Soares afirmou que “Deu mais artista do que gente".
Mais Sarau – A 15ª edição do Sarau da Lua Cheia, que vai contar com a culminância do projeto “Pacto pela Leitura”, vai ser no dia 15 de maio, no Tapiri da UNIFESSPA, localizado na Folha 31. 

Confira mais cliks do sarau.


















CRIME PASSIONAL - Ex-marido foi até bar encontrar desafeto e cometeu crime

Golpes de faca no rosto e no coração deram cabo à vida de Nem, que deixa 5 filhos órfãos



















Diego disse nunca ter cometido crime semelhante, diante cabo Edinan
Trágica foi a noite de domingo último (27) para a família de Erisvaldo Pereira Gonçalves, mais conhecido como “Nem”, morto após discussão num bar situado na Avenida 31 de Março, Bairro Independência. A briga se ocasionou por motivo passional, uma vez que o ex-marido da atual companheira de Nem permanecia furioso com o término do relacionamento.   
O plantão da Polícia Militar (PM), sob o comando do Sargento Rafael, teve êxito na captura do homicida.
Algemado no dorso da viatura, ele foi levado para longe do local do crime a fim de evitar possíveis retaliações. Confessando ter ciúmes da ex-mulher, o algoz usou arma branca para ceifar a vida do atual companheiro dela.
Trata-se de Francisco Nascimento Alvez, também chamado de “Diego”, cuja ocupação era mototáxi clandestino e foi pego em flagrante portando a arma do crime.  
De acordo com o Cabo Edinan, Alvez disse nunca ter cometido crime semelhante e é morador daquela localidade.  
A ambulância do Corpo de Bombeiros Militar do Pará ainda chegou a ser acionada via CIOP (Centro Integrado de Operações). Mas, quando o Sub-tenente Hildebrando chegou ao local, não demorou para constatar o óbito.
“Não deu tempo de socorrer. A vítima estava com ferimentos, várias facadas. Uma possivelmente transfixou o coração, não resistindo”, notou.
A PM conduziu à delegacia a mulher que seria a pivô do desentendimento, identificada como Maria Raimunda dos Santos Lima, com quem o homicida teria um casal de filhos.
Enquanto era escoltada, conhecidos de Nem disparavam gritos de injúria contra ela, culpando-a pela fatalidade.
“Ele tinha cinco filhos para dar de comer, sua desgraçada”, bradava. 

sexta-feira, 25 de abril de 2014

LAR SÃO VICENTE DE PAULO - Doações de alunos contribuem com qualidade de vida de idosos


Alunos e professores levaram produtos que melhoram vida dos idosos

Estudantes do 9º ano A participaram de projeto social com ânimo



Otávio Soares, idoso que reside no lar desde 2004,
relatou história de vida aos garotos e garotas
Na tarde desta sexta-feira (25), o Lar São Vicente recebeu doações de alimentos, itens de limpeza e higiene feitas por turmas que cursam o 9º ano no Colégio Adventista de Marabá. A iniciativa partiu de projeto didático realizado por professores e coordenadores que veem as ações sociais como ferramenta para educar.  
No local, situado na Folha 6, os estudantes tiveram tempo de ir conversar e conhecer os residentes. Após as apresentações, todos se reuniram em um salão para cantar louvores e fazer o lanche da tarde.
Professores Marciano Baldez e Luiz Carlos, e o pastor
 Jurandir Gouveia coordenaram ação social
Na ocasião, quem representou a coordenadora do Lar São Vicente, Socorro Dias, foi o colaborador do espaço, que atualmente conforta 28 idosos, Antônio da Luz. Ele agradeceu ao alunado e enfatizou que essa forma de caridade é a mais significativa.
Os professores de História e Estudos Amazônicos, Marciano Baldez e Luiz Carlos, discursaram a respeito da solidariedade e do carinho que os jovens precisam ter e demonstrar para com os mais velhos. A dupla desenvolveu o projeto para colocar em prática princípios da educação cristã, que acreditam transformar a postura dos estudantes.   
Cerca de 50 pacotes de fraldas geriátricas, artigos de limpeza e higiene, perfumes e caixas contendo alimentos não perecíveis foram levados à dispensa da instituição.
A coordenadora pedagógica, Almerinda Gomes, compartilhou mensagem bíblica baseada no livro de Salmos. 
Otávio Pereira Soares, de 72 anos, idoso que reside no lar desde 2004, relatou parte da própria história de vida aos garotos e garotas. Soares foi trabalhador braçal, empregado sem carteira assinada em fazendas que passou desde o Maranhão, Tocantins até chegar em Marabá, sua última parada.  



ATO HERÓICO - Populares socorrem jovem de acidente grave. Corpo ficou debaixo de toneladas de aço




















Manchadas de sangue. Assim ficaram as bordas das calças de populares que socorreram uma vítima de acidente na tarde desta quinta-feira (24). Caminhão que transportava gás de cozinha arrastou o corpo do jovem motoqueiro em plena Avenida Boa Esperança, via principal que corta os Bairros Liberdade e Laranjeiras, às proximidades duma fábrica de colchões.  
Mais de 10 metros marcavam a pista. A moto Honda Pop, placa OFT 8153 de Marabá, ficou quase partida ao meio sob o pneu dianteiro do caminhão da Mariscão, NOS 9920 também de Marabá.
A vizinhança que veio à porta ficou desacreditada ao se deparar com o corpo, totalmente debaixo do veículo. Os populares acudiram o rapaz, fazendo força para levantar a frente do caminhão, que estava carregado de botijões.  

Se imaginaria que os membros do garoto ficassem moídos, diante da gravidade. Só que, apesar de ficar totalmente debaixo do carro, ele sobreviveu com nenhum ferimento que comprometesse a vida. 
Mesmo usando itens de segurança como capacete, parte dos lábios ficaram ensanguentados.
Lúcido da situação o jovem em desespero gritava porque os ferimentos ardiam e pedia para que motorista o levassem com urgência ao hospital. Porém, alguns cidadãos pediam calma à vítima porque a ambulância já tinha sido informada. 
As testemunhas não souberam informar a causa do incidente. Isto é, se o rapaz teria feito ultrapassagem pela direita do caminhão e sido infeliz na tentativa, ou se o caminhão que vinha na preferencial colheu o motoqueiro que adentrou com pouca atenção na avenida.

terça-feira, 22 de abril de 2014

MARABÁ LEITORA - Na sexta-feira (25), ocorre etapa do projeto Marabá Leitora na Semed


Na próxima sexta-feira (25), haverá mais uma etapa do projeto Marabá Leitora, voltado para a Formação Continuada de professores lotados em salas de leitura. O local escolhido para essa fase é a Secretaria Municipal de Educação (Semed), situada na Agrópolis do Incra – núcleo Cidade Nova, ao lado da Câmara Municipal de Marabá.  
O curso vai ocorrer durante os turnos matutino e vespertino. No horário de 8h às 12h e de 14h às 18h, os educadores vão participar de mais um conjunto de palestras e oficinas destinados ao aprimoramento de técnicas aplicadas no processo de ensino e aprendizagem, que vão além das salas de aula.
Segundo as coordenadoras do Marabá Leitora, Cláudia Borges e Marluce Caetano, o encontro terá como temática “Sala de leitura – espaço de transformação: entre livros e materiais reciclados”.
O público alvo do evento são os profissionais da educação que podem também colaborar com garrafas pets, retalhos de tecidos e jornais. Basta levar as contribuições no dia e horário citados. 

CACHORROS NA PRAÇA - No Bairro Cidade Nova, animais domesticados perambulam e sofrem hostilidades


Cachorros ignotos na Praça do Bairro Cidade Nova. 
Situação leva a entender que eles passam 
fome e precisam de descanso.
Animais perambulando na cidade podem causar vários incidentes. Geralmente, preocupa-se com motoqueiros passíveis de queda quando os bichos invadem a rua. Ou, são eles os culpados pelos sacos de lixo rasgados ao longo das vias. Fato que tanto dificulta o trabalho da coleta do lixo público, quanto deixa a cara dos bairros esteticamente feia e fedida.  
Só que os problemas não param por aí. É cena comum animais mortos nas ruas de Marabá. Corpos desmanchados e achatados no asfalto.
Quem provoca ou colabora com essa situação hostil? A população que não é educada para cuidar de animais domesticados? Ou, o poder público que compromete a vida dessas animálias?
Há pouco mais de duas semanas, em frente à agência do Banco do Brasil, situada no Bairro Cidade Nova, um grupo de cachorros vagava pela Praça São Francisco. E lá mesmo fizeram um pit stop para cachorrar. Afinal, eles merecem descansar as patas.
Sem coleiras e de raça ignorada. Isso era o que todos viam. Agora, essa situação leva a entender que eles passam fome e precisam de descanso.
Comprovar que os moradores desse espaço não sabem valorizar os pets que tem, ou concluir que Centro de Controle de Zoonoses não atua como deveria, não é a solução. Todos tem que se responsabilizar.  

A última coisa que podemos fazer é culpar as bestas erradas! 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

BARULHO INCONVENIENTE - Caixa de autoatendimento na agência da Caixa Econômica Federal



Clientes sacam dinheiro apesar do barulho incoveniente
Atendimento personalizado com qualidade não tem em todo lugar. A maioria dos ambientes em que se compra e vende produtos ou serviços é bem ameno. Conversa-se em tom normal, moderado. Ninguém suportaria ser atendido aos gritos, certo?
Imagine-se uma situação de farmácia, em que o sujeito precisa comprar os fármacos para tratar de algum mal no estômago. Só um interessado deve saber o preço e qual remédio está adquirindo. Quem gostaria de sair com todos sabendo que você sofre de cagamerdeira? Discrição evita que ele seja ridicularizado.  
Em Marabá, situação semelhante que está incomodando é a do cinema que fica no Shopping Pátio Marabá, situado em frente à Faculdade Metropolitana. A transação é feita pelos interfones. Só que todos na fila ouvem absurdamente as falas da atendente.   
Agora, e quando isso ocorre em caixas de autoatendimento bancário? Pior?!
Os clientes da Caixa Econômica Federal, que sacam o “rico dinheirinho” na agência da Nova Marabá, passam por mais um desses desconfortos.
A máquina faz um barulho horrendo. Basta você fazer o processo de saque, ai se inicia aquela contagem automática. O som mecânico é escandaloso. Parece uma narração espalhafatosa até todos na agência entenderem: “Vai sair dinheiro ali!”, da pior maneira. 

ENCONTRO COSPLAY - No domingo (20), Shopping Pátio Marabá recebeu grandes "personalidades" de animes e games


Cosplayers reunidos em plena praça de alimentação do Shopping Pátio Marabá, na tarde de domingo (20)





















Ana Nery e Gleysson de Oliveira, organizadores do festim 
No último domingo (20), aconteceu o 2º Encontro de Cosplayers realizado pelo grupo Cosplay Marabá. O encontro ocorreu no Shopping Pátio Marabá, em plena praça de alimentação, e reuniu jovens de Marabá e cidades como Rondon e Parauapebas. O objetivo era reunir amantes dessa atividade e divulgar o movimento, que atrai pessoas de várias faixas etárias.
O ponto alto do encontro foi a rifa de uma “Pokebola” personalizada e a premiação de uma cesta de páscoa para o melhor “cosplay” da tarde.
Cosplay é a abreviação de “Costume Play” ou ainda de Costume Roleplay (ambos do inglês) que podem traduzir-se por "brincar de se fantasiar". Tem sido utilizado para referir-se a atividade lúdica praticada por crianças, jovens e adultos, que consiste em caracterizar-se de algum personagem real ou ficcional, concreto ou abstrato, por exemplo, personagens de animes, mangás, comics, cartoons e video games. Ou ainda de grupos musicais, acompanhado da tentativa de interpretá-los na medida do possível. 
Pokebola da rifa e cesta de pascoa de premiação 
Os primeiros eventos Cosplays surgiram ainda na década de 1970, nos Estados Unidos, com a ascensão da grande popularidade da série Star Wars e, após ganharem fama, também no Japão e México, onde, juntamente com os EUA, acontecem os maiores eventos do mundo.
Tal costume chegou ao Brasil no final de 1990, com as convenções de comics e RPG.
No Pará, esse movimento veio juntamente com a febre das animações japonesas, que após o ano de 2000 ganharam bastante apreciadores. Os primeiros eventos paraenses aconteceram em Belém e atraem, até hoje, pessoas de várias cidades paraenses e de outros estados do Brasil.
Com inspiração nessas iniciativas alguns grupos se formaram em outras cidades, como Tucurui (Animatuc), Parauapebas (Animapebas) e Marabá onde, em 2010, surgiu o grupo Cosplay Marabá, que no mesmo ano realizou dois eventos Cosplays aqui.
Tendo como coordenadores, Ana Nery Alves, Gleysson de Oliveira, Geovane Santos e Samuel Henrique, o grupo já organizou 4 eventos com título central "Cosplay Marabá", e vários eventos menores que a cada ano atraem mais e mais pessoas da região sul e sudeste.
Os eventos do grupo Cosplay Marabá atraem jovens de variados estilos, pois, apresentam stands com exposições voltadas para os públicos cosplayers, gamers, desenhistas, rockers, k-popers, gyarus, lolitas, living doll, RPG com apresentações de bandas, campeonatos de games, animekê, concurso de desenho, concurso cosplay e concurso de Miss Kawaii.
O grupo Cosplay Marabá já conta com milhares de seguidores inscritos no Facebook, rede social que é bastante usada para manter todos informados de suas programações periódicas.
(Texto de Gleysson de Oliveira e Ana Nery)



HOMENAGEM A GABO - Morre aos 87 anos Gabriel García Márquez, escritor colombiano




























Ainda sou um leitor tímido do colombiano Gabriel García Márquez. Tenho alguns livros, artigos e PDF por ler.
Só que eu não poderia deixar passar tamanho fato sem prestar alguma homenagem. Eu esperava conhecê-lo. Não que eu ame e concorde com todo posicionamento político e valores que o Gabo defendia por meio das obras. Queria conhecê-lo.
Logo após saber da perda, pedi a uma amiga de infância, Jeanne de Carlos de Almeida, que atualmente reside na Cidade do México, lugar onde o Gabo também residia, que intermediasse um contato com alguém de lá que fosse leitor assíduo. Mesmo sendo colombiano, Jeanne me confidenciou que lá todos os viam com um “coração mexicano”.  

Recebi e-mail do leitor marqueziano, Antonio Furtado, o qual publico em parte aqui no blog OA.
“Hola soy Antonio, amigo de Jeanne Carlos de Almeida. Te envio unas paginas muy interesante sobre Garcia Marquez: http://eluni.mx/1qqlkpd; Gabo y el nobel, una luz sobre américa latina: http://eluni.mx/1qqqdzh e Gabriel García Márquez: un colombiano inmortal: http://eluni.mx/1qqubmu.
Para mi Garcia Marquez, el Gabo, es un viaje fascinante en cada una de sus novelas, personajes y pueblos de latinoamerica, con deslumbrantes  y sencillas palabras narra historias extrordinarias.
Abrir un libro de el es simplemente un evento maravilloso.
Jugando con el título de su novela ‘Memoria de mis putas tristes’, yo lo describi en mi facebook asi: ‘hasta las putas deben estar tristes…gracias gabo’.
Ojala esto te sirva.
Saludos desde Mexico.
Un abrazo, Antonio Hurtado”.


E como serviu! Mui grato.   

XVIII FEIRA PAN-AMAZÔNICA DO LIVRO - Literatos de Marabá participam de evento, que dura de 30 maio a 8 de junho, em Belém.

Artistas de Marabá e região se preparam para marcar presença
na 18ª Feira Pan-Amazônica do Livro, em Belém, em 31 de maio




















Vânia e Airton arquitetaram plano de viagem
No sábado último (19), houve reunião no espaço da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, com escritores locais que vão participar da 18ª Feira Pan-Amazônica do Livro, evento marcado para os dias 30 maio a 8 de junho no Centro de Convenções Hangar, em Belém. A Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) está disponibilizando o ônibus que vai levar a caravana de artistas, que fará apresentação ao público na capital. 
O projeto da viagem foi arquitetado pela escritora de obras ao público infanto-juvenil, Vânia Ribeiro, em parceria com o poeta Airton Souza.
Durante o encontro, Vânia Ribeiro tratou que mais de 15 escritores de Marabá garantiram a participação na feira, que vai contar com palestras, bate-papo e lançamento de livros.
O poeta Airton Souza agradeceu ao apoio da Secretaria de Cultura, em nome do secretário Claudio Luiz Feitosa Felipeto, pela forte colaboração com os produtores de arte literária da região. A Secretaria Municipal de Cultura (Secult) vai bancar a hospedagem do grupo, que programa a viagem para o dia 30 de maio e o retorno no dia 02 de junho.
Na feira, o dia reservado para seção de autógrafos será a manhã de domingo (1), no Estande do Escritor Paraense, espaço organizado por Cláudio Cardoso.
Neste ano, o escritor homenageado é o amazonense Milton Hatoum, autor de best sellers como “Dois irmãos”, “Cinzas do norte”, “Relatos de um certo oriente” e “Órfãos do Eldorado”. O país homenageado vai ser o Qatar.

A feira em 2013 – Mais de 840 mil livros foram vendidos durante a 17ª Feira Pan-Amazônica do Livro. O evento alcançou um público superior a 400 mil visitantes em dez dias. Em 2013, mais de 500 editoras nacionais e regionais participaram da feira. Destas, 15 eram especializadas em quadrinhos e mangás. 

A caravana – Os nomes de vários escritores, professores e profissionais que atuam no campo de arte e cultura já compõem a delegação marabaense. Confira!

Autores e livros:
Adão Almeida – Marabá Guaridas
Airton Souza – À boca da noite e Infância Retorcida
Cezamar Oliveira – Dafne e os bichos papões
Creusa Salame – Crônicas e Poesias
Eliane Soares – Crisálida
João Martins – A marcha da canção fúnebre
Nilva Burjack – Contos da vovó
Raunivan Tocantins – Páginas soltas
Rosa Peres – Pelo vitrô
Rose Pinheiro – Cárcere de uma paixão
Terezinha Guimarães – Drª Jane
Vânia Andrade – Pedro Pedroca na Amazônia
Xavier Santos – Sob as luzes de Argos

Autores:
João Brasil
Valdir Araújo

Imprensa:
Anderson Damasceno – Jornalista
Ederson Oliveira – Jornalista