NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SEBRAE e SECTI realizam Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação na Escola Anísio Teixeira

Stands de várias faculdades apresentam novidades para desenvolvimento regional























Evandro Ladislau e Joseni Soares fizeram abertura do evento
Na tarde desta segunda-feira (25), a Escola Estadual Professor Anísio Teixeira, situada no Bairro Cidade Nova, recebeu grande público durante a abertura da Mostra de Ciência, Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Regional. O evento cuja programação vai até à noite de hoje (26), é realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECTI).
O diretor de tecnologias sociais, Evandro Ladislau, que veio representando a SECTI, realizou a abertura no auditório da instituição. Ele formou mesa com personalidades do poder público, empresários e professores.  
Segundo Joseni Soares, o SEBRAE é parceiro da SECTI e o foco do evento nestes dois dias é o empreendedorismo.
“Pegar esse processo inovador e transformar nos empreendedores do futuro”, afirma Soares, gerente do SEBRAE.
A quadra da escola ficou repleta de stands do SEBRAE, universidades, apresentado produções em diversas linhas de pesquisa. 
“Tantos os estudantes quanto os empresários são visitantes dessa mostra. Aqui eles podem buscar informações. E, principalmente, ver os projetos que o SEBRAE atua área de inovação e tecnologia”, observa Soares.
Para a diretora da escola, Sinara Cangussu, sediar o evento representa um olhar investidor na comunidade estudantil.
A estudante do Anísio Teixeira, Andessandra Isabela, assistiu apresentação de um dos laboratórios da Universidade Federal do Pará (UFPA).
Fabio Andrey de Oliveira, que é ex-aluno do Anísio Teixeira, soube da programação e veio conferir as inovações criadas por universitários e secundaristas.  
Ainda segundo Soares, há vários projetos em andamento em Marabá, voltados para o processo inovador.
“São projetos tanto na área de produto quanto de processo. Inovação não é só produto, tem inovação no sentido de processo também. Por exemplo, numa empresa você pode inovar na forma de gestão”, cita. 
Nos próximos meses, Altamira, Santarém e Itaituba receberão edições da mostra de ciência.


ACIDENTE DE TRÂNSITO - Bairro Liberdade, semáforo pode mudar cultura da desobediência

Mas não resolve falta de atenção dos condutores




































O encontro entre as Avenidas Antônio Vilhena e Paraíso, principais vias dos Bairros Liberdade e Independência, situados no núcleo Cidade Nova, já foi o local de graves acidentes no trânsito. Condutores de carros e motos, ciclistas e pedestres foram vítimas. Algumas sofreram mutilação, quando não, a morte. Por causa disso, as vias também foram palco de protestos por parte dos familiares e amigos das pessoas vitimadas.
E após reivindicações da comunidade, muitas delas defendidas pela representante dos moradores no Liberdade, Maria do Livramento Sá de Almeida, logo o cruzamento terá cara nova.  
Atualmente, esse perímetro está recebendo as instalações de sinalização semafórica, um sistema que se compõe das indicações luminosas, para controlar o deslocamento.
Porém, na manhã deste domingo último (24), dois carros entraram num incidente. O fluxo de veículos nessas avenidas é intenso, o que exige atenção redobrada dos condutores.

E foi exatamente o olhar atencioso que faltou aos motoristas. Um dirigindo Corola com placa NSL 8404, de Marabá PA e o outro na direção de um Agile, placa GZG 3690, de Paragominas.
Na visão do agente do Departamento Municipal de Trânsito e Transporte Urbano (DMTU), o sinal é uma forma de educar contra a cultura da desobediência no trânsito. Mas, sozinho não resolve.
“Ter semáforo não vai acabar com os acidentes sozinho”, considera o agente.
Na visão do condutor, Ribamar Pereira Lima, a iniciativa de implantar um semáforo no ponto de encontro entre essas vias já está atrasada.
“Era para ontem esse semáforo. Já era para ter esse sinal aqui. Só eu sei que teve mais de dez acidentes ai”, afirma.
O guincho do DMTU, que faz plantão pelo 194, veio buscar o veículo de Ribamar Lima que ficou mais danificado.
Lima defende que em toda a cidade, existem pontos semelhantes que há acidente com frequência e continuam sem sinalização eletrônica. 
A opinião de um conhecido do motorista é que o canteiro deveria fechar o cruzamento entre as avenidas. Assim, que viesse pela Antônio Vilhena teria que fazer o contorno pela Paraíso, a fim de seguir.
Apesar do susto, os danos materiais podem ser reparados.


PACTO PELA EDUCAÇÃO - No sábado (23), Escola Oneide Tavares debateu questões polêmicas


Evento debate questões polêmicas, mas presença de pais e responsáveis foi pequena


Escola Oneide Tavares recebeu profissionais de enfermagem, advogado e artistas


































No sábado último (23), a Escola Estadual Professora Oneide de Souza Tavares, situada na Folha 30, núcleo Nova Marabá, recebeu pais e alunos durante um encontro do Programa Pacto pela Educação. O objetivo era discutir temas polêmicos com a comunidade estudantil. Participaram os pais dos alunos, professores e, em menor número, os alunos.
Embora a instituição atenda cerca de 600 alunos no Ensino Médio e 800 no nível fundamental, a presença de pais ou responsáveis foi pequena, diante da importância do evento.
Segundo a diretora do nível médio, Maria de Nazaré da Silva Costa, o objetivo do pacto é mobilizar e oportunizar à comunidade escolar momentos de discussões e reflexões, acerca de problemas que vem acontecendo no chão da escola.
A programação foi constituída por palestras sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e o uso de drogas, para que os pais tomem conhecimento. 
Após a abertura, a palestrante Carla Emanuele da Silva Luz, enfermeira do Hospital Regional, abordou o uso de álcool e outras drogas. O momento serviu para tirar dúvidas dos pais. 
O advogado, Aveilton de Souza, tratou do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), colocando em relevo que é uma lei muito comentada, mas, de fato, pouco conhecida pelo público que precisa dela.
“A importância do ECA é que foi criado para dar efetividade aos direitos da criança e do adolescente. E orienta de que forma os pais, a escola e a sociedade tem que agir na formação deles, tendo em vista a contribuição que eles vão ter no futuro”, detalha.
O ECA também enfatiza a repressão ao crime e às infrações de menor potencial ofensivo.
“A partir do momento que os pais tomam conhecimento do que essa lei prevê para os seus filhos, e pra eles próprios, vão tomar uma nova direção se estiverem atuando de alguma maneira que a lei não permite”, cita Souza. 
Para a diretora, que atuou por muitos anos na Secretaria de Educação, os temas são bastante pertinentes ao público.
“Às vezes, os jovens pensam ‘tudo eu posso’ e a escola fica meio na defensiva, pois, é delicado enfrentar essas problemáticas. Por isso é importante esse diálogo com os pais, para que juntos possamos resolver”, pontua.
Para o estudante secundarista, Iago Jesus França, 17 anos, a manhã foi de grande aprendizado.
“Não é toda escola que faz isso por nós. É verdade que faltou a galera vir, mas, da minha parte, achei ótima essa interação com os professores e os palestrantes convidados”, opina.
Vânia Gurgel, vice diretora, salientou que todos os anos a escola realiza esse encontro.
E, além do almoço após as palestras, a banda Unidos em Cristo recepcionou os convidados. A formação também tocou e cantou junto ao professor Marcos.

FAMÍLIA NA ESCOLA
O trabalho envolveu todo o corpo docente e foi endereçado, principalmente, aos estudantes do ensino médio. Porém, a instituição recebeu mais os pais de alunos que cursam o nível fundamental.   
“Ainda é uma dificuldade reunir os pais. Quando fazemos programações com convites, boas palestras, almoço e enfatizamos que vamos falar dos filhos deles, mas, mesmo assim, muitos responsáveis justificam a falta por causa do trabalho, ou porque sábado tinha algum compromisso”, diz.
Ela considera que apenas 30% dos pais acompanham a vida intelectual dos filhos.  
“Sempre começo as reuniões falando que se temos mais de mil alunos, não podia vir pais em número que cabe em uma ou duas salas. Quem vem mesmo são aqueles pais que se preocupam. Enquanto os filhos dos outros ficam a mercê só do nosso trabalho”, ressalta.
Inclusive, ocorrem casos de suspender um aluno de forma que ele só entre acompanhado pelos pais, a fim de que a escola conheça e converse a respeito de algum problema que o filho causa.
Além disso, um problema de parceria administrativa também foi levantado pela gestora. O conselho tutelar ainda não auxilia a instituição quando há problemas com os alunos de cada faixa etária. “A demanda é muito grande, a violência é muito grande”, acentua.
Pedagoga que por seis anos trabalhou como coordenadora, Maria de Nazaré foi eleita no processo eleitoral realizado neste ano, e espera que mostrando a realidade os pais colaborem com os educadores.
“Vamos dar uma volta e mostrar a comunidade como que estão as salas e o que os filhos deles fazem. A questão do patrimônio que eles utilizam e depredam, as carteiras quebradas, paredes sujas... coisas que os pais muita vez não acredita que o filho faz isso”, nota.





PARAUABREAK 2014 - Grupo Dança de Rua foi representar Marabá, mesmo sem patrocínio

Evento regional reúne amantes da dança em Parauapebas


Ensaios em chão improvisado na frente da Igreja Católica, na Praça São Félix


































No último final de semana, o Grupo Dança de Rua formado por quatro jovens de Marabá foi ao município de Parauapebas, onde houve a 5º edição do Parauabreak. Eles partiram na sexta-feira (22), com retorno programado para segunda-feira (25), a fim de participar da competição. Durante entrevista, o quarteto abordou alguns dos desafios por amor ao movimento Hip Hop.
O grupo dança Break e tem a mesma formação há 4 anos. Por não ter patrocinadores fixos, bancam as passagens, alimentação e demais necessidades.
Robson Lisboa, 20 anos, é estudante ultimoanista na Escola Estadual Anísio Teixeira. Ele faz curso técnico em segurança no trabalho no SENAI e comenta o objetivo dessa viagem.   
“A gente sempre viaja pra representar o nome da cidade e mostrar à sociedade aqui, e em todo Pará, que a juventude não está só dispersa fazendo coisas erradas, mas tem uma parte dessa galera que faz coisas boas”, afirma.
Ele diz ainda que, para o quarteto, o desejo de trazer títulos para a cidade é a grande motivação. E responde por que o gosto pela dança?
“Vejo a dança como um refúgio, às vezes, para não ser soterrado pelos problemas ou me divertir mesmo. Eu amo fazer isso e foi o que me tirou até de coisas que poderiam ter tirado a minha vida. Além disso, é saudável não só para o corpo mas para a alma”, pontua.
André de Souza Araújo, também estudante, dança há mais tempo que os amigos, desde 2007, e já passou por vários grupos na linha Hip Hop.    
“A dança vem abrindo portas, expandindo minha mente. Ela nos dá uma forma diferente de conhecimento”, cita.
Renan Martins, 16, estudante da Escola Estadual Doutor Geraldo Veloso, conheceu o estilo de dança por meio de um dos amigos, Robson. Ele comentou como é a preparação para apresentações e competições.
“Treinamos todos os dias. Geralmente, à noite, aqui mesmo na Praça São Félix. Mesmo sem apoio de empresários e políticos, estamos na luta”, detalha, sendo complementado por Lisboa que explica o material de som e o chão adaptado para coreografia ficam por conta deles, enquanto o público que passa em frente a Igreja Católica assiste e elogia o trabalho.  
O mais novo membro é Will Souza Almeida, 16, que estuda da Escola Municipal Heloísa de Souza Castro, fala que já tinha experiência em coreografia e migrou para o Break. 
“Nós vamos dá o nosso melhor lá no Peba. É a arte do movimento, a gente sente a dança dentro de nós”, enfatiza.

OBSTÁCULOS
Marabá ainda não possui locais com infraestrutura própia aos jovens que gostam de dançar ao ar livre. O grupo reivindica que espaços públicos como as praças sejam planejadas com pistas de dança, apropriadas à manifestações do Hip Hop.
“Inclusive, vamos nos reunir para tentar elaborar um piso aqui na praça, para evitar a gente se machucar. Cidades como Belém, São Domingos, Goianésia e Parauapebas tem esses ambientes”, observa Lisboa.  

COMPETIÇÃO
Para os jovens de Marabá, a cada ano o Parauabreak, que é organizado por Marcos Play, aumenta em público, nível e premiação. Em 2013, os campeões levavam R$ 3 mil, já em neste ano o valor subiu para 5 mil.  A disputa veria entre as modalidades individuais e coletivas, e por isso reúne dançarinos de todo o Pará.  

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

LITERATURA - Escritor Zacarias Martins de Guripi (TO) faz intercâmbio

Célio Sabino exibe exemplares de produções artísticas.
Zacarias Martins é autor do livro e na película atuou como produtor.





























Chegou hoje, 22 de agosto, à Redação do Jornal Opinião, um livro do escritor Zacarias Martins, que reside em Gurupi, município do Estado do Tocantins. O mestre das letras já tem longa carreira e reconhecimento no campo das letras. 

A peça foi endereçada ao repórter, editor de Esporte - e poeta nas horas de hobby - Célio Sabino. 

Membro da Academia Gurupiense de Letras, Martins é conhecido por seus trabalhos na arte. Suas críticas e avaliações sobre educação e política alimentam e contribuem os debates com pensadores.  

ANAPU – Líderes sindicais e famílias de agricultores denunciam servidores INCRA

 





Na última segunda-feira (18), ocorreu a interdição da ponte sobre o Rio Anapu, ato realizado como manifestação do Sindicato dos Produtores Rurais de Anapu e famílias de agricultores que lutam por suas habitações e Projetos de Assentamento, mais conhecidos como PAs. O que motivou a revolta foi uma série de acordos descumpridos pelo Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA).   
Ainda na quarta-feira (20), Ana Oliveira, professora no município de Goianésia do Pará, acompanhou a situação e ouviu o senhor Wildo, representante do Sindicato dos Produtores Rurais de Anapu.  
Segundo o sindicalista, somaram forças o sindicato, a Fetagri e mais 16 associações a fim de que medidas emergenciais fossem tomadas. Ele colocou em relevo a existência de vários documentos comprovando os acordos feitos, ao longo dos anos, com o INCRA e governos Estadual e Federal. Mas, nenhum está sendo cumprido.
Um dos acordos tem a ver com certo servidor do INCRA em Anapu, chamado Vagner, que estaria gerando brigas entre os agricultores.
“Já deu até morte por causa disso. Nós conversamos com as autoridades de Brasília até que tiraram. Dessa vez, a presidência do INCRA não que tirar esse servidor. Nós não queremos porque ele ameaça tirar nossas terras e debocha de nós”, afirma.  
Além disso, Vagner também atuaria como cabeça, fazendo com que os funcionários do INCRA agissem como ditadores e criminosamente.  
“Eles vestem uma farda preta, com um facão de um lado e arma de outro, e dar uma de polícia aqui dentro, ao invés de fazer o papel do INCRA, que é servir aos agricultores e às famílias assentadas”, enfatiza, garantindo que o Ministério Público e a Polícia Federal estão cientes disso, porém, não tomam nenhuma providência.
Os populares também se sentem ilhados por causa da telefonia móvel. A operadora Vivo não faz a cobertura que por lei deveria fazer naquela região.  
“Também já fizemos vários acordos com o INCRA sobre os títulos definitivos só que nunca entregaram. A ponte sobre o Rio Anapu e a duplicação não foram feitas. Uma ponte até caiu. O asfalto entre o trecho de Novo Repartimento até Itupiranga. Muitas habitações do INCRA e do projeto ‘Minha Casa Minha Vida Rural’. O INCRA diz que nunca liberam por culpa do Banco do Brasil”, pontua.
Noutra parte, duas empresas apontadas pelo líder sindical pelos nomes Cepa e GE estariam influenciados os populares a se levantar contra as instituições sindicais.   

O bloqueio perdurou até a última quinta-feira (21), quando representantes de Brasília (DF) sentaram para nova negociação.  

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

BANCO DO BRASIL - Clientes ainda se queixam da demora no atendimento

Mais de duas horas para começar a atender



















Na terça-feira (19), um cliente do Banco do Brasil pegou a senha I020, na agência situada na Folha 32 (Nova Marabá), e teve que suportar mais de 2h de espera até iniciar seu atendimento. Ele tinha ido com a finalidade de realizar a regularização cadastral. O cartão de crédito apenas tinha função de saque e estava bloqueado para compras.
Embora o cliente, que não se identificou, em momento algum tenha intenção de reclamar do funcionário que o atendeu, a indignação dele por causa do tempo perdido deve se repetir com frequência.
Para ele, tal demora foi quase intragável. A dita senha marcava início do horário que a operação no BB começava. Exatas 14h37.
“A mesa a qual eu seria atendido, número 13, não tinha sombra alguma de ser vivo. Somente às 16h40 o leitor digital fez sinal de que minha vez chegou. E dai começou o atendimento. Ainda bem que tinha um livro para passar essas horas intermináveis”, afirma.
Se a presidência do banco vesse de perto e refletisse sobre o universo de clientes que dependem de serviços financeiros com qualidade, ia descobrir quanta gente perde tempo, dinheiro e oportunidade por causas das horas gastas ali.
Quem trabalha em horário comercial precisa pedir a liberação do patrão. Quem estuda, só se matar aula e justificar a falta. As pessoas que estão de folga perdem horas que melhor serviriam de lazer.
Poucos são as que não trabalham e tem cartão de crédito sem se preocupar com aquelas questões citadas. É um privilegiado.
“Em pensar que eu só tinha ido entregar o comprovante de residência, a fim de efetuar a tal de atualização cadastral. Meu cartão estava bloqueado há meses, me impedimento de usufruir de uma das delícias do mercado capitalista, chamada compra parcelada”, enfatiza.


PONTE DO GELADINHO - No PA Sabino São Pedro, nova ponte vai durar por gerações



















No último domingo (17), uma comitiva com membros do Rotary Clube, jornalistas e secretários da Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) visitaram inúmeras obras, ao lado do prefeito João Salame Neto (PROS). Nesta ocasião, além de apontar uma série de trabalhos, Salame fez questão de lembrar a opinião dos críticos que fizeram chacota com os compromissos de campanha. Diziam que com 500 Km o gestor ia asfaltar até a Praia do Geladinho, que fica no núcleo São Félix.
Porém, quem fez aquela “brincadeirinha” perdeu uma grande chance de ficar calado.
Somente Asdrúbal Bentes liberou R$ 10 milhões, dos quais R$ 1,5 milhão será para pavimentar a estrada Vicinal do Geladinho, que dá aceso à praia. Logo que encerrar o período eleitoral, a prefeitura poderá iniciar mais esse investimento na cidade.
Além disso, os precipitados piadistas também perderam a oportunidade de rir por último. E melhor. A implantação da Ponte no Projeto de Assentamento Sabino São Pedro, que passa pela Vicinal do Geladinho está com sua estrutura em avanço. O esqueleto está todo edificado.
Segundo o secretário da SEVOP (Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas), Antônio de Pádua, cerca de 400 famílias necessitam, diariamente, dessa ponte para sua mobilidade. Obra feita com recursos da PMM no valor de R$ 338.569,83. 
Através de convênio, a Vale fez doação dos trilhos que constituem a base dessa edificação. Ainda segundo Pádua, a elaboração da nova ponte vai durar por gerações, além de ter o acompanhamento da Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMMA).  
Nunca antes na história de Marabá aquele espaço recebeu um trabalho que vai beneficiar as gerações futuras, com tamanha qualidade no tráfego.
Famílias como a da jovem estudante, Jordânia Karolynna Ferreira, precisam se deslocar pelas vias citadas. Os residentes naquele perímetro vão ser beneficiados.
Desde de julho de 2013, a queda da antiga ponte prejudicou os populares de pelo menos três vias, a saber, São Pedro, Nossa Senhora Aparecida e Geladinho.
Na época, a melhor alternativa foi a construção de uma ponte provisória, numa abertura que elaborada ao lado da atual.
Esse desvio tem servido até que se resolva a construção da nova ponte no lugar da original, cuja madeira deteriorou.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

JEPs 2014 - Em Belém, atletas de Marabá consagram cidade campeã geral

Jogos ocorreram em Belém no último final de semana




No último domingo (17), a delegação constituída por atletas de Marabá retornou de Belém, onde se consagrou com título de campeã geral nas modalidades esportivas que formavam a etapa estadual dos Jogos Estudantis Paraenses (JEPs). A caravana partiu ainda na quinta-feira (14), contando com jovens estudantes que atuam em esportes coletivos e individuais.
Os jogos aconteceram durante os dias 15 e 16, no estádio do Mangueirão. Os professores Paulo Alencar e Xavier Santos foram os coordenadores das equipes individuais.
De acordo com Santos, entre as modalidades coletivas participaram times de futsal e basquetebol, mas o forte dos marabaenses foi a atuação dos jogadores nas modalidades individuais.
O professor, Paulo Alencar, já alcançou título de campeão master em natação e, atualmente, está concluindo Mestrado em treinamento. A dupla de educadores tem um projeto audacioso direcionado ao Atletismo. 
“Nossa meta é ganhar todas as provas num campeonato e estamos quase chegando lá. Desta vez não conseguimos todas, mas vencemos tantas provas que, no cômputo, fomos consagrados como campeão geral das modalidades”, pontua Santos.
Ainda segundo o professor, os atletas que constituíram essa seleção foram os vencedores dos Jogos Estudantis de Marabá (JEMs). Quem se destacou em Belém foram os lutadores de judô, pois, quatro alcançaram medalha e seguem para fase nacional do JEPs.
“E a atleta do salto em altura, Gabriele Brandão. A marca que ela atingiu enquanto categoria A, que é até 14 anos, sendo que ela possui apenas 12, foi superior a da atleta da categoria B, que é de 17 anos, além de ser igual a marca do gênero masculino, no qual um rapaz de Marabá pertencente à categoria B também ganhou”, detalha.   
Sem moleza – Os obstáculos que os jovens esportistas tiveram que enfrentar não vieram apenas de dentro das arenas, piscinas e pistas de competição. A delegação ficou num singelo alojamento cedido pela Universidade Estadual do Pará (UEPA).
“Era um grande quarto, acho que medindo 5x8, onde todos botavam os colchonetes. Sem ventilação, tinha apenas um ventilador. Por causa do calor, dormíamos com porta aberta. Quando não conseguimos levar o mantimento necessário e um ônibus fez nosso transporte de ida e volta dentro da capital”, considera.
Para o profissional, mesmo os esportes individuais trazendo grandes vitórias para a cidade, ainda falta o devido reconhecimento a tamanho esforço e dedicação.
“Na verdade, penso que o Estado usa a seguinte estratégia, como as modalidades coletivas são dominadas por eles, as equipes que saem daqui até ficam em hotel bem alojado, porque, eles têm uma grande estrutura lá. E dão incentivos, bolsas em escolas conceituadas como Sophos e Madre Celeste. Agora, quando é no atletismo, a gente vem até tomando espaço e conquistando cada vez mais. Só que essa estrutura quebra física e psicologicamente nossos atletas, fazendo render menos”, avalia.

PARANÁ
Os atletas e times vencedores possuem um grande desafio pela frente. Eles vão seguir para a fase nacional do JEPs, que será realizada em Londrina, estado do Paraná, a partir do próximo dia 31.
“A categoria A vai disputar os jogos e, aqui de Marabá, vamos com 10 alunos. Desses dez, cinco são meus alunos na escola Joseneide Tavares”, ressalta, com tom de quem confia na carreira promissora dos jovens atletas.

RESULTADO DO JEPS 2014:
Escola Josineide Tavares – campeã na categoria A feminino;
Escola Arthur Guerra – campeã na categoria A masculino;
Escola Acy Barros – campeã das categorias A e B masculino e feminino;
Resultado: Marabá campeão geral dos Jeps 2014. 

ARTE EM ALTA – Após reinauguração, Toca do Manduquinha tem agenda artística cultural cheia

No mês de abril, a 14ª edição do Sarau da Lua Cheia foi um dos últimos eventos que marcou o início do período de reformas na Toca. Na Imagem, Gilson Penalva, professor de Teoria Literária na UNIFESSPA, resume sarau na frase “É um desejo de viver a vida verdadeira”.  







Em junho, a biblioteca recebeu uma etapa
do Circuito Literário – Banco da Amazônia,
programa que leva grandes poetas aos municípios
paraenses. Entre eles, Rui do Carmo, poeta do coletivo
de artistas que formam o Movimento Literário
Extremo-Norte, veio a Marabá um breve relato
de sua história poética e recitou versos.




Somente nesta segunda quinzena de agosto, estão programadas algumas novidades para Toca do Manduqinha e Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, ambientes públicos situados no núcleo Marabá Pioneira. Os eventos vão envolver diversos gêneros de arte como música, literatura, além de artistas e demais segmentos da população em Marabá.
Nesta quarta-feira (20), acontece a reinauguração da Toca do Manduquinha, um clássico espaço reservado para encontros de amigos, artistas e profissionais de Marabá, sito na Marabá Pioneira. O prédio passou por reforma, iniciada em maio, e agora volta à ativa com agenda artística cultural cheia.
Na próxima quinta-feira (21), haverá um encontro poético também na Toca, arquitetado por coletivos de artistas que fomentam a leitura e arte literária na cidade. O convite é endereçado a todos que gostam de poesia.
No dia 30, haverá o lançamento do livro que reúne poemas de Antônio Moura. Desta vez, o encontro será na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, localizada na Avenida 5 abril, Bairro Marabá Pioneira.
Já entre os dias 31 de agosto e 3 setembro, ocorrerá uma oficina abordando a arte literária. Antônio Moura estará realizando quatro dias de estudo e palestra sobre o gênero lírico, poesia.
Escritores e críticos de arte como a professora da Escola José Cursino, Katiucia Oliveira, ressaltam que esse clima de efervescência artística.
“Quando faltam encontros, fico com crises de SAP, a síndrome de abstinência de poesia”, brinca a educadora, que também trabalha a arte com seus educandos.
De acordo com o poeta marabaense, Airton Souza, toda a oficina de poesia é aberta ao público.
“Gostaria que todos artistas, escritores, professores e estudiosos de arte participassem. Vão ser grandes dias de muitas aprendizagens”, observa.
O poeta Antônio Moura é hoje um dos maiores poetas brasileiros.

Patricídio - Filha adolescente e usuária de drogas esfaqueia pai



















Em Marabá, uma briga doméstica potencializada pelas drogas, levou filha a esfaquear o peito esquerdo do pai biológico, fato ocorrido no feriado de Adesão do Pará, durante a última sexta-feira (15). Sebastião Rodrigues Dias Neto, 44 anos, veio a óbito dentro de própria casa, situada na Avenida Belém, Bairro Filadélfia, pelas mãos da filha adolescente, que com 16 anos já é dependente química.
A ocorrência reuniu grande multidão, dando trabalho aos soldados da Polícia Militar (PM), Geovane Paixão e Cavalcante.
Em plantão na viatura 0403, a dupla foi acionada pelo NIOP (Núcleo Integrado de Operações Policiais) com relatos acerca da situação da vítima, mais conhecida como Sabá, que reside perto da esquina entre a Belém e a Avenida Paraíba.  
“Fomos informados que teria ocorrido um homicídio lá no Bairro Filadélfia. Chegando ao local, tomamos conhecimento de que a filha tinha tirado a vida do próprio pai”, pontua o cabo.
Segundo conhecidos da família, eles já viviam em briga constantemente, o pai sendo alcoólatra e ela usuária de crack. 
Conforme a PM, antes da fatalidade o pai tinha ido reclamar por um motivo claramente fútil.
Como a televisão estava ligada, ele não queria que ela assistisse. Da discussão, ele partiu pra cima dela para tentar impedir que ela visse TV. Dai ela pegou arma branca e desferiu um golpe de faca peixeira no peito esquerdo, levando o pai a óbito.
“Em seguida, ela correu para a casa da mãe e foi feita a prisão lá. Depois traga para a seccional de polícia para fazer o procedimento. É filha de pais separados. Infelizmente, mais uma vez a droga está envolvida. É uma pena, pois, ainda é uma jovem e tem tudo pela frente. Mas, agora as autoridades competentes estão tomando conta do caso”, encerra.
O irmão da vítima estava comovido a ponto de dizer que não compreendia o que via.
“Eu não entendo as coisas. Não entendo nada”, repetia a alguns amigos dos familiares.
A comoção continuava no sofá da sala. Sentadas, mais filhas também adolescentes derramavam lágrimas. Pasmados, os pulares viam o soluço delas sem saber como confortar. 

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

APP SECRET - Justiça recebe ações civis exigindo bloqueio do aplicativo









Marabá já apresenta casos de adolescentes sendo humilhados

O aplicativo “Secret”, que cria uma rede social com mensagens anônimas, foi lançado no Brasil em maio, mas só agora está dando o que falar. O consultor de marketing, Bruno Machado, de 25 anos, entrou na noite desta segunda-feira (11) com um pedido na Justiça brasileira, a fim de que Apple e Google façam o bloqueio do aplicativo. Após ter sido alvo de postagens ofensivas, ele se viu ultrajado.
Na ação civil, os advogados argumentam que o app deve ser barrado por violar a Constituição Federal (CF), o Código de Defesa do Consumidor (CDC) e o Marco Civil da Internet. A defesa do rapaz pedia o bloqueio nas próximas 24 horas.
O Secret permite que segredos sejam contados, sem que a identidade do autor da mensagem seja revelada. O caráter anônimo do app abre uma brecha para que não só os segredos mas também mentiras sejam espalhadas pela rede. Ele é o mais baixado na App Store do país, pela segunda semana consecutiva.
Para os advogados de Machado, a Justiça tem que mandar Google e Apple retirar o aplicativo de suas lojas, Google Play e App Store, respectivamente.
Segundo Gisele Arantes, do escritório Assis e Mendes, a ação para paralisar o uso do Secret discutia que seria mais efetivo trabalhar com o Google, ao invés de trabalhar com as operadoras de telefonia móvel.
“A gente mudou de ideia porque o aplicativo está sendo hospedado pelo Google e o próprio Google pode ser acionado para impedir o acesso", afirmou.
Machado foi alvo de quatro publicações no Secret. Algumas além de trazer fotos do rapaz nu, os diziam que ele era portador do vírus HIV e participava de orgias com seus amigos.
“Tudo começou com uma foto íntima minha que foi postada nesse app, citando meu nome e meu local de trabalho. Depois, diversas outras postagens difamatórias falando falsamente que eu participo de orgias com amigos, citando esses amigos, falando que eu possuo doenças”, diz Machado.
Em Marabá, a novidade já “viralizou” entre os adolescentes e jovens, especialmente, no ambiente escolar. Porém, há boatos de garotos e garotas na menoridade sendo alvo de chacotas, vexações e crimes como o “cyberbullying”.

Os posts que poderiam envolver frases e imagens que aproximam os usuários e tratam de suas afinidades, estão funcionando como verdadeiras bombas na vida pessoal dos alunos. Mais dor de cabeça aos pais. (Com informações do G1)
Posts que prezam comicidade ou fatos do cotidiano
são menos visados que as difamações

terça-feira, 12 de agosto de 2014

SARAU DA LUA CHEIA - Ontem (11), Bairro Liberdade recebeu 18ª edição

Artistas consagrados e da comunidade celebraram
 noite poética no Instituto Hozana Lopes de Abreu. Na imagem, 
o Adão Almeida declama Marabá Guaridas


Poeta Javier Di Mar-y-abá fez doação de 4 livros ao Instituto Cultural



A noite de segunda-feira (11) foi marcante para os membros do Instituto Cultural Hozana Lopes de Abreu, um espaço reservado para projetos artísticos e culturais situado no Bairro Liberdade. O prédio da instituição, na Avenida Adelina, onde também funciona a Biblioteca Comunitária, recebeu a 18ª edição do Sarau da Lua Cheia, evento que contou com a presença de artistas consagrados em Marabá e grandes talentos da comunidade.
Segundo Lara Borges, coordenadora do instituto, o local tem um trabalho de longa data com jovens e adultos de diversos bairros, trazendo ensino e incentivando gêneros de arte como teatro, música e literatura.
Durante a noite poética, ocorreram inúmeras leituras, apresentações de peças e cantorias.
A poetisa, Rose Pinheiro, leu um poema inédito chamado "universo vazio". Pinheiro é autora de Cárcere de uma paixão e, pelo visto, o segundo livro está batendo a porta.
O cantor Javier Di Mar-y-abá tratou sobre a importância de cultivar nas novas gerações o prazer pela arte. Refletindo em tom de conversa amigável, ele narrou em seguida o causo “Jesus no xadrez”.
José Valdir, personalidade conhecida no Bairro Bom Planalto, declamou um texto trágico cômico, enfatizando as diferenças entre pobre e rico, de autoria dele. Em seguida, o jovem cantor Marcos Poeta tocou música romântica.
Gildápio Zoér contou narrativa "Um sonho de Aristides", texto do livro “Contos da vovó”, escrito pela cantora marabaense, Nilva Burjack. A narrativa aborda época quando os negros (homens de cor) não podiam ser padre. A personagem (Aristides) queria saber se o dono do céu era de cor. Quase no final ele cantou um hino "profeta Jonas". Cantou só com voz seca, sem instrumentos. 
A professora Cindy Lima, também assessora do candidato a Deputado Federal Zé Geraldo (PT), parabenizou a Lara Borges por manter essa dinâmica com a população.
A coordenadora aproveitou a recente passagem do dia dos pais para homenagear o dela, Raimundo Pereira dos Santos.

Jovens talentos – Boa parte do público formou-se por adolescentes e jovens estudantes.  
Leitor desde a sétima série, o estudante da Escola Estadual Liberdade, Wemerson Nunes, relatou que sempre teve preferência pelo autor Cruz e Souza. A amiga de Nunes, Natália, revelou que desde pequena gosta de ler e escreve contos. Ela recitou versos de Paulo Vieira.
Também estudante, Ismael Silva falou dos próprios gostos poéticos e leu a crônica “medo foi o que senti”, do livro da poetisa marabaense, Creusa Salame.
Andressa Chavez, adolescente que participa das programações no Hozana Lopes de Abreu, recitou versos de Sandra Peres que formam o poema “Toda criança quer”. Ela realizou pequena apresentação com o jovem, Luiz Davi, membro da instituição, que confessou predileção por Carlos Drummond de Andrade.
Jose Roberto felicitou a equipe cultural e disse que tem orgulho do filho, que possui um grupo de Break, estilo de dança criado em Nova Iorque nalgum momento dos anos 70

Cinema – Entre os sarauistas, algumas personalidades anunciaram projetos cinematográficos, que estão sendo projetados.  
Um deles pertence a José Valdir, por meio de arte ele narrou a história recente Novo Planalto, bairro que é fruto de “invasão urbana”, semelhante aos demais que constituem a cidade. O fotógrafo, G. Lustosa, que está fazendo aulas de teatro com a equipe do instituo, também divulgou a película “O grande vaqueiro”, cuja gravação está dependendo de patrocínio. Lara Borges ressaltou também a gravação de um documentário, a respeito do bairro Liberdade.
Iêda Mendes, da Galeria Vitória Barros, deu voz a “Castanheira” do livro Sob as luzes de Argos.
Claudimar Campos que faz encenações.