NACIONAL ENERGY

sexta-feira, 28 de novembro de 2014

AQUELE CHAVES





Nesta sexta-feira (28), a morte do ilustre gênio da dramaturgia e do humor no México, Roberto Gómez Bolaños, “O Chaves”, inundou o Brasil com um mar de sentimentos. Em minutos, a população do país, as redes sociais, as grandes mídias nacionais e celebridades brasileiras expressaram toda sorte de reconhecimento ao artista, sem esconder os sentimentos.
Fizeram homenagens, recordaram episódios dos seriados dele, se expressaram doloridos. Também sorriram citando frases e trejeitos das personagens. Enfim, cada um chorando com ou sem lágrimas, sorrindo com pouca ou muita dor.
E já que na atual sociedade global a internet se tornou o mar, para onde todos os rios de pessoas correm, foi também lá que Roberto Bolaños deu seu último alô para a nação brasileira. Fazendo uso da ferramenta Tweeter, Bolaños deu a derradeira tuitada: “Todo mi amor, para Brasil”. Embora ninguém consiga escalar qual o tamanho do afeto que ele possuía, é impossível negar que só o amor pode fazer o mundo entender que emoções existiram nele e continuarão existindo.
E poderia ser diferente o peito brasileiro? Yuri Bezmenov diz que leva algo entre 15 a 20 anos para se educar uma geração, construir um tipo de coração. Foi em agosto de 1984 que o seriado "Chaves" começou a ser exibido no Brasil. Isso é a prova que não faltou tempo para ser criança com a arte criada por Bolaños.  
“Acho que não há lugar no mundo que assiste mais o Chaves do que no Brasil!”. Esta palavra veio de um simples cidadão de Marabá, que tendo quase 40 anos não nos custa muito perceber se tratar de uma pessoa bem esclarecida e refinada. E a razão desse refinamento não vem da formação universitária e anos de carreira profissional. Mas, por ter uma nobre qualidade, é capaz de fazer um singelo reconhecimento.   
Tivemos sim renomados artistas brasileiros. E que estão bem guardados no peito e na memória. E isso não diminui nosso potencial de amar a arte estrangeira. Temos sim que não nos curvar perante o grandioso talento do Mexicano, que demonstrou inédita engenhosidade na criação de personagens, de narrativas e singular humor comestível. Temos apenas que amar. Isso explica tudo.

E hoje dizer, todo nosso amor por “aquele Chaves”.  

SEM ORELHÃO - Manobra ilegal faz carro invadir calçada de restaurante e derrubar cabine


Mesmo com semáforo, condutores trafegam de forma perigosa










Acidente não deixou vítimas, mas causou
danos à empresa Oi e usuário do orelhão. 

Estrago já dura quase 2 semanas.
No penúltimo final de semana, possivelmente no feriado de Proclamação da República, um carro que não foi identificado invadiu a calçada do Espeto Grill, restaurante situado na esquina das Avenidas Antônio Vilhena e Paraíso, principais vias do Bairro Liberdade. O condutor teria perdido o controle por causa de manobras arriscadas, feitas na madrugada.
Como se sabe, desde setembro foi instalado um conjunto de sinalizações de trânsito (semáforos e faixas) naquela esquina. A medida trouxe mais segurança aos condutores e pedestres que, historicamente, vivem num espaço de trânsito intenso. 
Segundo o dono do estabelecimento, Roberval Silva do Nascimento, o tremor e estardalhaço provocados pelo acidente acordou com choque os moradores naquele perímetro. Porém, não conseguiram reconhecer o motorista nem registrar a placa do carro.
O acidente ocorreu depois que o estabelecimento fechou, deixando em destroços um “orelhão”, o conhecido telefone público. Fato que é uma pena, pois, não se usa esse tipo de linha telefônica apenas para se esconder das chuvas. Muitas empresas que disponibilizam serviços de “0800” não aceitam ligação de celular, razão esta que leva muita gente, que não tem fixo, a procurar um orelhão.  
A cabine telefônica tinha identificação da operadora Oi, empresa de telefonia fixa considerada a maior empresa de telefonia fixa da América do Sul, e, conforme a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a quarta maior do Brasil em número de população atendida.
Por outro lado, com 353.307 queixas registradas no ano passado, a Oi é a operadora móvel mais reclama na Anatel. Claro e TIM aparecem na sequência, segundo ranking disponibilizado pela Anatel em seu novo portal que reúne informações para o consumidor.


IDIOTISMOS NO TRÂNSITO
Em 8 de julho deste ano, numa noite de terça-feira, um grupo de amigos que jantava no Espeto Grill ficou aterrado com as atitudes de um condutor que dirigia um carro do Rádio Táxi, empresa que presta serviço de transporte de passageiros em Marabá. O possível taxista realizou uma série de infrações ao passar na mesma esquina, inclusive colocando em risco a vida de pedestres e demais condutores.       
Os jovens Marcos Lima, Lucas de Sá, Adriano Carmino e Lucas Santos fizeram registro da situação. Eles tinham estacionado as próprias motos na Antônio Vilhena e viram o condutor tirar “um fino”, andando praticamente na contramão. E, de forma irresponsável, o taxista entrou no cruzamento entre as avenidas em alta velocidade. 
Empresa – Nessa ocasião, tentou-se contatar a Cooperativa de Táxi para tratar dessa situação, haja vista que os populares repudiaram a atitude do profissional, que acaba prejudicando a imagem da empresa. A atendente indicou novo número telefônico que seria da direção da entidade, no entanto, ninguém atendia.  

X PAPO LITERÁRIO - Na Biblioteca Municipal, público conhece poeta Eduardo Castro





























Na terça-feira última (25), ocorreu a 10ª edição do Papo Literário, um evento que apresenta escritores de renome para a comunidade leitora de Marabá. Neste encontro, foi a vez do poeta, Eduardo Castro, atual presidente da Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), que conversou com o grande público, presente na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira.
O poeta marabaense, Airton Souza, apresentou o literato e mediou a conversa.
Eduardo Castro tem 63 anos de idade, não possui formação superior e aprendeu a ler somente aos 15. Motivado pelo prazer da arte literária, já publicou 7 livros e, embora tenha outros escritos, eles ainda não foram para o prelo.
O longevo escritor conheceu a escritora Cora Coralina, por quem desenvolveu afinidade. Entre suas obras, destaca-se "Tributo a vida", por ter sido o primeiro conjunto de textos em gênero lírico, e, em seguida, o lançamento do livro "Verbo viver", escrito depois de acidente que sofreu e precisou de doações.
Apesar da imensidão do prédio, a biblioteca ficou pequenina naquela noite. Não comportou todo o público. Muitas pessoas ficaram de pé o quanto puderam e outras nem conseguiram entrar.
Quando perguntado sobre se escreve poemas apaixonado por alguém, ele responde que não se declara diretamente. “Não tenho esse hábito. Eu sofro, mas não corro atrás", considera, arrancando aplausos dos ouvintes.
Vários participantes quiseram conhecer vida e obra do artista. Entre os questionamentos, de que livros e autores ele mais gostava, como foi o contato com a leitura e que dicas o poeta tinha para aqueles que não tem tanto costume de ler.  
Castro fez uma pausa para ler a própria versão de poema intitulado “Marabá”, escrito em 1988, tendo chegado há pouco tempo nesta cidade.
Estudantes que cursam o ensino médio na Escola Municipal Irmã Theodora, situada no Bairro Liberdade, e do ProJovem Urbano, localizado no prédio na Escola Municipal Pequeno Paje, no Bairro São Félix vieram em ônibus escolar para a oportunidade.
Aline Pinheiro, professora do Curso Técnico Profissionalizante (CTP), participou do momento. Acompanhada de uma das turmas, Pinheiro questionou. Já a estudante de Pedagogia, que mora em Minas Gerais, Elis Neia, também questionou sobre o caminho para se tornar um escritor respeitável.
Por sua vez, a poetisa, Eliane Soares, membro da ALESSP, procurou saber se ele se via como um poeta romântico. "Na verdade, nem sei a qual linha de poeta me classifico. Mas não me considero um poeta romântico", afirma em tom ameno.
Diversas personalidades da esfera artística marabaense compareceram ao Papo Literário. O fotógrafo, Jordão Nunes, artistas plásticos, Creusa Salame e Félix Urano, os poetas Joelthon Ribeiro, Adão Almeida e Glecia Sousa conheceram mais detalhes. Félix, artista que produz obras e artesanato a partir de materiais em estado de demolição, assistiu o venturoso poeta narrar sobre o trabalho com a literatura.
De acordo com Glecia Sousa, que além de escritora atua no ProJovem, o ótimo papo chamou a atenção do alunado.

“Uma aluna minha, por exemplo, ficou muito feliz. Disse que nunca tinha entrado em uma biblioteca e assistido algo assim. Ficou admirada. Todos felizes por ganharem o livro”, ressalta.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

SARAU DA LUA CHEIA - Galeria de Artes Vitória Barros recebeu 21ª edição


Adão Almeida, poeta e cordelista, enalteceu a cidade de Marabá e
famílias tradicionais, durante representação de poema dito de cor  


Obras do Projeto Tocaiúnas e dançarinos de Belém tiveram destaque na noite poética









Na noite de sábado (15), houve a realização do 21º Sarau da Lua Cheia no prédio da Galeria de Artes Vitória Barros, situado no Bairro Belo Horizonte. Os idealizadores do sarau, Airton Souza e Eliane Soares, colocaram em relevo a obra dos poetas de Marabá, Abílio Pacheco e Ademir Brás. A dupla foi homenageada também por amigos e leitores que formavam grande parte do público.
Durante a programação, ocorreram apresentações musicais, recitais e dança. Em especial, as obras do Projeto Tocaiúnas e dançarinos de Belém encantaram os participantes.
Segundo Ieda Mendes, é a segunda vez que encontro ocorre na Vitória Barros, por ser um lugar que reconhece o prestígio dos movimentos artísticos da cidade.  
“A gente entende que é um privilégio receber, porque, é um tipo de evento que alimenta a alma, o amor... Temos a sensação de nos ver diante da poesia. Reúne tantos amigos e artistas. Cada um lê, canta e comenta o que quer de forma livre, declama a própria poesia ou a do outro”, pontua.
Sarau leva pra roda de bate-papo diversas 
personalidades de Marabá. Na ocasião, 
estiveram Terezinha de Jesus (esq.), 
Cláudia Chini, Creusa Salame, 
Eliane Soares e Marluce Caetano
Airton Souza comentou uma grande obra que reúne textos de escritores de Marabá, porém não há mais nas livrarias, a Antologia Tocantina. E, para demonstrar a qualidade desses autores, ele declamou versos do poeta e cantor, Javier Di Mar-y-abá, autor do livro Sob as luzes de Argos.
Vários artistas tiraram a noite apenas para observar e fruir as apresentações literárias e musicais. Durante o evento, o artista plástico, Bino Souza, e o engenheiro e poeta, Joelthon Ribeiro, assistiam maravilhados o recital.
O escritor, Adão Almeida, declamou versos que enaltecem a cidade de Marabá e as famílias tradicionais.
A artista plástica, Creusa Salame, leu poema em homenagem a Vitória Barros chamado "Força oculta", texto que faz parte do livro dela intitulado “Crônicas e Poesias”.
Obras de Bino Souza ornamentam Galeria até dezembro
Eliane Soares leu textos do livro “Entre Versos e Rimas”, escrito por Glecia Souza. Ela estava presente no sarau e publicou a obra através do projeto Tocaiúnas. Lusa Silva, que realizou lançamento do primeiro livro de cordéis, também participou do projeto Tocaiúnas.
Raimundo Nonato, que leciona História na Escola Estadual Professora Tereza Donato de Araújore, citou versos do poeta modernista, Manuel Bandeira. Por sua vez, Isis Brandão recitou poema do professor de Marabá, que reside no sudeste do país, Deuzidete Rocha Junior.
Por várias vezes, poemas do livro “Universo poético”, cuja autora é Fátima Alveira, ganharam a atenção do público.  
SEM FRONTEIRAS
A arte não conhece espaço e tempo. Diversos artistas de outras localidades participaram da noite sarauista. Elisangela Corps, moradora do município de Nova Ipixuna, declamou o poema “Nova Ipixuna: Meu berço, minha pátria”, de Agmael Lima, escritor daquela cidade que é vizinha a Marabá. 
Marluce Caetano, uma das coordenadoras do projeto Marabá Leitora, chegou ao sarau acompanhada de artistas de Belém, Juca Marques e Jessica Nascimento. Aceitando um pedido inesperado do público, a dupla deu um show de dramaturgia. O cantor Javier Santos entrou de improviso na peça, agigantando a encenação com toque de viola. 
Eliane Soares, que também é professora na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, comentou sobre outros movimentos literários que acontecem nas grandes capitais. 

terça-feira, 18 de novembro de 2014

CLUBE DE FOTOGRAFIA - Nova Ipixuna é alvo da lente dos fotógrafos marabaenses.

3º Passeio Fotográfico promovido pelo Clube de Fotografia de Marabá
levou grande equipe para a cidade de Nova Ipixuna














Por Ederson Oliveira 

A cidade de Nova Ipixuna foi invadida por fotógrafos de Marabá no último domingo, 16 de Novembro, durante o 3º Passeio Fotográfico promovido pelo Clube de Fotografia de Marabá, um projeto desenvolvido pela Associação dos Artistas Visuais do Sul e Sudeste do Pará (ARMA). Intitulado “Retratos Visuais”, o passeio contou com fotógrafos iniciantes, amadores e profissionais, tendo o principal objetivo de registar para as futuras gerações o patrimônio natural, arquitetônico e artístico da cidade, contribuindo assim para a valorização e disseminação da cultura regional.  
As atrações mais registradas foram a praça central da cidade, casarões antigos, a Rodovia PA-150, que corta o município, e a população local, esta bastante receptiva e calorosa com os fotógrafos marabaenses.
O grande destaque do passeio foi a visita à Fazenda Fabiana, uma das mais bonitas da região, de propriedade da família Zibetti, tradicional da cidade.  A família abriu suas portas para receber o grupo, que fotografou todos os detalhes do oásis, um recanto de beleza com lagoas, animais e vegetação exuberante.
“Nova Ipixuna é uma cidade que possui muitas belezas e um povo bem hospitaleiro. Fiquei muito feliz quando a ARMA resolveu trazer o clube de fotografia para registrar a nossa cidade. Foi um grande presente”, afirmou a fotógrafa da cidade, Gabriela Zibetti.  
Com cursos, oficinas, passeios e exposições a ARMA vem realizando inúmeras atividades e ações que vem promovendo o resgate histórico da memória visual, nas cidades situadas nas regiões sul e sudeste do Pará.  
“Participei de todos os passeios até hoje promovidos pela Arma. E este, com certeza, foi um dos melhores, principalmente, pela receptividade com que fomos recebidos, em especial pela família Zibetti, que abriu as portas do seu paraíso particular”, explicou o fotógrafo, Jorge Britto.

As imagens capturadas em Nova Ipixuna irão fazer de uma grande exposição fotográfica que será realizada no município, marcada para a 1º quinzena de Dezembro. Os moradores da cidade terão a oportunidade de ver a sua cidade por um novo ângulo, um olhar mais artístico e contemporâneo.    

CAMINHÃO MUSEU - Na quinta (20), Marabá recebe exposição da UFMG e Ministério do Desenvolvimento Agrário


Projeto “Sentimentos da Terra” conta ocupação do território brasileiro




















Na próxima quinta-feira (20), a partir das 15h, a Praça Duque de Caxias, situada na Marabá Pioneira, vai ser palco da exposição “Caminhão-Museu Sentimentos da Terra”, que é fruto de um trabalho de pesquisa realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Marabá é a única cidade da região Norte do Brasil a receber a visita do Caminhão-Museu.
Segundo o ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, o projeto tem o objetivo de expandir e estimular um diálogo permanente com a população brasileira, especialmente a população rural, sobre a história da luta pela terra no Brasil.
“Estimulando essa reflexão sobre o processo histórico do País, do acesso à terra, de todo processo de ocupação brasileira e da construção da República, podemos melhorar nossa capacidade de compreensão e de afirmação do que queremos para o Brasil”, salientou.
De acordo com a assessora de Comunicação Social, Mery Cipriano, a programação ocorrerá durante três dias, de 20 a 22 de novembro, estando aberto ao público marabaense no horário de 15h às 20h.
Os visitantes que vierem à Praça Duque de Caxias, além de prestigiar a novidade, terão a oportunidade de fazer um revisionismo histórico, conhecer materiais e obras de arte, que tratam de episódios recentes do país.

SENTIMENTOS DA TERRA 

A exposição foi construída após de quatro anos de pesquisas coordenadas pela professora de história da UFMG, Heloísa Starling, e desenvolvidas por seus alunos de graduação e pós-graduação em História.
Conforme a professora, o caminhão tem vários atrativos para o estudante e para o público em geral, apresentados de forma lúdica, em suportes que utilizam tecnologia de ponta.
“A ideia é tornar a história da luta pela terra mais próxima das pessoas. Os visitantes podem se fantasiar, escutar músicas, ler livros e assistir filmes. O caminhão tem uma série de atividades e a criança gosta”, pontua.
O Caminhão-Museu Sentimentos da Terra está em circulação desde março de 2013, e visitou, no ano passado, cidades de Minas Gerais, São Paulo e Goiás.

Neste ano, teve início no Rio de Janeiro, passou por Salvador e depois para Chapada Gaúcha, em Minas Gerais. Mais de 18 mil pessoas já visitaram a mostra que depois de Brasília segue para Belo Horizonte, Mossoró (RN), Caxambu (MG) e Marabá (PA), ainda neste ano. (Com informações da página do MDA: http://www.mda.gov.br). 

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ESCOLA RAIMUNDO JOSÉ - Alunos ganham medalha na 17ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica


Aluna Anne Gabriela de Sousa Damascena alcançou medalha de ouro
na OBA. Na foto, fez agradecimentos aos pais e mestres.

No evento, a comunidade prestigiou alunos premiados








Emocionada com a conquista dos alunos, a diretora
Arlethe Melo parabenizou as turmas. No discurso,
Melo também enfatizou a importância da
família no apoio a carreira estudantil.
Na última segunda-feira (10), a Escola Municipal Raimundo José de Souza, situada no Bairro Liberdade – núcleo Cidade Nova, realizou um evento para comemorar junto à comunidade escolar o resultado positivo que os alunos tiveram na 17ª Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA), desenvolvida pelo Ministério da Educação (MEC). Foram 156 estudantes de turmas de 4º e 5º anos que enfrentaram a prova, ocorrida no mês maio em todo o Brasil, sendo que 18 conquistaram medalhas.

O encontro também foi marcado pela culminância do projeto didático “Biografados”, arquitetado pela professora, Silvane Lima.  
Entre as disciplinas que a olimpíada exige estão ciências, geografia e história. Neste ano, a escola teve alunos premiados com 2 medalhas de ouro, 7 de prata e 9 de bronze.
Segundo a diretora, Maria Arlete de Melo e Xavier, embora a OBA seja uma prova não obrigatória, diferente das olimpíadas que envolvem as disciplinas, Português e Matemática, a escola que a adota amplia o currículo dos estudantes.  
Aluna Amanda Kathllen da Silva (centro) explicou à
comunidade o projeto Biografados. Ela, ao lado de
SIlvane Lima, passou exemplar para regente
da sala de leitura, Valderlene  Costa Brito.
“Já tem dez anos que nós participamos da OBA. Eles aprendem conteúdos da Astronomia e da Astronáutica. Quem prestou a prova ganha o certificado, mas dependendo da pontuação há medalhas de primeiro ao terceiro lugar”, enfatiza.
Somente as escolas que seguem todas as recomendações do MEC podem efetuar o evento como legítimo.
A reprodução das provas e a confecção do currículo são bancadas pela própria unidade escolar. Um investimento que, segundo a Arlete Melo, estimula um perfil de aluno com maiores horizontes profissionais.   
De acordo com Lima, o projeto “Biografados” levou o alunado a pesquisar a vida de artistas renomados, tanto da contemporaneidade quanto da era moderna.
“Dentro dessa pesquisa, os alunos ampliaram o conhecimento sobre como fazer um livro. Todas as fases de montagem. Foram formados onze grupos que estudaram a vida de celebridades. Produziram uma biografia e fizeram seminários para as demais turmas. Um conjunto de atividade que gerou grande experiência para o futuro deles”, detalha.  
Entre as personalidades brasileiras estão, representando o esporte, Airton Sena, na política Juscelino Kubistchek, nas artes plásticas despontaram Anita Malfati e Tarsila do Amaral, na Literatura Carlos Drummond e Vinícius de Moraes, no ramo de invenções foi Santos Dumont e, na música, Antônio Carlos Jobim. Estrangeiros como Leonardo Da Vinci também entraram nas obras.    
Ana Diniz recitou o próprio poema para o público
Durante a solenidade, uma mesa foi formada com a direção da escola, representantes dos pais e alunos que se destacaram na prova e no projeto.
A professora Cleide, de Ciências, narrou com todas as letras o enorme interesse que os alunos dedicavam à OBA. A estudante, Anne Gabriela de Sousa Damascena, alcançou medalha de ouro na OBA. Damascena fez agradecimentos aos pais e mestres.
Na ocasião, a pequena poetisa, Ana Carolina Diniz, recitou o próprio poema para o público. Ela tem biografia no livro organizado pela professora, Silvane Lima, que foi resultado de outro projeto realizado durante o ano de 2014, intitulado “Escrevendo para o Futuro”.  
A aluna, Amanda Kathllen Dias da Silva, explicou à comunidade o projeto Biografados. Ela, ao lado de Silvane Lima, passou exemplar para regente da sala de leitura, Valderlene Costa Brito. Todos os exemplares ficarão na escola, tornando-se então fonte de estudo e pesquisa. 

terça-feira, 11 de novembro de 2014

ESCOLA MORBACH - Projeto Jornal na Escola

Estudantes de 4º e 5º anos do nível fundamental I
conheceram departamentos e profissionais 







Alunado compreendeu parte da rotina profissional
dos repórteres Chagas Filho e Ednaldo Souza



















Nesta terça-feira (11), turmas da Escola Municipal Augusto Bastos Morbach, situada na Folha 20, realizaram visita ao prédio do Jornal Opinião, localizado na Rua Miguel Davi, Bairro Belo Horizonte, como parte do projeto “Jornal na Escola”, uma forma de aproximar os alunos com a experiência de texto jornalístico. Os estudantes, que cursam 4º e 5º anos do nível fundamental I, conheceram departamentos e profissionais. 
O percurso envolveu setores como sala de entrevistas, redação, diagramação e o parque gráfico.
Diretora da Escola Morbach, Janete Alves Cavalcante,
e a 
coordenadora pedagógica, Maria Lúcia de Castro
Sousa (à esq.), 
acompanharam o passeio pedagógico
Os pequenos pesquisadores, com caderno e caneta em punho, fizeram seus apontamentos à medida que questionavam acerca de interesses e curiosidades. Lívia Maria Paes Silva, 10 anos, Iago Rodrigues da Silva (10) e Matheus Pereira Barbosa (9) fizeram perguntas ao repórter, Anderson Damasceno, que detalhou todo o processo de confecção do jornal. O material estudado fará parte da culminância do projeto, em evento marcado para o próximo dia 21.
No período matutino, a coordenadora pedagógica, Maria Lúcia de Castro Sousa, participou da caminhada de instruções na companhia de Jaqueline Fernandes de Sá, coordenadora do Programa Mais Educação, e da professora, Doralice Marques.
No vespertino, a diretora da Escola Morbach, Janete Alves Cavalcante, acompanhou o passeio pedagógico ao lado do professor, Magno Pessoa Ferreira, e da dirigente da sala de informática, Ivonete Alves Martins. 

Na oportunidade, o alunado assistiu e compreendeu uma parte da rotina profissional dos repórteres Chagas Filho e Ednaldo Souza, e da equipe administrativa na atuação de Patrícia Vargas e Margareth Cantuária Costa.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

MULHERES "MALVADAS"



























Já disse Jô Soares: “A importância de um minuto depende de que lado da porta do banheiro você está”. Na verdade, isso faz parte de uma piada, é sabedoria popular. Agora, o que fazer quando você está em um estabelecimento comercial, tipo lanchonete ou algo que venda guloseimas especializadas, e aí bate aquela vontade mijar, então você procura o banheiro e se depara com o seguinte aviso na porta:
“Banheiro feminino. Só o número 1, o número 2 NÃO. Obrigado!”.
Qualquer cara que tiver querendo urinar, ou verter água como dizia o vovô, vai de certo sentir uma lâmina cortando fina sua vontade – e de baixo pra cima. Embora seja verdade que o pensamento parte do cérebro, ou seja, de cima pra baixo.
Enfim, o fato é que, pobre que de quem se apertar num lugar assim. A bexiga vai te fazer sofrer.

Eu quis tirar a foto, só pra guardar de lembrança. E depois rir bastante, é claro.
Depois resolvi refletir naquela situação. Olha, não parei de ir lá nesse ambiente. Gosto bastante do que se vende. É saboroso.
Contudo, pensando, resolvi também fazer um breve exercício de sentido, um cálculo de significado, para entender realmente o que aquele enunciado na porta do banheiro pode nos falar implicitamente. Ou, como dizem os linguistas, é o “dito no não dito”. Aquilo que as mulheres quiseram falar por meio das palavras que elas não disseram. E aí estão:
“Eca, Homens! Vocês são muito sebosos. Num dá pra compartilhar com o banheiro com vocês”.
“Homens clientes, sejam cavalheiros. Como nossa microempresa ainda não dispõe de toda ou da melhor infraestrutura, resolvemos pelo menos agradar e salvaguardar o público feminino. Claro que vocês concordam, ham?”.

“Homens bonachões, vocês podem mijar em qualquer canto ou beco mesmo. Não precisam se abaixar e fazer uma série de movimentos que envolva roupa, pernas e abaixamento. Já estão acostumados”.

E mais, também cogitei se aquilo num era pegadinha de algum homem com seus semelhantes. Porém, seria crueldade demais, Nem o maior rival de alguém pensaria algo tão cruel. Iria contra as honras do duelo. 


Por fim, haja vista que o símbolo do sexo feminino estava desenhado no aviso malvado, isso me fez querer interpelar o enunciado pelo do viés do discurso feminista. Afinal, virou modinha excluir o homem. O discurso do Politicamente Correto está ai em quase todo lugar pra detonar com a paz e os bons beijos de casais saudáveis. Só que, preferi parar por aqui. Essa gentinha não merece muito que me preocupe com ela.  

COISAS DA CHAMONLÂNDIA





















No dia 25 de outubro, um nublado sábado do mês passado, sai de Marabá para primeira visita à cidade de Curionópolis, “o 30”, onde pude conhecer meu irmão de sangue – cuja história, por dramática que é, vou me reservar de narrar. Contudo, foi e vai ser um almoço e pouco mais de 3h em companhia pra nunca mais se esquecer. Lá, como garupa, fizemos um passeio na cidade, tour de uma horinha, e o pneu ainda furou.
Nesse passeio, fui tirando fotos de lugares que meu mano Tiago apresentava. Escolas, bairros, restaurantes, dinâmicas de empresas e seus operários, prédios do Legislativo e Executivo, borracharia e lava a jato.
Mas, nada me chamou mais atenção do que o bairro que recebeu o nome do prefeito atual, a “Chamonlândia”.
De início, não quero sugerir que nominar partes da cidade com nomes de personalidades seja algo antidemocrático e pura mentalidade colonialista. Acredito que o processo para se escolher o nome deve ter seguido o princípio de meritocracia. Porém, na certa, isso se parece com a mania sarneyzista de nominar o bem público. Espero que o prefeito Chamonzinho dê outro exemplo para a população paraense. Não duvido que sobrem outros protagonistas em Curionópolis, que muito contribuíram ao desenvolvimento dela, e nada tem a ver com a família do então gestor.  
A cidade estava pacata, naquela tarde de sábado, e bastante era só o movimento pela rodovia. No entanto, uma última carreata política, do segundo turno ao governo do Pará, estava programada para o dia. E o clima era todo Helder Barbalho (PMDB), uma vez que a carreata do Simão Jatene (PSDB) tinha ocorrido no dia anterior.
No dito bairro, praticamente todas as casas tinham na faixada um banner ou cartaz do Helder (hoje, como se sabe, democraticamente derrotado) e do Chamom, pai do prefeito citado e que foi candidato a Deputado Estadual (hoje, como se sabe, democraticamente eleito). Isso reafirma o contexto de que o atual governador do Pará, Simão Jatene, reeleito para 2015-2018, está bem apagadinho.
A Chamolândia é toda ela feita com as casas do projeto “Minha Casa Minha Vida”, financiamento do Governo Federal, dirigido pela presidenta Dilma Rousseff (PT). A dupla apoiadora de Dilma, Helder e Chamon, cultivou votos ali. 
Se por “gratidão”, todos os moradores apoiaram essa dupla, considero até algo nobre. Agora, se essa gratidão representa obrigatoriamente o voto na urna, o povo brasileiro tem que mudar essa mentalidade de que ficamos devendo algo, uma troca de favores, sempre que os políticos cumprem o papel de trazer melhorias.  

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

PROJETO TOCAIÚNAS - Em Marabá, noite de lançamento dos 11 livros teve grande público







































O histórico lançamento da coleção de livros do Projeto Tocaiúnas, realizada na última sexta-feira (31) nas acomodações da Toca do Manduquinha, ganhou a aprovação do grande público que assistir o evento na Marabá Pioneira. Afinal, os 11 escritores que se uniram para publicar 11 novas obras literárias, pela editora Literacidade, somando total de 3300 livros vendidos a preço simbólico de R$ 5,00 a unidade. 10 autores são de Marabá e promoveram esse acontecimento jamais visto em todo o Pará. 



Apesar do preço bem em conta, todo o corpo do Projeto Tocaiúnas teve como base caros princípios e objetivos. Três deles, defendidos pelo coletivo, eram incentivar a leitura, facilitar o acesso ao livro e divulgar as obras de artistas da região sul e sudeste.  

A programação teve inúmeras atrações, desde dramatização a show com MPB. Contudo, foi o contato com os escritores e autógrafos o momento mais apreciado pelos leitores.

Quem atuou como apresentadora desse marco na arte regional foi a advogada, Cláudia Chini. Durante o discurso de abertura, Chini enfatizou que tudo que estava ali só foi possível porque é “um sonho sentido juntos”.

Em seguida, ela convidou os idealizadores do Projeto Tocaiúnas, Airton Souza e Eliane Soares, para dar boas vindas ao público e relatar o que motivou a grande noite. Para eles, a iniciativa do coletivo de artistas é, no mínimo, o maior exemplo de investimento próprio, sem incentivos fiscais, com a finalidade de tornar o livro mais acessível.


Além dessa dupla, o grupo de poetas que embarcaram no Tocaiúnas é constituído por Adão Almeida, Abílio Pacheco, Creusa Salame, Evilangela Lima, Glecia Sousa, Katiucia Oliveira, Lusinete Bezerra, Lara Borges e Paulo Nunes.

Para incrementar a noite memorável, Cleo Oliveira, a artista da Companhia de Teatro Asas da Liberdade, encenou "amor e ódio".

Profissionais ligados à Secretaria Municipal de Educação (SEDUC), boa parte deles amigos autores, fizeram um minisarau de improviso. Para homenagear as celebridades da noite, eles leram trechos dos livros recém-saídos do forno. Ainda nessa linha, Marluce Caetano leu um conto e os netos da autora Lusinete Bezerra recitaram versos do livro dela. 

O grande momento de apresentação de todos os literatos foi aplaudido com euforia. A presença de amigos de longa e colegas de trabalho, membros da família e demais parentes, além de artistas de outros gêneros de arte deram ares olímpicos a noite de poesia.

Cada um dos poetas, contou de forma concisa sua identidade, o porquê do livro e agradeceu com forte emoção a todos que vieram prestigiar.  

Veja os novos títulos:
Airton Souza (Livro rios que somos), Eliane Soares (Livro: Instinto do Trapézio), Abilio Pacheco, Paulo Nunes (Livro: Livro Insagrado das traquinagens), Adão Almeida (Livro: Oscilações Póeticas), Creusa Salame (Livro: Algumas Verdades), Lara Borges (Livro: Segredo), Lusa Silva (Livro: Cordel um recurso pedagógico), Evilangela Lima (Livro: Filha dos Castanhais), Katiucia Oliveira (Livro: Desverso) e Glecia Sousa (Livro: Entre Versos e Rimas)