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sexta-feira, 29 de maio de 2015

IMPACTO ESPERANÇA - Instituições da Igreja Adventista realizam ação solidária em Marabá
























Na manhã desta quinta-feira (28), a Praça São Francisco no Bairro Cidade Nova recebeu uma ação especial promovida pela Associação Sul do Pará (ASPA), com apoio do Colégio Adventista de Marabá (CAM). A atividade faz parte de uma programação que está ocorrendo em todo o Brasil, levando qualidade de vida por meio de incentivos à saúde, leitura e cidadania. O conjunto de obras é arquitetado pelas entidades ligadas à Igreja Adventista do Sétimo Dia.
Solidariedade, evangelismo e leitura foram alguns dos elementos compartilhados com os passantes e trabalhadores autônomos presentes na praça. 
Os organizadores montaram uma tenda no coração da praça, voltada para uma atenção espiritual, onde cantaram louvores e ministravam a palavra de Deus.
Na ocasião, os estudantes do terceiro ano médio abordaram com polidez e graça muitos idosos, jovens e adultos, distribuindo gratuitamente o livro “Viva com Esperança”, escrito pelos renomados autores Mark Finley e Peter Landless.
Acompanhados pela coordenadora, Jamile Monteiro, os ultimoanistas conversaram com os populares e fizeram momentos de oração. O aluno, João Pedro Barbosa Carneiro, enfatizou que cada vez mais a sociedade precisa de pessoas dispostas a doar e ajudar os semelhantes.  

























UEPA - Clicks do Evento no dia das mães










II MURAL CULTURAL - Grande espetáculo no Cine Marrocos recebeu Katiucia Oliveira e Xavier Santos

Carlos Correia Santos criou formato do Mural Cultural para a cidade
de Marabá, incrementando as entrevistas e apresentações com a
técnica e expressividade exclusiva do Versivox 

























A passagem do 2º Mural Cultural em Marabá, durante a sexta-feira passada (22), levou centenas de pessoas ao espetáculo idealizado por Carlos Correia Santos, escritor e cantor paraense de renome. Realizado no complexo teatral Cine Marrocos, situado na Marabá Pioneira, o evento recebeu a participação dos artistas locais, a saber, o cantor e poeta Xavier Santos, mais conhecido como Javier Di Mar-y-abá, e da professora e poetisa Katiucia Oliveira.
A programação envolveu entrevistas e apresentações de poesia, folclore, dança e canto.
O formato eclético do Mural possibilitou experiências múltiplas com os diversos gêneros de arte. O público apreciou quadros poéticos que vão desde contação de histórias e bate-papo à encenação teatral. 
Diego Aquino e Tábita Veloso agigantaram a beleza do espetáculo, com um musical dramatizando as encantarias e folclore da região.   
Enquanto o mentor entrevistava Javier Di Mar-y-abá e Katiucia Oliveira, descobrindo e revelando episódios da atuação literária da dupla, a história de amor entre Aquino e Veloso desenrolava. 



















segunda-feira, 18 de maio de 2015

EDUCAÇÃO ARTÍSTICA - Curador Antônio Botelho critica falta de aulas nas séries iniciais

Coordenador do Galpão de Artes de Marabá, Antônio Botelho (à esq.),
mais conhecido como Botelhinho, ao lado do poeta marabaense,
Airton Souza, durante evento no mês de abril





Antônio Botelho, importante curador e ativista na arte, conhecido amplamente em Marabá como “Botelhinho”, relatou parte das preocupações com atual curso da Educação Artística, matéria que foi retirada da grade curricular. Durante a realização da 26ª edição do Sarau da Lua Cheia, realizada no Galpão de Artes de Marabá, no final do mês passado, o profissional relatou problemas que podem colocar em risco gerações de estudantes. 
Na ocasião, ele declarou: “A gente sabe que as crianças de Marabá tiveram a disciplina de arte extraída de suas salas de aula. E já que o GAM é uma instituição artística não tinha como ficar imóvel. Fizemos então um minuto de silêncio para lembrar esse ato tão perverso e crítico”, pontuou.
Botelhinho considerou que essa situação pode comprometer e empobrecer o processo de ensino-aprendizagem, dado aos pequenos nas séries iniciais.
“Exatamente a criança de primeiro ao quarto ano fundamental, fase que está aflorando sua inteligência. Hoje as crianças escrevem a partir de contos maravilhosos e contos de fadas, só que quando ela se torna adulta, substitui essas fadas por pessoas, homens e mulheres. Então, se a criança não exercitar o poder de criatividade dela, o que ela vai perder?”, questiona abismado.
E inteirou: “Em Marabá, praticamente foi tirado todo exercício que mexe com a criatividade dos pequenos. Toda a rede pública retirou”.


JUNHO DE 2014
Graças à larga experiência no ramo da arte, Antônio Botelho recordou que em junho de 2014, teve uma proveitosa participação no encontro do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), entidade que dialoga com o Ministério da Cultura (Minc).
“Eu participei por quatro anos do Conselho Nacional de Políticas Culturais (CNPC), com foco nas artes visuais. Então, eu fui delegado regional e suplente do fotógrafo belenense Miguel Chica Oca. E tive a oportunidade de ano passado, em Brasília, substituir o Chica Oca”, rememorou.
Nessa ocasião, o curador viu de perto como o quadro monumental da arte passa por dramas diferentes em cada região do Brasil.
“Na parte da manhã, o microfone era aberto para cada delegado falar das demandas sobre artes visuais da região que pertence. Mas, antes de mim, falaram os representantes da região sul e sudeste. Ambos lamentaram o incêndio que ocorreu no apartamento de um milionário, que carbonizou junto muitas obras de arte de imensa significância”, narra.
E completou o episódio: “Quando chegou a minha vez, disse que, enquanto a região sul e sudeste lamentam a perda dessas obras especiais para a história artística do nosso país, lá no norte, em especial na minha cidade, os gestores retiram a disciplina de artes das crianças. Tiraram delas o direito de ver o mundo, de reinventar a vida. Só a arte possibilita isso”.
Botelho relatou que, na parte da tarde, criaram-se Grupos de Trabalhos (GTs) e essa fala foi levada em conta. Um documento foi produzido e entregue para o Governo Federal, haja vista que o CNPC tem o poder de sugerir a implantação de políticas públicas.
“Então, foi discutido que no Brasil existe interferência federal para o meio ambiente, quando acontecem catástrofes, para a educação, transporte, mas não há nenhum tipo de intervenção quando o assunto é cultura. O meu desabafo ecoou e, a partir disso, criamos o documento Protocolo de Intervenção Cultural”.

E encerrou com esperança: “Não há mal que não traga um bem. Isso veio por conta do desrespeito de um secretário de cultura, que retirou o estudo da arte do público infantil. Mas, como existe um pacto federativo, esse processo de implantação do Protocolo dura algo de três a oito anos. Quando isso acontecer no Brasil, atos assim vão ser alvo de intervenção federal”. 

26º SARAU DA LUA CHEIA - Galpão de Artes de Marabá recebe encontro de leitores e apreciadores da arte



O escritor Cezamar de Oliveira fez lançamento da Antologia Vozes do
Sarau, ganhando as congratulações e carinhos dos participantes


GAM se tornou ambiente especial para registros fotográficos com arte









Claudimar Campos compartilhou trechos da Antologia
No último sábado de abril (25), houve a passagem do Sarau da Lua Cheia, um encontro mensal que reúne leitores, artistas e a comunidade, pela primeira vez no prédio do Galpão de Artes de Marabá (GAM), situado no Bairro Marabá Pioneira. O local é bastante conhecido pela sociedade, em especial a classe artística de Marabá, por ser um ponto de cultura de longa data, e recebeu grande público nesta que é 26ª edição do evento.  
Shopping, praças, escolas, universidades e galerias, em diversos núcleos de cidade, já foram palco das rodas de leitura e bate-papo, constituídas pelos participantes do movimento sarauista. 
O anfitrião da noite, Antônio Botelho, o “Botelhinho”, é um dos apoiadores do coletivo de poetas e artistas.

“O GAM não foi apenas o suporte físico para acontecer o evento. Pensamos mais que isso, pois, o GAM é visto na sociedade como uma célula geradora de independências artísticas. Então, resolvemos fazer um sarau que tem a nossa cara. Desde a abertura pontuamos questões caras para Marabá”, afirma.
No corpo da abertura, também ocorreu um protesto contra o duro golpe que as escolas sofreram. O grupo fez um minuto de silêncio simbolizando a situação de luto em que arte se encontra.
“A gente sabe que as crianças de Marabá tiveram a disciplina de arte extraída de suas salas de aula. E já que o GAM é uma instituição artística não tinha como ficar imóvel”, defende Botelhinho.  
No GAM, as diversas formas expressão na arte vão ganharam momentos de apreciação e deleite. Durante o evento, todos os participantes tiveram a liberdade de apresentar textos artísticos, de escritores preferidos ou das produções pessoais. Música e teatro também fizeram parte manifestações poéticas. 

VOZES DO SARAU 
A noite também foi marcada pelo lançamento da Antologia Vozes do Sarau, livro que reúne textos dos participantes do encontro poético. De acordo com Cezamar de Oliveira, organizador do projeto, leitores e artistas escreveram um livro que é a cara do sarau. 
“Em primeiro lugar, é uma grande felicidade por ser o primeiro trabalho da editora que estou fundando. Também é muito importante porque abrange, como diz o título, as vozes de todos os participantes do sarau, seja artista ou leitor, que tem escrito alguns versos. Fico feliz por idealizar e concluir esse projeto”, considera.
A obra possui uma diversidade de textos no gênero narrativo, prosa, conto, crônica, e no gênero lírico, poema e música. O Sarau da Lua Cheia caminha para o terceiro ano de realizações e continua estimulando a produção de arte.  
“As pessoas gostaram do trabalho. Quando cheguei vi amigos me parabenizando”, ressalta Cezamar.
Katiucia Oliveira leu poemas de Cley Araújo, que participou da Antologia Vozes do Sarau.
Os versos também brincaram nos lábios de Analu, filha do cantor e poeta Xavier Santos, o Javier Di Mar-y-abá.
Katiucia Oliveira, autora dos livros Desverso e Poética do Talvez – ambos lançados nas edições do Projeto Tocaiúnas –, leu trecho do prefácio feito por Eliane Soares, que abre a Antologia Vozes do Sarau.
“Gostaria de compartilhar com vocês o que Eliane fala sobre o que eu escrevo. Katiucia Oliveira traz uma poesia feita em cima do fazer poético. A palavra é sua matéria prima e, como um ferreiro ou um oleiro, ela se debruça sobre o poema, ávida de forjar ou demolir. É uma poética forte no traçado, escrita a ferro e fogo”, declara. 

Confira mais clicks da noite do Sarau.