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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

ELEIÇÕES PARA CONSELHEIROS - Candidatos tiram dúvidas sobre o processo e o que pode resultar em cassação

Santinhos, na véspera, após a meia-noite constitui crime








Hoje à tarde (30), ocorreu nova reunião com os 33 candidatos ao cargo de Conselheiro Tutelar em Marabá, realizada mediante parceria entre o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA) e a Promotoria da Infância e da Juventude. A postura de cada concorrente e a atuação dos fiscais, apresentação das urnas e determinações legais foram alguns dos temas discutidos no auditório do Ministério Público Estadual, situada no Núcleo Cidade Nova.
A mesa do encontro foi constituída, entre outras personalidades, pela delegada da Polícia Civil, Simone Felinto, pela presidente do CMDCA e da Secretaria Municipal de Assistência Social (Seasp), Adnancy Rosa de Miranda, e da promotora Alexsandra Muniz Mardegan, da Vara da Infância e da Juventude.
Para os organizadores, o objetivo é conscientizar a importância da lisura em todo o processo eleitoral, uma vez que a votação já ocorre no próximo domingo (4). 
Segundo Alexsandra Mardegan, o eleitor pode comparecer a própria zona eleitoral, porém, nem todas as seções funcionarão como nas eleições para cargos políticos.
“Então, quem vota em determinada escola de um bairro, ele vai procurar em que vai está tendo a votação no domingo. As escolas foram agregadas a outras maiores do município”, afirma. 
A promotora colocou em relevo que o Ministério Público expediu uma recomendação ao CMDCA, a fim de que aos atuais conselheiros, que são candidatos à reeleição, não estejam trabalhando no próximo domingo.
Anderson Viana, da Comissão Eleitoral do Processo de Escolha dos Conselheiros Tutelares, fez a apresentação das 50 urnas perante os candidatos e, em seguida, lacrou todas como forma de prezar pela transparência do processo. Cerca de 15 mil cédulas serão utilizadas para a votação nas urnas.
A equipe do CDMCA orientou ainda que consiste crime de ambiental quem for pego jogando santinho nas ruas, principalmente, após a meia-noite de sábado (3). A pessoa será detida e vai prestar inquérito policial. Outra informação, referente aos fiscais, assinalava que o lugar de votação deles não é o mesmo em que vão fiscalizar.

MÍDIA
A representante da Vara da Infância e Juventude comentou também que tem procurado as rádios locais e emissoras de TV, a fim de informar a população sobre o processo eleitoral. Embora a promotora tenha ido aos meios de comunicação, a maior parte dos candidatos questionou a pouca participação dos canais de imprensa na divulgação.
Mardegan considerou que o processo foi determinado por lei federal há dois anos, porém, ainda está engatinhando.
“Por força de lei, essa é a primeira eleição unificada. Houve essa alteração no processo, para que todas eleições no país acontecessem no primeiro domingo do mês de outubro. Mas, o Governo Federal não percebeu ainda a importância dessa data e deixou muito a desejar nesse processo”, observa.
Ela destacou também que, na eleição passada, menos de 10% da população compareceu às urnas. Além disso, as urnas eletrônicas foram negadas pela Justiça Eleitoral em todo o Brasil.

VIDA PROFISSIONAL
Todos os candidatos que exercem alguma profissão com carteira assinada, e vierem a ser eleitos, serão obrigados a deixar o trabalho se quiser exercer a função de Conselheiro Tutelar.
Conforme a promotora Mardegan, após a posse dos eleitos, eles devem seguir as determinações da lei municipal que classifica o conselheiro como “chefe de divisão”, ou seja, exige-se dedicação exclusiva.
O ponto gerou uma breve polêmica porque foi destacado se pastores poderão continuar ou não com o papel de líder religioso em suas respectivas igrejas. Inclusive, no Brasil é comum deputados e outros líderes políticos desempenhar função eclesiástica.
A promotora enfatizou que a lei é a mesma para todo vínculo empregatício, que não tem a ver com as atribuições dos conselheiros.

Universidade São Judas debate políticas ambientais e urbanas do Brasil com especialistas internacionais


Bairro do Itaim Paulista vira objeto de estudo, no que diz respeito a conflitos
e potencialidades de transformações urbanas na capital.

Entre os dias 29 de setembro e 6 de outubro, a Universidade São Judas Tadeu (USJT) promoverá o encontro “Planning by Conflicts” para discussão multidisciplinar das políticas ambientais e urbanas na cidade de São Paulo. O evento, que será aberto aos universitários de qualquer instituição de ensino, conta com parceria da Universidade do Texas, da Universidade de São Paulo (USP São Carlos), HafenCity University (Hamburgo)  e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

Especialistas brasileiros e internacionais de todas as instituições envolvidas farão o debate tendo como case o bairro do Itaim Paulista e a proposta dos corredores ambientais urbanos.

Entre os assuntos que serão abordados no evento estão a Regulação e Geração de Energia, Planejamento Urbano, Participação e Regulação, Itaim Paulista – Estudo dos Conflitos e possibilidades de atuação, Direitos Humanos e Sociais, entre outros.

Entre os palestrantes estão o Prof. Dr. Martin Wickel, da HafenCity University Hamburg e o mestre Martin Kohler, que é doutorando da mesma universidade, o Prof. Renato Anelli do Instituto de Arquitetura e Urbanismo da USP São Carlos e o Prof. Marcelo Montaño do Departamento de Engenharia Ambiental e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos.