NACIONAL ENERGY

sábado, 30 de dezembro de 2017

POEMA - Judicial (Anderson Damasceno)

Judicial (Anderson Damasceno*)
“Vem e toma” – Leônidas I

Se eu te dissesse o sabor dessa manhã,
Depois daquela noite de papo áspero,
A sensação de tempo parado no café,
Após a tentativa de ser, eu, o julgamento,

Diria que o tempo de minha aposta,
De minha crença, de minha suposta
Predição, dos dias futuros, dos murros
Nas minhas costas, punhais do direito,

Não vieram cedo. Tarde não vieram.
Diria que esses anos idos não foram vãos,
Tiveram o êxito, me tiraram do chão.

E esta sangria nova, tua, que agora tenho,
Com a cabeça toda fora, afora de seu lugar,
É um bem, o tesouro, mais belo que mantenho. 



*Anderson Damasceno Brito Miranda é natural de Marabá, Pará, nascido a 8 de julho de 1985. Mas, residiu por longos anos em outros municípios do estado como Altamira e Goianésia do Pará. Retornou para a cidade natal em 2004, onde passou a morar, novamente, com a família. Aos 19 anos, fez confissão de fé em Cristo. Em 2005, ingressou para o curso de Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Marabá, onde hoje é o Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). 
O poeta leciona inglês, português, redação, artes e literatura. Também é repórter, fotógrafo e blogueiro.
Participou do Concurso de Poesia Professor(a) Poeta(isa) na sua última edição, realizada em 2011, em que alcançou o segundo lugar. E participa, ativamente, do concurso anual realizado pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), intitulado Prêmio Inglês de Sousa, em que logrou a primeira colocação no gênero poesia, durante a edição do ano 2014.
Atualmente, trabalha no Instituto de Ensino A+, Preparatório de Medicina Everest. Além disso, é assessor parlamentar e assina o blog Olhar do Alto (OA).
Até outubro de 2016, o literato fez parte do coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia, sendo um dos co-fundadores do movimento, ao lado de Airton Souza, Eliane Soares e Xavier Santos. O Sarau da Lua Cheia é um evento artístico e cultural que iniciou em março de 2013, de caráter itinerante, que acontece em Marabá, uma vez por mês, promovendo a leitura, o livro e a divulgação das obras de autores paraenses.
Também foi membro-fundador da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), mas dissidiu por discordar da mentalidade esquerdista que passou a dominar a direção da instituição, após a queda do governo Dilma Rousseff, que manteve o PT no poder por quase 14 anos, isto é, 14 anos que foram, sem sombra de dúvidas, um dos piores projetos de poder e o maior escândalo de corrupção que o mundo já conheceu.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

ESCOLA SEM PARTIDO – Os GTs como ferramentas do Conformismo e depoimentos de mães


























Anderson Damasceno
II
Vamos falar da realidade comum, ordinária. Já que a experiência de Asch não apenas mostrou a tendência ao conformismo, e sim, comprovou os efeitos da pressão de grupo na modificação de julgamentos, podemos questionar se é possível reconhecer essa tendência no dia a dia. E não somente em forma de experimento social de laboratório. 
Por um lado, sabe-se que a realidade nunca é bem definida. Claramente definida. Ou seja, não é tão simples e fácil fazer o link entre teoria e prática. Por outro, contudo, pra quem é conservador ou pra quem se pauta nos valores judaico-cristãos, e que defenda a democracia, pode parecer bastante fácil comprovar a presença do conformismo.
Quantas pessoas já cederam à pressão do grupo para não serem chamados de careta, retrógrado, crente ou conservador? Isso se vê numa pergunta simples sobre maconha, aborto, prisão do Lula (rsrs) etc. a um grupo de adolescentes ou adultos, que não sejam concordantes com drogas, assassínio de fetos e condenados pela Justiça. Em outras palavras, basta você não ser adepto cegueta do multiculturalismo ditatorial, que se instala no mundo ocidental, para ver o quanto há grupos se valendo do conformismo alheio, seja para silenciar, seja pra forçar a mudança de opinião.
No caso desse texto, o objetivo é pontuar que o conformismo ocorre nas escolas, cursos, grupos de estudos e universidades, podendo ser de maneira planejada ou não.
Bora falar de dois casos, a título de exemplos: i – Os GTs nas universidades e congressos; ii – depoimentos de pais que perderam os filhos para ideologias progressistas.
Nos Grupos de Trabalhos (GTs), realizados nas universidades e congressos, isso pode ocorrer de maneira planejada, ou não, e será tão mais frequente nas situações em que a pressão psicológica é sustentada por grupos militantes.
Veja só, por exemplo, o vislumbre que os calouros sentem ao ingressar num curso superior. Muitas vezes, eles se comportam de maneira inocente, desarmada, acreditando que na faculdade não há perigo nenhum. É tudo um sonho! Essa fase de, vamos chamar de “maravilhamento”, faz dos calouros alvos fáceis para os veteranos, sejam os que arquitetam o “trote”, sejam os bolsistas queridinhos dos professores progressistas que mandam nos grupos de pesquisas já cristalizados ali.
Os calouros, geralmente, demoram para sacar que existe um status quo ali, que sustenta uma pressão psicológica, a qual vai se manifestar em situações macro e micro. Quem não se rende ao conformismo, sofre perseguição como mostra o caso Ana Caroline Campagnolo
Antes do universitário conquistar uma vaga pelo ENEM, já existe um status quo imperando naquele espaço, onde ele passará 4, 5 ou mais anos de sua vida. Certas opiniões, valores e comportamentos são rechaçados em detrimento de outros. Tipo, se o universitário ler a bíblia no pátio, durante um intervalo, não precisa ninguém se assustar ao aparecer alguém querendo impugnar, questionar, problematizar que o estado é laico... et cetera, et cetera. Isso, quando o olhar não é condenatório e intolerante.
Pegando o que ocorre com estudantes que vão para congresso, vale ressaltar um episódio muito engraçado. Um colega do curso de Agronomia, na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), viajou para Curitiba (Paraná), para participar do 59° Congresso Nacional dos Estudantes de Agronomia (Conea), realizado em 2014. Segundo ele, que foi na caravana com mais de 20 graduandos de Marabá, o congresso abordou mais engenharia social que engenharia agrônoma.
“Aqui estão abordando questões mais do campo de humanas como conservadorismo, nesse momento que o país vive. Feminismo, homofobia, ditadura, capitalismo entraram na pauta. Eles tentam inculcar nos estudantes a ideologia deles, querem enfiar na cabeça meio que por osmose. Ligam uma coisa a outra, tipo capitalismo e machismo como verdade absoluta”, detalha.
Invés de promover o debate sobre o campo e agricultura familiar, os palestrantes estimulavam a anarquia. Recordo como se fosse hoje, ele explicando como funciona os GTs. Muitos universitários modificavam seus julgamentos sobre os assuntos como conservadorismo, ou se silenciavam, para não entrar em conflito com aqueles que coordenavam os GTs.
Infelizmente, ainda isso hoje acontece. Longe de ter um função pedagógica, os grupos de trabalho funcionam como ferramentas de patrulha ideológica, que precisam ser denunciados. Caso contrário, eles vão comprometer o desenvolvimento da autonomia intelectual de muitos jovens e adultos.
Nas escolas de ensino médio, sobretudo públicas, o procedimento tem ocorrido de maneira semelhante. Muitos jovens secundaristas já estão sendo arregimentados por coletivos universitários e movimentos sociais de cunho esquerdista, progressista, socialista, anarquista, humanista... e não dá mais pra acreditar que quem está à frente desses movimentos, que realizas aqueles encontros, protestos, debates, “festinhas”, desconhece a força de técnicas como o Conformismo, estudado por Asch. 
Casos envolvendo, já no nível fundamental, ocorrem aqui, aqui e aqui 


(O ponto III será inserido na próxima postagem do Blog OA) 

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

DIREITA MARABÁ – Ação solidária no Bairro Bela Vista foi realizada pela equipe de Assistência Social do movimento


















Anderson Damasceno  

Na manhã de hoje (24), domingo de véspera de natal, uma grande surpresa bateu as portas dos moradores do Bairro Jardim Bela Vista, no núcleo Cidade Nova. 
A equipe de assistência social do “Movimento Direita Marabá” realizou, por volta das 9h, uma Ação Social intitulada “Marabá Solidária”, em que mais de 15 famílias carentes foram beneficiadas.
Durante o mês, foi promovida a doação de alimentos não perecíveis, por parte dos integrantes dos grupos de WhatsApp e da fanpage Direita Marabá.
Segundo os organizadores, Sabrina Sá e Max Souza, o objetivo é contribuir com a ceia de natal de famílias de baixa renda em Marabá, sobretudo, as residentes em bairros periféricos da cidade.
Para quem desejar cooperar nas próximas iniciativas, basta contatar os membros da Assistência Social, Max Souza (94) 992229160 e Sabrina Sá (94) 993010541.

















sábado, 23 de dezembro de 2017

ESCOLA SEM PARTIDO – Pais e responsáveis perdem os filhos para a técnica do “CONFORMISMO”



























Anderson Damasceno

Desde 2013, rola no Brasil a tradução de uma obra excepcional, isto é, o livro do francês Pascal Bernardin, intitulado “Maquiavel Pedagogo”. Esta obra oferece, logo de cara, um segundo título que já adianta muito de seu conteúdo: “Maquiavel Pedagogo ou o ministério da reforma psicológica”, agora sim escrito na íntegra. 
Essa ênfase na introdução do texto serve, exatamente, para destacar que, não apenas os alunos, mas as escolas e as salas de aula, os professores e seus coordenadores pedagógicos, os pais e as comunidades escolares, podem ser alvos de uma pedagogia maquiavélica. Leia-se “pedagogia maquiavélica” no sentido de um programa de ensino em que “os projetos escolares são a aplicação direta dessa filosofia manipulatória”, em que os estudantes não vão ter contato com as ferramentas necessárias para desenvolver a “autonomia intelectual”, (Bernardin, 2013. p. 12).
A partir de agora, vamos ver três coisas. Uma das técnicas apontadas por Bernardin e, em seguida, como ela pode ser aplicada nas salas de aula, com alunos do nível fundamental ao superior. Depois disso, veremos de que maneira o projeto Escola Sem Partido pode contribuir contra essa manipulação que mata a autonomia intelectual dos estudantes. Ou pelo menos tenta matar no ovo.

I
Em sua pesquisa, Bernardin apresenta mais de 10 técnicas de manipulação psicológica. Entre elas está a d’O conformismo, que foi estudada por A. S. Asch, ao averiguar os efeitos da pressão de grupo na modificação de julgamentos. Ou seja, Asch fez uma experiência que comprova que as pessoas têm tendência ao conformismo (Bernardin, 2013. pp. 18-19).
De início, pode não parecer assim uma grande novidade, mas, vale a pena entender como que essa experiência funciona.
Ao sujeito avaliado, melhor dizendo, a pessoa que é a “cobaia” nessa experiência e, obviamente, não sabe o que está acontecendo ali, apresenta-se uma linha traçada sobre uma folha. Além dela, há três outras linhas de comprimentos diversos. Em seguida, pede-se ao sujeito que aponte, entre as três linhas, aquela em que a medida seja igual à da linha-padrão. Vamos supor que a linha-padrão tenha 8 centímetros, enquanto que as outras três linhas medem 6, 10 e 8 centímetros.
Nessa experiência, há quatro pessoas associados ao pesquisador, no caso, o cientista Asch. E esses quatro indivíduos vão responder igualmente errado. Eles vão escolher uma linha de tamanho visivelmente incompatível com o da linha-padrão. A pessoa testada vai responder somente depois de ver os outros quatro indivíduos respondendo. Pois bem, ela tem duas alternativas: ou também dá uma resposta errônea ou se opõe à opinião unânime do grupo.
Asch fez esse experimento repetidas vezes, sendo que, em algumas situações, aqueles quatro colaboradores respondiam de modo correto. A conclusão estatística foi a seguinte: aproximadamente três quartos dos indivíduos realmente avaliados deixam-se influenciar nos ensaios, dando uma ou várias respostas errôneas. Mesmo que a questão não ofereça qualquer dificuldade.
Asch verificou também que, nos testes em que não há aquela pressão, digo, aquele acordo entre os quatro colaboradores e o cientista, o percentual de acerto chega a 92%.
O engraçado é que, depois dessas experiências, os sujeitos conformistas foram entrevistados e afirmaram depositar sua confiança na opinião da maioria, mesmo vendo que o tamanho das linhas escolhidas era evidentemente errado. Outros disseram se conformar com a opinião do grupo para não parecer inferiores ou diferentes. Eles não têm consciência de seu comportamento.
Antes de terminar esse ponto, vale ressaltar que, nessa experiência, se um dos colaboradores dá a resposta correta, o indivíduo avaliado então se sente liberto da pressão psicológica do grupo e dá, igualmente, a resposta correta. E olha que essa experiência não contava com aquelas situações em que os grupos fazem ameaças ou sanções, como acontece na nossa realidade social.

(Atualização 29/12/17)
A segunda parte da postagem segue no link: ESCOLA SEM PARTIDO – Os GTs como ferramentas do Conformismo e depoimentos de mãesA 3º parte será inserida na postagem seguinte do Blog OA.  

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

POEMA – Marijuana (Anderson Damasceno)

POEMA – Marijuana (Anderson Damasceno*)

Clara, a via, de um chão escuro,
O dia, sentido, a falta do mundo.
Uma rocha, ausente, de pôr os pés,
Caminho, íngreme, só mais uma vez.

O silêncio é uma via, cotidiana,
De palavras frias, até na cama.
Um fato acontece, a dor ama,
Encaro essa fria, sem marijuana. 



*Anderson Damasceno Brito Miranda é natural de Marabá, Pará, nascido a 8 de julho de 1985. Mas, residiu por longos anos em outros municípios do estado como Altamira e Goianésia do Pará. Retornou para a cidade natal em 2004, onde passou a morar, novamente, com a família. Aos 19 anos, fez confissão de fé em Cristo. Em 2005, ingressou para o curso de Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Marabá, onde hoje é o Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). 
O poeta leciona inglês, português, redação, artes e literatura. Também é repórter, fotógrafo e blogueiro.
Participou do Concurso de Poesia Professor(a) Poeta(isa) na sua última edição, realizada em 2011, em que alcançou o segundo lugar. E participa, ativamente, do concurso anual realizado pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), intitulado Prêmio Inglês de Sousa, em que logrou a primeira colocação no gênero poesia, durante a edição do ano 2014.
Atualmente, trabalha no Instituto de Ensino A+, Preparatório de Medicina Everest. Além disso, é assessor parlamentar e assina o blog Olhar do Alto (OA).
Até outubro de 2016, o literato fez parte do coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia, sendo um dos co-fundadores do movimento, ao lado de Airton Souza, Eliane Soares e Xavier Santos. O Sarau da Lua Cheia é um evento artístico e cultural que iniciou em março de 2013, de caráter itinerante, que acontece em Marabá, uma vez por mês, promovendo a leitura, o livro e a divulgação das obras de autores paraenses.
Também foi membro-fundador da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), mas dissidiu por discordar da mentalidade esquerdista que passou a dominar a direção da instituição, após a queda do governo Dilma Rousseff, que manteve o PT no poder por quase 14 anos, isto é, 14 anos que foram, sem sombra de dúvidas, um dos piores projetos de poder e o maior escândalo de corrupção que o mundo já conheceu. 

POEMA - Natalis (Anderson Damasceno)

Natalis (Anderson Damasceno*)

No Natal, nós damos as mãos,
Que durante o ano não se quis dar.
Não as mãos que se dá ao amado,
Mas aquelas a quem houve de precisar.

Ajudamos o necessitado,
Mas não ajudamos a necessitar...
De um tempo, em que fazer um agrado,
Não é coisa de data ou lugar.

Do servil ao doutorado,
Quem anda no rio,
Quem anda descalço,
Quem vai a Veneza,

Quem dá voltas inglesas,
Os meninos de rua,
As crianças nunca nuas...
Sem data e sem lugar.

A mente coletiva, agora, começa a se espalhar.
A sociedade, tão polida, é amorfa, mas começa a escutar.
Os sofridos que, doravante, se almeja abençoar,
Nunca estiveram escondidos, só que o tempo obriga presentear,

Como se a causa, em si, não existisse, apenas é praxe realizar.
Se toda ideologia tem uma mecânica, esta é bem fácil de estudar,
As comunidades também são mecânicas, não resistiram a lógica perpetrar:
Nada é mais lindo que o comunismo, programado, e sua força de igualar.

Culpa-se o capitalismo, o mais livre, porque é moda o difamar:
Só o outro é acusado, xingado, daquilo que estamos a praticar.
Mas dá tempo, se o humano, desumano, a tempo se ligar.
O menos pior, o mal menor, tem endereço e tem horário,

Ele tem casa, faz a barba, filhos em sala, sua mulher trabalha.
Um amigo fica doente, um estranho vira parente, gente é gente.
Enfrenta a soberba, não perde pra avareza, se vira e põe na mesa.
O natal é mais humano, quando se sente, e tudo isso faz, todo o ano. 



*Anderson Damasceno Brito Miranda é natural de Marabá, Pará, nascido a 8 de julho de 1985. Mas, residiu por longos anos em outros municípios do estado como Altamira e Goianésia do Pará. Retornou para a cidade natal em 2004, onde passou a morar, novamente, com a família. Aos 19 anos, fez confissão de fé em Cristo. Em 2005, ingressou para o curso de Letras na Universidade Federal do Pará (UFPA), Campus Marabá, onde hoje é o Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). 
O poeta leciona inglês, português, redação, artes e literatura. Também é repórter, fotógrafo e blogueiro.
Participou do Concurso de Poesia Professor(a) Poeta(isa) na sua última edição, realizada em 2011, em que alcançou o segundo lugar. E participa, ativamente, do concurso anual realizado pela Academia de Letras do Sul e Sudeste do Pará (ALSSP), intitulado Prêmio Inglês de Sousa, em que logrou a primeira colocação no gênero poesia, durante a edição do ano 2014.
Atualmente, trabalha no Instituto de Ensino A+, Preparatório de Medicina Everest. Além disso, é assessor parlamentar e assina o blog Olhar do Alto (OA).
Até outubro de 2016, o literato fez parte do coletivo de poetas e artistas do Sarau da Lua Cheia, sendo um dos co-fundadores do movimento, ao lado de Airton Souza, Eliane Soares e Xavier Santos. O Sarau da Lua Cheia é um evento artístico e cultural que iniciou em março de 2013, de caráter itinerante, que acontece em Marabá, uma vez por mês, promovendo a leitura, o livro e a divulgação das obras de autores paraenses.
Também foi membro-fundador da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP), mas dissidiu por discordar da mentalidade esquerdista que passou a dominar a direção da instituição, após a queda do governo Dilma Rousseff, que manteve o PT no poder por quase 14 anos, isto é, 14 anos que foram, sem sombra de dúvidas, um dos piores projetos de poder e o maior escândalo de corrupção que o mundo já conheceu.

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

ESCOLA SEM PARTIDO – Reflexões sobre o 1º dever do professor: "Não se aproveitar da audiência cativa dos alunos"

Reflexões sobre o 1º dever do professor: Não se aproveitar da
audiência cativa dos alunos, seduzindo-os para uma ideologia

























 Anderson Damasceno 

Sou professor de português e literatura, aqui em Marabá (PA), disciplinas que, no Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), tem a ver com a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (LCT). Eu não apenas me coloquei a favor, mas busquei ser um multiplicador de discussões acerca do projeto Escola Sem Partido (ESP). O ESP um movimento fundado em 2003, no Brasil, tendo como idealizador e coordenador, o advogado Miguel Nagib.
Atualmente, o ESP é apresentado como Projeto de Lei nº 867, de 2015, que busca ser incluído entre as diretrizes e bases da educação nacional.
Li o projeto de lei e acompanho a página oficial que, logo de cara, esclarece que o “Programa Escola sem Partido é uma proposta de lei que torna obrigatória a afixação em todas as salas de aula do ensino fundamental e médio de um cartaz”.
É, exatamente, isso: afixar um cartaz com um texto que aponta os 6 deveres do professor. Porém, algo que parece tão simples tem gerado polêmica em escala amazônica. E, daqui prafrentemente, vou fazer um conjunto de postagens no blog Olhar do Alto (OA) que apontam algumas reflexões sobre esses 6 deveres.

I
Comecemos. No Art. 4º, diz o seguinte: “No exercício de suas funções, o professor: I - não se aproveitará da audiência cativa dos alunos, com o objetivo de cooptá-los para esta ou aquela corrente política, ideológica ou partidária”. Eu negritei a parada, pois, se trata propriamente do ponto central das reflexões desse texto. Em outras palavras, esse dever significa que o estudante não pode ser seduzido e aliciado por um professor militante de uma corrente política, ciente de que tem aulas o ano inteiro e pode guiar o olhar do alunado para uma maneira de ver a vida.
Entendo que o ser humano é “aproveitador” em pelo menos duas dimensões. Antes de falar delas, vejamos o óbvio. Existe uma... “hipocrisia engraçada”. Isto é, se eu perguntar a uma pessoa ou a uma plateia: “A maioria das pessoas (senão todas elas) são aproveitadoras?”, esperando uma resposta do tipo “sim ou não”, penso que o sim ganha de disparada. Agora, caso eu faça essa pergunta a muitos sujeitos de maneira pessoal e frontal: “Você é um aproveitador?”, acredito que o não vai ganhar de com força.
Contudo, considerando uma dimensão justa desse termo, penso que é normal todo mundo ser aproveitador, porque isso é natural no humano. Claro, desde que essa atuação aproveitadora do ser humano seja moral e legalmente amparada. Portanto, também penso que, profissionalmente, todo mundo tira proveito do trabalho que exerce, seja pelo direito ao salário do tempo trabalho, seja pelo status da profissão ou pela profícua competência de um trabalhador, que se destaca em sua área, passando a ser referência na cidade e convidado para festas, eventos ou “jantares inteligentes”, como diria o Pondé.
Quando ocorre de alguém ser reputado como aproveitador, numa dimensão pejorativa, sabe-se lá por quais motivos (criminosos?), deve ser considerado em que espaço isso ocorre e que pessoas são prejudicadas. Julgo que o Escola Sem Partido existe, precisamente, para se garantir que aquilo que é moral e amparado pelas leis não seja violado em sala de aula por professores aproveitadores.
Infelizmente, o professor aproveitador, numa acepção negativa, como disse anteriormente, existe e precisa ser combatido.
Na minha visão, esse tipo de educador é uma minoria nas salas de aulas do Brasil, todavia, é bem organizada e tem poder de mobilização, pois já tem usado essa prática por décadas e décadas na educação brasileira. Sobretudo, quando esses professores eram graduandos nas universidades e seus professores militantes usaram os cursos para fazer um recorte teórico, apresentando apenas pensadores que condiziam com uma linha política e ideológica rotulada de Esquerda/Progressista.  
O alunado, realmente, fica cativo durantes as aulas do professor. E, quem já leu PascalBernardin, ou tem o mínimo de noção de psicologia e sociologia, sabe que é possível fazer um recorte da realidade, de maneira sutil, para seduzir os estudantes a uma determinada corrente política, ideológica ou partidária. Atração, sedução, comoção, aliciamento... tudo isso existe e leva as massas.
O que não falta é gente refinando técnicas e discursos para se criar dissonâncias cognitivas, em alunos e alunas, para confrontar, especialmente, os valores ensinados pelos pais, pelos professores intelectualmente honestos ou mesmo pelo Estado equilibrado e não ditador.
Bem, antes de encerrar, sei que há alguns contrapontos, incompletudes e trechos que alguém queira maiores esclarecimentos. Nenhum texto é absoluto, nem se fecha. Nesse primeiro dever do professor, surgem questões como: “Que instância irá julgar que a atuação do professor é (ou não) criminosamente aproveitadora? Ou, que elementos são seguros o suficiente para se julgar a performance e didática de educador como aliciadora/alienante?”. 
Sei que a resposta é longa, mas, a rigor, afirmo que o Poder Judiciário, aliado a especialistas da educação e das áreas do conhecimento, com reconhecida neutralidade, podem assumir esse trabalho. Nome trabalho.

sábado, 9 de dezembro de 2017

FORA TEMER - Rir pra não chorar. Brasil não reconhecem Jerusalém como capital de Israel

Esta semana, o rap da "Direita Delirante" foi algo que gravou no ouvido interior. Bastava fechar os olhos que a imaginação pintava o spiderman cantando e coreografando. Claro, a careca do Karnal também. 

Agora, uma notícia que hoje colou na retina foi a de que o "Governo brasileiro não apoia decisão dos EUA sobre Jerusalém", a qual pode ser lida no link: https://noticias.gospelprime.com.br/governo-brasileiro-nao-apoia-decisao-dos-eua-sobre-jerusalem/.

Confesso que as palavras do amigo, Bruene Willis, sobre esse fato: "Um governo com a maioria de cristãos? Isso é uma piada!". É válido acrescentar duas coisas. É uma piada que vem de um governo imoral e corrupto, que infelizmente existe. E, certamente, a opinião desse marabaense representa a de milhões de brasileiros, revoltados com a intolerância religiosa que se traveste de Estado laico.

Esse erro diplomático do Brasil, é sinal de que os cristãos, MAIS DE 90% DOS CIDADÃOS, elegeram gente lá em cima que pouco se importa com os valores judaico-cristãos.

No entanto, essa gentinha eletia vai em nossas igrejas pedir votos. Vão com a cara de religioso mais puro e contrito que existe. Já viram Hélder falando de Jesus? O cara parece até profeta. Patifaria.

Esse gentinha, aproveitadora da boa fé dos crentes, encontra várias formas de sensibilizar a cristandade. Seduzir, na verdade. Nada diferente da sagacidade com que satanás tenta seduzir a mais fervorosa alma.

2018 está batendo as portas, e hora da cidadania cristã fazer a diferença e não cair na lábia de criminosos que se aproveitam das falhas jurídicas para estarem soltos e se candidatando. Pior, já em cargos públicos se aliando com partidos corruPTos até o pescoço. 

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

FALTA BOM SENSO! - Drag queen faz “strip tease” em escola pública em Salvador


O Escola Sem Partido deve existir para garantir que a coexistência
não seja ameaçada, nem sofra violência simbólica ou física.
























Anderson Damasceno
  
A comunidade em que uma escola está inserida não apenas pode, mas tem o dever de participar da vida dessa escola. Isto é, seja de maneira mais ampla, quando há um evento cultural e a massa frequenta, seja estrita, um aluno com problemas de aprendizado, ocasionados pela família ser de baixa renda e sequer não poder comprar o material. Que cidadão mais aquinhoado se negaria, meu Deus, a comprar um caderno?!
Famílias constituem essa comunidade. O poder público, empresários, conselhos, entidades etc. também.
Contudo, é comum que dentro de cada comunidade haja uma pluralidade de ideologias em movimento. Em algum momento, elas podem entrar em choque. Ou seja, a relativa coexistência delas num mesmo ambiente se encontra, no mínimo, preocupantemente ameaçada.
É exatamente esse cenário de colisão de práticas de vida diferentes, discursos performáticos diferentes, que se instala mais agressivamente nas escolas brasileiras.
O Escola Sem Partido deve existir, exatamente, para garantir que a coexistência não seja ameaçada, nem sofra violência simbólica ou física. Na verdade, o projeto já existe e se legitimou para milhões de brasileiros. Agora, há a necessidade de legaliza-lo. E manter seu fomento por parte do poder público.
Ah! E sobre o título desse texto, não vou comentar nada de maneira extensa sobre. Só fiz porque, sejam os leitores amigos, sejam os stalkeadores e haters que me leem, cêis são curiosinhos, ham? Mas, tá na cara que eu penso que a maioria das famílias e da comunidade julgam esse episódio impróprio e um ataque aos valores da escola e da grande maioria das famílias dos alunos e alunas ali. E sites como o Uol vão fazer de tudo pra atacar Jair Messias Bolsonaro de maneira direita e indireta nesse caso. Olha aqui.
É triste ver que esses movimentos e militantes estão cometendo crimes com tamanha canalhice. Se aproveitam, ora do comodismo, ora da confiança, que pais e mães depositaram na escola. Canalhas.


MOBILIDADE URBANA – Câmara recebe 1º Fórum de Mobilidade Urbana. Estudantes e comunidades participam de maneira pouco expressiva

Fórum reuniu professores e estudantes universitários, profissionais
e representantes da sociedade civil organizada






















Anderson Damasceno  


Na sexta-feira última (1), a Câmara Municipal de Marabá (CMM), situada na Agrópolis do INCRA, foi palco do 1º Fórum Municipal de Mobilidade Urbana, reservado ao estudo e discussão de soluções para o cenário marabaense. O encontro reuniu professores e estudantes universitários, profissionais e representantes da sociedade civil organizada.
Na ocasião, houve uma palestra pelo professor do IFPA, Marcelo Kraichete Uchôa, intitulada “Mobilidade Urbana:  desafios e suas dificuldades”. Uchôa é urbanista e arquiteto pela Universidade Federal do Rio de Janeiro e membro do Conselho Gestor do Plano Diretor de Marabá.
Participaram do Fórum os universitários, Alana Inácio, Luan Xavier e Caio Dias, que tiveram momento ímpar para centuplicar o conhecimento acerca do desenvolvimento das práticas de mobilidade em Marabá. Contudo, a presença da população foi diminuta.
Em seguida, o professor da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), engenheiro civil Alan Monteiro Borges, ministrou a palestra “A influência dos polos geradores de viagens no Sistema de Mobilidade Urbana”.
Durante o Fórum, foi lançado o questionário de diagnósticodo Sistema de Mobilidade de Marabá. Todo cidadão e cidadã pode responder, para que as informações da população venham subsidiar os trabalhos dos engenheiros e contribuir com melhorias nas condições de mobilidade na cidade.