3º CONSELHO TUTELAR DE MARABÁ – Vereadores e conselheiros buscam soluções para criação do novo prédio e cobrar ações do prefeito Tião Miranda

Anderson Damasceno

Vereador Edinaldo Machado (à dir.), ao lado do vereador
pastor Ronisteu, questiona má vontade do prefeito Tião

Na tarde de quarta-feira última (27), a Câmara Municipal de Marabá (CMM) realizou reunião para debater, junto com conselheiros tutelares, representantes da Prefeitura e do Ministério Público, a criação do 3° Conselho Tutelar de Marabá, através da Comissão de Direitos da Mulher. O vereador Pastor Ronisteu, membro da Comissão, franqueou a palavra e pediu que os conselheiros apresentassem a proposta para a criação do próximo Conselho Tutelar, que é pretendido para ser construído no Complexo São Félix/Morada Nova. 

Jonas de Lima Barros, primeiro suplente do Conselho Tutelar, opinou que um dos objetivos sobre a temática é de que o diálogo com a gestão avance em relação ao tema abordado. Ele lembrou que Marabá possui dois Conselhos Tutelares, um situado na Nova Marabá e outro na Cidade Nova, com 5 conselheiros em cada um, mas que a demanda é muito grande. “No atendimento de 2010 a 2015, tivemos aumento em mais de 30% de um semestre para o outro. Para nós, enquanto conselheiros tutelares, a última vila fica a 260 km da sede do município”.

Jonas Barros recorda que ainda em 2013 foi dado início à discussão para criação do terceiro Conselho. “De 2012 para cá, o Disque 100 teve uma influência grande no aumento da demanda. Cada Conselho tem 1 carro e há dias em que se houvesse três carros para cada conselho não conseguiríamos atender a demanda”, destacou.

Frank Lan Souza, conselheiro da Nova Marabá, concordou que é necessária a implantação urgente de uma sede do Conselho Tutelar entre São Félix e Morada Nova, onde residem aproximadamente 60 mil pessoas.

O promotor de Justiça Samuel Furtado destacou que a criação do Conselho é fundamental para fortalecer a rede de proteção à criança e ao adolescente. Defendeu maior estrutura para o CREAS (Centro de Referência Especializado à Assistência Social), que atende demandas dos conselhos.

Furtado esclareceu que já foi solicitada a criação de um segundo CREAS e que em 2017 houve um aceite do município em relação a isso. “A criação do terceiro conselho aumenta ainda mais essa demanda. Se vamos criar mais um, temos de pensar em ampliar a retaguarda da rede de proteção. O Conselho é a porta de entrada, ele apenas faz os encaminhamentos para a rede de assistência. Precisamos de um Conselho no complexo São Félix para o município poder dar vazão à demanda. Deve ser pensada essa questão de uma forma sistêmica”, declarou Furtado.

Karam El Hajjar concordou com a fala do promotor e sugeriu que deve ser pensado o fortalecimento da rede de proteção de forma integral. “Para o orçamento do ano que vem, não há despesa prevista para implantação do terceiro conselho”, pontua.

Representando a Seasp, Luiz Silva de Souza, diretor técnico da Secretaria, reconheceu a necessidade de um conselho tutelar na área do São Félix, mas que sua criação requer um estudo mais profundo na rede de assistência.

O vereador Edinaldo Machado disse que apresentou um anteprojeto para a criação de um terceiro conselho. De acordo com ele, o prefeito tem posição contrária à construção do 3º conselho. “Hoje acabei de me desanimar com o prefeito Tião. Para ele, criar o terceiro Conselho vai onerar o município. Talvez, os conselheiros devem ir ao Ministério Público, pois pele Executivo não vai ter novo Conselho Tutelar. Todos os vereadores são a favor do terceiro conselho. Salvo um ou dois”, estimou o parlamentar.

O vereador Nonato Dourado disse que há um clamor pelo terceiro Conselho Tutelar, mas é preciso lutar por retaguarda através do CREAS. “Criança e adolescente são prioridade absoluta, de acordo com o ECA. “Precisamos criar o terceiro conselho tutelar e o município aumentar ou criar outro CREAS. Isso é um direito da criança e do adolescente, e não podemos deixar de criar porque nossa retaguarda está muito atribulada”.

Dourado solicitou ao promotor Samuel Furtado que recomende ao Executivo para equipar os conselhos tutelares de Marabá.

Ilker Moraes disse que já foi feita a previsão de construção do 3° Conselho na LDO do corrente ano, mas que não constava na LOA e que é o executivo quem deve enviar o projeto para a criação de mais um conselho. “Devemos pensar no 3º Conselho e na ampliação do CREAS. Temos duas opções: ou emendar o Orçamento para 2020, com remanejamento para a construção do conselho, ou podemos usar a emenda impositiva dos vereadores ou de bancada para a construção do conselho tutelar. No segundo caso, a pressão seria maior”, afirmou.

Fazendo um aparte na fala do vereador Ilker, o promotor Samuel Furtado ressaltou que o prefeito não precisa que tudo aconteça de uma vez só, no que diz respeito à ampliação da rede de proteção, e ir criando o segundo CREAS e demais aparelhos públicos que dão retaguarda para o trabalho dos atuais Conselhos Tutelares – o que pode viabilizar a construção do próximo.

A presidente da Comissão do Direito da Mulher na Câmara, Priscila Veloso, informou que um grupo de conselheiros pediu a ela a reunião para que o tema fosse debatido de forma mais profunda, com a participação do Executivo e Câmara. “É preciso sensibilizar o Executivo sobre essa questão. Uma determinada escola me enviou uma situação de cinco alunos com indícios de abuso sexual e uma outra com baixa estima e sinas de mutilação e depressão. A situação é alarmante em todos os cantos da cidade. Precisamos criar o segundo CREAS e também o terceiro conselho”, ressaltou.

Por fim os vereadores definiram que irão criar uma comissão para reunir com o prefeito e explicar a situação atual, visando sensibilizar pela construção do Conselho. Os vereadores ainda debateram sobre a inclusão no orçamento anual do município ou através de emendas impositivas recurso para efetivar a criação do terceiro Conselho. Outro ponto será convidar a Vale para ver o que ela pode ajudar de parceria sobre a questão.

(Com informações do site da Câmara Municipal de Marabá)

 

MARABÁ 7 x 5 SÃO DOMINGOS – Campo do Ipê recebe futebol amistoso do Grupo Missionário de Homens da Igreja Quadrangular

Amistoso entre Marabá e São Domingos do Araguaia foi equilibrado

Anderson Damasceno

Ontem (28), ficou pequeno o campo do Ipê para a primeira disputa amistosa entre os times de Marabá e São Domingos do Araguaia, organizado por líderes eclesiásticos da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), região 337, região pastoreada pelo casal de superintendentes, Ronisteu e Rosilene Araújo. Situado ao longo da Avenida Sororó, no Bairro Liberdade, o campo passou a noite com os refletores ligados para receber os jogadores que fizeram embate durante dois tempos de 30 minutos. 

O jogo teve na arbitragem o botafoguense, irmão Edson Fidelis, que garantiu: “O apito foi neutro”, apontando em seguida o símbolo alvinegro.

Segundo o pastor José Roberto, o Grupo Missionário de Homens (GMH) entende que o esporte é uma ferramenta promotora de comunhão, além de colocar o corpo em forma.

Para o pastor Jucileno Balieiro, o jogo foi difícil por ser já num período em que desponta o inverno, mas mesmo assim houve equilíbrio entre os times, na maior parte do tempo, e Marabá conseguiu um bom placar.

Estrelando na partida, o atacante Jefferson Veloso, mais conhecido como “Da-motinha”, foi o artilheiro da competição com 3 gols.

O pastor Jassio Borges, de São Domingos do Araguaia, anunciou que em dezembro vai ter o “jogo de volta” e promete virada nesse placar. “Para nível de teste do nosso time foi bom conhecedor o gramado aqui de Marabá. Lá em São Domingos, estaremos organizando uma grande recepção, mas vamos dar o troco”, afirmou em tom confiante.

Para o pastor Gustavo Freitas Mesquita, também do time da cidade vizinha, o gramado de São de Domingos e a torcida com certeza vão deixar o jogo mais árduo para o time de Marabá.

 

NACIONAL ENERGY – Empresa inaugura com inovação tecnológica e comodidade de financiamento para Marabá e região

Profissionais da Nacional Energy atuam em Marabá e região
levando economia e rápido financiamento 

Anderson Damasceno

Raimundo Oliveira, diretor da Nacional Energy, ao lado
da esposa, Mirtes Silva, em momento de descontração 

Neste mês, a equipe de profissionais da Nacional Energy, empresa do ramo de captação de energia solar, realizou a inauguração da matriz em Marabá, cujo prédio é situado no Bairro Cidade Nova. Com filial em Santarém, a empresa – que segue para seu terceiro ano de atuação no mercado – já possui um quadro de mais de 40 sistemas de energia solar instalados em Marabá e região. 

A Nacional Energy atende residências e empresas, dispondo financiamento de 36X, 48X e até 60X, sem entrada.  

Segundo Raimundo Oliveira, diretor da Nacional Energy, para se ter ideia, com o investimento de R$ 19 mil num conjunto de 12 placas é possível manter uma casa que consome em média 500 KWh/mês, tendo garantia de 25 anos. “A economia resultante de quem adquire as placas praticamente elimina a dor de cabeça de ter que pagar conta de luz. Temos bons projetos, aprovados pelos vários clientes que confiam no nosso trabalho ao longo desses anos. Agora, qualquer cidadão que paga em média R$ 600 de energia por mês pode eliminar essa conta pesada”, destaca.

Na inauguração, o pastor e vereador Ronisteu Araújo foi convidado para compartilhar uma reflexão bíblica com familiares, amigos e convidados, encerrando com coquetel do chefe Bira.

MAIS INFORMAÇÕES – Para contratar os serviços da Nacional Energy, ou fazer seu orçamento, basta contatar pelo telefone (celular/WhatsApp): (94) 99282-0208.

ENTENDA COMO FUNCIONAM AS PLACAS SOLARES

O painel solar fotovoltaico é composto por uma moldura de alumínio, vidro especial, duas camadas de película encapsulante EVA – que envolvem as células fotovoltaicas –, backsheet (fundo protetor) e uma caixa de junção. Existem inúmeras variações desses painéis, mas para se ter uma ideia, um painel solar comum terá aproximadamente 1,65 m² e pesará pouco mais de 12 Kg, é feito de 60 células solares capazes de produzir cerca de 38 volts em corrente contínua numa potência de até 260 watts. 

3º EPCOM – Dia 14 de dezembro, às 15h, ocorre o Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá, na Praça da Prefeitura (Folha 31)

Anderson Damasceno

O livro escrito a quatro mãos “Mentiram para mim sobre o Desarmamento”, autoria de Flavio Quintela e Bene Barbosa, é a sugestão de leitura para o 3º Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá (EPCOM), que será realizado no dia 14 de dezembro (sábado), às 15h, nas dependências da Praça da Prefeitura (Folha 31). O encontro terá a duração de duas horas e será no formato de bate-papo ao ar livre. 

O encontro é organizado pelo autor do blog Olhar do Alto (OA), Anderson Damasceno, mestrando em Letras pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e membro-fundador da Frente Conservadora de Marabá (FCM).

Na ocasião, serão discutidos os capítulos 1 e 2 da obra MENTIRAM PARA MIM SOBRE O DESARMAMENTO. No primeiro capítulo, que trata do tema “Mentira: o governo quer desarmar as pessoas porque se preocupa com elas”, e no segundo, cujo título é “Mentira: as armas matam”, os autores apresentam documentos e fatos históricos que objetivam desmistificar as falácias mais frequentes no debate público sobre o Estatuto do Desarmamento no Brasil.

Entre os objetivos do EPCOM estão, em primeiro lugar, possibilitar os estudos sobre o Conservadorismo para além dos muros das universidades e instituições brasileiras – pouco engajadas no que diz respeito à criação de espaços para pesquisa acerca dos pensadores, de Centro ou de Direita, que se identificam como conservadores. Em segundo lugar, estimular em Marabá a criação de espaço democrático, para reunir regularmente cidadãos, profissionais e pensadores locais e da região, linkados aos Conservadorismo.

INFORMAÇÕES – Para participar, basta realizar a leitura prévia dos textos citados e comparecer na data, local e horário estipulados. Os dois capítulos estão disponíveis na Xerox Esmeralda, situada ao lado do mercadinho O Baratão, na Avenida Brasil. Mais informações pelo e-mail reporteranderson.ieq@gmail.com 

CONEXÃO AFRO – Samira Prata dirige oficina de Bonecas Abaiomy em projeto da Escola Irmã Theodora

Anderson Damasceno

Estudantes das turmas de 6º ao 9º da Escola Municipal Irmã Theodora, situada no Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), participaram de lindos momentos na manhã de ontem (20), durante a realização da Oficina de Bonecas Abaiomy” promovida por Samira Prata, idealizadora do Negritude Marabá. O encontro ocorreu no auditório da escola, a convite da professora Doelde Ferreira. 

Segundo Ferreira, a programação do Conexão Afro se estende por todo o ano e, especialmente, no mês de novembro se intensifica. “Vamos participar de outras comemorações do Dia da Consciência Negra. Além das bonecas, há outras atividades como poesia, pintura e danças que fazemos ao longo do ano”, pontou.

Na ocasião, Samira Prata trabalhou com cortes específicos do pano e mostrou o passo a passo. Apresentou ainda modelos variados. Em seguida, colocou o grupo de alunas para produzirem seus formatos de bonecas.

As estudantes Kamillys Oliveira de Souza, de 13 anos, e Glenda Lima Souza (13) ficaram felizes com a própria realização.

A diretora da instituição, Ligia Amaral, também reservou um tempo para prestigiar o trabalho das alunas e parabenizar Samira.

NEGRITUDE MARABÁ – Samira Prata também anunciou que, para 2020, o Negritude Marabá vai estender seu projeto educacional e de conscientização cidadã para as escolas da cidade. “Temos uma agenda fechada até março. Mas todos os professores que tiverem interesse podem entrar em contato através da nossa página no Facebook ou perfil no Instagram”, detalhou.