quarta-feira, 26 de março de 2025

SEMED MARABÁ PROTAGONIZA DEBATE EM TORNO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

     “No cenário educacional, Marabá brilha como protagonista de um ensino que promove o avanço nas discussões sobre a natureza, seu clima e suas mudanças”, declara o professor Jaél Sanches. O educador atuou na equipe de formadores da Secretaria Municipal de Educação de Marabá (Semed) e, a partir deste mês, vai reforçar o time de profissionais da educação ambiental que atuam no Parque Municipal João Anselmo, localizado na Vila Murumuru.

Segundo o Secretário de Educação, Cristiano Lopes, a Fundação Casa da Cultura (FCCM), a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) e a Semed têm a competência para desenvolver projetos educativos e socioambientais no Parque João Anselmo. 

Aberto de terça-feira a domingo, das 08h às 15h, as visitas ao parque podem ser agendadas pelo WhatsApp (94) 991862679 e pelo Instagram oficial da instituição @parquemunicipaljoaoanselmo.

Uma forma de abordar a relevância da Educação Ambiental é através do que os estudantes aprendem nas aulas do componente curricular “Agricultura Familiar e Práticas Agroecológicas”, área que foi capitaneado por Jaél Sanches nos últimos anos. Formado em Ciências Agrárias, o professor Jaél afirma que a Educação Ambiental joga os holofotes sobre a necessidade de diálogo entre os profissionais de cada componente curricular.

“Trata-se de um campo muito amplo quando falamos, por exemplo, de uma educação que reflete sobre as mudanças climáticas. Por isso, é fundamental a interação e contribuição de todos os educadores. Juntos, podemos criar práticas interdisciplinares, ancoradas na Agroecologia, que sejam acessíveis aos estudantes e deem sentido ao que eles estudam nas escolas”, explica Sanches.

Ainda segundo o professor Jael, a visão educacional desenvolvida pela SEMED-Marabá não é isolada, pois se aproxima da proposta de jornada pedagógica promovida pela rede de ensino estadual, isto é: “Práticas Pedagógicas para Sustentabilidade dos Sujeitos da Amazônia Paraense”, afinal, a capital paraense, Belém, vai ser palco mundial da COP 30, agendada para novembro de 2025.

“A gente protagoniza esse componente de ensino, uma vez que Marabá é uma das cidades que prioriza o ensino integrado com a Agricultura Familiar, e une os saberes específicos que a Agroecologia permite aos estudantes conhecer”, avalia Sanches.

EDUCAÇÃO DO CAMPO E DO URBANO

               Em Marabá, há 89 escolas públicas no espaço do campo. As aulas com professores da matéria “Agricultura Familiar e Práticas Agroecológicas” acontecem na Escola Família Agrícola de Marabá (EFA) Professor “Jean Hébette”, localizada a 23 km da zona urbana, às margens da Rodovia Transamazônica (sentido Itupiranga), e na Escola Municipal Carlos Marighella, situada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó.

               Nesse contexto, o professor Jaél ressalta que através da formação contínua dos professores, que atuam nos espaços tanto do urbano quanto do campo, o conhecimento sobre Agroecologia pode alcançar todos os públicos em fase escolar.

“É um componente curricular criado em 2015, que só existe em Marabá, só na Educação do Campo e só nos anos finais. Por conta disso, todas as áreas do conhecimento podem dialogar com a Agroecologia e repercutir esses saberes muito além das escolas do campo”, considera.

De acordo com Jaél Sanches, o Parque João Anselmo é um instrumento público que vai contribuir com a promoção de práticas pedagógicas capazes de melhorar a formação dos alunos.

“O desafio é contribuir na construção de um perfil de estudante mais consciente e mais antenado com os acontecimentos em escala global, mas, sem deixar de lado o potencial pessoal de melhoramento do meio ambiente, seja em casa, seja no bairro e na própria cidade”, defende.

 

COP30

O estado do Pará se prepara para receber a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP30), a ser realizada em Belém (PA), em novembro de 2025. A COP30 é um encontro global anual onde líderes mundiais, cientistas, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil discutem ações para combater as mudanças do clima.

De acordo com estimativas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é esperado um fluxo de mais de 40 mil visitantes durante os principais dias da Conferência. Deste total, aproximadamente 7 mil compõem a chamada "família COP", formada pelas equipes da ONU e delegações de países membros.

(Com informações do site gov.br.)






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