Os olhos nunca mais serão
os mesmos.
Na companhia que me
fizeram,
Eles me fizeram.
Já não enxergo mais que
dois palmos de vida,
Sentindo a escuridão
jorrar.
Jaz a nitidez,
Já que neste funeral
Trouxeram a nós a tocha:
Tecnologia antiescuridão.
Antivida equacionada.
Pelo tempo, pela dor,
Pelo amor...
Arretirada
a luz dos olhos.
Derramado dentro de si,
Ser que em si habita.
Não vejo mais os “paraquês”...
Só as camadas de destroços,
Que materialmente imperam.
Como rasgar as sombras
dessa escuridão,
Sem que seja rasgando com
as luzes de um novo dia?
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