CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

UNIFESSPA, o respeito à memória indígena não deve ser instrumento de ideologia esquerdista

 

O falecimento de uma importante líder indígena da Terra Indígena Mãe Maria (TIMM), em Marabá (PA), marca não apenas a dor de uma comunidade, mas também um momento de profunda reflexão sobre como a memória ancestral tem sido manipulada em certos espaços acadêmicos — especialmente por setores da universidade pública brasileira.

É inegável a contribuição significativa das universidades federais no apoio e na promoção de políticas afirmativas para os povos originários. Falo afirmativas até com certo receio, pois percebo um interesse de neocolonialismo subjacente às práticas de algumas universidades. Muitas ações de inclusão, formação e pesquisa têm valorizado saberes e culturas indígenas como parte viva da diversidade brasileira. Contudo, é necessário fazer uma crítica honesta quando esses mesmos espaços parecem instrumentalizar o luto indígena para promover uma agenda ideológica “woke” que pouco dialoga com a realidade das comunidades envolvidas.

Neste caso, o que se observa é a apropriação de um momento de perda profunda para se reforçar discursos ideológicos que tentam projetar nas sociedades indígenas os valores e as lógicas da política identitária moderna. Fica a pergunta: quem autoriza a universidade a interpretar o pensamento indígena sob a lente de um campo político tão específico? 

A concepção de patriarcalismo que a universidade tem é realmente a visão que os indígenas têm acerca das lideranças masculinas? Ou o neocolonialismo de esquerda deve ser imposto intransigentemente sobre a cultura das etnias presentes na TIMM?

Muitas etnias no Brasil — e isso não significa homogeneização nem cristalização de costumes — apresentam formas próprias de organização social nas quais homens também ocupam papéis centrais, muitas vezes espirituais e de liderança. Reconhecer isso não é negar os avanços conquistados pelas mulheres indígenas, mas sim respeitar a complexidade das cosmologias e das tradições desses povos.

Infelizmente, o que parece acontecer é uma tentativa de ressignificar tais práticas segundo um viés de pensamento que se julga libertador, mas que termina impondo suas categorias de gênero, poder e representação a realidades que não pediram por elas. Isso, a meu ver, configura um novo tipo de colonização: simbólica, acadêmica e travestida de "justiça epistêmica". 

A Universidade Federal não deveria se utilizar da morte de uma mulher indígena — com toda a trajetória que ela construiu — como palco para repisar batalhas políticas entre feminismo e patriarcado. Deveria, isso sim, render-lhe homenagens sinceras, ouvir sua comunidade, exaltar seu papel como mãe, liderança e guardiã da cultura de seu povo.

Não se trata de negar que há opressões. Mas é preciso evitar reduzir a experiência indígena a um roteiro em que as universidades atuam como roteiristas e protagonistas ao mesmo tempo. Há mais sabedoria no silêncio respeitoso diante de um caixão do que nos discursos que projetam mais o ego acadêmico do que a alma da memória que se foi.

Aos que fazem da universidade pública um espaço de diálogo real com os povos indígenas, minha admiração. Mas que não usem o luto como discurso. Que não falem por quem pode — e quer — falar por si.

Talvez seja esse o verdadeiro respeito à ancestralidade.

quarta-feira, 18 de junho de 2025

BAIRRO LARANJEIRAS – Prefeito Toni Cunha entrega Escola Elinda Costa ampliada e revitalizada

Ao lado da Diretora Katiucia Souza, o Prefeito Toni Cunha festeja reinauguração

 











Secretário de Educação Cristiano Lopes cita novidades
do novo prédio e suporte ao trabalho dos professores

Na última terça-feira (17), o Bairro Laranjeiras viveu uma noite especial com a reinauguração da Escola Municipal Elinda Simplício Costa, totalmente revitalizada, ampliada e agora climatizada. 

A cerimônia contou com a presença do prefeito Toni Cunha, gestores municipais, vereadores, pais, alunos e toda a equipe da escola.

O clima foi de festa e gratidão. A unidade atende quase 600 alunos do 1º ao 5º ano e ganhou cara nova: telhado reformado, acessibilidade com piso podotátil, melhorias elétricas e hidráulicas, além da construção de novas salas para direção, coordenação, professores, educação especial e leitura. A biblioteca, sala multiuso e laboratório de informática também foram renovados.

Para o secretário de Educação, Cristiano Lopes, a sensação é muito boa de entregar mais uma escola revitalizada e ampliada. 

“Entregamos aqui pra comunidade um espaço muito mais adequado do que o que era, que além de tudo é climatizado e saber que isso facilita e melhora o trabalho dos professores, melhora também o trabalho da gestão, então o aprendizado do aluno se torna algo muito mais fácil de acontecer”, fundamenta Lopes.

A diretora Katiucia Souza celebrou: "É um sonho realizado. Uma escola linda, confortável e que valoriza a educação da nossa comunidade."

O prefeito destacou o compromisso da gestão: "Estamos transformando a educação com entregas concretas. A Elinda é só uma das muitas escolas sendo preparadas para a população."

Alunos e professores já sentem a diferença. A pequena Marília, do 4º ano, contou: "Eu amei o ar-condicionado e a quadra nova!"

(Fotos: Sara Lopes e Rafael Rapharazzo - Com informações da SECOM)







sábado, 31 de maio de 2025

Jovens e adolescentes declaram fé em Jesus durante o Encontrão de Células



Na noite deste sábado, 31 de maio, um momento especial de fé e comunhão marcou o Encontrão de Células de Adolescentes e Jovens, realizado no Espaço Dourado Eventos, na Avenida Tancredo Neves, Bairro Liberdade. 

O evento, organizado pela coordenadora da rede celular pastora Terezinha Sampaio, reuniu líderes de células, atalaias e anfitriões, e teve como destaque a ministração do pastor Ronisteu Araújo. Ele compartilhou uma mensagem profunda baseada em Provérbios, alertando sobre caminhos que parecem corretos aos olhos humanos, mas que podem levar a destinos inesperados. Em sua pregação, ele fez analogias à construção do Titanic e à falsa sensação de segurança que muitos carregam em sua jornada, destacando a importância de confiar plenamente em Deus.  

Ao final da noite, o evento teve um dos momentos mais marcantes: jovens e adolescentes que decidiram publicamente seguir a fé cristã participaram de um batismo emocionante. O encerramento foi celebrado com um lanche em comunhão, fortalecendo os laços entre os participantes.  

O Encontrão de Células reafirmou sua missão de conectar e fortalecer a juventude na fé, proporcionando momentos de reflexão, aprendizado e compromisso com Jesus.

segunda-feira, 26 de maio de 2025

OSSO DE COPO E CAIXA


Sou o homem que carrega,

No próprio Ser, o mais horário.

Sou quem procura a nova entrega

De tanto andar em estagiário.

 

Você, magrela, enfiada na parede,

Bela, como nunca vi...

Teu osso, enfiado na minha carne,

Superando os medos de te sentir.

 

Caminho que nasceu, que foi

Crescendo no olhar, ganhou

Os mais caminhos, sendo

Feito ao pouco amar.

 

Teus olhos tinham sangue

Como a vida quer viver...

As vidraças te cortavam

Mas continuavas a arder.

 

Eu fui o copo e fui a caixa,

Tudo que eu podia conter.

Pomos dentro as vidraças

E brindamos novo você.

segunda-feira, 19 de maio de 2025

E AGORA, JOSÉ? A UNIFESSPA PAROU?

Unifesspa repercute nota preocupante do ANDIFES que culpa
o Congresso Nacional, mas nem trisca na unha do Lula











Agora que a reitoria da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) emitiu uma nota alertando sobre os riscos de funcionamento e a possível paralisação do ensino superior devido aos cortes orçamentários promovidos pelo governo federal de Lula 3, surge a necessidade de questionar se haverá reivindicações enérgicas por soluções para esse problema.

Tive a oportunidade de cursar o mestrado em Letras (Poslet 2018) na Unifesspa e conheço bem o cenário de favorecimento à esquerda presente nessa universidade. Na verdade, desde a época da minha graduação (LA 2005), quando ainda era o Campus 1 da UFPA em Marabá, esse direcionamento ideológico já se mostrava evidente. Era um ambiente sufocante por dois motivos: primeiro, porque os debates em sala de aula seguiam a lógica predominante do pensamento progressista, limitando discussões e, em alguns casos, afetando a liberdade de expressão. Segundo, porque havia uma resistência sistemática contra o pensamento conservador, impedindo que seus teóricos fossem objeto de pesquisa e estudo.

Agora é momento de crítica e cobrança. Os universitários conservadores e de direita devem exigir a mesma mobilização que ocorreu quando Jair Bolsonaro fez o contingenciamento dos recursos destinados às universidades — o que é bem diferente de um corte orçamentário. Naquela ocasião, mesmo diante de uma reorganização temporária dos recursos financeiros, a esquerda mobilizou amplamente sua força cultural para criar alarde e prejudicar a imagem da direita em relação à educação pública.

E agora? Os militantes de esquerda vão protestar? Haverá manifestações nas ruas de Marabá e nas demais cidades onde há campus da Unifesspa? O governo Lula 3 será responsabilizado? Exigirão a saída do Ministro da Educação? Questionarão a gestão dos reitores Ribeiro e Cavalcante?

A imprensa local agirá como uma "Extrema-Imprensa" e manterá silêncio sobre os cortes promovidos por Lula, comprometendo o funcionamento da Unifesspa e impactando a vida de milhares de estudantes?

Os coletivos artísticos repercutirão o absurdo que representa o governo Lula realizar cortes críticos que afetam a educação superior?

E os vereadores de esquerda? Permanecerão calados diante desse cenário que vocês costumam chamar de sucateamento da educação pública, gratuita e de qualidade?

Caberá, portanto, aos vereadores de direita e todas as forças da guerra cultural anti-gramscista contestarem com a mesma veemência as ações do governo Lula, garantindo que a qualidade do ensino e a manutenção da Unifesspa não sejam prejudicadas. 

A voz desses representantes é essencial para promover equilíbrio democrático e justiça no cenário político paraense. Que façam valer os votos dos conservadores, que não desejam que as universidades brasileiras sigam o mesmo caminho de instituições como a Universidade de Brasília, onde Wilker Leão, sozinho, conseguiu denunciar os abusos e absurdos aos quais aqueles que pensam diferente são submetidos dentro das próprias universidades.