CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR

CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS QUADRANGULAR
O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado na região e contará com uma programação especial.

sábado, 26 de julho de 2025

VESTIDOS DE MAR

Vivam os afogados que se atreveram a dominar:

Mar, Rocha, vento e mais mar.

Homens que em Julho mergulharam com o peito,

Num desconhecido, mas antigo amigo, o escuro.

Suas vidas foram amor pela profundidade,

Dominando sobre os peixes do mar.

 

A Julia esfera, a jovem noite em luar, um mergulho

Nas águas do passado, desaguadas no presente.

Músculos que se debatem além-mar,

Técnicas da marinhagem para que possamos nos segurar,

O barco, substrato dos apaixonados,

Cuja astúcia não foi suficiente sem diminuir sua coragem.

 

Na roupa do líquido dominador, os corpos submersos,

Vestidos agora de uma forma bem maior que a paixão que devotavam.

Homens embebidos, um tempo, de amor avassalador,

Desbravadores do mar...

Agora, homens afogados, sem reação que se atreva a dizer:

Não há força maior que a nossa.

                                               

Havia.

E há...

E vai havendo romances entre todos os que se vestem de mar,

Entre todos que foram munidos espiritualmente pelo dominar:

Pelo ser fecundo, pelo multiplicar, pelo encher a terra.

Não há suor sagrado, mas há o suor que deve plantar seu pão, pescar seu peixe.

 

E vivam os homens vestidos pelas águas que não molham,

Pelo mar da paixão ainda que os arrebentem pelo propósito:

O além mar, o dominar das Rochas, os mergulhos de todos

Os Jovens. Com a força física, com o fôlego da existência!

Agora, presos nos espelhos da transparência, enquanto

Os raios de sol conseguem iluminar seus corpos indo a fundo,

 

Os atrevidos se tornam a comunicação, se tornam dizeres,

A mensagem que vagueia sendo repercutida aos ouvidos de todos:

 Eles amaram demais ou foram somente tolos?

O homem na lua ou na cirurgia do fígado deve algo aos afogados de suas áreas?

A propagando atravessa os séculos e os peitos mais ou menos loucos seguem,

Pulam. E saltam para mais mergulhos pela jovem Rocha-mar.

 

 

quinta-feira, 3 de julho de 2025

Prefeitura de Marabá inicia obras na Rua N. Sra. Aparecida após solicitação do vereador Pastor Ronisteu



Ontem, 02 de junho, a Prefeitura Municipal de Marabá (PMM) iniciou as obras de infraestrutura na Rua Nossa Senhora Aparecida, localizada no Bairro Liberdade. A iniciativa contempla os serviços de terraplanagem, drenagem, pavimentação asfáltica, além da construção de calçadas e sarjetas no trecho entre a Avenida Antônio Vilhena e a Rua 02 (Dom Bosco).

A ação atende ao Requerimento nº 12/2025, de autoria do vereador Pastor Ronisteu Araújo, que apresentou a indicação à Secretaria Municipal de Viação e Obras Públicas (SEVOP). Em sua justificativa, o parlamentar destacou os inúmeros transtornos enfrentados pela população local devido à falta de pavimentação e saneamento básico, como poças d’água, acúmulo de poeira, riscos à saúde e dificuldades de mobilidade, sobretudo em períodos chuvosos.

"A realização dessas melhorias é essencial para garantir dignidade aos moradores da região. O investimento em infraestrutura urbana valoriza os bairros e proporciona mais qualidade de vida à população", afirmou o vereador.

As obras fazem parte do compromisso da gestão municipal com o desenvolvimento urbano e visam promover segurança, acessibilidade e bem-estar para os moradores do Bairro Liberdade.

O gabinete do vereador Pastor Ronisteu está localizado na Rodovia Transamazônica – Av. Hiléia, Agropólis do INCRA, 3º andar, sala 18. O parlamentar também disponibiliza o telefone (94) 98404-2283 e o e-mail verronisteuaraujo@hotmail.com para contato da comunidade.


terça-feira, 24 de junho de 2025

QUADRANGULAR – CONGRESSO ESTADUAL DE JOVENS AQUECE MARABÁ EM JULHO

 

 











O Congresso Estadual Setorizado de Jovens "Mais de Deus" está chegando para transformar corações nos dias 18 e 19 de julho de 2025. O evento, organizado pela Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), campos 158 e 337, será realizado no Carajás Centro de Convenções e contará com uma programação especial. 

Sob a liderança do pastor Marcos Chenne (campo 158) e do pastor Ronisteu Araújo (campo 337), o congresso reunirá jovens das cidades do sul e sudeste do Pará para uma experiência inesquecível.

Entre os palestrantes confirmados estão os pastores Martinho Carmona, Paulo Bengtson, Raique Carmelo, Marcos Chenne, Ronisteu Araújo, Renato Muller e Maurício Santos, com mensagens inspiradoras.

A banda Cultura do Céu animará o evento com louvores que prometem incendiar a fé dos participantes.

O encontro oferecerá um kit exclusivo para inscritos, incluindo squeeze personalizado, pulseira oficial, boné e camiseta temática "Corações em Chamas". As inscrições estão abertas, e os organizadores incentivam a participação para marcar essa geração. Mais informações podem ser obtidas junto à IEQ local.

Professor Jovane Aguiar participa do VIII Marabá Chess Open, competição que reúne talentos locais e nacionais

 












Presidente da AXM Antônio Carlos (à esq.) premia
jovem talento Luigy Lira, vencedor da BLZ

Entre os dias 19 e 22 de junho, Marabá respirou estratégia e concentração com a realização do VIII Marabá Chess Open, um dos torneios de xadrez mais relevantes da região Norte. Realizado no Shopping Pátio Marabá, localizado na Rodovia Transamazônica, Folha 30 – núcleo Nova Marabá, o evento reuniu dezenas de enxadristas de diversos estados brasileiros, e contou com a participação marcante do professor Jovane Aguiar, figura já reconhecida no cenário educacional da cidade. 

Professor de Educação Física nas escolas do campo Boa Esperança do Burgo e Santa Maria (Km 21), Jovane levou mais que sua experiência — trouxe o compromisso com a formação intelectual de jovens através do xadrez. Atuando também como árbitro auxiliar da Confederação Brasileira de Xadrez (CBX) e colaborador da Associação de Xadrez de Marabá (AXM), sua presença no torneio reafirma a importância do esporte como ferramenta pedagógica.

“O torneio não apenas valoriza o xadrez como prática esportiva e educacional, mas também movimenta o cenário cultural e esportivo da cidade. Um verdadeiro xeque-mate no desinteresse pelas atividades intelectuais,” destaca Aguiar.

O evento, coordenado por Antônio Carlos, presidente da AXM e árbitro de renome nacional, distribuiu até R$ 12 mil em premiações, atraindo talentos de diferentes níveis. Mesas de jogo foram estrategicamente posicionadas no shopping, possibilitando ao público acompanhar de perto as rodadas.

Dentre as modalidades disputadas, a "Standard" (STD) — com partidas de ritmo clássico — foi um dos destaques. Já na modalidade rápida (BLZ), o jovem Luigy Lira conquistou o título com uma impressionante campanha invicta em nove rodadas consecutivas.

Confira alguns registros do evento:






sexta-feira, 20 de junho de 2025

UNIFESSPA, o respeito à memória indígena não deve ser instrumento de ideologia esquerdista

 

O falecimento de uma importante líder indígena da Terra Indígena Mãe Maria (TIMM), em Marabá (PA), marca não apenas a dor de uma comunidade, mas também um momento de profunda reflexão sobre como a memória ancestral tem sido manipulada em certos espaços acadêmicos — especialmente por setores da universidade pública brasileira.

É inegável a contribuição significativa das universidades federais no apoio e na promoção de políticas afirmativas para os povos originários. Falo afirmativas até com certo receio, pois percebo um interesse de neocolonialismo subjacente às práticas de algumas universidades. Muitas ações de inclusão, formação e pesquisa têm valorizado saberes e culturas indígenas como parte viva da diversidade brasileira. Contudo, é necessário fazer uma crítica honesta quando esses mesmos espaços parecem instrumentalizar o luto indígena para promover uma agenda ideológica “woke” que pouco dialoga com a realidade das comunidades envolvidas.

Neste caso, o que se observa é a apropriação de um momento de perda profunda para se reforçar discursos ideológicos que tentam projetar nas sociedades indígenas os valores e as lógicas da política identitária moderna. Fica a pergunta: quem autoriza a universidade a interpretar o pensamento indígena sob a lente de um campo político tão específico? 

A concepção de patriarcalismo que a universidade tem é realmente a visão que os indígenas têm acerca das lideranças masculinas? Ou o neocolonialismo de esquerda deve ser imposto intransigentemente sobre a cultura das etnias presentes na TIMM?

Muitas etnias no Brasil — e isso não significa homogeneização nem cristalização de costumes — apresentam formas próprias de organização social nas quais homens também ocupam papéis centrais, muitas vezes espirituais e de liderança. Reconhecer isso não é negar os avanços conquistados pelas mulheres indígenas, mas sim respeitar a complexidade das cosmologias e das tradições desses povos.

Infelizmente, o que parece acontecer é uma tentativa de ressignificar tais práticas segundo um viés de pensamento que se julga libertador, mas que termina impondo suas categorias de gênero, poder e representação a realidades que não pediram por elas. Isso, a meu ver, configura um novo tipo de colonização: simbólica, acadêmica e travestida de "justiça epistêmica". 

A Universidade Federal não deveria se utilizar da morte de uma mulher indígena — com toda a trajetória que ela construiu — como palco para repisar batalhas políticas entre feminismo e patriarcado. Deveria, isso sim, render-lhe homenagens sinceras, ouvir sua comunidade, exaltar seu papel como mãe, liderança e guardiã da cultura de seu povo.

Não se trata de negar que há opressões. Mas é preciso evitar reduzir a experiência indígena a um roteiro em que as universidades atuam como roteiristas e protagonistas ao mesmo tempo. Há mais sabedoria no silêncio respeitoso diante de um caixão do que nos discursos que projetam mais o ego acadêmico do que a alma da memória que se foi.

Aos que fazem da universidade pública um espaço de diálogo real com os povos indígenas, minha admiração. Mas que não usem o luto como discurso. Que não falem por quem pode — e quer — falar por si.

Talvez seja esse o verdadeiro respeito à ancestralidade.