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sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Best seller não é Literatura!



Paulo coelho, Harry Potter, Crepúsculo ou narrativas do Dan Brown, quem os lê desconhecem quão bizarros são. Quero falar de um problema de estética literária que pode espinhar a muitos leitores. Porém, não me hostilizem. Tocar nesse assunto não legitima nem autoriza a violência de ninguém.
A crítica literária que se consagrou no país tem critérios rigorosos. Muitos dos que se exigem não nos parecem justos. Facultei letras e até hoje discuto essas exigências:
Quanto tempo o autor tomou pra sua elaboração? O tempo que essas “operações estéticas” exigiram?
Os recursos linguísticos empregados - Discursos e figuras de linguagem etc.
Os ingredientes no gênero - se poesia: Verso, rima, lirismo, conflitos; se romance: narrador, enredo, persona...
A cosmovisão, o ideário literário...
E “poraí” vai. A recepção da obra também, isto é, quem está lendo esses livros.
Me parece que nesse último ponto é que está toda a polêmica.
Se muitos gostam, compram. Se compram muito, é best seller. Se a maioria do povo é classe C, ou se um classe média ou alta - financeiramente falando - tem mentalidade de classe C intelectualmente... Aí eles não vem como literatura, isto é, os críticos vêem que na quantidade não está qualidade.
Um best seller geralmente é considerado gordura entende. Tá ali na carne só porque tem sabor, mas não alimenta de verdade.
Uma literatura que dá sabor, é digestiva, e logo, se evacua. Entende? Bem, tudo isso é dentro da ideologia dos que representam a crítica.
Eu ainda não li certos Best seller em virtude de gostar dos clássicos. Ainda não parei pra ler livros contemporâneos. Mas já tenho um parecer, posso considerar que Augusto Cury e  Paulo Freire – que os professores e certos alunos bolsistas que se achavam os sabidões queimavam quando falei que ia comprar e ler pra ver como é.
Valeu a pena!

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