Paulo
coelho, Harry Potter, Crepúsculo ou narrativas do Dan Brown, quem os lê
desconhecem quão bizarros são. Quero falar de um problema de estética literária
que pode espinhar a muitos leitores. Porém, não me hostilizem. Tocar nesse
assunto não legitima nem autoriza a violência de ninguém.
A
crítica literária que se consagrou no país tem critérios rigorosos. Muitos dos
que se exigem não nos parecem justos. Facultei letras e até hoje discuto essas
exigências:
Quanto
tempo o autor tomou pra sua elaboração? O tempo que essas “operações estéticas”
exigiram?
Os
recursos linguísticos empregados - Discursos e figuras de linguagem etc.
Os
ingredientes no gênero - se poesia: Verso, rima, lirismo, conflitos; se
romance: narrador, enredo, persona...
A
cosmovisão, o ideário literário...
E “poraí”
vai. A recepção da obra também, isto é, quem está lendo esses livros.
Me
parece que nesse último ponto é que está toda a polêmica.
Se
muitos gostam, compram. Se compram muito, é best seller. Se a maioria do povo é
classe C, ou se um classe média ou alta - financeiramente falando - tem
mentalidade de classe C intelectualmente... Aí eles não vem como literatura,
isto é, os críticos vêem que na quantidade não está qualidade.
Um
best seller geralmente é considerado gordura entende. Tá ali na carne só porque
tem sabor, mas não alimenta de verdade.
Uma
literatura que dá sabor, é digestiva, e logo, se evacua. Entende? Bem, tudo
isso é dentro da ideologia dos que representam a crítica.
Eu
ainda não li certos Best seller em virtude de gostar dos clássicos. Ainda não
parei pra ler livros contemporâneos. Mas já tenho um parecer, posso considerar
que Augusto Cury e Paulo Freire – que os
professores e certos alunos bolsistas que se achavam os sabidões queimavam
quando falei que ia comprar e ler pra ver como é.
Valeu
a pena!
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