NACIONAL ENERGY

sexta-feira, 29 de dezembro de 2023

QUEM SERÁ ELEITO PREFEITO(A) DE MARABÁ EM 2024?

           

Quem luta por representantes genuinamente de Direita são os líderes
dos movimentos Direita Marabá, o advogado Vinícius Alves,
e do Movimento Brasil Verde e Amarelo, Washington. 

           








          


           Quem será? Quem será?

Há muita gente interessada em saber quem vai governar a cidade de Marabá, a partir do ano de 2025. Afinal, até onde se sabe, o município é o 5º mais populoso, considerado metrópole do sudeste do Pará, uma cidade com orçamento de fato bilionário e despontando o 9º lugar no ranking econômico paraense[1].

Quem será? Só sei que num vai ser a dupla Gian e Giovani.

Apesar da brincadeirinha musical, claro que essa questão é bastante relevante: “Quem será a pessoa eleita em 2024 para o cargo de prefeito(a) do munícipio de Marabá?”.

E, com certeza, essa é uma das perguntas mais fáceis de se responder.

O cargo de chefe do Poder Executivo marabaense vai ser assumido pela pessoa mais bem votada, durante as eleições locais de 2024. É simples! É a legislação eleitoral.

Como diria Hannah Arendt, votar é conferir a alguém o poder para agir em seu nome[2]. Portanto, em 2024, mais de 160 mil eleitores vão poder “colocar seus nomes” em alguma personalidade política, isto é, darão seus votos de confiança para aqueles que se candidatarem.

Contudo, em 2024, se dependesse do meu voto para eleger a nova liderança da gestão municipal, eu considerarei o FATO DE QUE ESTAMOS VIVENDO O TEMPO CERTO para eleger alguém alinhado com o presidente Bolsonaro. 

Essa constatação também é um lugar comum defendido pelos representantes de movimentos conservadores de Marabá.

E o que confirma esse fato são os números. São dados oficiais da realidade eleitoral de Marabá.

Vejamos!

Nas eleições de 2022, Jair Bolsonaro (PL) foi o candidato mais votado para a Presidência da República em Marabá (PA). Ele recebeu 74.985 votos, o equivalente a 53,99% do total da cidade. Já Lula (PT) foi a escolha de 46,01% dos eleitores e recebeu 63.908 votos[3].

Esses quase 75 mil votos confiados ao Capitão Bolsonaro poderiam eleger SEGURAMENTE um prefeito de Direita em Marabá.

Vale recordar que Marabá é diferente do cenário político no Pará. Quando lembramos dos números do 2º turno das eleições de 2018, o candidato à presidência que era atendido por Lula de dentro da cadeia, o “Andrade”, teve no Pará um total de 54,81% dos votos, ou seja, foram 2.112.769 do eleitorado. Enquanto isso, Bolsonaro recebeu dos paraenses 45,19%, o que corresponde a 1.742.188 de eleitores que confiaram na mudança à Direita.

Em Marabá, porém, aconteceu o exato oposto disso. Os eleitores daqui endereçaram a Bolsonaro 55,91%, isto é, 61.220 votos. Já para o poste petista foram 44,09%, o que representa 48.278 votos[4].

Ao que tudo indica, um grande dia está chegando. A hora é agora!



[2] CHARAUDEAU, Patrick. Discurso político. 2ª ed., São Paulo: Contexto, 2013. p. 17.

[4] https://especiais.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/resultados/municipios-para/maraba-pa/presidente/

quinta-feira, 28 de dezembro de 2023

RESENHA - REGRA 1: COSTAS O QUÊ? OMBROS COMO?












REGRA 1 – COSTAS ERETAS, OMBROS PARA TRÁS[1]

Anderson Damasceno

          Costas o quê? Ombros como?

É preciso entender para que serve essa regra. Afinal, ela pode ajudar em quê? Pode interessar a quem?

            Quando fiz minha primeira leitura do livro, recordo agora, tive a constante sensação de que Jordan B. Peterson é uma das vozes que critica com maior segurança os teóricos e amantes dos estudos culturais. Tive a sensação de que ele faz análises seguras sobre o quanto o pensamento frankfurtiano e o dos neomarxistas podem ser prejudiciais para a vida em sociedade. Isto é, são substratos para a manutenção de mentalidades totalitárias como o lulo-petismo no Brasil, o chavismo na Venezuela e o fidel-guevarismo em Cuba.

            Mas, só agora, com esta resenha feita de forma mais reflexiva e objetiva, posso realmente ter mais confiança no fato de que a sensação que tive foi ou não foi apenas uma equivocada primeira impressão. E, quem sabe, uma impressão errada da obra e do pensamento petersoniano. Quem sabe seja muito mais ampla e não se limita a somente refutar new-leftists.

Li em 2019. Porém, desde 2010 e até hoje me preocupa muito o fato de boa parte dos argumentos esquerdistas, que tentam monopolizar e tomar conta do debate público (nas rodas de conversa, universidades, programas de TV, entrevistas, podcasts e canais no YouTube), estarem ancorados em pura desonestidade intelectual e falsa ciência.

 

LAGOSTA, PÁSSAROS E TERRITÓRIO

Adentremos na regra um. Falemos de “hierarquia de dominância”.

Usando estudos científicos, por exemplo, sobre o mapeamento neural das lagostas e sobre a postura de dominância (disputas por território, alimentação, parceiros de cópula etc.) de aves como a cambaxirra, Peterson faz considerações elementares e analogias sobre a natureza dos comportamentos animal e humano.

Quem protege precisa ser violento? Ao explicar que a cambaxirra e a lagosta, apesar de suas diferenças nítidas: lagostas não voam e pássaros não respiram embaixo d’água; ambas são obcecadas por status e posição. Jordan Peterson considera que muitas outras criaturas fazem o mesmo.

Inicialmente, ele toma os estudos do zoólogo e psicólogo comparativo norueguês Thorlief Schjelderup-Ebbe que, em 1921, observou o fato das galinhas de quintal também estabelecerem uma hierarquia[2]. Em certo sentido, a análise abaixo serve como analogia – digo eu, duramente pararrealista ou de natureza científico-alegórica –, atinente ao como seria a vida das pessoas nas grandes cidades:

 

As galinhas, assim como as pessoas na cidade, vivem em comunidade. Os pássaros, como a cambaxirra, não, mas ainda habitam uma hierarquia de dominância. Ela apenas está espalhada em uma área maior. Os pássaros mais astutos, fortes, saudáveis e afortunados ocupam o território nobre e o defendem. Por causa disso, há uma chance maior de que atraiam parceiras de alta qualidade para gerarem uma ninhada de filhotes que vai sobreviver e crescer. Estar protegido do vento, da chuva e de predadores, assim como ter acesso fácil a alimentação melhor, proporciona uma existência muito menos estressante. O território é importante, e há pouca diferença entre território e status social. Geralmente é uma questão de vida ou morte. [3]

 

Sobre “ser violento”, quero ressaltar de forma sintética uma área de interesse pessoal. Como seria possível defender território, comida, valores (família, cultura, identidade etc.) dando flores para quem nos joga mísseis?

 Ainda preciso pesquisar, com mais tempo e atenção, sobre a guerra política e bio-química que existe em escala global, interessada em desmasculinizar os homens. Porque, o fato genético de ter mais testosterona banhando a corrente sanguínea e o sistema nervoso dos homens cada vez mais tem sido visto, abobadamente, como parte da origem de todo o mal da humanidade. Seria a testosterona a única causa da violência masculina. Portanto, para uma certa linha ideológica, que se acha iluminada demais, bastaria modificarmos a genética masculina que seria um passo suficiente para se abolir a violência e guerras do mundo.

E tudo indica que essa guerra hormonal já está em andamento há bom tempo. De forma sub-reptícia. A causa parece nobre, todavia, pode ser uma das mais malignas de que se tem conhecimento na história. A meu ver, a tentativa de refundar a genética masculina pode afundar o mundo.

Reentremos. J. B. Peterson ressalta que os mais pobres sofrem mais, num hipotético cenário de doença que se espalha (por exemplo, a pandemia em 2020, contudo, o autor toma como referência as gripes aviárias que ocorreram antes de 2018, ano de publicação da 1ª edição do livro). Sofrem mais “os pobres”, sejam os pássaros menos dominantes, sejam as comunidades humanas de baixa renda, porque “morrem primeiro e em maior número”. Inclusive, ele usa uma “máxima” relativamente conhecida “quando a aristocracia pega um resfriado, a classe trabalhadora morre de pneumonia”[4].  

Cito essa parte porque existe uma estratégia de marketing esquerdista que tenta rotular todos os filósofos e cientistas conservadores como pessoas insensíveis às dores alheias, sobretudo, às dores das pessoas mais vulneráveis. O drama das desigualdades sociais deve ser enfrentado de fato. Não importa de que linha política as pessoas sejam.

 

CONFLITO E TERRITÓRIO

Nas disputas, tanto animais como humanos, aprendem com o tempo estratégias para se estabelecer domínio e defender esse domínio com a menor quantidade possível de dano. Ele cita lobos, dragões-barbudos, golfinhos e lagostas. Todos têm suas formas de sinalizar que não querem conflito, suas formas de conflitar ou de se render depois de uma luta, quem sabe evitando a pena capital.

Embora Peterson discorra bastante sobre o belicoso comportamento de sobrevivência dos animais, sobre os vários níveis de luta e disputa entre as lagostas, o que está no interesse desta resenha são as análises científicas, argumentos e exemplificações capazes de identificar equívocos nas teorias socialistas, capazes de refutar que nem tudo na natureza humana é apenas construção social. Como disse Chico Anísio, a esquerda tem uma grande teoria para as coisas do mundo[5], quer ser a mandona do mundo. Olavo de Carvalho falava sobre como os intelectuais progressistas e frankfurtianos se apossaram da dialética negativa[6] de tudo o quanto existe, a fim de poderem eles atacar a qualquer visão de mundo que não lhes interessa. Para mim, a esquerda superestima seus teóricos de araque e manipula o debate público.

Portanto, torna-se urgente derrubar todas as construções teóricas e técnicas argumentativas que os ideólogos de esquerda vomitam no debate público, querendo que todos as tomem como verdades absolutas e inteligentinhas demais para serem controvertidas.

E por falar em conflito:

 

Os pesquisadores demonstraram que até mesmo uma lagosta que cresceu isolada sabe o que fazer quando isso acontece. Ela possui comportamentos de defesa e de agressão embutidos, construídos diretamente no seu sistema nervoso. Ela começará a dançar como um boxeador, abrindo e fechando suas pinças, movendo-se para trás, para frente e para os lados, imitando seu oponente, balançando suas pinças abertas para trás e para frente. Ao mesmo tempo, usará os jatos especiais que ficam abaixo dos olhos para lançar um líquido em seu oponente. O líquido contém uma mistura de químicos que informam o oponente sobre seu tamanho, sexo, saúde e humor. [7]

 

            Se fizermos uma comparação do funcionamento cerebral, do comportamento belicoso da lagosta, com a fracassada experiência de John Money[8] – infeliz que tentou fazer engenharia social com a mente e o corpo de crianças, como no caso Bruce Reimer[9] –, entenderíamos sobre os porquês de seu fracasso, e também faria bastante sentido o fato de hoje em dia explodirem os casos de militantes usando crianças para impor a agenda queer goela a baixo. Tanto quanto Money, essa gente acredita que a criação pode se sobrepor à biologia. Porém, fato é que vai continuar sendo trágico assim como foi a trágico achar que poderiam forçar a criação de um menino como sendo menina. Pura vontade de verdade e não ciência.

            É necessário oxigenar o debate público com fatos que derrubem o caos do novo mundo, produzido pelas brincadeiras de engenharia social promovidas pela esquerda política-monopolista. Há elementos considerados inatos ao ser humano e forças naturais, que independem do que acham os socioconstrutivistas fanáticos ou do que dizem ser verdade os amantes da teoria queer. 

           

A NEUROQUÍMICA DA DERROTA E DA VITÓRIA

            Nesse tópico, Jordan Peterson delineia, aprofunda uma informação intrigante, dita no encerramento do tópico anterior: “Se uma lagosta dominante for seriamente derrotada, seu cérebro praticamente se desconstrói. Então, um novo cérebro, de subordinado, surge – um mais apropriado para a sua nova posição, inferior”[10]. Ele ainda sugere que o cérebro humano também experimentaria algo semelhante quando passa derrotas e perdas.

            Há elementos químicos que atuam no processo de comunicação entre os neurônios das lagostas. A vitória aumenta proporcionalmente o nível de serotonina em relação à octopamina. Isso seria a característica ou status psíquico do vencedor. Por isso, os medicamentos receitados para pessoas deprimidas atuam no cérebro, evitando a recaptação[11] de serotonina. A proporção oposta desses elementos químicos tem “eco” no medo aumentado em soldados ou crianças espancadas com transtorno de estresse pós-traumático.

(Continua...)


[1] Resenha crítica da primeira regra do livro: PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Tradução: Wendy Campos, Alberto G. Streicher. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018

[2] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 3.

[3] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 4.

[4] Idem. p. 4.

[7] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 6.

[8] Psicólogo e sexólogo norte-americano considerado o pai da ideologia de gênero. http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-56652018000300002#:~:text=John%20Money%20e%20a%20cria%C3%A7%C3%A3o,ele%20considerava%20o%20sexo%20psicol%C3%B3gico.

[10] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018, p. 7.

[11] A recaptação é um mecanismo que o neurônio realiza para retirar o neurotransmissor (no caso, serotonina) da fenda sináptica. Quando a recaptação é inibida, aumenta a quantidade de serotonina disponível para os neurônios. medicamentos como o pondera podem ser muito úteis na redução de sintomas. Fonte: https://www.doctoralia.com.br/perguntas-respostas/como-funciona-a-recaptacao-de-serotonina-e-depois-que-eu-parar-meu-tratamento-para-ansiedade-antecipatoria#:~:text=A%20recapta%C3%A7%C3%A3o%20%C3%A9%20um%20mecanismo,%C3%BAteis%20na%20redu%C3%A7%C3%A3o%20de%20sintomas.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

A IMPUNIDADE PELAS MÃOS DO SUPREMO

O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), na última terça-feira, 19, determinou a nulidade absoluta de todos os atos praticados em processos da Operação Lava Jato contra o ex-governador do Paraná Beto Richa (PSDB), atualmente deputado federal. 

Outros nomes denunciados também foram absolvidos ou tiveram condenações anuladas no decorrer de 2023: o ex-ministro José Dirceu, os ex-governadores do Rio Luiz Fernando Pezão e Sérgio Cabral, o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e o ex-deputado federal André Vargas. 

OPINIÃO 
O revisionismo jurídico em favor do banditismo do colarinho branco.

O Estado favorecendo certos amigos do Estado.

É triste o nível de impunidade para aqueles que ASSOLAM A MÁQUINA PÚBLICA.

O Brasil é feito de gente honesta e trabalhadora. Porém, os canalhas já aparelharam a máquina pública de tal forma que QUEM QUER SEGUIR A LEI acaba se sentindo tão patético que desanima. 

E hoje é Natal. Só Jesus Cristo pode manter nossos corações na direção certa.

UM NATAL, PESSOAL

Eu já sei o que deu errado,

Mas olha aqui outra vez...

Eu cometendo o mesmo fado,

Parece que virei freguês.

 

Essa é a sina do culpado...

Acha que não chega tua vez?

Brincando com o mesmo ato,

Malandro, cê é só estupidez!

 

Se já identificou o problema,

Ciente da tua parcela de culpa,

Por que insiste nesse esquema?

Por que não muda tua conduta?

 

Vou te mostrar um preço que foi pago,

Bagulho de valor alto, bem custeado,

Partiu de um sujeito, qu’era sem pecado,

Que vinha de um reino bem lisonjeado.

 

O ódio hoje cresce, esse é o dilema.

Tem gente vivendo, pensa tá no lucro.

Mercadejam a morte, sem vida plena,

Dividem seus reinos, olha o povo chucro.

 

Aquele que falava todas essas coisas:

Mal que aumentaria, amor que esfriava –

Atravessou as épocas, inundou as casas,

Daqueles que abriram o peito esquentava.

 

Natal é sempre nascer,

Não importa o credo.

Natal não é vender

No cartão de crédito.

 

Se existe erros que eu cometia,

Passada a ignorância ainda que tardia,

Olho pras falhas todas que eu permanecia,

E como pude encontrar essa paz um dia.

 

Não precisava de tanto argumento,

Nem sequer valia todos meus talentos,

O que era necessário era eu ser réu confesso,

Era o caminho de graça para o meu sucesso.

 

O poder da confissão partiu da minha boca,

Tipo de coisa que é sobrenatural,

Que aos olhos dos homens é mó ideia louca,

E me tirou de um ponto sepulcral.

 

Para quem não acreditava no Dono da vida,

Para quem não acreditava no dom da vida,

Necessário foi passar por tantas feridas,

Ter o perdão que é uma passagem de ida.

domingo, 24 de dezembro de 2023

GOVERNO LULA CORTA 310 MILHÕES E UNIFESSPA FAZ “NOTA PÚBLICA” PRA CRITICAR

GOVERNO LULA CORTA 310 MILHÕES E UNIFESSPA FAZ “NOTA PÚBLICA” PRA CRITICAR, MAS COM BOLSONARO ERA “NOTA DE REPÚDIO”.

A UNIFESSPA e seu sindicato, o ANDIFES, para criticar os repasses financeiros do Governo Bolsonaro às universidades, publicava “NOTAS DE REPÚDIO” sempre que podia.

E agora, em 2023, momento em que o Governo Lula corta mais de 310 milhões do orçamento das universidades brasileiras para 2024, a UNIFESSPA e seu parceiro escrevem uma “NOTA PÚBLICA” pra dizer que estão indignadinhos com o Congresso Nacional fazendo esse corte no orçamento.

Eles não têm a coragem de falar que é o Poder Executivo quem tem a chave do caixa, quem tem o papel de gerir a grana do país. UNIFESSPA e ANDIFES não conseguem sequer mencionar que o Governo Lula está errando seriamente com a educação brasileira.

Isso me fez pensar no conjunto maior da obra. Ou seja, grande parte das universidades brasileiras mentem junto com grande parte da imprensa. Perdem a dignidade institucional e jornalística só para maquiar a cara descarada do Lula.

E o conjunto mentiroso da obra segue nos noticiários deste fim de ano.

Quando vejo o Governo Lula aumentando os impostos e a imprensa brasileira noticiando que isso é para aumentar a arrecadação, fica fácil perceber de que forma a maioria dos cidadãos brasileiros é enganada pela mídia.

A informação que chega até os ouvidos e olhos dos brasileiros é pura maquiagem oriental.

A extrema-imprensa é partidária. Ela “ajuda”, manipula, apenas para favorecer o partido que paga suas manchetes de jornais. Que banca a vida de marajá de certos jornalistas.

E, já é fato comprovado, são os Governos Lula e Dilma aqueles que sempre foram os campões de gastar dinheiro público bancando a imprensa. Bancando a farra de certas empresas de jornal.   

No Governo Bolsonaro, houve a ação de tirar o peso do Estado de cima do bolso dos cidadãos comuns. Teve-se o interesse e atitudes concretas de fazer a economia crescer, de fazer com que os cidadãos pagadores de impostos não se sentissem exploradores até as suas almas.

E o resultado disso foi que, em 2022, último ano do Governo Bolsonaro, o Brasil encerrou com mais de 54 bilhões nos cofres públicos.

Porém, em 2023, primeiro ano do Governo Lula 3, o Brasil vai fechar com uma dívida de mais de 130 bilhões.

Mesmo Bolsonaro anunciando que a isenção de vários impostos ajudaria o povo brasileiro, a imprensa noticiava que isso tinha cara de golpe eleitoral. 

Quando o ideólogo uruguaio, Eduardo Galeano, saudoso esquerdista amado pela esquerda-fanática-brasileira, dizia que um anônimo escreveu num muro: "Os poderosos urinam em nós e imprensa diz: 'É chuva!'"... Galeano estava falando de casos de família. 

sábado, 23 de dezembro de 2023

POR QUE CHORAS, UNIFESSPA? - Lula diminui 310 milhões do orçamento das universidades




























































































PT diminuiu a grana pras universidades brasileiras para o ano de 2024. 

São R$ 310 milhõooes a MENOS no orçamento, comparado com o ano de 2023. 

Sendo que este ano todo a base do Governo Lula 3 aproveitou pra culpar Bolsonaro, dizendo que os recursos para as universidades já estava abaixo.

E agora querem culpar só o Congresso Nacional.

O Governo Lula 3 investiu 16 bilhões em 2023 pra pagar a classe artística e cultural. Classe que vendeu a consciência nas eleições 2022.

Podia muito bem tirar uns bilhões da mão gananciosa dos ricos artistas e reservar para a área da educação.

Reitor da UNIFESSPA agiu até com a esperança de partidário petista. Foi dar um rolezinho em Brasília, gastando ainda mais da pouca grana. E acreditava que ia trazer maior orçamento. 

Só minorooou! Não despiorou naaada, caro reitor.

E, por fim, o poste do Lula na economia só aumenta impostos. Taxa até a Shein. Mas orçamento pra educação que é bom... NAAADA!

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

HIP HOP BOLSONARO – BATALHAS DE RIMA (A)TRAEM A DIREITA

Essa batalha entre Baueb e Jaya, no ano de 2019, ilustra bem alguns reflexões
que trarei, apontando como as batalhas de rima (a)traem a direita



Anderson Damasceno

            LINGUISTAS DE DIREITA DE OLHO NAS BATALHAS

Este texto vai para os meus amigos linguistas conservadores e de direita ou centro-direita. Vamos colocar a Análise do Discurso (AD) mais a serviço dos fatos. E da ciência de verdade. Pois, a serviço da agenda esquerdista, com Foucault, Althusser e Marx, ela já anda há décadas. Quase que de forma embrionária! E monopolista.

            E, para colocarmos a ciência nos eixos, faz-se necessário mandar um papo reto e brabo igual o do Jhony MC. Beirando à violência argumentativa.

Vejamos...

            ...Infelizmente, no Brasil e no mundo, quem é formado em Letras geralmente não percebe logo de cara o quanto esse curso superior pode acabar se tornando um teste de submissão ideológica. Pior, se o cara ficar panguando, o curso superior nas faculdades brasileiras, invés de ser um sonho profissional e uma digna realização, pode ser comparado “facinho, tranquilinho” e xamuelicamente a um gulag acadêmico, destinado à covarde formação de universiOtários.

Em outras palavras, conforme demonstra o livro Maquiavel Pedagogo, de Pascal Bernardin, existe o interesse e o financiamento da formação de idiotas úteis, de militantes a serviço de agendas como a Lulo-petista ou a georgessorista. Um cenário que impede, muitas vezes, os estudantes conservadores de superarem o status quo interessado em favorecer pesquisas e certas “produções científicas” que são validadoras apenas da visão marxista do mundo. É praticamente uma ditadura no formato do “academês”.

 

FENÔMENO: POR QUE AS BATALHAS DE RIMA ATRAEM A DIREITA?

            Eu estava ouvindo por aí, pra ser mais preciso: tava lendo por aí, nos comentários de YouTube, desabafos e críticas de pessoas julgando que as “batalhas de rima estão cada vez mais encostando na DIREITA”. Atualmente, há certas batalhas e rodas de RAP em que o conteúdo das rimas e as ideologias que elas encarnam acabam consubstanciando o cenário político polarizado, ora em andamento no Brasil.

A visão passada nas batalhas, por muitos MCs, aponta nitidamente que o embate de visões políticos é poderoso, feito de carne, osso, sangue e “dentes brilhosos”.

E isso não é coisa só de 2023, de governo Lula 3 não.

Dizendo de outra forma, há muita gente acreditando: as batalhas de rima – que ao meu ver são, hoje em dia, um dos pontos altos da “Cultura de Rua” – estariam atraindo as pessoas do espectro político de Direita. Atraindo especialmente os jovens, que têm uma visão de mundo mais “à direita” e estão cansados da lacração vitimista, estão entediados com o politicamente correto e enxergam rappers da lacrosfera uma postura totalitária.

Tudo isso não passa de características claras da mentalidade esquerdista – que muita vez está enfurnada no meio dos amantes da cultura Hip Hop, manifestada através das rodas de RAP nas ruas de grandes cidades. Mas, como havia dito, o fogo no parquinho começou bem antes de Bolsonaro se candidatar, ser eleito e ser derrotado pela Suprema Corte, digo, ser vencido democraticamente pelos amigos do Lula.

E, penso eu, esse fogo está bem longe de ter suas chamas debeladas definitivamente. Se é que isso é cogitável! Talvez só pela galera do “paredón” cubano.

Em síntese, as batalhas de rima representam é o cenário ideal das tretas na atualidade. A violência artística, filosófica e argumentativa configura o DNA das batalhas de rima. Se dependesse só do pessoal que abraça a lagoa Rodrigo de Freitas, as batalhas de rima nunca existiriam com a mesma beleza de hostilidade que vemos e ouvimos hoje.     

E eu, como apreciador da Batalha da Aldeia desde o tempo que o Kant mandava as “rima quente” contra o bigode fino do Salvador e o Tavin mirim detonava o Suco de Fruta e o Drizzy na mesma noite, não poderia fingir que não vejo essa ATRAÇÃO. Enxergo as manifestações da cultura de rua – corporificadas nas batalhas de rima – como um dos ambientes mais interessantes do momento. The internet's biggest sensation!

É muito massa ver a capacidade e estilo de cada MC ao fazer suas rimas improvisadas, construções e punchlines, modulando o uso de efeitos estético-filosóficos. Porém, o embate de ideologias e visões de mundo é vulcânico em cada batalha, em cada round. E é dinamicamente imprevisível.

No entanto, vou buscar nesta pesquisa comprovar a existência de algumas tensões. Por exemplo, a influência da visão política direita dentro das batalhas de rima passa por tensão entre ATRAÇÃO e TRAIÇÃO. Digo, se por um lado há uma forte necessidade da DIREITA sustentar tanto a natureza quanto a identidade das batalhas de rima, por outro, há uma traição extremamente desonesta e segregadora em andamento.

Não dá pra viver no conto de fadas da esquerda brasileira. A direita é responsável por jogar luz nas insanidades teóricas que influenciam as batalhas de rima. E disso falarei mais adiante.

 

BOLSONARO PRESENTE NAS BATALHAS DE RIMA

Apesar das polêmicas em torno de seu suicídio, o hit do saudoso MC Reaça é um sucesso inquestionável até hoje. De 2018 a 2023, sua canção mais famosa é uma verdadeira epopeia política. 

Seus versos estão na boca de milhões de brasileiros. Linhas como: “Bolsonaro casou com cinderela” e a sequência provocativa:

“Dou pra CUT, pão com mortadela

E pras feministas, ração na tigela

As mina de direita, são as top mais bela

Enquanto as de esquerda tem mais pelo que cadela.”?

É de longe a “diss” política mais emblemática da recente história do Brasil, pós constituição de 1988. Nem os bate-bocas do Collor ou do Brizola são mais sensacionais que o som do MC Reaça.

Como é largamente conhecido, a expressão “Diss”, nas batalhas de rima, é uma abreviação de “disrespect” (desrespeito). Na linguagem hip-hop, é justamente a “materialização” da treta: uma música em que um ou mais rappers atacam um ou mais rappers. Aqui no Brasil não se traduziu o termo. Trata-se de uma brincadeira para treta, “beef”, cujo significado literal é carne (bife).

MC Reaça segue presente no cenário político brasileiro. Contudo, não é somente essa paródia de “Baile de favela” que aponta para a forte presença da visão política direitista, em grandes hits da cultura hip-hop. Veremos...

 

ANÁLISE DE BATALHAS

Nas próximas postagens, vou atualizar o conteúdo desta pesquisa e apresentar análises pertinentes ao tema. 

Enquanto isso, que tal você sugerir nos comentários alguns links de vídeos em que as batalhas de RAP brasileiras apresentam esse cenário de brigas político-ideológicas conflagrado?

quarta-feira, 20 de dezembro de 2023

12 REGRAS PARA A VIDA - RESENHA

RESENHA CRÍTICA DO LIVRO “12 REGRAS PARA A VIDA”, DE JORDAN B. PETERSON [1]

Anderson Damasceno Brito Miranda

 

INTRODUÇÃO & INTRODUÇÃO

Este conjunto de resenhas faz parte ou é produto da minha segunda leitura da obra “12 regra para a vida: um antídoto para o caos”, segundo livro de autoria do canadense, psicólogo clínico e professor da Universidade de Toronto, Jordan B. Peterson. Na introdução do livro, Jordan Peterson compartilha um episódio embrionário, que teria passado em 2012. Trata-se da “origem do livro” com o Quora, site para perguntas e respostas aberto a todos.

A meu ver, essa história revela algo fundamental para os dias de hoje: a arte do saber escutar as vozes nas redes sociais. Ou seja, é um sinal de discernimento: entender o valor acerca do processo de audição interessada, de escuta e observação das vozes que emergem na sociedade. Isso é uma demonstração de que aprender a ouvir os públicos – e o que as pessoas dizem/comentam/fazem e/ou reagem aquilo que dizemos e comentamos – deve ser visto como um ato relevante para quem vive na Era da Informação.

Em tese, o livro vai defender que uma vida com significado mais profundo importa mais que a forma ou formas que a humanidade julga conhecer a ideia de felicidade. Na minha primeira leitura, escrevi ao ler essa parte: “É na boa aventura que se vive algo perto do que se entende por felicidade”.

A Peterson importa mais compreendermos como que o caráter humano se desenvolve frente ao sofrimento do que frente à felicidade. Essa percepção estaria espraiada nas grandes histórias do passado. Isso me faz recordar do texto bíblico em Eclesiastes 7. 2-4:

 

2 É melhor ir a uma casa onde há luto do que a uma casa em festa, pois a morte é o destino de todos; os vivos devem levar isso a sério! 3 A tristeza é melhor do que o riso, porque o rosto triste melhora o coração. 4 O coração do sábio está na casa onde há luto, mas o do tolo, na casa da alegria.[2]

 

Em síntese, exige-se sabedoria para lidar com os formatos que o sofrimento assume na história de cada pessoa. E um adendo: é impossível ler esse texto bíblico e não recordar das importantes reflexões, conselhos e mensagens que o pastor Ronisteu Araújo compartilha conosco. Posso dizer que tenho uma orientação espiritual em que essa obra de J. B. Peterson cai bem.

Peterson ressalta a tese de seu primeiro livro (Maps of Meaning: The Architecture of Belief): “os grandes mitos e histórias do passado, particularmente os provenientes de uma tradição oral mais antiga, tinham um intuito moral em vez de serem descritivos” (grifo dele). Nele, o autor compreende o mundo como constituído por um teatro entre a ordem (normas sociais / imaginário masculino / estrutura e opressão) e o caos (novo imprevisível / imaginário feminino / nascimento e morte). Em resumo, é o taoismo: yang (serpente branca) e yin (serpente preta) plasmado na natureza das histórias humanas.

Para o psicólogo clínico, andar na fronteira, no limite do taoismo, é melhor que a felicidade.

Ele entende que as pessoas estão dispostas a destruir o mundo para que seus sistemas de crenças sejam validados. Pois, viver sob o mesmo código tornaria as pessoas previsíveis umas as outras e, em tese, isso simplificaria o mundo a ponto de possibilitar que as pessoas cooperem entre si, a fim de poder domar a complexidade do mundo.

Contudo, ai de quem vier abalar o sistema de crenças alheio: “[...] as pessoas lutarão para proteger algo que as salva de serem possuídas por emoções de caos e terror”. Isto é, o professor canadense considera que as emoções são forças poderosas, por isso, os grupos que compartilham um sistema cultural (hieraquizador de seus valores) lutarão para manter a coerência de seu sistema – o que, a meu ver, seria a crença do grupo sobre como se deveria produzir e conduzir uma civilização.

A presente obra de Peterson está ancorada numa compreensão heideggeriana do Ser e teria o desafio de ser uma resposta ou caminho de solução contra as forças do niilismo atual. Leia-se niilismo enquanto o “horror da existência”, afinal, o sofrimento e suas muitas formas de doer seriam constitutivos da vida humana.

O professor universitário considera que o Ocidente tem cedido em seus valores de grupo (tradição, religião, nação) para poder diminuir conflitos com outras culturas. Essa cedência estaria desconfigurando as identidades e valores da cultura ocidental. Logo, o “desespero da falta de sentido” consegue assolar a vida humana. Mais do que nunca. E isso me faz pensar nas possíveis consequências: o jovem soldado ocidental já não enxerga mais valor algum em lutar pela defesa de seu país, de sua cultura e de sua família. As ideias têm consequências.

Está aí uma lição preciosa. Ceder para evitar brigas pode parecer nobre até certo ponto, todavia, pode levar ao vazio de sentido. E ninguém respeita ou teme esse vazio. Há valores inegociáveis e impassíveis de cedência. Há valores dignos de por eles guerrear.

Mas, entendo o alerta do professor de psicologia. O poder atual das tecnologias de destruição é apocalíptico. Guerras como as do século 20 com o poder bélico do século 21 seriam catastróficas. Lembro agora: “Pedras e paus”[3], teria dito Einstein sobre a quarta guerra.

Luta e equilíbrio talvez vão ser lições constantes no livro. Concordo com Peterson na postura de não sucumbir ao servilismo das pressões de grupo e suas doutrinas assim como não cair no oposto disso, o niilismo extremo.

A solução de Peterson para essa tensão me fez recordar de Yuri Bezmenov, pensador que me foi apresentado por meu amigo, Netto Marabá, ao compartilhar vídeos do Pizzaria Brasil, canal do YouTube que sofreu perseguição. Era no mesmo contexto em que o pastor Marcos Feliciano sofria perseguições por presidir a Comissão de Direitos Humanos. Momento emblemático da política brasileira. Retomando, ambos acreditam que o ser humano pode se superar espiritualmente.

Como reduzir o “sofrimento que envenena o mundo”? Peterson responde, alertando:

 

[...] através da elevação e do desenvolvimento do indivíduo e da disposição de cada um para levar o Ser em seus ombros e escolher o caminho do herói. Cada um de nós deve aceitar tanta responsabilidade quanto possível pela vida individual, pela sociedade e pelo mundo. [...] Mas a alternativa – o horror da crença totalitária, o caos do estado falido, a catástrofe trágica do mundo natural desenfreado, a angústia existencial e a fraqueza do indivíduo sem propósitos – é claramente pior. (grifo meu).

 

Por fim, Peterson justifica o título do livro, observando que as pessoas precisam cultivar valores sozinhas e coletivamente. E reconhece que a ordem pode se tornar excessiva e “isso não é bom, mas o caos pode nos afogar – e isso também não é bom”. Para ele, a ordem é o caminho estreito.

E, pra fazer uma ancoragem em Peterson, encerro essa introdução à resenha crítica com versos de Adélia Prado, que poderiam muito bem ser a epígrafe deste texto: “O céu estrelado / Vale a dor do mundo.” – Bagagem (1976).


[1] PETERSON, Jordan B. 12 regras para a vida: um antídoto para o caos. Tradução: Wendy Campos, Alberto G. Streicher. Rio de Janeiro: Alta Boks, 2018.

[3] https://pt.quora.com/ Acesso em 20 dez. 2023.