NACIONAL ENERGY

quinta-feira, 31 de março de 2022

ADVOGADO E MONARQUISTA, VINÍCIUS ALVES, ENTRA NO PTB A CONVITE DO VEREADOR PASTOR RONISTEU 


Anderson Damasceno 

Na terça-feira última (29), o Advogado e Coordenador do Movimento Direita Marabá, Vinicius Alves, realizou filiação no PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) a convite do vereador Pastor Ronisteu Araújo, presidente da sigla partidária em Marabá. 

Na ocasião, o jovem advogado Vinícius Alves esteve no gabinete do vereador Pastor Ronisteu e conversaram sobre o cenário político nacional, luta pela liberdade e economia, entre outros temas e valores considerados colunas dos partidos de Centro-Direita e Direita.

Desde 2017, Vinícius coordena o Direita Marabá ao lado do idealizador do movimento, Max Souza.

Casado com Raisse Ramos, pai de uma filha, Vinícius é militante monarquista, conservador e liberal.

segunda-feira, 28 de março de 2022

POEMA - PELOS PÉS DELA

POEMA - Pelos pés dela (Anderson Damasceno)


Aos poucos, na vida,
Vamos nos conhecendo,
Vamos nos parecendo,
Eu a ela...
Ela a mim...

E aos poucos,
Fomos nos pertencendo,
E em mim,
Mais dela ficando,
E nela, 
Mais de mim.

Eu me sinto rico, sabia?
Parece que mais uma semente você planta,
No meu coração.
É como se a cada momento,
Compartilhando da vida,
Você e eu estivéssemos montando,
Juntos,
Rico de fotos de pés no banheiro!
O quebra cabeça de nossas vidas.
E aos poucos,
A imagem vai ganhando uma forma.
Que lindo!
Cabe num poema.
Eu te amo!

Sei que às vezes é uma forma 
Que vai perecendo,
E vai parecendo com um desenho de dor.
Espero te fazer tão bem como você me faz.
Mas depois,
Vai nos surpreendendo:
Pelo poder poder do inacabado.
Sim!
Pelo poder das peças que faltam,
Em nosso quebra-cabeça.
Pelo poder 
Do poder ser remontado.

E vai montando,
Tudo que parecia errado,
Tudo que parecia um desmonte. 
Vai montando o quanto de nós dois,
Numa certa quantia,
Valor que ninguém dita,
Valor que é da vida,
Da que nos perdemos e nos pertencemos,
E da que não se sabia.
E da que tão só se sentia, 
Pelo poder dos teus pés
E do amor,
Que nunca morria.

domingo, 27 de março de 2022

RESENHA CRÍTICA – Texto “As experiências sociais disputam a vez do conhecimento” – Miguel G. Arroyo


 









Anderson Damasceno

 

Em 2022, a Secretaria Municipal de Educação de Marabá (SEMED) apresentou calendário anual contemplando datas específicas para realização de HP (Hora pedagógica). Uma vez por mês há esse encontro. E uma das oportunidades de HP, estudei em grupo o texto “As experiências sociais disputam a vez do conhecimento” – assinado por Miguel G. Arroyo, considerado um dos arautos na atualidade sobre a área da Educação do Campo. Segue a abaixo, alguns registros da resenha crítica produzida no encontro do mês de fevereiro, por mim (Prof. Me. Anderson Damasceno).

Logo nas primeiras linhas do texto – dedicado a tecer reflexões substanciais à prática pedagógica e professoral –, é perceptível que o eixo estudado na 1ª Unidade Letiva da Escola Municipal Carlos Marighella, intitulado: “O campo e as histórias de vida”, está bem “contemporanizado”. Ou seja, esse eixo dialoga com projetos e tendências de coletivos de profissionais, cientistas da educação e da academia, que são considerados a urgência do momento.

Urgência de um momento que tem sido bastante longo. Vejamos, diminuir os abismos entre teoria e prática. Ir além do senso comum. Avaliar se a seguinte hierarquização/“equação” do conhecimento é preconceituosa: Conhecimentos nobres (produzidos nas universidades) > Conhecimentos elementares (produzidos no chão das escolas)?

Ainda no início da leitura e discussão em grupo, questionamos se há ou não a condição mínima de trabalho. Isto é, se a condição de trabalho dos professores, de modo geral, ajuda para que eles possam fazer ciência, sistematizar saberes produzidos no chão da sala de aula, sistematizar as experiências dos alunos, em resumo, trabalhar com o “material vivo” do dia, as experiências sociais. Tudo isso, com o mesmo tempo de hora/aula (200 h/a) e sem deixar de aplicar seus planejamentos paras turmas.

Outro ponto do texto aponta que injustiça social gera injustiça cognitiva. Daí surgiu outra questão, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) vai se impor à produção científica do professor a partir das experiências sociais com os educandos? Em outras palavras, a BNCC não dá contar de abarcar todas as realidades possíveis e todos os educandos do país. E não seria raro um professor pesquisar na própria turma em que leciona, ou na comunidade escolar em que está inserido, demandas prementes que exigem instrumentos pedagógicos, habilidades e objetos do conhecimento que a BNCC sequer contempla.

Arroyo sugere entender o conhecimento como plural e não de forma hierárquica.  Nesta altura, questionamos se as provas que vêm de fora para a nossa escola – assim como acontece em qualquer rede municipal – são contribuitivas ou deliberativas? São elas diagnósticas – como dizem ser – ou são prescritivas?

 

OS CURRÍCULOS DESPERDIÇAM AS EXPERIÊNCIAS SOCIAIS

Nesse tópico, outra reflexão imensamente importante. Talvez a mais. O currículo pode ser considerado rico se descolado das vivências dos educandos? Afinal, se, conforme defende Arroyo, a base de todo saber é a experiência social, os currículos superficiais, artificiais, se tornam pura perca de tempo, de energia, de trabalho, de dinheiro e a caríssima paciência dos professores quando se veem diante de propostas para se enxugar gelo.

Conclui Arroyo que os currículos são indícios das tensões SPEC (sociais, políticas, econômicas e culturais) postas na sociedade. Portanto, as normativas acabam distanciando o ensino em relação à pluralidade do conhecimento.

 

OFICINAS COM OS PROFESSORES

Nossa resenha segue dialogando com Arroyo que dá a entender que esperdiçar experiência social significa a quebra de princípio epistemológico e provoca pobreza de conhecimento. Não existe – e é desinteressante, desmotivador – o conhecimento produzido fora da experiência social dos alunos e dos mestres.

O conhecimento tem sentido quando tenta responder as indagações mais profundas dos mestres e educandos. Afinal, o que é que desestabiliza o viver dos nossos educandos? Os interesses dos alunos e das famílias, suas sobrevivências, são minimamente garantidos no Brasil atual? E qual recorte desse atual?

Arroyo entende que o princípio epistemológico também é político e pedagógico. Logo, os desenhos dos currículos não são neutros e se submetem aos interesses SPEC.

Desse modo, compreender o currículo enquanto território de disputa é atitude fundamental. Defendemos uma visão mais ampla do currículo, no sentido de incrementar as experiências sociais mais determinantes da vida dos educandos.

E para finalizar, é óbvio que como intelectual conservador como me vejo e pretendo melhorar, sei ouvir essas reflexões de cientista da educação que em muito difere do que acredito ser o melhor. Daí sigo a linha de Victor Sales Pinheiro, Paulo Francis, Adélia Prado, Otto Maria Carpeaux, Roger Scruton, Olavo de Carvalho, Pascal Bernardin e tantos outros.

RAP MARIA DA PENHA – Estudantes do 9º Ano criam canção sobre combate à violência doméstica


 

Anderson Damasceno

No mês de março, período em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8), há uma série de iniciativas e projetos para se conscientizar jovens, adolescentes, adultos e até mesmo as crianças sobre a temática da violência doméstica. Sob orientação do Prof. Me. Anderson Damasceno (Linguagens), os estudantes da turma do 9º da Escola Municipal Carlos Marighella, situada no Assentamento 26 de Março – às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA), estudaram um texto do gênero release, produzido pelo Disque Denúncia Sudeste do Pará, no ano de 2016, data em que se completava 10 anos da lei Maria da Penha (nº 11.340).

Nessa oportunidade, a turma foi orientada a produzir uma música de cunho informativo e de protesto, transformando o texto jornalístico, que foi estudado em sala, para a linguagem do RAP.

Confira a letra do RAP abaixo:


RAP MARIA DA PENHA

(Com informações do boletim do Disque Denúncia Sudeste do Pará sobre os 10 da lei 11.340, no ano de 2016)

 

Leonardo e Kaio:

10 anos da lei Maria da Penha

Foi em 2016 é preciso que se entenda.

Crimes contra a mulher

Vamos mostrar um balanço, mostrar o que que é.

 

Lei 11.340,

Maria da Penha contra a violência.

Mais de 13 mulheres mortas por dia:

Brasil entre os cinco em que cresce essa agonia.  

 

Pablo Patrik e Kauany:

Dados do sudeste do Pará:

39 municípios, você tem que se ligar.

São duas centrais em nossa região:

Marabá e Parauapebas captando informação.

 

Paz e esperança, tudo que ela quer,

4º lugar do ranking não é lugar de ser mulher.

Desde 2011 vem aumentando a cada dia,

Como proteger nossas mães e nossas filhas?

 

Kaic e Miqueias:

Conhecer o perfil dos agressores,

Estão dentro de casa os principais atores:

Mais de 72%,

Isso é um absurdo, não tem cabimento.

 

Marido, namorado ou ex-companheiro

Quase 90% deles são os sujeitos:

Ameaça de morte, dano físico, e verbal,

Cárcere privado e violência sexual.

 

Andresley e Gustavo:

Seja à luz do dia, seja na frente dos filhos,

Agressores não se importam de agir como bandidos.

O nível de violência chega a ser tão absurdo,

Usam arma branca, empurrões e socos.

 

Vamos falar dos bairros mais denunciados,

Nova Marabá tem a maioria dos casos:

Com 32%, seguida por Velha Marabá e

Bom Planalto com 9%.

 

Débora e Stela:

Diga não à violência contra a mulher,

Denuncie da forma que você quiser.

É simples e fácil, anonimato garantido.

98198-3350 WhatsApp sugerido. 

 

Diga não à violência contra a mulher,

Denuncie da forma que você quiser.

É simples e fácil, anonimato garantido.

98198-3350 WhatsApp sugerido.


EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS – Professora Nayara Côrtes dirige oficina para alunos do Fundamental I sobre economia básica


Anderson Damasceno

Na tarde do dia 17 de fevereiro, os educandos 🙋🏾‍♂️🙋‍♀️ do Fundamental I participaram da “Oficina de Educação Financeira”, realizada na Escola Municipal 🏫 Carlos Marighella, localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó. O encontro de estudos foi dirigido pela professora Nayara Côrtes Filgueira, que abordou, numa linguagem básica, exemplos do cotidiano para as crianças entenderem noções de valor, preço e trabalho.

Ainda naquela tarde, as turmas do 1º Segmento reuniram-se para vivenciar a oficina de introdução à educação financeira. Segundo a professora Nayara, estudar Educação Financeira junto com estudantes desde a mais tenra idade tem como objetivo apresentar os conceitos básicos de dinheiro, como surgiu a história do “cofrinho” – em formato de porco, além de considerações sobre a “reserva de emergência”.

“A segunda parte da oficina vai retomar essas noções e também criar situações em que o aluno saiba aplicar o dinheiro como se fosse brincar de supermercado. Também nessa etapa, vamos trabalhar com as crianças a construção de cofres, usando material reciclável”, observa a educadora.

A oficina foi realizada em parceria com professores👨🏻‍🏫👩🏾‍🏫 Eva, Iarles, Luzania e Clau.

As oficinas pedagógicas são estratégias didáticas que possibilitam os alunos em formação articularem a teoria e a prática. Além disso, as oficinas promovem situações de experiências significativas e espaço de aprendizagem para as crianças.

Acompanhe alguns registros da aula📸🎥🎞️📹🎙️📺

EDUCAÇÃO FINANCEIRA PARA CRIANÇAS – Professora Nayara Côrtes dirige oficina para alunos do Fundamental I sobre economia básica

 

 







Anderson Damasceno

Na tarde do dia 17 de fevereiro, os educandos 🙋🏾‍♂️🙋‍♀️ do Fundamental I participaram da “Oficina de Educação Financeira”, realizada na Escola Municipal 🏫 Carlos Marighella, localizada no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó. O encontro de estudos foi dirigido pela professora Nayara Côrtes Filgueira, que abordou, numa linguagem básica, exemplos do cotidiano para as crianças entenderem noções de valor, preço e trabalho. 

Ainda naquela tarde, as turmas do 1º Segmento reuniram-se para vivenciar a oficina de introdução à educação financeira. Segundo a professora Nayara, estudar Educação Financeira junto com estudantes desde a mais tenra idade tem como objetivo apresentar os conceitos básicos de dinheiro, como surgiu a história do “cofrinho” – em formato de porco, além de considerações sobre a “reserva de emergência”.

“A segunda parte da oficina vai retomar essas noções e também criar situações em que o aluno saiba aplicar o dinheiro como se fosse brincar de supermercado. Também nessa etapa, vamos trabalhar com as crianças a construção de cofres, usando material reciclável”, observa a educadora.

A oficina foi realizada em parceria com professores👨🏻‍🏫👩🏾‍🏫 Eva, Iarles, Luzania e Clau.

As oficinas pedagógicas são estratégias didáticas que possibilitam os alunos em formação articularem a teoria e a prática. Além disso, as oficinas promovem situações de experiências significativas e espaço de aprendizagem para as crianças.

Acompanhe alguns registros da aula📸🎥🎞️📹🎙️📺











quarta-feira, 23 de março de 2022

YOUTUBER GABRIELA SILVA PARTICIPA DE OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS NA ESCOLA CARLOS MARIGHELLA (MARABÁ-PA)

 








Anderson Damasceno

 

Gabriela Silva (centro) apresentou também
projeto "Constituição em Miúdos" às
gestoras Rosa Reis e Eliene Neres.

Na quinta-feira, dia 03 de fevereiro, houve a 2ª parte da Oficina de Contação de Histórias com os estudantes da Escola 🏫 Municipal Carlos Marighella, cujo prédio é situado no Assentamento 26 de Março, às proximidades da Vila Sororó (Marabá-PA). Na ocasião, os educandos participaram de encontro especial com Gabriela Silva – youtuber autora do canal “Conta Gabi” e diretora da ELMAR (Escola do Legislativo de Marabá) na Câmara Municipal de Marabá. 

Com o tema: “Era uma vez Eu", a oficina dialoga com o eixo de estudos: "O campo e as histórias de vida", colocando em relevo as experiências e episódios que constituem a vida dos educandos.

Durante sua apresentação, Gabriela Silva dramatizou histórias de aventuras e lendas marabaenses. Além disso, a autora do canal Conta Gabi explicou noções elementares a respeito de como funciona a linguagem do gênero contação de histórias.


OFICINA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Os alunos Welison Moraes (9º ano) e Leo Eduardo da Silva (7º) também se sentiram inspirados e compartilharam voluntariamente algumas historietas com os colegas da escola. 

A professora Eva Brandão, regente do 5ª ano, também trouxe sua turma para ter uma experiência maravilhosa com a contadora marabaense. 

O encontro para estudo e produção de contação de histórias tem como objetivo: i - Propiciar conhecimentos e reflexão sobre as diversas formas de se trabalhar com crianças (de todas as idades); ii - Enfocar o ato de contar história como uma das possibilidades de se criar vínculos afetivos, transmitir valores, estimular a aprendizagem e desenvolver a imaginação.

O projeto de contação foi arquitetado pelos professores do 2° segmento e está ancorado em conteúdos promovidos pelo Instituto Brasil Solidário, pelo Blog Olhar do Alto e pelas produções da Cia Historiar-Te (entre os anos 2015-2017).

Confira alguns registros desse dia especial.