Anderson Damasceno
Gosto de reservar meu canal no
YouTube para vídeos sobre temas variados, coisas que me interessam, geralmente
envolvendo arte, educação, fé, cultura e política. A literatura sem sombra de dúvidas
tem espaço exclusivo aqui e ocupa um lugar de muito amor em meu coração, e no
meu compromisso de vida com a educação, enquanto profissional, professor desde
2004.
Nesta oportunidade, quero compartilhar
um belo trabalho realizado por meus alunos do 2º ano. A apresentação ocorreu no
ano de 2012, no CAM, onde lecionei por 10 anos (2006 a 2015) disciplinas como
inglês, artes e literatura.
Sinto até uma dorzinha por não recordar
de cabeça os nomes de todos entre essa meninada. Mas, acredito que aí no vídeo
estão Pedro Henrique, acho que o Wilton, o Henrique César, que era filho de um
grande professor do CAM quando cheguei lá em 2006 (meu primeiro emprego de carteira
assinada, que lindruuu!) o Lucas, garoto que pra mim já era um filósofo
adolescente, e a garota, inteligente e super excelente como pessoa – cujo único
relembramento que me consta agora é o de ser filha de um pastor muito amado pela
comunidade adventista.
Pedro Henrique foi o único que
mantive certa proximidade ao longo dos anos por ter se tornado levita e servo
dedicado a Jesus Cristo, participando da obra missionária em sua igreja (Reino).
E, de modo mui breve, penso que o Wilton se tornou soldado, salvo engano, e
ainda cheguei conversar com ele uma ou duas vezes já adulto. Enfim, a memória,
às vezes, não ajuda tanto.
Guardo esse vídeo, fotos dessa
apresentação e até o slide produzido com esmero pelos estudantes. Recordo que
eu sempre dizia duas coisas pra eles: i – um dia vocês vão sentir muitas
saudades desse tempo e até das broncas dos seus professores, porque muita vez é
a cobrança e a exigência que eu e muitos professores têm objetiva preparar os
estudantes para serem os melhores, sua melhor versão; ii – recordo que eu
falava, um dia vocês serão muito famosos, pessoas nobres e reconhecidas na
sociedade, e muita gente (imprensa, mídia, celebridades etc.) vai me pagar uma
boa grana por esse material, do seu tempo de escola, então é bom eu guardar.
Esta parte geralmente provoca risos no alunado.
Na verdade, vasculhando HDs
antigos de 10 ou 20 anos atrásss, achei vídeos de mais três grupos apresentando
seminários e comunicações parecidas com a desta postagem. Acho que posso chamar
esta série de “Relíquias inigualáveis do CAM”.
Aproveito aqui para deixar o link para baixar o slide em formato Powerpoint, no meu Google Drive. Já dizia Steve Jobs: “Nada se cria, tudo se copia”. E muitos estudantes podem querer aprender com ou aprimorar a pesquisa/slide feito por eles. Se duvidar, até os estudantes nos cursos de Letras pelo Brasil gostariam de ter uma apresentação tão boa quanto essa.