NACIONAL ENERGY

quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

CONHEÇA O LEAL - Link de Estudos Artísticos e Literários, um projeto de leitura para Escolas e Curso Pré-Vestibular

ORIENTAÇÕES:
O texto abaixo representa um projeto de leitura que pode ser adaptado
e executado em escolas, cursinhos pré-vestibulares e grupos de leitores
formados por alunos independentes que procuram aprimoramento.
Parece o velho e sempre necessário "Clube do Livro". Nome que acho
muito melhor que LEAL. Mas, como o autor deste blog, formatei esse
modelo de projeto de leitura e um novo nome cai bem só pra identificar.
Todos que tiverem interesse podem baixar/copiar e aplicar nas instituições
de ensino a que pertencem sem se preocupar com direitos autorais. 
O SABER É LIVRE!
































LINK DE ESTUDOS ARTÍSTICOS E LITERÁRIOS (LEAL)
Por Anderson D. B. Miranda

APRESENTAÇÃO
                Caros leitores, é público e notório o quanto o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e demais vestibulares brasileiros tornaram-se um desafio modificador da vida de milhões de estudantes. Anualmente, jovens e adultos de todo o Brasil – inclusive estrangeiros – se preparam e acreditam em seu potencial sucesso e no potencial de seu sucesso. No entanto, os sucessos e conquistas não vem sem antes acarretar um imenso investimento de tempo, trabalho, energia e recursos financeiros.
Prova disso, basta lermos biografias de grandes personalidades, livros de homens e mulheres que foram protagonistas de suas histórias e “deram tudo de si”. Transformando suor em ouro. Daria um bom título, hã?
Muita vez, esse sucesso pessoal – que é desejável... e projetável – também envolve a saúde, a fé, a coragem e tantas outras competências socioemocionais dos vestibulandos. Portanto, tendo como foco a otimização dessa chegada ao objetivo sonhado, vamos apresentar aqui algumas orientações acerca do funcionamento do LEAL (Link de Estudos Artísticos e Literários). Algo que pode ser realizado nos cursinhos, nas escolas ou mesmo entre grupos de amigos leitores.

O QUE É O LEAL?
                São encontros mensais, realizados no prédio da instituição (ou locais propícios), com intuito de identificar e atacar problemas de interpretação textual relacionados às obras literárias, sobretudo, no que diz respeito às dificuldades de compreensão de textos em gênero lírico (poemas). Do mesmo modo, as reuniões de leitura e estudo devem atacar deficiências na competência leitora, no que tange o funcionamento das demais artes com as quais possa a literatura dialogar.  
Em resumo, o LEAL é uma ferramenta que possibilita a interação entre leitores e permite a criação de momentos de análise estético-filosófica em torno de obras artísticas, tendo em vista o aprimoramento de leitores-vestibulandos com interesse específico em ampliar seus resultados no ENEM, principalmente na prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias (LCT).

JUSTIFICATIVA
                A necessidade desses encontros que priorizam o estudo do gênero lírico se dá, tanto pela experiência profissional e cotidiana em sala de aula – a maioria dos professores percebem a carência de leitura em seu alunado –, quanto em virtude das pesquisas e exames nacionais que comprovam inúmeras deficiências pertinentes ao campo das linguagens. Segundo o resultado do SAEB 2017, divulgado em 2018, apenas 1,62% dos estudantes da última série do Ensino Médio alcançaram níveis de aprendizagem classificados como adequados pelo Ministério da Educação (MEC)[1].
Noutra análise, 7 de cada 10 estudantes não conseguem localizar informações explícitas em artigos de opinião ou resumo[2].
Esse cenário é ainda mais consternador quando relacionado aos textos artísticos que, geralmente, são de maior complexidade e exigem maior esforço interpretativo. Em 2016, um levantamento feito a partir das provas de LCT, entre anos de 1998 a 2014, aponta que literatura é a terceira disciplina com maior taxa de erros. Das 99 questões aplicadas no período citado, 15 cobravam o tema interpretação de poemas. Em 33,3% das questões históricas de literatura os estudantes deveriam ser capazes de relacionar informações sobre concepções artísticas e procedimentos de construção do texto literário[3]. Falharam tragicamente!

METODOLOGIA
                A cada mês, o organizador do LEAL faz a sugestão de um livro de poemas (em PDF, ou físico caso o aluno/leitor possua) ou textos específicos em gênero lírico, a fim de que os estudantes realizem a leitura prévia, parcial ou integral. Quem lê parcialmente também aprende com que lê integralmente e vice-versa. Contudo, como disse o rei Leônidas, eu acho, “Quanto mais você suar no treino, menos você sangra na guerra”. Ops! Foi Patton. 

OBJETIVOS
                Entre seus objetivos gerais estão: i – Estimular o hábito da leitura; ii – Promover a literatura em língua portuguesa; iii – Conhecer obras poéticas de autores clássicos e dos novos expoentes da literatura contemporânea.
Quanto aos objetivos específicos, planejamos: i – Criar um espaço apropriado para pequenos grupos de leitura e discussão com foco em literatura, precisamente no gênero lírico. ii – Aplicar conceitos da Teoria Literária mais recorrentes nos vestibulares. iii – Aprofundar a compreensão do gênero lírico e a possibilidade de solução para os padrões de questões mais incidentes nos vestibulares brasileiros.

CRONOGRAMA
                Os encontros do LEAL ocorrerão regularmente e podem ser agendados de acordo com a realidade de cada grupo de leitores. Por exemplo, num dos projetos realizados, todos os encontros serão durante a última terça-feira de cada mês, no horário de 17h30 às 19h. Vamos batizar esse dia de “Terça-insana”, pois é somente para os vestibulandos que entendem: se fugir ou procrastinar é a reação mais “normal” da maioria das pessoas com dificuldades, seja nos estudos, seja noutras áreas da vida, cabe aos insanos de verdade enfrentar – face to face – seus mais urgentes desafios. O hábito de ler com certeza é um deles.

CONCLUSÃO
                A reunião de estudos referentes ao LEAL representa mais instrumento para a solução de deficiências comuns, encontradas entre os estudantes-leitores que lidam com poemas e demais textos artísticos. Logo, é uma enorme oportunidade de ampliar e centuplicar resultados nos vestibulares deste ano. Simbora, beloved? 




[1]http://portal.inep.gov.br/artigo/-/asset_publisher/B4AQV9zFY7Bv/content/saeb-2017-revela-que-apenas-1-6-dos-estudantes-brasileiros-do-ensino-medio-demonstraram-niveis-de-aprendizagem-considerados-adequados-em-lingua-portug/21206
[2] https://g1.globo.com/educacao/noticia/2018/08/30/7-de-cada-10-alunos-do-ensino-medio-tem-nivel-insuficiente-em-portugues-e-matematica-diz-mec.ghtml
[3] http://appprova.com.br/conteudos-e-habilidades-mais-cobrados-no-enem/

sábado, 25 de janeiro de 2020

ANA CAMPAGNOLO: “Nenhuma mulher de boa índole teve destaque na liderança do movimento [feminista] desde que surgiu”. Tese foi debatida no 4º EPCOM


 


















Anderson Damasceno

Na tarde de hoje (25), realizamos a 4ª edição do EPCOM (Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá), que teve como proposta de debate o livro da professora de História e Deputada Estadual, Ana Caroline Campagnolo, a autora do livro “FEMINISMO: perversão e subversão”. O encontro ocorreu no formato de bate-papo ao ar livre, nas dependências da Praça da Prefeitura (Folha 31), onde foram discutidos tópicos do Capítulo 3: “Reprodução feminina do vício masculino”. 

Em síntese, a pesquisa histórica de Campagnolo aponta que, embora a maioria dos críticos tenham adotado a visão de “boa onda” e “má onda” para se referir à primeira fase do movimento feminista (1920) e à segunda (1960), parece evidente que “nenhuma mulher de boa índole teve destaque na liderança do movimento desde que surgiu” (CAMPAGNOLO, 2019, p. 138). 

Entre os tópicos abordados pela historiadora para sustentar sua tese estiveram: “Margaret Sanger e o assassinato de bebês”, “IPPF – multinacional da morte”, “O segundo sexo”, “A coleção de mulheres de Simone Beauvoir e Jean-Paul Sartre”, entre outros.

O EPCOM possibilita os estudos sobre o Conservadorismo para além dos muros das universidades e instituições brasileiras, no que diz respeito à criação de espaços para pesquisa acerca dos pensadores, de Centro ou de Direita, que se identificam como conservadores.

Na ocasião, estiveram presentes os coordenadores do Direita Marabá, Max Souza, Vinícius Alves e Raimundo Duarte, que realizavam a coleta de assinaturas para a homologação do Aliança pelo Brasil. E o professor da UNIFESSPA, Jerônimo Silva, que realiza estudo político sobre o advento de grupos de direita na cidade.

5º EPCOM 
Che Guevara, que jurou ante o retrato do velho camarada Josef Stálin aniquilar os “capitalistas”, ganha um capítulo nas mãos dos autores do Guia politicamente incorreto da América Latina, Leandro Narloch e Duda Teixeira. E, no dia 29 de fevereiro, logo às 15h, esse capítulo é a sugestão de leitura para o 5º EPCOM. Não perca!!!  













terça-feira, 21 de janeiro de 2020

CULTO DE MISSÕES – “Do poço ao palácio”, foi mensagem ministrada pelo irmão Bira na IEQ

Irmão Bira ministrou a palavra de Deus durante Culto de 
Missões, realizado na IEQ Independência.



















Anderson Damasceno


O irmão Bira, integrante da Secretaria Regional de Missões (SRM), ministrou a palavra de Deus durante o culto do 3º domingo, mais conhecido como Culto de Missões, realizado ontem (19). Com o tema “Do poço ao palácio”, ele compartilhou a mensagem bíblica para centenas de jovens, na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ), sede da Região 337 em Marabá, igreja situada no Bairro Independência e presidida pelo casal de pastores, Ronisteu e Rosilene Araújo.

O Ministério de Louvor Livre Acesso (MILLA) marcou a noite do culto de missões com hinos de adoração, “Anseio” do cd Voz da Justiça (Diante do Trono), “Maravilhosa Graça” tradução que se popularizou na voz de Amizael Castro, entre outros.

Durante a pregação, o irmão Bira relacionou a história de vida do jovem José, filho de Jacó e Raquel, que passou por situações traumáticas como a rejeição e violência dos próprios irmãos, mas buscou vencer os traumas através do relacionamento com Deus, numa mensagem ancorada no texto de Gênesis 37.

“Deus estava com José. Ele sempre ia com seus irmãos para cuidar das ovelhas, mas ele era malvisto por seus irmãos. Mesmo assim, cada vez mais, Jacó aumentava seu amor pelo filho. Assim é Deus com você. Quando nós estamos obedecendo a Deus, ele nos ama a cada dia”, detalhou Bira.

Ainda na mensagem, o pregador destacou que depois de dois anos, Faraó sonhou e o copeiro lembrou que na prisão havia um jovem que interpretava sonhos.

“Faraó mandou buscar José com urgência e contou seus sonhos ao jovem. Ou seja, José foi para o palácio e interpretou tudo. E Faraó declarou: José, uma vez que Deus lhe revelou todas essas coisas, não há ninguém tão criterioso e sábio como você. Você terá o comando do meu palácio e todo o povo se sujeitará às suas ordens. Somente em relação ao trono serei maior do que você”, enfatizou. 











 




domingo, 12 de janeiro de 2020

POEMA – Eight, february

POEMA – Eight, february 


I died too much time before.
The smile, I usually carry,
Is not as was a long time ago,
As was in days that I like to go,
See you, and no one other love.

To hate the pain, or what came in vain
Becomes the new path,
The new believe,
Chains me in a unhope full of regret.
Even thinking, sometimes, it’s not too bad,
I lied to myself,
It makes me hurt instead.

For a long way, I tell everyone
In Jesus I stayed.
Yeah, of course,
That was the only way.
In another form, how could I quite my living grave?

Touch me!
Heard my heart beat...
When you see me...
You got understand.
There are no more words,
This poetry is my claim.


Anderson Damasceno

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

CONSELHO TUTELAR – Pr. Lourival assume mandato e defende unidade entre (re)eleitos na luta pelo 3º CT no Complexo São Félix/Morada Nova

















Anderson Damasceno

Foi realizada na manhã de hoje (10), no auditório da Secretaria de Assistência Social, Proteção e Assuntos Comunitários (Seaspac), a cerimônia de posse dos 10 conselheiros titulares e 10 suplentes, que ficarão no cargo de 2019 a 2022. Ao todo foram 5 vagas para o Conselho Tutelar da Cidade Nova e 5 para o órgão da Nova Marabá. 

A Secretária de Assistência Social, Nadjalucia Oliveira, recebeu os novos conselheiros e destacou que, apesar do momento de festa, os desafios são muito grandes. “Sabemos da fragilidade que muitas crianças passam em virtude da fragilidade das famílias. A figura do conselheiro vem para somar nessa proteção que o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) dá. O conselheiro é o instrumento pra concretude dessa lei”, comenta.

O secretário de Planejamento e presidente da Comissão Especial da Eleição, Karam El Hajjar, destacou a tranquilidade do processo democrático que elegeu os conselheiros.

O conselheiro tutelar reeleito, pastor Lourival Pereira, é um dos defensores da criação do 3º prédio do Conselho Tutelar, que possa atender futuramente o complexo São Félix/Morada Nova. E, embora haja desafios constantes em Marabá, o pastor Lourival colocou em relevo que o primeiro mandato agregou muita experiência tanto sobre a lei quanto sobre a eficiência na hora de atender as famílias e garantir os direitos da menoridade.

“Todo o grupo de conselheiros é fundamental para o sucesso do nosso trabalho e garantia de que as famílias sejam atendidas”, pontuou Pereira, defendendo a unidade entre os novos eleitos e os reeleitos.

Também entre os reeleitos, Francicléia Souza Santana, destacou que um grande desafio dos conselheiros é formular novas políticas públicas e incentivar a denúncia da população.

O vereador, Pedro Correa (PTB), esteve presente representando o Poder Legislativo. “Nosso objetivo é justamente fortalecer esse apoio aos novos conselheiros porque o Estatuto determina que haja um cuidado especial. Vim aqui representar o Poder Legislativo e chancelar esse apoio aos companheiros para que possam exercer sua função”, complementa.

Com informações do site da Prefeitura Municipal de Marabá.




8 ANOS DE VANDALISMO – Passou Maurino, passou Salame e passa Tião Miranda, em 11 de janeiro de 2020, Parque São Jorge continua sendo depredado por “usuários”


















Anderson Damasceno

E amanhã, 11 de janeiro de 2020, é aniversário de oito (8) anos de VANDALISMO no Parque São Jorge, nome dado ao campo de futebol bastante conhecido no Bairro Novo Planalto (núcleo Cidade Nova), às proximidades da Escola Darcy Ribeiro. É o mesmo problema em todos os governos. Ou seja, passou o governo de Maurino Magalhães, todo o governo João Salame e, agora, atravessa o de Tião Miranda, sempre sendo depredado. Eu disse, SEM-PRE DE-PRE-DA-DO, no mesmo lugar.

Os vândalos destroem, a cada ano, a mesma parte do muro que fica no final da Rua Goiás e, de tabela, arrebentam com o portão que deveria ser a passagem para que a população e os desportistas têm acesso entre a rua e o interior do campo.

Talvez complete uma década assim. Claro, falo isso porque esse é o tempo que eu registro e acompanho essa situação. Pode ser que esse contexto de derrubada do bem público seja muito mais antigo. Inclusive, há muitas histórias sobre o porquê começou esse embate envolvendo a prefeitura da cidade, que volta e meia faz a reforma, e os que sempre devastam a obra pública.

É uma pena que um aparelho público tão importante para o esporte e para a comunidade continue sendo alvo de DESTRUIÇÃO!

No final, ainda somos todos nós, pagadores de impostos, que continuamos arcando com esse prejuízo.

ESSA TRETA É DESDE 2012
Naquele ano, o famigerado Parque São Jorge era chamado como Centro Esportivo Celsamar e já sofria problemas regulares, por exemplo, a inundação pelas chuvas no inverno anual. Desde desse tempo, o campo de futebol é afetado não apenas pelas forças naturais, pois uma minoria de “usuários” irresponsáveis prejudicava o espaço público, destinado ao esporte e lazer. Aliás, há versões dos populares de que alguns seriam usuários de drogas e outros alucinógenos. 
Quando não são esquecidos ou mesmo jogados “objetos” no interior do campo, como pedaços de madeira, pares de tênis desgastados, garrafas de cerveja e embalagens, ocorre a depredação de sua estrutura, como novamente ocorre nessa entrada de 2020.
Também naquele tempo, as grades que evitam a evasão de bolas durante os jogos, bem como a entrada de coisas jogadas por quem passa nas ruas, eram rompidas por vândalos. Essas grades, inclusive, evitam a entrada de animais que atrapalham os esportistas no local. E, vale ressaltar, foram reformadas e pintadas, em 2019.
Na época, tudo isso causou profundo desgosto em Celsamar de Oliveira, popularmente conhecido como “Zim”, que era o responsável pela coordenação das atividades e horários reservados para as equipes, times e para a comunidade. Zinho, durante entrevista em 2012, apontou que ainda na manhã de 31 de dezembro de 2011 – véspera de ano novo – os buracos haviam sido reformados. Porém, ainda à noite, o estado dos rombos era ainda maior que antes da leve reforma. Aquele centro de esporte não pôde iniciar 2012 sem ser vítima de desavergonhados que causam danos a algo que pertence ao povo. E em 2020, tudo se repete.
Também em 2012, Zinho observava que quando via de longe os rombos no muro, vinha logo procurar saber o que aconteceu, mas sua busca nunca alcançava os responsáveis. Segundo ele, a próxima medida será mais uma vez refazer o serviço e conseguir que a prefeitura coloque um vigilante noturno rente ao muro.
Até hoje penso, o que é pior, o fato de até hoje nenhum dos prefeitos ter colado guarda noturna no local, ou, esses anos todos haver servidores, pagos pela prefeitura com o dinheiro dos nossos impostos, e mesmo assim, todo esses anos, nunca terem feito nado para coibir ou resolver essa situação?
Por fim, há ainda a possibilidade de que os novos rombos tenham sido efetuados com explosivos vendidos em mercearias, durante a véspera de ano novo. Afinal, o que não faltou na virada de ano foram os estouros de bombas e foguetes.
Tem certas inculturalidades e involuções no ser humano que nem a contradição – inevitável como o Thanus – não pode explicar. Pelo visto, isso tudo virou cultura. Da pior qualidade.



quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

É impreCionante, galera! Que ministro burro!















E eu que passei minha graduação em Letras (UFPA) e mestrado (UNIFESSPA), faltando menos de três meses para defesa da dissertação, refletindo sobre preconceito linguístico, entro na internet e vejo o “povo do amor” relativizando esse preconceito, um dos mais sagazes vale dizer. Pior, quase justificando o preconceito linguístico, que também é o mais cometido e o menos combatido.

Pra não pirar, respiro e penso... Respeito realmente é pra pessoas inteligentes de verdade.

Entender que os falantes da língua materna – ou de estrangeira, why not? – não podem ser apequenados, inferiorizados por seus usos linguísticos é coisa rara. Tem gente que parece não querer entender. Olha, "ImpreCionante" existe! Quer vocês queiram, quer não. E mais, quem grafar a palavra assim não significa nem nunca haverá de significar que a pessoa é menos sábia, competente e humana. Muito menos ser considerado que seus falantes/escreventes sejam menos inteligentes.

“Mas, como não, An-di-ssu?!”

Pois bem, hoje, vi justo o povo esquerdopata praticando em escala amazônica o preconceito linguístico contra Abraham Weintraub. Deve ser de praxe, esquerdistas relativizam tudo, lei, liberdade expressão, vilipêndio à fé e, agora, PRECONCEITO LINGUÍSTICO... basta que o alvo sejam os conservadores. Aí, pronto, pode tudo contra eles.

E olha que a canalhice vem até daqueles que mais cobram respeito. Um dos maiores livros sobre preconceito linguístico é do Marcos Bagno, que, por mais paradoxal que seja, É UM DOS CARAS MAIS VIOLENTOS QUE EXISTE NA CLASSE "PENSANTE" BRASILEIRA quando está falando de conservadores. Falar Bolsonaro perto dele é inFARTo na hora. O bicho se peida rapidinho.

Vi uma galera hoje na live do MEC pelo Facebook iradinha. E ainda à noite vejo nas redes a lacrosfera dando chilique, vomitando deboche como quem não vê as próprias misérias e ignorâncias, atacando o ministro da educação porque escreveu "impreCionante".

Onde as pessoas veem erro, geralmente, há um fenômeno linguístico. Sírio Possenti, outro esquerdoso, dedica a vida a explicar isso e nem assim essa galera aprende.

Se uma pessoa se diz inteligente e, ok, em sendo de esquerda e exercendo seu direito democrático de criticar o ministro, TECNICAMENTE, escorrega numa dessa – igual a ignorante do Arthur do Val, direitista do “Mamãe eu devia ficar calado pois não entendo de linguística –, de querer usar SUBJETIVIDADE, afetação, sentimentinho de vergonha, se sentindo ofendidinho, ecoando as dores da geração snowflake e ainda por cima achando que o deslize, ou a inadequação cometida por Weintraub, significa qualquer coisa ou tem algum peso na crítica técnica, EEERAS! TU NEM BURRO ÉS. Pois, nem dá pra aquilatar inteligência aí, fii. E a

Se mesmo você reunindo os deslizes e as atividades linguageiras do ministro Weintraub, ao longo do tempo (num tem o que fazer, né, vagabundo? Kkk), como as citadas, repito, pelo direitoso aí que não sabe ficar calado na hora de falar acerca do que desconhece, e não saca que existe um fenômeno linguístico semelhante na forma de grafar dessas palavras: “antessessores", “paralização” e “imprecionante". Caraca! Faça um curso de fonética e fonologia, zé! Estuda sociolinguística. Assim tu não reproduzes esse preconceito, nem reverberas essa ignorância. Viu, que chique! 

Às vezes, até eu penso em dar razão pros gregos! Tem hora que parece mesmo que cada pessoa nasceu com certa dose de recursos naturais, então, se o cara é feio, burro é. Aff! 

E mais, essa é antiga, tipos de “erros” são diferentes de número de “erros”. É Geraaaaldi, mané! É o teu primeiro mês da aula, avoado!

E não para por aí. As leis da fala e as leis da escrita não são as mesmas. Marcuschi, lembra? A ESCRITA NEM É INATA AO SER HUMANO, ora bolas. Nem leu aquela potroca da filosofia (kkkk) da Chauí, man! Mas é uma besta lavada mesmo, como dizia minha mãe. E eu pensava, pelo menos tá tomado banho.  

Sabe, gosto mesmo é do Rubem Fonseca. QUANDO CRITICADO QUANDO ELE ESCREVIA "ERRADO", ou sem seguir a ortografia, ou as regras da sintaxe. Ele só respondia aos repórteres que se acham sumidade no assunto: "Sou escritor e não corretor".

Enfim, para não tomar mais tempo, vou encerrar com essa... QUEM NUNCA ERROU QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA. E que as palavras continuem vagabundeando na ponta da língua, seja lá quem foi o poeta que falou isso. É isso mesmo. Do contrário, seríamos seres impiedosos diante da poesia de gente como Patativa do Assaré ou de nossos amigos repentistas.

Depois corriGo essa potroca!