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quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

É impreCionante, galera! Que ministro burro!















E eu que passei minha graduação em Letras (UFPA) e mestrado (UNIFESSPA), faltando menos de três meses para defesa da dissertação, refletindo sobre preconceito linguístico, entro na internet e vejo o “povo do amor” relativizando esse preconceito, um dos mais sagazes vale dizer. Pior, quase justificando o preconceito linguístico, que também é o mais cometido e o menos combatido.

Pra não pirar, respiro e penso... Respeito realmente é pra pessoas inteligentes de verdade.

Entender que os falantes da língua materna – ou de estrangeira, why not? – não podem ser apequenados, inferiorizados por seus usos linguísticos é coisa rara. Tem gente que parece não querer entender. Olha, "ImpreCionante" existe! Quer vocês queiram, quer não. E mais, quem grafar a palavra assim não significa nem nunca haverá de significar que a pessoa é menos sábia, competente e humana. Muito menos ser considerado que seus falantes/escreventes sejam menos inteligentes.

“Mas, como não, An-di-ssu?!”

Pois bem, hoje, vi justo o povo esquerdopata praticando em escala amazônica o preconceito linguístico contra Abraham Weintraub. Deve ser de praxe, esquerdistas relativizam tudo, lei, liberdade expressão, vilipêndio à fé e, agora, PRECONCEITO LINGUÍSTICO... basta que o alvo sejam os conservadores. Aí, pronto, pode tudo contra eles.

E olha que a canalhice vem até daqueles que mais cobram respeito. Um dos maiores livros sobre preconceito linguístico é do Marcos Bagno, que, por mais paradoxal que seja, É UM DOS CARAS MAIS VIOLENTOS QUE EXISTE NA CLASSE "PENSANTE" BRASILEIRA quando está falando de conservadores. Falar Bolsonaro perto dele é inFARTo na hora. O bicho se peida rapidinho.

Vi uma galera hoje na live do MEC pelo Facebook iradinha. E ainda à noite vejo nas redes a lacrosfera dando chilique, vomitando deboche como quem não vê as próprias misérias e ignorâncias, atacando o ministro da educação porque escreveu "impreCionante".

Onde as pessoas veem erro, geralmente, há um fenômeno linguístico. Sírio Possenti, outro esquerdoso, dedica a vida a explicar isso e nem assim essa galera aprende.

Se uma pessoa se diz inteligente e, ok, em sendo de esquerda e exercendo seu direito democrático de criticar o ministro, TECNICAMENTE, escorrega numa dessa – igual a ignorante do Arthur do Val, direitista do “Mamãe eu devia ficar calado pois não entendo de linguística –, de querer usar SUBJETIVIDADE, afetação, sentimentinho de vergonha, se sentindo ofendidinho, ecoando as dores da geração snowflake e ainda por cima achando que o deslize, ou a inadequação cometida por Weintraub, significa qualquer coisa ou tem algum peso na crítica técnica, EEERAS! TU NEM BURRO ÉS. Pois, nem dá pra aquilatar inteligência aí, fii. E a

Se mesmo você reunindo os deslizes e as atividades linguageiras do ministro Weintraub, ao longo do tempo (num tem o que fazer, né, vagabundo? Kkk), como as citadas, repito, pelo direitoso aí que não sabe ficar calado na hora de falar acerca do que desconhece, e não saca que existe um fenômeno linguístico semelhante na forma de grafar dessas palavras: “antessessores", “paralização” e “imprecionante". Caraca! Faça um curso de fonética e fonologia, zé! Estuda sociolinguística. Assim tu não reproduzes esse preconceito, nem reverberas essa ignorância. Viu, que chique! 

Às vezes, até eu penso em dar razão pros gregos! Tem hora que parece mesmo que cada pessoa nasceu com certa dose de recursos naturais, então, se o cara é feio, burro é. Aff! 

E mais, essa é antiga, tipos de “erros” são diferentes de número de “erros”. É Geraaaaldi, mané! É o teu primeiro mês da aula, avoado!

E não para por aí. As leis da fala e as leis da escrita não são as mesmas. Marcuschi, lembra? A ESCRITA NEM É INATA AO SER HUMANO, ora bolas. Nem leu aquela potroca da filosofia (kkkk) da Chauí, man! Mas é uma besta lavada mesmo, como dizia minha mãe. E eu pensava, pelo menos tá tomado banho.  

Sabe, gosto mesmo é do Rubem Fonseca. QUANDO CRITICADO QUANDO ELE ESCREVIA "ERRADO", ou sem seguir a ortografia, ou as regras da sintaxe. Ele só respondia aos repórteres que se acham sumidade no assunto: "Sou escritor e não corretor".

Enfim, para não tomar mais tempo, vou encerrar com essa... QUEM NUNCA ERROU QUE ATIRE A PRIMEIRA PEDRA. E que as palavras continuem vagabundeando na ponta da língua, seja lá quem foi o poeta que falou isso. É isso mesmo. Do contrário, seríamos seres impiedosos diante da poesia de gente como Patativa do Assaré ou de nossos amigos repentistas.

Depois corriGo essa potroca!




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