Anderson Damasceno
E amanhã, 11 de janeiro de 2020, é aniversário de oito (8)
anos de VANDALISMO no Parque São Jorge, nome dado ao campo de futebol bastante
conhecido no Bairro Novo Planalto (núcleo Cidade Nova), às proximidades da
Escola Darcy Ribeiro. É o mesmo problema em todos os governos. Ou seja, passou
o governo de Maurino Magalhães, todo o governo João Salame e, agora, atravessa
o de Tião Miranda, sempre sendo depredado. Eu disse, SEM-PRE DE-PRE-DA-DO, no
mesmo lugar.
Os vândalos destroem, a cada ano, a mesma parte do muro que
fica no final da Rua Goiás e, de tabela, arrebentam com o portão que deveria
ser a passagem para que a população e os desportistas têm acesso entre a rua e
o interior do campo.
Talvez complete uma década assim. Claro, falo isso porque
esse é o tempo que eu registro e acompanho essa situação. Pode ser que esse contexto
de derrubada do bem público seja muito mais antigo. Inclusive, há muitas
histórias sobre o porquê começou esse embate envolvendo a prefeitura da cidade,
que volta e meia faz a reforma, e os que sempre devastam a obra pública.
É uma pena que um aparelho público tão importante para o
esporte e para a comunidade continue sendo alvo de DESTRUIÇÃO!
No final, ainda somos todos nós, pagadores de impostos, que
continuamos arcando com esse prejuízo.
ESSA TRETA É DESDE 2012
Naquele ano, o famigerado Parque São Jorge era chamado como
Centro Esportivo Celsamar e já sofria problemas regulares, por exemplo, a
inundação pelas chuvas no inverno anual. Desde desse tempo, o campo de futebol é
afetado não apenas pelas forças naturais, pois uma minoria de “usuários”
irresponsáveis prejudicava o espaço público, destinado ao esporte e lazer. Aliás, há versões dos populares de que alguns seriam usuários de drogas e outros alucinógenos.
Quando não são esquecidos ou mesmo jogados “objetos” no
interior do campo, como pedaços de madeira, pares de tênis desgastados,
garrafas de cerveja e embalagens, ocorre a depredação de sua estrutura, como
novamente ocorre nessa entrada de 2020.
Também naquele tempo, as grades que evitam a evasão de bolas
durante os jogos, bem como a entrada de coisas jogadas por quem passa nas ruas,
eram rompidas por vândalos. Essas grades, inclusive, evitam a entrada de
animais que atrapalham os esportistas no local. E, vale ressaltar, foram
reformadas e pintadas, em 2019.
Na época, tudo isso causou profundo desgosto em Celsamar de
Oliveira, popularmente conhecido como “Zim”, que era o responsável pela
coordenação das atividades e horários reservados para as equipes, times e para
a comunidade. Zinho, durante entrevista em 2012, apontou que ainda na manhã de
31 de dezembro de 2011 – véspera de ano novo – os buracos haviam sido
reformados. Porém, ainda à noite, o estado dos rombos era ainda maior que antes
da leve reforma. Aquele centro de esporte não pôde iniciar 2012 sem ser vítima
de desavergonhados que causam danos a algo que pertence ao povo. E em 2020,
tudo se repete.
Também em 2012, Zinho observava que quando via de longe os
rombos no muro, vinha logo procurar saber o que aconteceu, mas sua busca nunca
alcançava os responsáveis. Segundo ele, a próxima medida será mais uma vez
refazer o serviço e conseguir que a prefeitura coloque um vigilante noturno
rente ao muro.
Até hoje penso, o que é pior, o fato de até hoje nenhum dos
prefeitos ter colado guarda noturna no local, ou, esses anos todos haver servidores,
pagos pela prefeitura com o dinheiro dos nossos impostos, e mesmo assim, todo
esses anos, nunca terem feito nado para coibir ou resolver essa situação?
Por fim, há ainda a possibilidade de que os novos rombos
tenham sido efetuados com explosivos vendidos em mercearias, durante a véspera
de ano novo. Afinal, o que não faltou na virada de ano foram os estouros de
bombas e foguetes.
Tem certas inculturalidades e involuções no ser humano que
nem a contradição – inevitável como o Thanus – não pode explicar. Pelo visto, isso
tudo virou cultura. Da pior qualidade.
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