SONETO – O amor venceu
A esperança de um arrependido,
A coragem de quem tudo confessa,
Um coração verdadeiro e contrito,
Nosso Senhor e Cristo jamais despreza.
Quem ao vale tão fundo só desceu,
E quem ao fundo do poço chegou,
Atolado em pecados recebeu
As culpas de quem tanto se amou.
Se carrego os sentimentos só meus,
E assumo os males a quem causou,
Posso esperar que um dia seja Teu
Sacrifício, quando, covarde, negou?
Se de tão podre da fé se esqueceu:
Fosso da morte Teu sangue tampou.
Anderson Damasceno
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