Anderson Damasceno
Então, a nova de hoje, 30 de dezembro, já é velha conhecida.
O que significa essa perturbação e intromissão do Ministério Público da Bahia
no contexto educacional das escolas cívico-militares? O que passa na cabeça dos
promotores que atuam nessa ingerência bonitinha? Modinha! É óbvio.
Mas, antes de falar dessa modeca canalha e outras cositas sobre, vamos entender o seguinte:
a tese que os pensadores conservadores defendem é muito clara. O Poder Judiciário
é o maior trunfo da mentalidade de Esquerda no Brasil. Vejamos!
Nesse segmento, o status
quo, o ideário e o que passa na cabeça de advogados, promotores, juízes e
desembargadores demonstram uma tendência que pende vertiginosamente para o “politicamente
correto”. Pior! Essa galera chega lá sem passar por eleição, sem passar por
voto. Ou seja, é o melhor lugar para se instalar um projeto de poder.
Enquanto isso, os poderes Legislativo e Executivo podem ser
mudados, renovados, através do voto. Podem ser modificados de quatro em quatro
anos. Ou seja, quando a maioria do povo brasileiro não quer políticos ataviados
ao pensamento Esquerdista – ou progressista, comuno-socialista, como queiram
chamar – basta exercer os direitos que a democracia concede a cada cidadão.
Portanto, essa tentativa do Ministério Público da Bahia
causar ingerências em elementos que configuram a pedagogia e a praxe de ensino
das escolas cívico-militares só provoca mal-estar, só provoca um gasto de energias
desnecessário que atrapalha aquilo que está dando certo.
Para não perder muito tempo, vamos entender, afinal, quem
são as pessoas que se sentem oprimidinhas se mexerem em seus cabelos, unhas e
maquiagens? Falta quanto tempo para também quererem nas escolas militares as minas de minissaias e or-mano
com calça de estudante-milico na metade da bunda?
Qualé?! A bandalheira que querem fazer nessas escolas tem a
ver com o velho projeto de poder que a gente conhece. É só mais uma forma de
marxismo cultural. Aquela galerinha de movimentos sociais, xiita e intolerante,
que finge pregar o amor, mas querem de modo intransigente desrespeitar e tripudiar
em cima das tradições e dos modelos de escolas que fazem eles se sentirem
ofendidinhos.
As escolas de cunho religioso já estão sendo atacadas por
esses grupos há tempos. E agora, a bola da vez, quem é? Aliás, com o grande
investimento anunciado pelo ministro da Educação, Abraham Weintraub, para
escolas militares em todos os estados brasileiros, projeto este que já recebeu
investida (negativa) de certos governadores – pois, não aceitaram a parceria
com o Governo Bolsonaro, mesmo tendo o povo em seus estados sendo a favor do
modelo de educação disciplinada - só provam que essa é a melhor hora pra atacar o atual presidente.
E são governadores de qual linha ideológica, hã? Alguém pode
me responder?
E mais. As chances do Ministério Público no Pará fazer o
mesmo não devem ser desconsideradas. Se em Marabá – município da região sudeste
– quase 56% dos votos foram para Jair Bolsonaro, no segundo turno de 2018, no Pará
inteiro ocorreu praticamente o contrário. Quase 55% dos paraenses votaram no candidato
do PT, o “Andrade”, ops... Fernando Haddad.
A gente vê os milhares de pais querendo, em Marabá mesmo,
querendo seus filhos matriculados no Colégio Militar Rio Tocantins (CMRio),
antiga unidade educacional conhecida como CAIC. Isso prova o quanto essas
escolas são desejadas, pedidas pelo povo, mesmo nos estados em que votaram e venceram os governadores progressistas.
Em seus perfis oficiais na web, o presidente Bolsonaro já divulgou
duas orientações para que se derrube a interrupção “afrontosa” do Ministério Público.
Segundo o Bolsonaro: “Sugerimos que a Escola, qualquer pai, mãe, aluno, ou
interessado da comunidade manifeste irresignação (recorra) à 1a Câmara de
Coordenação e Revisão do MPF (sede da PGR/Brasília). Dessa forma, a
recomendação (do MP) poderá ser cassada”.
O lado bom é que a maioria dos pais e responsáveis, que têm
ou não seus filhos matriculados em escolas cívico-militares, compreendem que a
disciplina e o foco no ensino devem prevalecer. Na verdade, era pra ser tudo bem simples. Os pais que não querem ver seus filhos seguindo as regras que caracterizam a pedagogia cívico-militar basta matricularem os filhos em outras escolas públicas. Sem frescura! E acabou.
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