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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

Como matar sua mulher... (Anderson Damasceno)


Como matar sua mulher... (Anderson Damasceno)

“De raiva? Ou de alegria?”
De um ou dos dois,
Cada um com suas minas,
Só sei que é bem fácil,
Natural como o dia.
Você deixa a toalha molhada na cama,
Esquece um dia especial que ela queria,
Ou faz surpresa num dia especial que ela queria.
“Queria o quê?”
E disso precisa?
Desentender motivos é a primeira lição dessa lida.
A segunda é entender, coach de carências afetivas.
Afinal, pra que ter razão, quando se é feita de euforia?
De desejos, de lampejos, de anseios
E sem deixar de ser fina?
Se vai morrer de irritada,
Se vai morrer de menina,
Homem é homem, mais do que se imagina.
Acerta e erra, fazendo cara de cortina.
Melhora e piora, sem querer querendo ainda.
Mas sempre tem um jeito,
De fazer isso bem feito,
E matar sua menina.
Eu acho que já nasce no sujeito!
É inato e não ingrato...
Vem programado,
Ou com defeito de fábrica.
E a fábrica, às vezes, finge que não, mas gosta
Mas depois vem e esbandalha...
Corta a curica das crianças,
Ri-se dos dois e pensar estar numa aula.
Ensina o que serve, para colher a paz das almas. 



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