Como matar sua mulher... (Anderson Damasceno)
“De raiva? Ou de alegria?”
De um ou dos dois,
Cada um com suas minas,
Só sei que é bem fácil,
Natural como o dia.
Você deixa a toalha molhada na cama,
Esquece um dia especial que ela queria,
Ou faz surpresa num dia especial que ela queria.
“Queria o quê?”
E disso precisa?
Desentender motivos é a primeira lição dessa lida.
A segunda é entender, coach de carências afetivas.
Afinal, pra que ter razão, quando se é feita de euforia?
De desejos, de lampejos, de anseios
E sem deixar de ser fina?
Se vai morrer de irritada,
Se vai morrer de menina,
Homem é homem, mais do que se imagina.
Acerta e erra, fazendo cara de cortina.
Melhora e piora, sem querer querendo ainda.
Mas sempre tem um jeito,
De fazer isso bem feito,
E matar sua menina.
Eu acho que já nasce no sujeito!
É inato e não ingrato...
Vem programado,
Ou com defeito de fábrica.
E a fábrica, às vezes, finge que não, mas gosta
Mas depois vem e esbandalha...
Corta a curica das crianças,
Ri-se dos dois e pensar estar numa aula.
Ensina o que serve, para colher a paz das almas.
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