NACIONAL ENERGY

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

AULA 1 – COMO DEFENDER O CONSERVADORISMO NA POLÍTICA?















Anderson Damasceno

THE GREAT RESET versus THE GREAT START

O foco do livro Conservadorismo: um convite à grande tradição, do filósofo britânico Roger Scruton (1944 – 2020), tem a ver com a “filosofia política” e não com a “prática política, que atraiu o rótulo de ‘conservadora’”[1]. Nem tudo aquilo que possui um rótulo apresenta, de fato, o conteúdo esperado, condizente ao rótulo. Nem todo mundo que se diz conservador é. Talvez seja só um “conversador” pagando de conservador, o típico aproveitador do hype discursivo do momento.

É importante frisar isso, pois há demagogos e aproveitadores em qualquer espectro político: centro, direita ou esquerda. A eleição de Bolsonaro, em 2018, mostrou que Witzel, Doria, Frota e Hasselmann são exemplos disso na Direita. Conversadores, gente de bom papo furado, demagogos de direita. Portanto, o abismo ou a estreiteza que possa existir entre “filosofia” e “prática” é uma questão de ética, de fé pessoal. O abismo ou a estreiteza depende mais das pessoas – e suas consciências – do que de suas ideologias propriamente ditas. E claro, discordando do Veríssimo, a culpa do abismo ético entre filosofia e prática não é da água.

Contudo, temos que fazer uma ressalva. Longa! De certa forma, no Brasil do século 21, quem cultivou esse abismo foram as esquerdas.

A fama abismal de corrupção está no colo da esquerda. A demagogia esquerdista, o duplipensamento progressista e a mentalidade das lideranças máximas do PT/(P)MDB, durante os governos Lula e Dilma/Temer (2002-2018), sem sombra de dúvidas, são responsáveis pelo rótulo de abismo ético na política. Essa gente definitivamente relativizou a corrupção. Até o Obama (2020) lançou livro reconhecendo em Lula características de mafioso. Em outras palavras, a percepção da realidade em que a “Esquerda Caviar” seja corrupta se culturalizou no país. Agora, aguentem o ranço!  Ou, façam o mea culpa para ser o start da expurgação.

Scruton afirma, ainda no prefácio da obra citada, que “Ser conservador é uma maneira distinta de ser humano, e em todas as esferas da vida o temperamento conservador se afirmou: arte, música, literatura, ciência e religião” e que seu objetivo é “mostrar a coerência da visão conservadora e como ela pode ser defendida”.

Talvez seja essa amplitude do temperamento conservador que, muita vez, gera uns desconfortos. Pode até parecer estranho, mas, embora exista um consenso entre nós, pensadores conservadores, de que os ideólogos frankfurtianos tenham criado os instrumentos atuais para o recente “sucesso” da esquerda global, para o projeto de poder dos progressistas em escala global, a crítica de Theodor Adorno no campo da música é interpretada por muitos estudiosos como uma crítica conservadora.

Adorno conservador!!! Alguém explica?! Quem sabe numa próxima.

No Brasil, muita gente já deve ter ouvido o professor Olavo de Carvalho (OdC) ou a deputada estadual catarinense Ana Caroline Campagnolo dizendo que conservadorismo não é uma ideologia ou filosofia, mas algo como o melhor ajuste natural das coisas, algo de natureza instintiva e até antropológica. O filósofo britânico também destaca que a atitude conservadora é instintiva. Só que, na filosofia política, conservadorismo “é um fenômeno recente, surgido durante o curso de três grandes revoluções – a Revolução Gloriosa de 1688, a Revolução Americana que terminou em 1783 e a Revolução Francesa de 1789”.

Vale mencionar, a título de informação, que no texto “A revolução globalista”, de setembro de 2009, há uma análise perspicaz do professor OdC criticando o fato de se usar o rótulo de “revolução” para o que ocorreu nos Estados Unidos da América, no sentido de se distinguir do que teve ocorrência na França. Por exemplo, a postura dos pais fundadores é bem distinta da sede por sangue vista naqueles que destituíram o Ancien Régime. E, pra aproveitar a tabela, meu poema “No dia da votação” segue semelhante reflexão acerca dos idos de 1789.  

Retomando Scruton, é necessário entender o contexto dessas “revoluções” que marcaram todos os movimentos conservadores vindouros, além de explicar porque é no mundo de língua inglesa que a palavra conservador é usada para identificar os políticos, seus partidos e aquilo que defendem, pois “em outros cantos do mundo, o termo é mais frequentemente um insulto”.

Em 2005, eu entrei na graduação em Letras, na UFPA campus de Marabá – atual campus 1 da UNIFESSPA –, e o termo conservador já era insulto bem presente no dia da angústia. E assim seguiu. A universidade não evoluiu na mentalidade e no respeito como evoluiu na amplitude de seus 3 campi. A universidade pouco congrega os universos de pensamento existentes. A bolha cognitiva ainda impera, e a hegemonia do pensamento progressista ainda é um muro de Berlim ofendendo as liberdades humanas e científicas.

E como provar isso? É tão horrivelmente fácil. Está em uma palavra. O silêncio. Nesses anos todos, nunca houve um cartaz de debate ou evento tratando de temas por uma ótica de autores conservadores. Exceto alguns encontros feitos pela Aliança Bíblica Universitária (ABU), que é ainda tímida e de pouca envergadura nas universidades de marabá.

Na verdade, nos cursos de humanidades e linguagens dentro da universidade se o estudante não for pesquisar, dificilmente receberá estímulo de qualquer professor(a) para estudar ou descobrir pelo menos um único autor(a) fora da bolha cognitiva da esquerda. O curso de direito participa inflexivelmente da mesma bolha. Tanto faz ir em um único evento quanto em dez, seminário, congresso, palestra. Sente-se o ativismo jurídico de cunho progressista de forma hegemônica. Basta ver o silêncio e a ausência do pensamento conservador em TCCs ou artigos, produzidos por esses alunos no campo do direito em temas como drogas, aborto, armamento, casamento e direito familiar. Se evocado, é para ser depreciado e rechaçado.

Aliás, não me espanta mais ver que esse ativismo está infiltrado até o tutano de muitos universitários que até negam ser de esquerda. O gramscismo sorri. O discurso dos docentes e discentes que ousam se colocar e se imposturar politicamente atacam os pilares do conservadorismo que são abordados nesta obra de Scruton.     

Saí em 2020 do mestrado na UNIFESSPA e a palavra conservador continua sendo um insulto, um estigma. Facilmente qualquer calouro ficaria inibido em se apresentar como tal. Se for conservador e evangélico então, está danado como as filhas Dânao. Nos três campi de Marabá, principalmente no I, a tentativa de inibir qualquer universitário conservador é algo extremamente cotidiano. Um status quo covarde está instalado ali. O pacto da mediocridade e do preconceito sustenta o silenciamento. E muita gente finge não ver isso.  

Talvez, o fato mais engraçado do que ver os professores universitários com adesivos petistas em anos de eleição presidencial, transformando suas aulas, suas salas de aula, seus grupos de estudos e seus corpos como outdoor, é quando acontece um “debate”. Quando há temas polêmicos para discussão com a sociedade acadêmica, os colegiados e institutos de cada curso espalham cartazes com o nome “debate tal”, todavia, o que fornecem ao público é “palestra” do clubinho de mentes progressistas. A garotada caloura e os veteranos estocolmizados lotam o auditório José Ribamar para ver um mediador, dirigindo uma discussão entre dois progressistas. Não há divergência no palco. Caso aconteça de ir só um especialista ou doutor, isso faz com que o mediador vire entrevistador.

Tudo isso acontece até hoje e ninguém fala absolutamente nada. E não é só em Marabá!

Obviamente, convivi no seio da universidade com inúmeros professores que respeitavam os alunos que pensam diferentemente deles. E levo esse exemplo de respeito e profissionalismo para a vida. Minha crítica, é OBÓVIO, está endereçada ao espaço institucional, que embora tenha a função de ser técnico, isonômico e pragmático, sustenta esse status quo que estigmatiza o termo conservador e as pessoas dentro da universidade. A postura da instituição UNIFESSPA ainda permite que o espaço social se mantenha hegemonicamente desconfortante e, não poucas vezes, hostil para universitários conversadores. Não falo de tortura física, coisa que também pode acontecer nas ditas “assembleias” no tapiri ou nas festinhas para arrecadar fundos para formatura, falo da tortura ocasionada pela submissão ideológica, submissão linguística e submissão comportamental. É uma dor que vai na alma quando fica nítido que na sala tem um grupo de estudantes, com aval do professor, que se sentem ungidos revolucionários, e vão reformular o mundo com a empáfia suprema de Barrosos e Fachins.

Apesar desse cenário desotimista em nossa terra relicária e graciosa, no torrão paraense, o Conservadorismo tem sido uma força real na Europa continental, tanto quanto na anglosfera, inclusive com pensadores da França, Áustria, Alemanha e Espanha, provando que nos tempos modernos, como diz o filósofo britânico, há uma forte envergadura e complexidade na tradição intelectual conservadora.

O papo é sobre política, mas o conservadorismo tem força intelectual e espiritual expressiva na arte, na música, na literatura. Scruton, inclusive, recorda que a primeira grande obra de Edmund Burke foi um tratado sobre o sublime e o belo, os Cursos de estética de Hegel. Em verso e prosa, por exemplo, há ainda Chateaubriand, Coleridge, Ruskin e Rilke. Material que Scruton trabalha em livros como Beleza e O Rosto de Deus.

Este texto representa a abertura de um conjunto de aulas que estou elaborando sobre Conservadorismo, destinadas tanto aos encontros on-line de estudo quanto ao presencial: Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá (EPCOM). Quem quiser compartilhar sugestões de livros ou palestras sobre o assunto, pode deixar nos comentários. Simbora!



[1] SCRUTON, Roger. Conservadorismo: um convite à grande tradição. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2019. p. 7.


segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

ALÍQUOTA 14% – Sindicatos SINTEPP e SERVIMAR sugerem Ação de Inconstitucionalidade contra a Câmara de Marabá

 

 









"É um projeto 100% desumano", declara
Walter Leal, representante do Servimmar
Entrar com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) é uma das ações propostas pelas categorias dos servidores públicos de Marabá que, na manhã de hoje (14), promoveram nova manifestação contra o Projeto de Lei nº 48/2020, encaminhado pelo prefeito Sebastião Miranda propondo aumentar de 11% para 14% a alíquota do IPASEMAR, autarquia responsável pelo regime previdenciário dos servidores concursados.  

O ato ocorreu no prédio da Câmara Municipal de Marabá (CMM), situado na Agrópolis do INCRA (núcleo Cidade Nova), onde foi lido que o setor jurídico da Câmara deu parecer contrário ao PL do poder executivo.      

Segundo a Joyce Rabelo, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP) em Marabá, o projeto tem que ser retirado de pauta na CMM, porque não há condições de ser aprovado do jeito que está, com todos os servidores tendo que pagar 14% da alíquota, tendo em vista a defasagem do salário e o congelamento das carreiras. 

“Sendo assim, hoje não foi votado o parecer pela Comissão de Justiça, Legislação e Redação, e os vereadores decidiram entrar de novo em contato com o gestor municipal, e chamar mais uma vez a procuradoria do município e os sindicatos. O relator do projeto, vereador Beto Miranda, disse que não quer prejudicar os servidores e como não participou das reuniões na semana passada, vai ouvir novamente as partes”, relata a coordenadora do SINTEPP. 

Os sindicatos continuam em acordo de que se o Projeto de Lei nº 48 não for rejeitado pelos vereadores, isto será um sinal verde para que o prefeito Tião continue fazendo um desmonte do serviço público, congelando os salários e retirando direitos dos servidores por 8 anos.

De acordo com o presidente do SERVIMMAR, Walter Leal, a Câmara de vereadores não pode votar um projeto 100% desumano como o encaminhado pela prefeitura de Marabá.

“Nós, diretores dos sindicatos, viremos amanhã (15) para sessão ver direitinho o que é que está acontecendo. Acreditamos que esse projeto não vai passar da próxima terça-feira (22), um dia que todas as categorias de servidores devem lotar a Câmara. Já temos que começar a mobilização para lotar tanto dentro quanto fora do prédio, mostrando nossa força e nossa indignação contra esse projeto”, declara. 














ITUPIRANGA – Vereadores eleitos e reeleitos participam de culto de Ação de Graças

 

 

Anderson Damasceno 

Na última quinta-feira, 10 de dezembro, o vereador pastor Ronisteu Araújo, presidente do PTB em Marabá, foi convidado para participar do culto de ação de graças no município de Itupiranga. Na ocasião, o pastor Ronisteu ministrou uma mensagem bíblica na Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) da cidade, que é dirigida pela pastora Andrelina.  

Entre os muitos motivos para agradecer a Deus está o reconhecimento por parte do pastor Rarison, também da IEQ, que foi eleito como vereador, em Itupiranga, nas eleições deste ano.

O encontro se tornou ainda mais memorável pelo ato de apreço e louvor a Deus, por parte dos demais vereadores eleitos e reeleitos. Os parlamentares aproveitaram a presença do pastor Ronisteu para receberem oração por si e pelo governo local. 







  


terça-feira, 8 de dezembro de 2020

DIREITOS DA MULHER – Vereador pastor Ronisteu destina R$ 50 mil para políticas públicas endereçadas ao segmento feminino

Vereador pastor Ronisteu ao lado das vereadoras Julia Rosa e
Irismar Melo unem forças pelos direitos das mulheres

 

 









Anderson Damasceno

Na última terça-feira (1), durante Sessão Ordinária na Câmara Municipal de Marabá (CMM), foi apresentada a cartilha de “Enfrentamentoà violência doméstica contra as mulheres marabaenses”, um importante instrumento que promove os direitos da mulher. Nesse sentido, entre os anos 2018 e 2020, o vereador pastor Ronisteu Araújo, presidente do PTB em Marabá, destinou R$ 50 mil em emendas impositivas para políticas públicas de proteção e promoção da mulher. 

“Gostaria de parabenizar a Julia Rosa, coordenadora especial de políticas públicas para as mulheres, por ter desenvolvido esse projeto de cartilha, como resultado de parceria entre a Coordenadoria da Mulher e a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA). Meu mandato tem um grande compromisso com os direitos femininos e acredito no grande poder de organização da mulher. Prova disso é o exemplo histórico da fundadora da Igreja Quadrangular, Aimee Semple McPherson, que marcou o mundo no início do século com seu trabalho missionário”, relata o presidente do PTB. 

Em Marabá, um dos importantes instrumentos públicos para promover melhorias na qualidade de vida do público feminino é a Coordenadoria Especial de Políticas Públicas para a Mulher (CEPP), situada no Bairro Novo Horizonte. Para 2018, o vereador pastor Ronisteu encaminhou emenda no valor de R$ 40 mil para o investimento em infraestrutura do CEPP. 

Para 2019 e 2020, o parlamentar manteve emendas da ordem de R$ 5 mil para a Secretaria de Assistência Social Proteção e Assuntos Comunitários (SEASPEC) continuar fomentando atividades e projetos desenvolvidos pela Coordenadoria da Mulher.  






segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

MARABÁ – Servidores se manifestam contra Tião Miranda que quer aumentar para 14% alíquota do IPASEMAR

 









Anderson Damasceno 

Na manhã desta segunda-feira, 7 de dezembro, várias categorias dos servidores públicos de Marabá realizaram manifestação contra o prefeito Sebastião Miranda e contra a “proposta” de aumentar de 11% para 14% a alíquota do Ipasemar, autarquia responsável pelo regime previdenciário desses servidores. O ato ocorreu no prédio da Câmara de vereadores, situado na Agrópolis do INCRA (núcleo Cidade Nova), onde o Projeto de Lei foi apresentado na última semana.  

Segundo a Joyce Rabelo, coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (SINTEPP) em Marabá, se essa proposta não for rejeitada pelos vereadores, isto será um sinal verde para que o prefeito Tião continue fazendo um desmonte do serviço público, congelando os salários e retirando direitos dos servidores por 8 anos. 

“O prefeito não respeita a categoria dos funcionários públicos. E temos que dar uma resposta a ele independentemente de estar reeleito por mais quatro anos. Queremos nosso reajuste salarial, o reajuste do vale alimentação e derrubar essa proposta de aumento de alíquota do Ipasemar”, afirmou. 

Ainda segundo Joyce, Marabá é uma cidade bilionária, mas os servidores têm um vale alimentação de R$ 224, custando à prefeitura cerca de R$ 1,6 milhão ao ano, e bastaria mais R$ 1 milhão para reajustar e praticamente dobrar o vale alimentação de todos os funcionários municipais. “Isso demonstra a falta vontade política do prefeito”, considera. 

EDUCAÇÃO DO CAMPO PADECE COM DESIGUALDADE EM INVESTIMENTOS

O professor de história, Vinícius Mendes, questionou o fato da prefeitura racionar recursos para a educação, no caso da impressão das Atividades Não Presenciais (ANPs).  

“Da Zona Urbana para a Rural tem um desnível gigantesco. Pois, além dos alunos não terem internet em sua maioria, tive que ouvir que eu não poderia fazer um material extenso, com mais de duas laudas, por exemplo, porque a escola tinha limitação de papel e de tinta para imprimir para crianças da Zona Rural. Entendo todo o trabalho dos diretores das escolas, que até se esforçam, mas os recursos não chegam”, relata. 

Professores da Educação do Campo, Escola Carlos Marighella, também externaram profunda insatisfação aos ataques regulares que a prefeitura tem feito aos salários e direitos de todo o funcionalismo públicos, principalmente contra os dos educadores. 

SINTEPP CRITICA MÁ GESTÃO DO PREFEITO TIÃO

Para a coordenadora Joyce, a própria forma do prefeito Tião gerir os recursos representa uma grande contradição.  

“Como isso é possível? É um absurdo ter tantos recursos para obras neste município e não ter para educação, saúde e outras secretarias. Ele furou a cidade todinha para jogar asfalto nos bairros mais pobres, nas vielas mais longes, e diz que não tem dinheiro para a educação”, critica.  

Na visão do SINTEPP, todo o caminho necessário para o levantamento de dados, através das secretarias e da procuradoria foi feito e garante que a prefeitura de Marabá tem todas as condições de fazer reajustes. 

“Sabe quanto é a promoção horizontal de todos os servidores, hoje, para mudar de classe/nível, da Classe C para a D, por exemplo, é R$ 370 mil. O que é esse valor para um prefeito desses, pra uma cidade bilionária? Não custa muito, só custa vontade política”, enfatiza Rebelo. 

Para os veteranos do funcionalismo público em Marabá, o tempo também depõe negativamente a respeito da figura de Tião Miranda. “Quando cheguei em Marabá, em 2005, o prefeito que está aí já era prefeito naquele tempo e já tinha a fama de não gostar dos funcionários públicos, por isso os sindicatos tinham grandes embates com ele. Os novos concursados estão vendo hoje quem é Tião Miranda”, recordou a liderança do SINTEPP. 

Depois da manifestação, uma comissão foi recebida no plenarinho da Câmara para reunião conduzida pelos vereadores Tiago Koch e Gilson Dias.