A COROA
Um reino dividido
não subsiste.
O príncipe que teve que surgir
Teve que seguir só.
Descoroado de todos os sonhos
Sabia que parar não é seguir melhor.
Desacreditado de si
E de seu peso no peito alheio,
Se há com que suspirar...
Se há com o que continuar...
Foi.
Como o cavaleiro das armas escuras,
Que um dia percorreu pelas trevas impuras,
Com a espada sanguenta na mão
Segue com os pingos de sangue escorrendo
Diretos do seu coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário