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segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

UM NATAL, PESSOAL

Eu já sei o que deu errado,

Mas olha aqui outra vez...

Eu cometendo o mesmo fado,

Parece que virei freguês.

 

Essa é a sina do culpado...

Acha que não chega tua vez?

Brincando com o mesmo ato,

Malandro, cê é só estupidez!

 

Se já identificou o problema,

Ciente da tua parcela de culpa,

Por que insiste nesse esquema?

Por que não muda tua conduta?

 

Vou te mostrar um preço que foi pago,

Bagulho de valor alto, bem custeado,

Partiu de um sujeito, qu’era sem pecado,

Que vinha de um reino bem lisonjeado.

 

O ódio hoje cresce, esse é o dilema.

Tem gente vivendo, pensa tá no lucro.

Mercadejam a morte, sem vida plena,

Dividem seus reinos, olha o povo chucro.

 

Aquele que falava todas essas coisas:

Mal que aumentaria, amor que esfriava –

Atravessou as épocas, inundou as casas,

Daqueles que abriram o peito esquentava.

 

Natal é sempre nascer,

Não importa o credo.

Natal não é vender

No cartão de crédito.

 

Se existe erros que eu cometia,

Passada a ignorância ainda que tardia,

Olho pras falhas todas que eu permanecia,

E como pude encontrar essa paz um dia.

 

Não precisava de tanto argumento,

Nem sequer valia todos meus talentos,

O que era necessário era eu ser réu confesso,

Era o caminho de graça para o meu sucesso.

 

O poder da confissão partiu da minha boca,

Tipo de coisa que é sobrenatural,

Que aos olhos dos homens é mó ideia louca,

E me tirou de um ponto sepulcral.

 

Para quem não acreditava no Dono da vida,

Para quem não acreditava no dom da vida,

Necessário foi passar por tantas feridas,

Ter o perdão que é uma passagem de ida.

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