Anderson Damasceno
Raimundo Oliveira e Mirtes Souza, proprietários da Nacional
Energy – empresa que faz da energia solar seu Core Business – tecem em primeira
mão relatos de uma história de sucesso que começou pequena, dentro de casa.
"A gente começou na sala de casa, nosso trabalho de energia
solar. Antes disso, eu trabalhava no ramo de refrigeração. O que me fez mudar
de ramo foi ver a dificuldade das pessoas em pagar contas abusivas de energia.
Às vezes, o cliente já tinha um ar-condicionado e queria colocar outro no
quarto dos filhos, mas, o que que ele pensava? Na energia que ia ser bem alta.
Eu ficava triste vendo histórias assim.
Quando surgiu a energia solar e vi seus benefícios, decidi
buscar essa tecnologia, esse conhecimento. Porque, para mim, ia ser uma
felicidade ver as famílias colocando energia solar e se livrando dos abusos,
dos preços exorbitantes. Então, surgiram os treinamentos fora e fui procurar
aprender, trazer para Marabá.
Quando iniciei, foi tudo muito difícil porque as pessoas não
acreditavam. Bati nas portas das casas, corri de um lado pro outro. Eu já tinha
o equipamento, tinha o conhecimento e tinha a solução que as pessoas
precisavam, mas muitos clientes não acreditavam que realmente ia funcionar.
Então, o que eu fiz? Tracei uma estratégia. Vendi as
primeiras placas voltaicas praticamente a preço de custo, sem ter lucro. Isso
porque muitos clientes perguntavam se eu já tinha algum instalado e queriam ir
lá ver de perto como era. Mas não havia nenhum. Por isso tive a ideia de vender
um a qualquer custo, para servir de demonstração aos meus novos clientes. E deu
certo. Consegui o cliente e dei esse grande desconto. Fechamos o acordo,
instalei o sistema e começou a funcionar com toda qualidade.
A partir disso, comecei a levar outros clientes para ver o
sistema de captação da energia solar funcionando ao vivo. As pessoas começaram
a acreditar, elas viram a realidade, o quanto se economiza a cada mês. Foi aí
que começamos a vender kits para outros clientes. Recordo que no oitavo
cliente, com o sistema já instalado, as pessoas já ficaram sabendo e nem
queriam mais ir ver. Então, foi o grande start das vendas.
Apostei muito nesse mercado, começando ali mesmo na sala de
casa. Como a energia é algo consumido por todos os públicos, tanto pelo pessoal
de baixa renda quanto de alta renda, veio aquele pensamento de que eu precisava
abrir um escritório. Pois, já tinha alguns contatos de pessoas querendo um
projeto de R$ 200 mil ou R$ 300 mil, e na hora de ser atendido pessoalmente
faltava aquela estrutura, para não ter que atender os clientes, assim, na porta
da sua casa. Era necessário um local próprio para fazer vendas.
Investi pesado no nosso escritório. Lá tem as poltronas, a
estética e os equipamentos para apreciação. Vai a pessoa dona de um imóvel, vai
o empresário, o advogado, o juiz. Eu tiro por mim, quando vou num
estabelecimento fazer uma compra alta, observo a estrutura do local, a forma
que sou recebido, a quanto tempo atuam no mercado. Ainda mais quando você vai
fazer seu investimento, colocar seu dinheiro na conta daquela empresa. Se eu vejo
tudo isso, também sei que as pessoas olham pra mim e pra Nacional Energy. Inicialmente,
boa parte do recurso que entrava era para dar a verdadeira cara da nossa
empresa.
A parte de treinamento de equipe de vendas e ampliação da
técnica também foram fases fundamentais. Treinei recepcionistas, vendedores,
técnicos. Antes, era eu quem fazia vendas, instalava, colhia as informações
para se fazer o projeto. Fazia praticamente tudo, até me custando as
madrugadas. O cansaço extremo era inevitável. Mas Deus me dava forças, pois
ainda tinha minhas atividades dentro da igreja, dentro da minha família. Hoje
em dia, quem vê onde a pessoa está muitas vezes não enxerga o sacrifício por
trás. Quantas vezes minha esposa foi dormir e eu ficava na sala, estudando,
batendo cabeça, pensando em como que ia fazer as coisas no dia seguinte. Criar
as propostas para os clientes, eliminar os erros ao longo do processo. Treinar
pessoas para cada função, mas de modo que todos ali trabalhassem pela qualidade
do produto que colocamos no mercado.
Minha visão era maior que esse escritório, em Marabá. Porém,
para que isso acontecesse, eu precisava sair, viajar, conhecer mais desse
mercado. Foi aí que implantei tudo aquilo que aprendi nas células da minha
igreja. O líder tem suas fases para treinar toda a equipe. Aquela célula começa
acontecer, então o líder sai, cria uma nova célula. Trabalha com relatórios,
datas, números. Aprende a visualizar o amanhã, imaginar como vai ser o próximo
passo. A Igreja do Evangelho Quadrangular me ajudou muito a moldar minha visão
empresarial. Treinei a equipe de Marabá e fui abrir uma filial em Santarém.
Cheguei lá e treinei gerente, as equipes. E agora estamos preparando para
inaugurar a filial de Novo Repartimento.
Enfim, as coisas continuam acontecendo, e continuo fazendo a
obra de Deus. Faço minhas viagens para ampliar essa visão. Então, mesmo que as
pessoas olhem e não consigam enxergar todo o tempo e trabalho que investi, as
noites de sono perdido, os muitos nãos ouvidos, até a falta de encorajamento
que a gente pensa que vai encontrar em alguns amigos. Mas, eu apostei,
acreditei".
Parabéns Raimundo e Mirtes, parabéns Família Nacional Energy,Vocês lutaram honestamente, enfrentaram várias dificuldades, superaram inúmeros obstáculos. Vocês jamais desistiram e através de um percurso que nem sempre foi favorável, conseguiram conquistar o tão merecido sucesso profissional. Meus parabéns!
ResponderExcluirNinguém mais que vocês merecem estar vivendo esse momento. Vocês são um exemplo de como persistir compensa, assim como ser competente e profissional. Saiba que admiro vocês em todos os aspectos da suas vidas, e lhes desejo toda a felicidade do mundo.
Parabéns amados, essa história nos inspira. E creio que servirá para inspirar muitas pessoas ainda.
ResponderExcluirDeus é com vocês!
Parabéns, Raimundo e Mirtes e que Deus continue abençoando seus empreendimentos!
ResponderExcluir