NACIONAL ENERGY

segunda-feira, 2 de março de 2020

DISCURSO POLÍTICO - Reflexões sobre o governo da palavra e da imagem












REFLEXÕES SOBRE POLÍTICA PARA ENCONTROS E INICIAÇÃO
Anderson Damasceno
I
Vamos pensar um pouco na epígrafe que inicia o livro de Patrick Charaudeau (Discurso político), cuja segunda edição foi publicada no Brasil, em 2013, pela editora Contexto. Ela está reproduzida abaixo[1]:
O que é o discurso político?
“Todo governo atual [...] é em parte um governo da palavra e da imagem.” – Marc Augé, Por uma antropologia dos mundos contemporâneos, Bertrand Brasil, 1997.
Essa referência sintetiza pelo menos duas compreensões acerca da natureza do poder, sobretudo aspectos do poder político. Em primeiro lugar, Marc Augé nos permite entender que existe uma preocupação com a manutenção da imagem da autoridade eleita, da figura pública, do agente político, imagem que precisa ser perpetuada no ideário popular. De maneira positiva, espera-se. Em segundo, decorrente da primeira, para se manter “na boca do povo” o sujeito político precisa, necessariamente, garantir a extensão de sua corporeidade – dos elementos que referendam sua existência –, de sua presença material em algum sentido. Isto é, entre os meios mais conhecidos de se fazer isso, temos: palavra e imagem.
Na prática, essas compreensões respondem parte da pergunta do “porquê” ou do “pra quê” que é importante estar, regularmente, nas entrevistas televisivas e capas de jornais, nas inaugurações de obras e nas mídias que cobrem eventos com a expressiva participação popular. Ou, muita vez, pagar pra estar nessa mídia que chega a um público numeroso.
Claro, em todos esses ambientes e momentos, é preferível que a figura pública esteja debatendo ou sendo associada a conteúdos positivos, nobres, respeitados. Conteúdos que agregam valores os quais todo cidadão preza. E bem longe de polêmicas, se possível, para evitar o desgaste da imagem! É aquela coisa, há palavras com as quais ninguém gosta de se ver associado em público, como racismo e imperialismo. Há outras, por outro lado, pelas quais todos anseiam por demonstrar entusiasmo, como mãe e meio ambiente. Democracia é uma delas[2]. Ganhar o conceito das pessoas como democrata é um dos desejos mais ansiados pela grande maioria das autoridades políticas.
Contudo, isso não significa que se deva acovardar perante conteúdos delicados, que geram divergências de opiniões e precisam ser tratados ante a face do povo, com transparência.
Retomando o assunto, na verdade, essas duas análises iniciais são vistas comumente na abordagem de cientistas políticos. Aliás, eles também sugerem interpretações ainda mais amplas do que essas duas observações feitas aqui.
Por fim, é óbvio que tudo isso pode custar grande soma de grana.
No entanto, as redes sociais estão aí – e mais do que nunca – para otimizar e baratear esses custos. Uma boa assessoria de mídia, que faça um trabalho cotidiano e a longo prazo, pode promover um impacto muito mais relevante que as custosas cifras pagas, regular ou esporadicamente, aos grandes veículos de imprensa. A não ser que o sujeito seja parceiro da Extrema-imprensa.
Em resumo, o governo da palavra e da imagem foi facilitado com a ruptura tecnológica e, consequentemente, comportamental das pessoas. Agora somos mais que homo sapiens, somos virtual hominem. Não é à toa que Bolsonaro, Moro, Damares e tantos outros políticos da atualidade – bem como seus adversários mais robustos – frequentemente alimentam suas redes para que seu público direto tenha o feedback acerca do que eles estão fazendo.
Além disso, as plataformas das redes sociais se tornaram potente arma contra Fake News e contra a Info War, a guerra de informações, que constantemente assume os palcos e os holofotes dessa específica grande massa populacional, OS INTERNAUTAS, com seus smartphones na palma da mão. Por isso, quem tem credibilidade e a confiança de seus seguidores tem mais que ouro nas mãos. Mas, fica o alerta. Com grandes poderes vêm grandes responsabilidades. Não vacile!  

[1] CHARAUDEAU, Patrick. Discurso político. 2ª ed., São Paulo: Contexto, 2013, p. 13.
[2] HOBSBAWN, Eric. Globalização, democracia e terrorismo. São Paulo: Companhia das Letras, 2007, p. 97.

FUNÇÕES DA LINGUAGEM - Atividades e dicas de estudo para o ENEM 2020










FUNÇÕES DA LINGUAGEM

Meus "quase-alunos",

Na aula anterior, Linguagem e Elementos da comunicação, foi incluído as noções elementares sobre as “funções da linguagem”. Nesta aula, selecionei um novo material sobre as seis funções da linguagem, para os estudantes que desejam sedimentar, fixar, o conteúdo e/ou ampliar seus conhecimentos. Há duas postagens do blog Olhar do Alto (OA), com algumas questões elaboradas por mim. Em seguida, há um vídeo (5 minutos) da Minissérie “Capitu”, que geralmente trabalho em sala de aula para enfatizar que tais funções podem ser identificadas não apenas em textos impressos, mas também em películas cinematográficas. Também acrescentei a aula da Professora Letícia Góes sobre FUNÇÕES de LINGUAGEM. Aproveite e siga o canal “Português com a Letícia”. É topzeira! Por fim, você pode baixar uma lista de questões em PDF para praticar seu aprendizado. O gabarito desta está nos comentários. Bom estudo, meus quase-alunos, alunos virtuais. 

Código da turma: pgrxmxt

Link para a sala de aula virtual.

domingo, 1 de março de 2020

REJOQ 2020 – Jovens realizam “Bate-papo Universitário” sobre: Defesa da fé e Cidadania, com autoridades. Assista ao vídeo


Pastores, Ronisteu e Melque, e vereadora Irismar responderam aos
jovens universitários questões em torno de apologética e política



















Anderson Damasceno

Durante o segundo dia (25/02) do Retiro de Jovens Quadrangular (REJOQ) 2020, realizado pelo Grupo Missionário de Jovens (GMJ), houve o “Bate-papo Universitário” sobre temas como: Defesa da fé e Cidadania. O REJOQ está na 8ª edição e é organizado, anualmente, pelo casal de pastores da Igreja do Evangelho Quadrangular (IEQ) do Bairro Independência, Ronisteu e Rosilene Araújo, superintendentes da Região 337 em Marabá.  

Na ocasião, as pastoras Adriana Martins (formada em Sociologia pela UNIFESSPA) e Daniela Garcia (cursa 3º período de Psicologia), mediadoras do bate-papo, convidaram os pastores Ronisteu Araújo (pedagogo pela UFPA e estudante de Direito pela Universidade Carajás) e Melque Medeiros (Advogado), para responder os questionamentos de jovens universitários.

Entre os universitários que participaram do debate estão: Alana Inácio, 23 anos, formada em Geografia pela UNIFESSPA, Bruna Carvalho (25), formada em Direito, pastora Bruna Cavalcante (21), cursando o 8º semestre de Letras – Língua Portuguesa (UNIFESSPA), Cristiane Silva (24), formada em Engenharia Civil (UNIFESSPA), Eduardo Carvalho (28), cursa o 3º Período de Ciências Naturais (UNIFESSPA), e pastor Luan Xavier (24), que cursa o 5° semestre de Direito (UNIFESSPA) e o 7° semestre de Geografia (Universidade Estácio de Sá).

EM DEFESA DA FÉ 
Pra. Bruna e pr. Luan fizeram questões de apologética
A primeira pergunta ficou sob o comando da pra. Bruna Cavalcante, tratando do campo da apologética – ramo da teologia que se vale da ciência e da razão para defender a fé cristã. “Pensando na divindade de Cristo, algumas pessoas tentam negar isso historicamente. Então, como podemos testificar a divindade de Jesus Cristo?”, inicia Cavalcante. 

Na resposta, o pr. Ronisteu destacou algumas evidências históricas, entre elas, a do depoimento e da transformação dos primeiros discípulos.

“Sobre o Jesus histórico, as pessoas não questionam porque há evidências e documentos de que Jesus realmente existiu. Mas, alguns agnósticos e ateus fazem questionamentos sobre a divindade, se Cristo era ou não Deus. Para responder, vou começar com um texto bíblico do apóstolo Pedro: ‘Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade’ (2 Pe. 2. 16). Portanto, os apóstolos registraram suas experiências como testemunhas do que viveram. A transformação de vidas deles é uma evidência da divindade de Cristo”, pontua.

Ainda na resposta, o pr. Ronisteu contra argumentou citando o caso de Galileu Galilei, que não teve coragem de morrer por uma verdade. “Por que os discípulos de Jesus aceitariam morrer se Jesus não havia ressuscitado? Por que eles iriam morrer por causa de uma mentira? Mas Pedro, mesmo depois de Cristo subir ao céu, ele leva essa mensagem enfatizando que eles foram testemunhas oculares. Ficou registrada na história a morte de Pedro. Eles morreram defendendo a ressurreição de Jesus”, enfatiza.  

Por sua vez, o pr. Melque levantou as profecias que se confirmaram na vida de Jesus Cristo.
“A probabilidade de alguém preencher os requisitos que os profetas disseram era praticamente zero. Só Jesus preencheu. Gandhi, Buda, Maomé, eles diziam venham a mim que vou mostrar o caminho até Deus. Já Jesus dizia: ‘Eu sou o caminho’”, detalha.   

Em 2020, o REJOQ traz como eixo temático: "Jovens com a Visão Perfeita" e reuniu cerca de 400 jovens, contando com integrantes da juventude quadrangular de cidades vizinhas como São Domingos do Araguaia.

A fanpage da IEQ publicou um vídeo nas redes sociais. Assista alguns momentos da pregação.

O REJOQ 2020 é realizado pelo Grupo Missionário de Jovens (GMJ), coordenado pelas pastoras Daniela Garcia e Thaís Lima.





  









sábado, 29 de fevereiro de 2020

7º EPCOM – Em 26 de abril, livro de Leila Netto, “O Conservadorismo Clássico”, entra na roda de debate, em Marabá


























Anderson Damasceno

Doutora em Serviço Social e professora da UFRJ, Leila Escorsim Netto é a autora do livro “O Conservadorismo Clássico”, que é a sugestão de leitura para o 7º Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá (EPCOM). E atenção, o encontro mudou de local e horário. A sétima edição ocorrerá no 26 de abril (sábado), às 16h, nas dependências da Praça do Bairro Liberdade (núcleo Cidade Nova), situada ao longo da Avenida Paraíso.  

O encontro terá a duração de duas horas e será no formato de bate-papo ao ar livre. 

Na ocasião, iremos discutir os tópicos do Capítulo 1: “O pensamento conservador: determinações histórico-conceituais”. Neste capítulo, Leila Netto trata de questões como: “Problemas na análise do conservadorismo”, “O espaço histórico e a mudança de função do pensamento conservador” e “Traços constitutivos do conservadorismo clássico”.

EPCOM
Entre os objetivos do EPCOM estão, em primeiro lugar, possibilitar os estudos sobre o Conservadorismo para além dos muros das universidades e instituições brasileiras – pouco engajadas no que diz respeito à criação de espaços para pesquisa acerca dos pensadores, de Centro ou de Direita, que se identificam como conservadores. Em segundo lugar, estimular em Marabá a criação de espaço democrático, para reunir regularmente cidadãos, profissionais e pensadores locais e da região, linkados aos Conservadorismo. 

O encontro é organizado pelo autor do blog Olhar do Alto (OA), Anderson Damasceno, mestrando em Letras pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e membro-fundador da Frente Conservadora de Marabá (FCM).

INFORMAÇÕES
Para participar, basta realizar a leitura prévia do texto citado e comparecer na data, local e horário estipulados. O “Capítulo 1” está disponível na Xerox Esmeralda, situada ao lado do mercadinho O Baratão, na Avenida Brasil (Bairro Independência). Mais informações pelo e-mail reporteranderson.ieq@gmail.com

6º EPCOM – 28 de março, “Subversão das identidades” é tema da obra de Ana Campagnolo, Feminismo: perversão e subversão


















Anderson Damasceno

Pela segunda vez, a obra da professora graduada em História e Deputada Estadual Ana Caroline Campagnolo, “FEMINISMO: perversão e subversão”, é a sugestão de leitura para o 6º Encontro de Profissionais Conservadores de Marabá (EPCOM). E atenção, o encontro mudou de local e horário. A próxima edição está agendada para o dia 28 de março (sábado), às 16h, nas dependências da Praça da Liberdade (núcleo Cidade Nova). 

O encontro terá a duração de duas horas e será no formato de bate-papo ao ar livre.  

Desta vez, serão discutidos os tópicos do Capítulo 4: “Subversão das identidades”. Neste capítulo, Ana Campagnolo aborda a “Terceira Onda feminista”, “Ideologia de gênero e Judith Butler”, “Subversão dos sexos e esmorecimento das identidades”, “O padrão lésbico e Monique Witting”, “Linguagem e ideologia de gênero”, entre outros.

EPCOM
Entre os objetivos do EPCOM estão, em primeiro lugar, possibilitar os estudos sobre o Conservadorismo para além dos muros das universidades e instituições brasileiras – pouco engajadas no que diz respeito à criação de espaços para pesquisa acerca dos pensadores, de Centro ou de Direita, que se identificam como conservadores. Em segundo lugar, estimular em Marabá a criação de espaço democrático, para reunir regularmente cidadãos, profissionais e pensadores locais e da região, linkados aos Conservadorismo. 

O encontro é organizado pelo autor do blog Olhar do Alto (OA), Anderson Damasceno, mestrando em Letras pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) e membro-fundador da Frente Conservadora de Marabá (FCM).

INFORMAÇÕES
Para participar, basta realizar a leitura prévia do texto citado e comparecer na data, local e horário estipulados. O “Capítulo 4” está disponível na Xerox Esmeralda, situada ao lado do mercadinho O Baratão, na Avenida Brasil (Bairro Independência). Mais informações pelo e-mail reporteranderson.ieq@gmail.com