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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Dicas para não se enforcar nas dívidas nesse fim de ano

Antes de se encantar com o brilho dos enfeites e luzes de Natal, que já começam a ornamentar Marabá, é bom manter o pé no chão, ou melhor, manter a mão firme no bolso. Estabelecer critérios na hora de fazer as compras de fim de ano, além de lucrativo, pode ser mais fácil do que se imagina.
A imagem de uma corda moldada na forma de uma forca não parece, em muito, distante do que um endividado sente. De início, não custa muito lembrar o que as dívidas provocam nas pessoas que as têm: estresse, insatisfação, vergonha. Inclusive os laços afetivos acabam também sendo afetados.
O pedagogo e pastor evangélico, Ronisteu Araújo, considera que por um lado o contexto do Brasil realmente possibilita as compras, a aquisição de bens. Tudo por causa das facilitações das linhas de crédito que o governo e as empresas promovem.
Porém, as linhas trazem consigo juros que cada vez mais as pessoas que entram nelas não sabem gerenciar. Um negócio mal feito gera um cidadão insatisfeito.
Algumas questões para se refletir antes de ir às compras, analisadas por Araújo, são pelo menos quatro. A primeira, “O valor da dívida é maior do que o valor do bem?”, ou seja, as pessoas compram produtos que devido os juros e o número de parcelas acabam dobrando o valor real. É comum o financiamento de motos e carros que custam  50% ou 100% a mais do preço a vista.
A segunda: “A prestação é tão alta que vai pressionar seu orçamento mensal?” Ronisteu orienta que se faça uma lista contendo todas as contas e despesas mensais da família. Tal lista causa um impacto e faz a pessoa repensar os investimentos.
Essa lista ajudaria a inibir quem vai às lojas sem saber o quanto seu orçamento já está comprometido. “Se nesse natal o indivíduo estiver devendo muito, é bom puxar o freio de mão!”, nota.  
Outra questão que as pessoas evitar julgar é: “Se o item que será comprado é uma necessidade ou um desejo?”. Um erro comum entre os consumidores que não trabalham o emocional.
A quarta: “Você está vivendo dentro do padrão de vida que Deus te concedeu para hoje?” Segundo a Bíblia Sagrada, Ronisteu Araújo enfatiza que muitos sabem que Deus deseja a melhor qualidade de vida para as pessoas, mas elas não julgam o fator tempo. “Estão querendo viver hoje, de forma imediata, um padrão de vida melhor que Deus está preparando para o amanhã, um futuro”, acentua o pastor, um futuro que virá se seguido também os princípios.
Além disso, ele acentua que Jesus ensinou muitos princípios de economia e investimento de finanças, os quais podem ser consultados nas diversas passagens bíblicas.
“No Evangelho de Lucas, capítulo 14, Jesus pergunta: ‘qual é o homem que antes de construir uma torre, não se assenta primeiro a fazer a conta dos gastos, para ver se tem com que a acabar?`, do contrário, se ele não fizer isso, ele não vai conseguir construir e será zombado por quem vê. Jesus estava falando sobre o princípio do planejamento. Ninguém pode viver um padrão de vida fora dos seus limites”, explica.
Nada trivial – Dívida é um bem material ou dinheiro que uma pessoa é obrigada a pagar a outra; em torno disso estão as definições que conhecemos.
“Pare, antes que seja tarde” – Um erro constante na tentativa de solucionar dívidas está no fato de que as pessoas tendem a contrair novas dívidas para solucionar as antigas. As pendências que parecem ser solúveis acabam por não ser.

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