Ser um jovem cristão
parece-me o mais desafiador possível, à medida que nossa sociedade valoriza o
pecado. Investe-se nele cegamente. Inconsequentemente também. Muitos grupos de
pessoas gastam mundos e fundos provendo o pecado. Nesse cenário, manter fixo o
propósito de agradar a Deus é capaz de adrenalizar
a vida de qualquer um.
Detalhe importante, esse
cenário dura 24 horas, sempre que um novo dia começa. E é exatamente nele que
estamos inseridos.
Líderes políticos,
autoridades do governo, personalidades empresariais, artistas e celebridades
bancam inúmeras impiedades aos olhos de Deus. Vícios, drogas, pornografia e
alcoolismo indiscriminado listam em seus planos. “Sonham” e aplicam à massa
popular qualquer idéia e forma que a possa por no cabresto, encoleirar. Inclusive, não poucos
líderes religiosos assomam-se a este lugar de impiedade. Ainda hoje tem gente
que acredita que usar boné é passaporte pro inferno... Aff heresia!
Vale dizer que, avaliar
pelos olhos de Deus, equipara-se ao fato que os necessitados – e marginalizados
pelo sistema – sentem sofregamente na pele.
“Nossa” cultura brasileira é
bem diversa. Um povo plural desde sua gênese. Sei que há uma complexa discussão
entre diversidade cultural e diferença cultural. Uma discussão atualíssima –
apesar das décadas que se a vem estudando – e nada harmoniosa. Quem conhece
Homi Bhabha entende o quanto a contemporaneidade “é” encarniçada
ideologicamente.
Porém, noto que no Brasil,
nossa pluralidade saturada de dissensões, resume-se a duas categorias. A
primeira, na qual se classifica todos os segmentos sociais que embora possuam
uma variância incalculável, no fim das contas, é tudo farinha do mesmo saco.
Eles colocam os preceitos e valores de Cristo fora de seu cotidiano. A segunda,
é a categoria que apesar de ser imensa e vir crescendo continuamente no país,
também continua estreita e, a rigor, evangélica.
Mais um detalhe. OK, farei
de Emile Durkheim uma breve ancora. Este abalizou princípios sociológicos
básicos para a vida em sociedade. Esta entra no estágio patológico uma vez que
seus agentes sociais não cumprem seus papéis. Noutros termos, vive-se mal em
qualquer cidade onde seus habitantes se isentam de suas responsabilidades
coletivas.
Assim sendo, enquanto a
primeira categoria implode todos os direitos e deveres que julgam anacrônicos e
intragáveis à nova conjuntura sócio-política e econômica do mundo, a segunda
busca “desmantelar” essa subversão ridícula, praticada por todos os movimentos
sociais que não enxergam o ser humano pela ótica de Deus Pai.
Ops! Parece infantil agir
assim, desmantelando as coisas. Pois bem, porque temos coração de criança que
cremos que essa festinha tem suas horas contadas, cada vez mais perto do fim.
Isto é, quase ia “me se”
esquecendo, a festa do pecado tem fim. Um péssimo!
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