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segunda-feira, 20 de junho de 2016

7º RODA DE LEITURA - Em Marabá, Cláudia Chini apresenta pesquisa sobre Dalcídio Jurandir

Participantes da Roda de Leitura fazem pose com obras de Dalcídio Jurandir

















Escritora Cláudia Chini realizou comunicação da vida e obra de Dalcídio



















Anderson Damasceno 

A obra do romancista paraense, Dalcídio Jurandir, foi o centro das atenções na realização da 7ª Roda de Leitura, evento  que ocorreu na Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira, durante a última quinta-feira (16). Ele é autor de 10 romances que representam a saga do homem amazônida. 
A advogada e escritora do livro "Entreabrir-se", Cláudia Chini, foi a responsável por comunicar a pesquisa acerca da produção de Dalcídio Jurandir ao público. 
Dalcídio Jurandir nasceu na Vila de Ponta de Pedras, Ilha de Marajó, no Pará, a 10 de janeiro de 1909.  Filho de Alfredo do Nascimento Pereira e Margarida Ramos. Em 1922, muda-se para Belém, onde se matricula no terceiro ano elementar do Grupo Escolar Barão do Rio Branco. 
O encontro é coordenado pelo poeta marabaense, Airton Souza, e representa um dos vários projetos promovidos pela Secretaria Municipal de Cultura (Secult), situada no prédio da Biblioteca. Na ocasião, o público foi constituído por membros da Associação de Escritores do Sul e Sudeste do Pará (AESSP).
Segundo Airton Souza, coordenador da Biblioteca, o encontro é feito regularmente e busca colocar em relevo a produção dos literatos no estado do Pará.
Dalcídio Jurandiur foi para o Rio de Janeiro em 1928, a bordo do navio Loide Duque de Caxias. Ao chegar à capital, trabalha como lavador de pratos no café e restaurante São Silvestre, na Rua Conselheiro Zacarias, na Saúde, bairro de trabalhadores próximo ao Centro da cidade. Contudo, semanas depois, é admitido como revisor da notável revista Fon-Fon, mas não era remunerado pelo trabalho. Por causa das dificuldades de sobrevivência, no mesmo ano retorna para Belém. 
No ano seguinte, no Baixo Amazonas, é nomeado secretário da Intendência Municipal. Ainda em 1929 escreve a primeira versão de Chove nos campos de Cachoeira, que viria a ser lançado apenas em 1941, no Rio de Janeiro, pela editora Vecchi. Seis anos depois seu segundo romance seria publicado pela José Olympio Editores. Era a vez de Marajó ser aclamado pela crítica e Dalcídio Jurandir tornar-se um escritor mais respeitado. Esse era apenas o começo.

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