CORTES (Juliana K*)
Hoje, no leito de morte
Percebo que
Passei a vida fingindo
Fingindo ser alguém
Fingindo ser ninguém
Na tentativa de agradar aqueles
Que na verdade
Não me queriam bem.
Gastei minha vida
Tentando agradar
Gastei minha vida
Querendo me enturmar
Gastei minha vida
Tentando me embelezar
Gastei minha vida.
Se tenho alguma recompensa?
Hoje tenho amigos que não me
conhecem
Hoje tenho seguidores fantasmas
Hoje tenho marcas morais
Hoje tenho feridas fatais.
O problema é que
Hoje desconheço meu eu
Serei eu
A menina meiga
A menina leiga
Ou a menina feia?
Hoje, percebo que
Passei a vida agradando
Aqueles que me contam com facas
Tudo na vã tentativa de ser
social
*Juliana Kelly Leal Viana,
comumente chamada de Jú, é uma adolescente, cristã, ciumenta, paraense com
orgulho e leitora assídua, que desde cedo constrói uma rica biblioteca pessoal.
Com postura de observadora do óbvio, Juliana é subjetiva e muito indecisa.
Desde muito jovem, Juliana demonstra o seu amor por palavras, sendo elas
escritas, faladas ou cantadas. Embora hoje Jú tenha o sonho de seguir a
carreira médica, aos 16 anos, ela tem a convicção que o seu futuro está intimamente
relacionado à natureza das palavras e das histórias.
Ela é demais 😍👏🏻
ResponderExcluirParabéns minha sobrinha neta Juliana!Linda poesia! Tenho muito carinho e orgulho de você! És linda, meiga, estudiosa e sensível.... Sucessos para você minha linda. Beijos...
ResponderExcluirQuanto orgulho minha princesa....sucesso garantido em sua vida!!!!
ResponderExcluirQue poema lindo. Amei o Título. So faltou Z no final desse cortes...rsrs... meu sobrenome é Cortez....kkkkk.. Parabéns Ju!
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