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quinta-feira, 9 de março de 2017

SDU – Após 30 anos, moradores do Bairro Liberdade terão seus títulos definitivos

Mancipor Lopes foi aprovado por unanimidade pelos 
vereadores e apresenta projetos futuros da SDU





















Anderson Damasceno 

O vereador pastor Ronisteu Araújo indagou a Mancipor
Lopes sobre a regularização fundiária dos terrenos
nos bairros Liberdade e Independência
Na terça-feira última (7), a Câmara Municipal de Marabá (CMM) realizou a 4ª sessão ordinária, um momento reservado para a sabatina que os vereadores efetuaram ao novo titular da Superintendência de Desenvolvimento Urbano (SDU) de Marabá, o advogado Mancipor Oliveira Lopes. Por cerca de três longas horas, Mancipor ouviu perguntas, respondeu, esclareceu procedimentos internos da SDU e tratou como pretende gerir essa autarquia, para melhorar a regularização fundiária da cidade, que possui cerca de 54% de seu território, de seus lotes, não regulamentados. 
Na ocasião, o vereador pastor Ronisteu Araújo (PTB) indagou a Mancipor Lopes sobre a regularização fundiária dos terrenos nos bairros do núcleo Cidade Nova, como Liberdade e Independência.
“Existe esse sonho antigo dos moradores, de terem suas propriedades regularizadas. A última informação que tive é que aquela área era do Estado. Quais são os seus planos para regularizar a situação dessas famílias, pois moradia é dos direitos fundamentais?”, questionou.

BAIRRO LIBERDADE
Segundo Mancipor Lopes, após 30 anos de espera, finalmente os terrenos do Bairro Liberdade serão regularizados e cada morador vai ter seu título. Contando a partir de março deste ano, vai durar no máximo 18 meses para a regularização definitiva.
“A situação já foi definida. A Liberdade é área do governo do Estado. E no final de 2016, o governo estadual liberou a verba, que já está na conta da Companhia de Habitação do Estado do Pará (Cohab), para regularizar a parte que faltava do bairro, pois ainda no governo Almir Gabriel, um terço da área já tinha sido regularizada. E agora os outros dois terços serão regulamentados, se assim Deus permitir, já neste governo do Sebastião Mirada”, esclareceu.
Ainda segundo o superintende, foi licitada a empresa de topografia, que é de Marabá mesmo, e já iniciou o trabalho no Bairro Liberdade. Também foi contratada uma empresa para fazer o levantamento socioeconômico dos moradores da área, para se identificar aqueles que podem ser atendidos pela cota social e ficarem isentos de pagar os tributos, de modo que possam receber seus títulos gratuitamente.
“É importante informar que essa área da Liberdade foi dividida em cinco etapas. Então, a partir do dia 15 ou 16 será feita reunião com os moradores da etapa um. No segundo dia, com os da etapa dois. São cerca de 500 famílias em cada dia. Não os residentes nas outras etapas irem lá, pois vai tumultuar”, orienta Mancipor, que fará essas reuniões no Ginásio Poliesportivo da Escola Irmã Theodora, situada na Avenida Paraíso.

BAIRRO INDEPENDÊNCIA
De acordo com Mancipor Lopes, a regularização fundiária do Bairro Independência depende da do Bairro Liberdade, porque ainda existe um litígio entre o estado e o município. O Estado diz que, além da Liberdade, tem parte da Independência, enquanto o município defende que o estado possui apenas a área do primeiro.
“Então, a SDU não pode ainda entrar no Bairro Independência para regularizar, enquanto não se resolver esse litígio. Por isso eu digo que a Liberdade é importante, porque para a interpretação do município o limite de um bairro é também o do outro. Isso significa que o Bairro Independência não pertence ao Estado”, destaca.
O superintende ressaltou que ainda existe uma vantagem para Marabá, pois a medida provisória 749, que vai vigorar a partir de maio, permite que o ente estadual passe o território para o município, e este faça a regulamentação das terras.
“Por isso os vereadores são importantes, para cobrar que não demore mais trinta anos para que o Bairro Independência seja legalizado”, defendeu Mancipor.

Vale lembrar que, como destaca o novo superintendente, só no ano passado, a SDU repassou cerca de R$ 1 milhão para a prefeitura, contribuindo diretamente com o orçamento e capacidade da cidade em prestar os serviços públicos. “Isso sem contar que o órgão custeou a alimentação do hospital, material de expediente de outros órgãos, cedeu veículos... A SDU tem uma importância muito grande para o munícipio”, detalha.
(Com informações da CMM)







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