Anderson Damasceno
Isso vocês não querem
problematizar! Mas, cá estou, vamos lá?
Não sei qual é a opinião da
maioria das pessoas, principalmente daquelas ligadas diretamente às
universidades brasileiras, mas, o caso da professora de história, Ana Campagnolo, 27 anos, que por ser cristã e antifeminista, sofreu longas
represálias, ofensas e injúrias, por parte de uma professora esquerdista e
estudantes capachos, durante o mestrado dela, é algo que precisa ser discutido.
E com urgência.
As universidades que têm boa
parte de seus profissionais, sobretudo os docentes, como militantes de
ideologias progressistas, não podem conceder a esses sujeitos o direito de
dirigir processos e editais de mestrado e doutorado. A lógica é clara. Não há
garantia que a avaliação dessa gente seja justa e objetiva. Não mesmo.
Deveria ter um vestibular também
para ingressar na pós-graduação, especialização, mestrado e doutorado. Porque,
se continuar sendo utilizadas essas ferramentas em que os professores colocam
as mãos, diretamente, no processo, currículo, provas e projetos dos
interessados, como será possível que alunos conservadores, liberais, os de
direita ou centristas tenham suas capacidades aquilatadas de forma isonômica? Só
vai ganhar vaga quem já tem como filosofia o puxa-saquismo praticante.
A meu ver, qualquer resposta que
confie na pura e simples imparcialidade de professores universitários, que são
fãs de carteirinha de Marx, Lênin, Adorno, Benjamin, Marcuse, Gramsci,
Hobsbawm, Galeano, Chico Buarque, entre outros, não passa de balela.
Desde já quero dizer que essa
discussão precisa chegar em Marabá. Todo mundo sabe que aqui o que não falta é
professor e/ou professora de universidade amarrado(s) à ideologia Lula-petista ou às
suas linhas auxiliares – Psol, PC do B, PSTU (Babões de Maduro... he he he). Basta
pegar a lista de nomes ou fotos daqueles docentes que ficaram vomitando
discursos anarquistas e "dilmalucos" durante as ocupações das universidades no
ano passado. Não se salva um.
É totalmente execrável qualquer
possibilidade de achar que essa gente será honesta na avaliação de quem não
concorda com a ideologia deles.
Não discordo que lecionem nos
cursos, agora, aceitar que tenham chances de poder decidir que entra ou sai de
uma pós, impossível.
Até a grande imprensa não
consegue mais esconder ou disfarçar que as autoridades dos três poderes estão
cada vez mais ativistas. O judiciário está militando faz tempo. Causas como a
maconha, o aborto e o casamento gay se tornaram pautas pessoais de muitas
dessas autoridades.
Bem, só posso ter dó de quem
ficar na mão desse senhores da verdade esquerdosa. Lastimável.
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