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terça-feira, 21 de abril de 2020

ISENTOSFERA – “Favor, me veja aí 5 minutos de bode-criptocomunista. Obrigado!”




















Anderson Damasceno
I
Vamos falar de Marabá. Você encontra criptocomunistas aos baldes por aqui. É igual vender bode no Piauí, abrem a porteira e vendem por minuto. “Favor, me veja aí 5 minutos de bode-criptocomunista. Obrigado!”. Só que, antes de continuarem lendo, um aviso aos corações mui sensíveis: parar para ouvir o que diz um adversário político não significa isenção para zoá-lo, beleza?!

Eu acredito na importância de estar sempre alerta e de se fazer um exercício de memória ou de reflexão. Vejamos um “estudo de caso”. Basta pegar um desses cidadãos metidos à isentão político – que é a melhor forma de se identificar quando o sujeito finge não ser comunistinha estocolmizado, no caso do Brasil, pelo Lulopetismo.   

Mas, antes de mostrar esse exemplo de criptomunista que veste a máscara de isentão, oxalá fosse só contra o Covid-19, faço um mea-culpa. Reconheço que falo neste texto como quem não se isenta do Brasil que tem hoje. Sou responsável também. 

Lembro muito bem que votei em Lula nas eleições de 2002 e 2006, e em Dilma nas eleições 2010. Eu acreditei no “discurso da oportunidade” que Lula falava dia e noite na TV. Acreditei no assistencialismo, no paternalismo petista. Mas, grazadeus, atingi a maioridade além da identidade. E ainda dá tempo de viver para reparar o mal que ajudei a fazer. Melhor que ser um animal político, é ser um Zaqueu político.

II
Retornando aos isentões. Às vezes, muitos deles vêm ou vieram de Belém pra cá, já com essa mentalidade impregnada. Ou, de algumas cidades ali do norte, pois, a ideologia de Esquerda ainda predomina no Pará. Afinal, pelos números do 2º turno, vale lembrar que em 2018 o candidato à presidência que era atendido por Lula de dentro da cadeia, o “Andrade”, teve no Pará um total de 54,81% dos votos, ou seja, foram 2.112.769 do eleitorado.

Enquanto isso, Bolsonaro recebeu dos paraenses 45,19%, o que corresponde a 1.742.188 de eleitores que confiaram na mudança à Direita.

Em Marabá aconteceu o exato oposto. Os eleitores daqui endereçaram a Bolsonaro 55,91%, isto é, 61.220 votos. Já para o poste petista foram 44,09%, o que representa 48.278 votos.

Contudo, apesar do fato de Marabá, Parauapebas, Ananindeua, Santarém e até Beléeem darem a maioria dos votos ao atual presidente, predominou o vermelho nas cidades do norte paraense, principalmente ao redor da capital.

Repito, basta pararmos para ouvir os argumentos e práticas linguageiras de certos cidadãos isentões, assim fica fácil detectar o típico criptocomunista marabaense. Quiçá muitos dos isentões tupiniquins sigam o mesmo padrãozinho.

(to be continued)

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