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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

POEMA – CARONA VÍRUS


Terça-feira, 17 de março de 2020

 

Poema – CARONA VÍRUS

 

O amor seja não fingido.

Romanos 12. 9 a

 

Quando tudo não der...

Certo?!

Ou não der como você quer,

Peço que... apenas, ame.

E se ame!

 

Todo mundo dirige a vida,

Assim...

Um pouco à toa,

Achando que uma hora, quem sabe,

Tudo fique numa boa.

 

Mas, muita vez...

O que bate mesmo é o desespero.

Conduzindo, assim, de qualquer jeito,

Desatento, pode ser que não dê tempo,

Nem o de puxar o freio.

 

Amor mesmo, amor de fogo também,

É responsável.

Até o amor mais louco,

Pelos seus,

Demonstra cuidado.

 

Quem é o apaixonado,

Feliz sozinho,

Que não estende amor ao seu alvo?

Um querer cuidar, sem fim,

É a coisa primeira dos enamorados.

 

Você está na pista?

Todos nós estamos,

Ou já estivemos...

O importante é saber pra onde ir,

Mesmo que esse lugar seja controverso.

 

Só não fique na contramão, amor!

Não fique na contramão do amor.

Tanta gente morrendo em acidentes,

De peito atropelado,

Será se podia ser evitado?

 

Não!

Não?! Eu diria, nem sempre...

Pois quem se ama nem sempre morre depois do atropelamento.

Quem tem um porquê a viver resiste quase todo qualquer como, hã?!

É a fé-filosofia inda que quando ateia!

 

Quem sabe em tempos de Corona,

Lembrar de se dar uma carona,

Revigore o amor.

Mesmo que não seja o seu,

Pode ser através do seu.

 

Anderson Damasceno


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