Na justificativa da matéria, o deputado pastor Martinho Carmona argumenta que cerca de 260 milhões de cristãos sofrem com perseguição |
Vereador de Marabá, pr. Ronisteu (à esq.) é grande aliado do deputado pr. Carmona, nas pautas em favor dos princípios da família e tolerância religiosa |
O autor do projeto foi o deputado estadual e pastor Martinho Carmona (MDB), um dos líderes da Igreja Quadrangular no Pará. Na justificativa da matéria, ele argumenta que cerca de 260 milhões de cristãos - católicos, ortodoxos, protestantes, batistas, evangélicos, pentecostais - foram "severamente perseguidos" em todo mundo em 2019, um número crescente, segundo relatório da ONG Portas Abertas.
"Ante a tantos atentados e ataques sofridos por cristãos em toda parte do mundo, a proposição tem como principal função estimular e discutir o respeito à religião cristã, e, mais do que isso, instruir a sociedade como um todo acerca da tolerância aos valores e verdades que o cristianismo prega", alegou.
Ele diz também que, nos últimos anos, "o ataque às pessoas que professam sua fé tem crescido em demasiado, especialmente aos cristãos, desde desrespeito com símbolos religiosos e xingamentos".
Ainda na justificativa, Carmona argumenta que, apesar de o Brasil ser um Estado laico, a intolerância religiosa tem crescido com o decorrer dos anos. "Há de se destacar que a presente medida obviamente não será suficiente para exterminar o problema, mas se trata de um meio de trazer à memória as pessoas que foram vítimas de tal preconceito, bem como fomentar em âmbito estadual a importância de se dialogar sobre o tema, visando coibir o aumento de comportamentos criminosos contra os cristãos".
O projeto segue para a sanção do governador.
Informações do portal GUIAME
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