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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

CAFÉ NADA FILOSÓFICO – Prefeito Sebastião Miranda nega convite de tomar café com professores de Marabá











Anderson Damasceno

Na manhã de hoje (14), o prefeito de Marabá, Sebastião Miranda, foi convidado a tomar café junto com os professores da cidade – que cobram direitos assegurados por lei – na frente da própria casa, localizada na Rua Cuiabá, Bairro Belo Horizonte. Porém, a ausência do gestor Tião nesse desjejum, mais uma vez, confirma sua falta de interesse ao diálogo honesto com os profissionais da educação.  

Os educadores cobram, entre outras coisas, o abono do Fundeb, os reajustes de 33,24% do piso nacional [autorizado pelo presidente Jair Bolsonaro no mês de janeiro] e o do nível médio, hora atividade e a jornada de 6 horas para os Agentes de Serviços Gerais (ASGs).

Com indicativo de greve para a próxima segunda-feira, dia 21 de fevereiro, a manifestação realizada na frente da casa de Tião Miranda foi organizada pelo SINTEPP (Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará).

Segundo a coordenadora do SINTEPP, Joyce Rebelo, o prefeito Tião apontou um indicativo de reunião para a próxima sexta-feira, dia 18 de fevereiro, mas, se o prefeito quisesse que o ato de hoje não ocorresse, teria reunido na quarta-feira passada, dia 9, data em que os educadores realizaram protesto e lotaram a SEVOP (Secretaria de Viação e Obras Públicas).

“É dentro desse contexto que temos uma série de pautas para discutir com o governo [Tião Miranda]. Vamos abrir nossa assembleia pública, numa rua pública, em frente da casa do prefeito caloteiro, enrolado, que não senta com a categoria dos professores e não estabelece uma negociação”, critica.

 

CAFÉ DA MANHÃ SEM O CONVIDADO DE HONRA

Ainda segundo Joyce Rebelo, o prefeito Tião tem dificuldade de valorizar os profissionais da educação que exercem o maior trabalho direto com a população, pois são mais de 50 mil estudantes nas escolas do espaço urbano e do campo.

“Professores, ASGs, assistentes administrativos, merendeiras, todos nós que organizamos o trabalho da Educação Básica, no município de Marabá, com mais de 200 escolas, é importante que toda a vizinhança saiba que, só em 2021, foram mais de 50 mil alunos que atendemos na rede pública de ensino. Isso não é algo fácil”, afirma.

De acordo com Joyce, os professores de Marabá estão sendo vítimas de uma estratégia bem conhecida: “O Assassinato de Reputação, porque muitas famílias de alunos acreditam na mentira de que os professores pararam de trabalhar, no decorrer da pandemia provocada pelo novo coronavírus, a Covid-19, desde 2020.

“Também não deixamos de fazer nosso trabalho durante a pandemia. É importante que se frise isso! Porque uma grande parte da sociedade marabaense chama os professores de vagabundos, sendo que ninguém deixou de cumprir suas atividades. Os professores trabalharam diretamente com os alunos [na pandemia] através das atividades remotas”, rebate. 



































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