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quinta-feira, 21 de julho de 2022

POEMA - INTERREGNO

INTERREGNO


O vento sopra onde quer...

 

Isso é só uma fase!

Quantas já não passaram?

E te atravessaram?

Atravessarás.

 

É perto da loucura,

De insondável fundura,

Nenhuma mão te segura?

Segurarás.

 

Quando o tempo está lento,

A velocidade do vento

– Por longo momento –,

Que te conduzirás.

 

Não são as bocas de fora,

São teus atos de agora,

A fome que te devora

E não saciarás.

 

Pessoas de pouco talento,

Que confiam no vento

– Mesmo com pouco sustento –,

Não lhes faltará.

 

Anderson Damasceno

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