POEMA – TAUTOLOGIA NO ESPELHO
Porque, agora, vemos
como em espelho.
Venta ventania...
Que assola o meu dia.
Noite anoitece...
E a minha agonia escurece.
Vida animada...
É a esperança pela estrada.
Caminho a caminhada...
De retirante em sua jornada.
Tem pé para que pise...
Doendo os dedos no deslize.
A boca que se fala...
Tempo foi a que se cala.
Pensa o pensamento...
Quase impenetrável como cimento.
Água mole, pedra dura...
Tanto bate até que fura.
Anderson Damasceno
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