Sou o homem que
carrega,
No próprio Ser, o
mais horário.
Sou quem procura a
nova entrega
De tanto andar em
estagiário.
Você, magrela,
enfiada na parede,
Bela, como nunca
vi...
Teu osso, enfiado
na minha carne,
Superando os medos
de te sentir.
Caminho que
nasceu, que foi
Crescendo no
olhar, ganhou
Os mais caminhos,
sendo
Feito ao pouco amar.
Teus olhos tinham
sangue
Como a vida quer
viver...
As vidraças te
cortavam
Mas continuavas a arder.
Eu fui o copo e
fui a caixa,
Tudo que eu podia
conter.
Pomos dentro as
vidraças
E brindamos novo
você.
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