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sábado, 21 de novembro de 2015

UNIFESSPA – Universitárias tem noite de autógrafos com lançamento do livro Audere

  


































Única e repleta de espantos foi a noite de lançamento da obra “Audere – uma antologia fora dos padrões”, que ocorreu durante o último sábado (14), nas acomodações da Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo, situada na Marabá Pioneira. As organizadoras do livro são as universitárias, Savannah Lemos, 19 anos, estudante de engenharia, Letícia Medeiros (19), letras, Priscila Lima (23) e Giovanna Vale (18), que cursam Ciências Sociais.  
Com Audere, elas foram as vencedoras do I Prêmio Proex de Artes e Cultura, promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).
Emocionadas e satisfeitas com a realização, na ocasião o público teve oportunidades tanto de ouvir o que elas pensam sobre vida e arte, como de perguntar sobre o conteúdo dos poemas.
O livro reúne poemas de universitários bem como produções pictóricas, produzido com objetivo de integrar diversas linguagens que circulam no seio da poesia. A poética do enfrentamento também marca quase a totalidade do lirismo que compõem a obra.
Apesar da sentida ausência Letícia Medeiros, a autora do livro “Rios (de) Versos”, Glecia Sousa, parabenizou as três jovens escritoras, aproveitando para recitar um dos textos que constituem a peça. Além dela, Rafaela Calixto e Lennynha Gonçalves deram voz e vida a outros versos.
Sem seguir padrões convencionais de escrita, o universo filosófico, político e literário que atravessa os versos do universitários possibilitam uma infinidade de experiências.
Seja no poema sem título de André Oda:
Destrua o planeta
quatorze vezes
com bombas nucleares
e bitucas nas florestas.
Até que sobre só
as baratas
e os poetas.

ou, nos versos de “Agora”, escrito por Lariza Xavier:
Não há pressa que valha tanto
Nem tristeza que se eternize
Repara na vida, cada canto
Rio que flui breve, belo e livre.

cada leitor terá espantos únicos. E deve se dispor a ler e fazer releituras, até o ponto em que os poemas, que deixaram seus autores, habitem na forma de temas de vida, a serem refletidos como um trabalho de consciência de seus leitores.     

























sexta-feira, 20 de novembro de 2015

COMISSÃO DA VERDADE DO PARÁ - Nos mês de dezembro, 40 processos vão ser julgados em Belém


Comissão faz caravana na região do Araguaia, em cidades como
Palestina e São Geraldo, registrando depoimento de vítimas






Segundo registros, Baiano, que está ao lado
da esposa, foi o primeiro camponês a ser
aprisionado durante repressão
Na manhã de sábado último (14), membros da Comissão da Verdade no Estado do Pará realizaram reunião com vítimas da repressão ocorrida durante a Guerrilha do Araguaia – anos 69 a 74 –, no auditório do Campus I da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), situada na Folha 31. O encontro foi marcado pela gravação de depoimentos do público, formado por mais de 120 pessoas, a maior parte delas idosas, representando a memória de camponeses, ex-soldados, indígenas e outros personalidades.
O evento iniciou ainda a primeira caravana que, nesta semana, faz percurso até a região do Araguaia, ouvindo outra parte da população vitimada pela repressão política.
Segundo Paulo Fonteles, coordenador da Comissão, a boa notícia é que, em Belém, nos dias 10 e 11 de dezembro, cerca de 40 processos de moradores dessa região serão julgados, o que vai permitir a reparação moral e financeira de quem sofreu.
“Com esses registros, estamos formando uma opinião da Comissão da Verdade do Pará com relação ao problema da Ditadura. Na segunda-feira (16), vamos para Palestina do Pará e terça-feira (17) para São Geraldo. E, em conjunto com a Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, temos uma caravana para a capital, na luta pela reparação”, afirma Fonteles.
Deputado Beto Salame disse que vai defender,
diretamente no Congresso, o direito
das vítimas da Guerrilha
De acordo com o deputado federal, Beto Salame, existe uma tentativa da Direita e dos grandes grupos econômicos em acabar com esse debate. 
“O Estado brasileiro, mais importante que reconhecer, tem que fazer a reparação do que aconteceu na história, especialmente, na nossa região. Como militante político me sinto muito à vontade em fazer intervenção, no sentido de que o Estado faça não só a reparação daqueles foram os heróis da revolução, mas de quem foi vítima, como o pessoal nesta sala”, observa.  
Na ocasião, uma equipe de cinema efetuava gravações com a finalidade de produzir um documentário.
Além de Beto Salame, a mesa da comissão foi constituída por Fabio Pessoa, professor de História da Unifesspa, Emmanuel Wambergue, francês que vivenciou o drama dos populares, Sezostrys Alves – presidente da Associação dos Torturados na Guerrilha do Araguaia –, Célia Maracaja – representante do Grupo de Trabalho Indígena na Comissão da Verdade – Marcelo Zelic, convidado que é membro do grupo “Tortura Nunca Mais” em São Paulo.
Em seu discurso, Marcelo Zelic enfatizou que a Comissão Nacional da Verdade encerrou os trabalhos em dezembro de 2014, e agora, a Comissão do Pará é a única atuando em todo o país. Ele participa da Comissão de Justiça e Paz, e trouxe material com cerca de 400 mil páginas em documentos, levantados pela Comissão Nacional da Verdade, para fomentar os debates sobre o Regime Militar nos cursos que ocorrem na Unifesspa.
Por sua vez, Ana Maria Oliveira, a única paraense membro conselheira da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça, defendeu que a faculdade deve abrir as portas com mais expressividade para esse período da história nacional e estadual.
"Prestem atenção nas eleições. Não se deixem enganar por aqueles que chegam lá na véspera da eleição pedir o seu voto. Vejam quem realmente acompanha vocês em toda a trajetória. A reparação financeira é a menor. Temos que fazer a reparação moral. É o pedido de desculpas do Estado”, destaca.
Por toda a tarde, duas salas foram reservadas para filmagem e no domingo (15), as atividades continuaram nos Campus 3. 


UNIFESSPA - Encerramento do II Congresso Paraense de Educação Especial com festa beneficente

Lucélia Rabelo destacou a importante atuação dos colabores do NAIA


Leones Marinho, estudante de pedagogia, participou do minicurso sobre Libras





No sábado último (14), o encerramento do II Congresso Paraense de Educação Especial, promovido pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), ocorreu em dois momentos diferentes. No auditório Leonardo Da Vinci, situado na Faculdade Metropolitana de Marabá, durante os turnos matutino e vespertino houve o término da série de palestras com especialistas, enquanto à noite, o tapiri do Campus I, localizado na Folha 31, foi palco de uma noite cultural e bingo beneficente.
A programação arquitetada pela Núcleo de Acessibilidade e Inclusão Acadêmica (NAIA) contemplou tanto a formação acadêmica do centenas de universitários, com palestras e minicursos, quanto o lado prático da assistência social endereçada às pessoas da comunidade com alguma linha de deficiência.   
De acordo com Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo, coordenadora do NAIA, as produções científicas compartilhadas durante os três dias de evento já estão provocando uma mudança real. Agora, os universitários vão sair de seus cursos com um currículo mais rico, para atuar ao lado de portadores de necessidades especiais.
Na equipe do NAIA, Lucélia Rabelo destacou a importante atuação dos colabores. Os universitários, Eline Belém, Adson Almeida e Andrey dos Santos, trabalharam no processo de capacitação dos inscritos e atendimento do público.
Leonardo Santos Cabral, doutor pela Universidade
Federal de Grande Dourados, ampliou
a perspectiva do ensino colaborativo
Ainda na tarde de sábado (14), a professora doutora DanúsiaCardoso Lago, da Universidade Federal do Sul da Bahia, abordou a implantação do ensino colaborativo, que passa por métodos e desafios. Pouco tempo para o ensino e a falta de apoio da gestão escolar são alguns dos empecilhos a serem superados.
A especialista apresentou o caso de uma aluna com Síndrome de Down, que melhorou o rendimento escolar a partir do momento que começou a frequentar as aulas, em salas com recursos multifuncionais. Em seguida, Leonardo Santos Cabral, doutor pela Universidade Federal de Grande Dourados, ampliou a perspectiva do ensino colaborativo com suas pesquisas realizadas na Itália, que também passa por desafios semelhantes aos brasileiros.
Segundo o estudante de pedagogia, Leones Marinho, 23 anos, o minicurso sobre Libras – reflexão e análise do Decreto 5.626 de 2005, mostra como anda a implantação nesses 10 anos da pedagogia inclusiva, nas redes do ensino público.
No período noturno, uma festa beneficente contribuiu com o tratamento de Pedro Pereira, criança de apenas 6 anos. E atrações como a apresentação de filmes do Cinema Inclusivo.




EM MARABÁ - Dia 28 ocorre II Encontro de Crespas(os) e Cacheadas(os), na Escola Judith Gomes Leitão

Bruna Pardim (à dir.), Daniele Reis, Natali Mendes e Thalya Alves 
arquitetam 2ª edição do Encontro e falam das novidades

Escola vai ser palco da nova estação de beleza natural





































Organizadoras tiram tarde na Orla para convidar público
Neste mês, a beleza natural promete exalar por toda a cidade um leve perfume etéreo. Está programada, para a tarde do dia 28, a realização do II Encontro de Crespas(os) e Cacheadas(os) em Marabá, no espaço da Escola Municipal Professora Judith Gomes Leitão, situada na Marabá Pioneira. A partir das 16h, garotas e garotos marcaram um encontro para conversar sobre o visual, saúde e estilo de seus cabelos e compartilhar experiências de vida.
Centenas de pessoas participaram da primeira edição, que ocorreu em agosto deste ano. Naquela ocasião, o evento ganhou formato de piquenique a céu aberto, e além da participação de homens e mulheres crespos e cacheados perfumando o dia, o encontro ficou marcado pela tempestade de carinho dos admiradores, que acompanham a agenda do movimento.
Durante a última semana, as organizadoras do II Encontro, Bruna Oliveira Pardim, 19 anos, Daniele Reis da Silva (18), Thalya Alves (17) e Natali Mendes (21), estiveram na Orla Municipal convidando o público.
Segundo Bruna Pardim, foi expressiva a participação da população, sobretudo, do segmento feminino, durante o primeiro encontro, e agora, planejam fazer do evento um espaço para novas amizades fluírem nos ares da cidade.  
“Vamos ter também um coquetel e nosso convite, novamente, é aberto a todos que valorizam o que é belo e especial. A divulgação continua ganhando proporção, em especial, por ser realizada pelas redes sociais como Facebook e WhatsApp. Desde crianças e adolescentes até adultos e idosos são nossos convidados, para participar desse dia”, anuncia.
Localizado às proximidades do Fórum de Marabá, o Assera Clube dispõe, além de um grande pátio para se confraternizar, de espaços com piscina, choupana e gramado. Na programação, vão ocorrer dinâmicas como o “Amigo creme”, em que para entrar na brincadeira é necessário que os visitantes levem um produto capilar.
Mas a fofura não para por ai. Personalidades convidadas prometem incrementar a festa. Andressa Soares, Elioena Moraes, Brendo Rodrigues, Samantha Oeiras e Ruthe Mary formam equipe de maquiadores e fotógrafos que vão soprar novidades e inovações.
Ainda segundo Pardim, a segunda edição reforça o projeto inicial do movimento de crespas de cacheadas que é estabelecer o encontro de forma regular em Marabá e criar um espaço para esse público se reunir.
Serviço – Para adquirir a blusa oficia do evento, que custa R$ 20,00, basta entrar em contato com as organizadoras pelo número (94) 991478186. As peças também serão vendidas no dia.

PROGRAMAÇÃO DO 2º ENCONTRO
16h – Aglomeração
16h30 – Abertura  
Socialização
Definição & Aceitação.
17h – Música ao vivo (Dani Reis).
Seções de Maquiagem; Receitinhas; Penteados; e Zumba.

18h30 – “Amigo creme” e sorteio de brindes. 

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

UEPA - VI Semana Acadêmica coloca em relevo o debate sobre o meio ambiente no perfil dos universitários

Site da UEPA vai ser grande ferramenta para divulgação de produções científicas
As universitárias, Débora da Silva Souza e Danielle
Arakaki (centro), participaram da abertura





Iniciou na manhã de quarta-feira última (4) a VI Semana Acadêmica da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Campus de Marabá, evento que traz o tema “A inserção da dimensão ambiental na formação acadêmica” e recebeu a presença especialistas, professores, alunos e profissionais de instituições públicas ligadas ao meio ambiente. As atividades foram até sexta (6), e além das palestras com doutores no tema e minicursos, os estudantes universitários puderam divulgar neste período comunicações e relatos de experiências. 
Em 2015, todo material científico produzido durante a semana vai ficar disponível online, pelo site da UEPA.   
Na mesa de abertura, entre as personalidades convidadas estavam Carlos Brito, da Secretária Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), Daniel Mangas, EMBRAPA, Silvio Ferreira, Secretário de Agricultura, Haroldo Souza, pró- Reitor de Extensão da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA).
Segundo o professor Airton Pereira, coordenador do Campus VIII, destacou que a Semana Acadêmica vai deixar uma grande contribuição para os estudantes.   
“Esse encontro envolve as diversas áreas do ensino superior, tanto professores quanto estudantes juntos aqui. Além de possibilitar essa integração, essa formação vai ampliar o horizonte de conhecimento e produção do conhecimento. O tema tem tudo a ver com a vida das pessoa, porque a discussão ambiental perpassa a vida de todos”, afirma.
Gilvanildo Moreira e Loide dos Santos Daudt destacam
que pinturas eleitas vão ilustrar o calendário ambiental
O coordenador ainda fez menção à exposição de algumas obras de arte que fazem parte da exposição "Lixúria", arquitetada pela artista plástica Creusa Salame, que doou algumas peças para UEPA.
Durante a abertura, a colaboradora das atividades de extensão e pedagógicas do campus, Miriam Pereira, apresentou a nova página virtual da instituição.
“A página ainda está em processo de construção e vai melhorar acesso à informação. Também nossos alunos podem colaborar dando sugestões para a aprimorar nossa rede”, ressalta.  
As universitárias, Débora da Silva Souza e Danielle Arakaki, participaram da abertura e aproveitaram para tirar dúvidas sobre como seus cursos estão vinculados à temática do meio ambiente. 
Na ocasião, estava ocorrendo o Concurso Cultural de Desenho, promovido pela SEMMA. Diversas produções de arte feita por alunos, provenientes das escolas públicas da cidade, tiveram suas peças expostas para os universitários elegerem as melhores.
Segundo a coordenadora, Loide Nunes dos Santos Daudt, o resultado será divulgado ainda este mês. “As pinturas eleitas vão ilustrar o calendário ambiental de 2016”, enfatiza.
O professor de química da Escola Estadual Geraldo Veloso, Gilvanildo Moreira, colocou em relevo que a Semana Acadêmica acaba alcançando toda a comunidade estudantil, uma vez que a relação com o meio ambiente é uma preocupação relevante à toda sociedade.
O estudante de Medicina, Fabricio Favacho, estava no momento de votação e considerou difícil selecionar as melhores.