Lucélia Rabelo destacou a importante atuação dos colabores do NAIA |
Leones Marinho, estudante de pedagogia, participou do minicurso sobre Libras |
No sábado último (14), o encerramento do II Congresso
Paraense de Educação Especial, promovido pela Universidade Federal do Sul e
Sudeste do Pará (UNIFESSPA), ocorreu em dois momentos diferentes. No auditório
Leonardo Da Vinci, situado na Faculdade Metropolitana de Marabá, durante os
turnos matutino e vespertino houve o término da série de palestras com
especialistas, enquanto à noite, o tapiri do Campus I, localizado na Folha 31,
foi palco de uma noite cultural e bingo beneficente.
A programação arquitetada pela Núcleo de Acessibilidade e
Inclusão Acadêmica (NAIA) contemplou tanto a formação acadêmica do centenas de
universitários, com palestras e minicursos, quanto o lado prático da
assistência social endereçada às pessoas da comunidade com alguma linha de
deficiência.
De acordo com Lucélia Cardoso Cavalcante Rabelo,
coordenadora do NAIA, as produções científicas compartilhadas durante os três
dias de evento já estão provocando uma mudança real. Agora, os universitários
vão sair de seus cursos com um currículo mais rico, para atuar ao lado de
portadores de necessidades especiais.
Na equipe do NAIA, Lucélia Rabelo destacou a importante
atuação dos colabores. Os universitários, Eline Belém, Adson Almeida e Andrey
dos Santos, trabalharam no processo de capacitação dos inscritos e atendimento
do público.
Leonardo Santos Cabral, doutor pela Universidade Federal de Grande Dourados, ampliou a perspectiva do ensino colaborativo |
Ainda na tarde de sábado (14), a professora doutora DanúsiaCardoso Lago, da Universidade Federal do Sul da Bahia, abordou a implantação do
ensino colaborativo, que passa por métodos e desafios. Pouco tempo para o
ensino e a falta de apoio da gestão escolar são alguns dos empecilhos a serem
superados.
A especialista apresentou o caso de uma aluna com Síndrome
de Down, que melhorou o rendimento escolar a partir do momento que começou a
frequentar as aulas, em salas com recursos multifuncionais. Em seguida,
Leonardo Santos Cabral, doutor pela Universidade Federal de Grande Dourados,
ampliou a perspectiva do ensino colaborativo com suas pesquisas realizadas na
Itália, que também passa por desafios semelhantes aos brasileiros.
Segundo o estudante de pedagogia, Leones Marinho, 23 anos, o
minicurso sobre Libras – reflexão e análise do Decreto 5.626 de 2005, mostra
como anda a implantação nesses 10 anos da pedagogia inclusiva, nas redes do ensino
público.
No período noturno, uma festa beneficente contribuiu com o
tratamento de Pedro Pereira, criança de apenas 6 anos. E atrações como a
apresentação de filmes do Cinema Inclusivo.
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