Poeta Javier Di Mar-y-abá foi um dos escritores convidados para o evento |
Escritora convidada, Francisca Cerqueira, autora de "Espelho dos meus olhos", revelou para o público aspectos da produção poética |
O artista José Valdir foi surpreendido com homenagem durante o sarau |
Na noite de sexta-feira última (6), o Instituto Cultural Hosana Lopes
de Abreu promoveu o II Sarau Literário, no prédio do Serviço Social do Comércio
(Sesc), situado no Bairro Cidade Nova, que recebeu a presença do escritores do
Projeto Tocaiúnas, Francisca Cerqueira e Javier Di Mar-y-abá. Grande público
encheu o suntuoso auditório da instituição, para prestigiar um bate-papo com os
literatos, declamações de poemas e apresentações musicais.
O evento contou também com a participação especial dos artistas, José
Valdir Nascimento, poeta e produtor de filmes, e Genival Pereira, coordenador
do boi Estrela D’Alva.
Lara Borges e Claudimar Campos, coordenadores do Hosana Lopes de Abreu
– um ponto de cultura localizado no Bairro Liberdade –, mediaram o diálogo com
os artistas.
Além de seus dotes poéticos, que marcam a obra “Sob a luz de Argos”,
Javier Di Mar-y-abá presenteou o público com uma canção fetiche, intitulada
“Debaixo do meu chapéu”.
Em seguida, a autora do livro "Espelho dos meus olhos",
Francisca Cerqueira, narrou parte de sua história e revelou alguns dos aspectos
que se sobressaem na obra dela. Ela conversou com o público sobre o caráter
solitário, que marca o ofício de quem produz literatura, e destacou os
elementos autobiográficos da própria poesia.
O cineasta, José Valdir Pereira Nascimento, que já produziu cinco
vídeos retrataram narrativas regionais também foi um dos convidados da noite.
Valdir, como é chamado pelos amigos, produz a muito custo as próprias películas
cinematográficas. Na ocasião, ele não só agraciou o público com seus versos mas
foi surpreendido com homenagem pela passagem de seu aniversário.
Antes do encerramento, houve a apresentação do Boi Estrela D’alva, um
grupo cultural liderado por Genival Reis, que possui cerca de 150 componentes.
No sarau, uma parte, 18 membros, realizou uma das danças, que já ganhou
certames em Marabá e cidades vizinhas.
Na plateia, a plêiade marabaense formada por literatos como Arlethe
Ferreira, Francisco Duarte, Evilângela Lima, Lusinete Bezerra, bem como a
advogada Cláudia Chini assistiram com encanto os números dos artistas locais.
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