sexta-feira, 12 de julho de 2013
AULÃO DA SAUDADE PROMETE!!! VENHA 2014
.
Durante o "aulão da
saudade", um encontro realizado no dia 23 de junho de 2013, no Colégio
Adventista de Marabá (CAM), inúmeros adultos tiveram a oportunidade de reviver
e se animar com a brincadeira do "pum matemático". (Quem não conhece
assista ao vídeo).
O evento foi idealizado
pelos professores, Daniel Cavalcante (Matemática) e Ulisses Pompeu (Língua
Portuguesa), largamente conhecidos em Marabá por causa de suas espetaculares
atuações em sala de aula. O objetivo da aula saudosista era reunir antigos
alunos, dessa dupla explosiva, que hoje em dia atuam em variadas esferas da
sociedade.
O atual diretor do CAM,
Simão Vieira Neto, assistiu emocionado aos vídeos passados na programação.
A brincadeira do “pum
matemático” – coisa que alguns alunos ainda lembravam – contagiou o grupo. Essa
dinâmica, recordada pelo prof. Daniel, realmente provou que o laço escola e
diversão nunca tem fim.
Ulisses Pompeu, hoje
atuante no campo do Jornalismo, aproveitou pra levar aquelas “perguntinhas que
dobram a nossa língua”. “Quem é o objeto indireto no enunciado...”; não faltou
quem dobrasse até os últimos neurônios pra colocar prática as velhas leis da
gramática tradicional. Pra quem logrou êxito nas respostas à nossa e vossa eterna
“Serência”, a Língua Portuguesa, o prof. Ulisses premiou com exemplares do almanaque
alusivo aos 100 anos de Marabá – obra das produções Banzeiro.
Embora o encontro tenha
sido programado rapidamente e tendo pouco pra sua divulgação - que ocorreu
somente pelas redes sociais - a presença de quase vinte estudantes deu muito
significado ao papel desses educadores de ontem, de hoje e que sempre serão
levados no coração de seus ex-pupilos.
Essa manhã de matar a saudade
não passou sem muita diversão, premiação, dinâmicas e depoimentos chovendo
gratidão e apreço por ambas personalidades - tornadas ícones da educação local.
E tem mais. No próximo
ano (2014) a direção do CAM pretende dar corpo a um grande evento nessa linha.
O diferencial é que este envolverá professores, diretores, coordenadores e,
especialmente, os estudantes que um dia passaram pelo CAM. Aguardem com o
coração em erupções de ansiedade e saudade. Abraços mil!!!
quarta-feira, 10 de julho de 2013
PONTOS DE MÁ CULTURA
Uma ligeira compreensão
de “cultura” é todo hábito e costume, legal ou não, largamente praticado por um
grupo da sociedade. Por isso, afirmo que todo cidadão ao jogar lixo no meio da
rua, atitude também repetida por seus concidadãos, a ponto de formar acúmulos
que tomam uma rua, de um lado a outro, dá exemplo de má cultura.
Inúmeros moradores nesse espaço e membros da Igreja de Cristo padecem com monturo. |
Genericamente a cultura
é todo aquele complexo que inclui o conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a
moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem não
somente em família, como também por fazer parte de uma sociedade como membro dela
que é.
Encontrar pontos de má
cultura em cada uma dessas esferas da atuação humana, certamente, não parece uma possibilidade extinta.
Assim sendo, “pontos de
má cultura” acontecem em vários lugares de Marabá. Situação que não deve
acontecer exclusivamente aqui, pois, Belém e outras cidades – com mais de 100
mil habitantes – também tem seus “pontos de má cultura”.
E, só para dar um
exemplo de grande visibilidade, a esquina entre a Avenida Brasil e Travessa
Pará, localizada no Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova, é um desses pontos. Toda
semana, lá está aquele lixão dando a cara, se impondo. E o fedor flechando o
nariz de todos, chatamente.
Reconheço que existem
locais numa cidade, bairros desassistidos pelo poder público municipal, que
favorecem essa prática. E o gestor, os vereadores, inclusive os secretários que
respondem por trabalhos na área urbana, são culpados. E devem ser penalizados.
Onde quer que isso
funcione, entendo que a boa cultura está sendo alijada. E não é só por falta de
escolas ou mesmo, já que falamos em extinção, os bons exemplos não foram
fossilizados como os dinossauros.
No detalhe dá pra ver que parte do lixo não vem de usos diários de uma casa |
Para Gramsci, cultura “é
uma concepção de mundo e de vida, coerente, unitária e de difusão nacional; é
uma religião laica. Uma filosofia que se tornou cultura gerou um modo de viver,
uma conduta civil e individual”. Gostaria de perguntar a ele: “Onde raios vamos
parar com essa filosofia da má cultura?”.
Além da lista abaixo, acrescente
aí o que você considera também um ponto de má cultura:
Políticos fugindo de
cumprir seu expediente de trabalho, carros estacionados nas esquinas tampando a
visibilidade dos demais condutores, bares que madrugam com “sonzeira” que
atordoa os moradores vizinhos, bêbados caídos em via pública...
(Fotos datam de 23 de junho deste ano)
(Fotos datam de 23 de junho deste ano)
sexta-feira, 5 de julho de 2013
PONTE DO GELADINHO
Secretaria
de Obras iniciou construção de desvio até que nova ponte de trilhos substitua
ponte de madeira
Em
entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (2), na Secretaria de Viação e
Obras Públicas (SEVOP), situada ao longo da Transamazônica (BR-230), no núcleo
Nova Marabá, o secretário Antônio de Pádua deu detalhes sobre os trabalhos
iniciados na “Ponte do Geladinho”, localizada no São Félix. Cerca de 400
famílias necessitam diariamente dessa ponte para sua mobilidade.
Durante
a entrevista, o secretário e o vereador do PPS, Pedro Souza, esclareceram
pontos do acordo feito com os moradores daquele espaço, ainda na manhã desta
terça-feira.
Segundo
Pádua, os vereadores, Pedro Souza e João Iran, acompanharam a conversa com a
comunidade e representantes desta, até o momento em que todos entraram em
consenso.
A
melhor alternativa foi a construção de uma ponte provisória, numa abertura que
já está sendo feita ao lado da atual. O que na verdade é um desvio, até que se
resolva a construção de uma nova ponte no lugar da original – cuja madeira está
deteriorada.
Um dos
impasses resolvidos com os moradores era se estas obras iam afetar aos
banhistas e a quem usa o local para trabalhar. Além disso, o terreno por onde
parte da obra provisória está passando pertence a um trabalhador conhecido como
Paraguaçu.
“Estão
perguntando se isso vai atrapalhar o banho. Não, não vai. No terreno dele, na
parte da praia, o acordo é que a secretaria vai limpar uma parte para ampliar
um pouco mais o terreno”, observa o secretário.
De
acordo com Pedro Souza, são cerca de três vias que dependem disso, São Pedro,
Nossa Senhora Aparecida e Geladinho.
O
desvio vai ajudar, enquanto o processo licitatório da construção da nova ponte,
que substituirá a atual feita de madeira, vai sendo encaminhado.
“Até o
momento, temos um convênio assinado com a Vale, que vai nos doar uns trilhos. E
a Vale deve estar passando esses trilhos pra gente por volta de 45 ou 60 dias.
Então, nos próximos quinze dias, vamos restabelecer o trânsito com a ponte
provisória, e, até 60 dias, iniciarmos a elaboração da nova, que será feita de
trilhos e vai durar por gerações”, acentua Pádua, enfatizando que a Secretária
Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) também está a par da situação.
Finalizando
essa questão, o secretário e o vereador confirmam que a harmonia voltou a
residir com os populares dali. Isso, porque, conforme foi noticiado pela mídia
local, um dos vereadores teria dito que o igarapé seria aterrado bem como o
desvio ia tomar o espaço dos banhistas e trabalhadores.
“O João
Iran conversou conosco. Ele disse que nunca mencionou em aterrar o igarapé, até
porque não tem como aterrá-lo por causa do volume de água. Na verdade, tudo não
passou de um mal entendido. Quando chegamos lá, cada um falava uma coisa
diferente. Nós fomos conversar com o Paraguaçu e com a comunidade, e todos
aceitaram”, relata Pedro Souza.
Mais obras – Ainda na entrevista
coletiva, Antonio de Pádua tratou de outras obras em execução e o planejamento,
noutros núcleos da cidade. O material doado pela mineradora ainda vai ser
utilizado para a edificação de mais 19 pontes, além daquela no Geladinho.
Há
também a previsão de que na semana que vem seja reiniciada a pavimentação da
Folha 23, com recursos provenientes de convênio com a Caixa Econômica Federal.
“Esse
convênio já estava licitado, só que parou há mais de um ano, por causa da falta
de prestação de conta sobre a Folha 23. A questão burocrática está resolvida.
Esse recurso é de mais de um milhão de reais, e já fomos em Brasília e em Belém
resolver isso, juntamente com o representante da Caixa, Floriano Krully. Então,
estaremos reiniciando a pavimentação da Folha 23”, adianta o secretário.
Acerca
dos R$ 50 milhões, aprovados pelos vereadores da Câmara Municipal de Marabá
(CMM), Pádua situa que esse outro projeto já passou pela comissão técnica do
Ministério das Cidades e pela engenharia da Caixa Econômica.
“As
obras do PAC quem fiscaliza oficialmente é a Caixa. E, como se trata de um
empréstimo, fez-se a análise de risco do município, coisa que só podia ser
feita pelo Poder Legislativo. Todos os vereadores entenderam a importância
desse empréstimo para Marabá. Será pavimentado cerca de 70 quilômetros, com
drenagem. Quero lembrar que é um asfalto em CBOQ e não em TSD, ou seja, não é
um asfalto a frio, mas é a quente, de alta qualidade”, detalha.
No
projeto consta que o asfaltamento das vias principais será diferenciado, em
virtude do fluxo de veículos. Com 6 centímetros de espessura nas principais e 4
centímetros na secundárias.
Enquanto
isso, em inúmeros pontos da cidade a operação tapa buracos opera para melhor as
condições de transporte nas vias.
“Hoje,
há duas equipes da prefeitura responsáveis por tapar buracos nas vias. E, na
semana passada, fizemos uma licitação de 26 milhões para tapar buracos. Além
das duas equipes da prefeitura, vamos ter agora uma empresa que vai entrar com
uma ou duas equipes, para estar fazendo a manutenção por alguns anos. Já
estamos arrumando algumas vias principais, mas vamos fazer um mutirão e
estender aos bairros e folhas”, afirma o secretário.
Quanto
ao problema dos bueiros e tubulações abertas, está ocorrendo uma ação nesse
sentido.
“Para
se ter uma idéia, há uma demanda de mais de 1000 tampas em toda a Marabá, das
quais mais 300 foram feitas, sobretudo no núcleo Cidade Nova. Vale observar que
essas novas tampas de bueiro são reforçadas, para que, no caso de passar carro
em cima, elas possam resistir”, garante.
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