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quarta-feira, 18 de junho de 2014

SARAU DA LUA CHEIA - Nesta sexta-feira (20), Bairro São Félix Pioneiro recebe evento artístico-cultural

Moradores e artistas fazem encontro na “Voz do Remir”, palco da 16ª edição



















Pela primeira vez o Coletivo de Poetas e Artistas do Sarau da Lua Cheia vai realizar um encontro no Bairro São Felix Pioneiro. Nesta sexta-feira (20), os apreciadores da arte e a comunidade vão se reunir a partir da 19h no espaço conhecido como Voz do Remir, situado próximo à “Praça do São Félix”, cujo nome na verdade é Cipriano Santos.
Vários núcleos de Marabá já receberam o evento, que ocorre mensalmente. Em cada local, os moradores participaram muita vez de forma surpreendente, revelando qualidades no canto, na escrita e as próprias obras.
Airton Souza, um dos poetas idealizadores do sarau, esteve no último sábado (14) visitando o lugar que recebe a 16ª edição. Souza colocou em relevo que São Félix é, praticamente, o último núcleo que ainda não tinha recepcionado o Sarau da Lua Cheia.
“Vamos lotar esse espaço de poesia, cantoria, conversas e causos. Estão todos convidados”, afirma.
Eliane Soares, poetisa que também desenvolveu o movimento sarauista, enfatizou que esse caráter itinerante aproxima os marabaenses e a arte.   
“Se a gente tivesse criado um evento, que ficasse preso a um local, não teria o mesmo resultado. A vantagem de se fazer noutros lugares é que dá a oportunidade de pessoas diferentes irem, conforme a conveniência e proximidade de suas casas. E lá no São Félix, a representante da comunidade, Vanda, vai fazer uma ótima recepção com os moradores”, pontua.    
A professora e residente no Bairro São Félix Pioneiro, Nubia Rodrigues, entende que o evento tornar a sexta-feira uma noite cheia de arte.
“O povo vai receber um presente com a realização do sarau, pois é uma honra ter uma noite “cheia de cultura”. O sarau só tem a nos enriquecer de conhecimento e encher nosso ser de arte”, celebra a educadora.


segunda-feira, 16 de junho de 2014

ESCOLA ELCIONE BARBALHO - Pressão de funcionários da escola afasta a comunidade


Eventos da comunidade podem estar com os dias contados. Documento vai
determinar nova política na escola que impede eventos da população
















Em outubro de 2011, um almoço de aniversário reuniu jovens no pátio da escola.
Escola Elcione Barbalho sempre serviu de espaço para a comunidade. 

























No último domingo (15), alunos da DEBQ usaram a escola.
O pátio continuava limpo, diferente do que os funcionários dizem
Agora, os pobres que se virem. Nos últimos anos, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Elcione Barbalho, situada no Bairro Independência – núcleo Cidade Nova, se tornou conhecida por recepcionar vários eventos da comunidade civil. Casamentos, aniversários, palestras e encontros de pais são apenas algumas das programações que reúnem os moradores.
Porém, essas realizações podem estar com os dias contados.  
Parte dos funcionários da escola tem se posicionado contra a participação da comunidade, impedindo o uso do espaço escolar. O motivo principal seria a sujeira que fica no prédio.   
Uma parte da comunidade que já está sofrendo esse “impedimento”, são os cerca de 150 estudantes que estudam com professores da Igreja do Evangelho Quadrangular, localizada na Avenida Paraíso.
Por mais de 5 anos, eles utilizaram 5 salas do Elcione Barbalho aos domingos de manhã. E ontem (16), os diretores do Departamento de Educação Bíblica Quadrangular (DEBQ), o casal de pastores Ronisteu e Rosilene Araújo, foram chamados pela direção da escola.
Segundo Ronisteu Araújo, a conversa com a gestora da escola, Maria de Nazaré Reis, veio em tom de que a comunidade não é bem vinda. Ele questionou os motivos.  
Após usarem a sala de aula, espaço continuou organizado
“Danificamos algum patrimônio aqui da escola? Ela disse que não. Perguntei se quebramos alguma torneira que a gente tem que pagar? Não. E respondeu que é por causa do lixo e que hoje (segunda-feira) amanheceu tudo sujo. Eu disse a ela que não negamos o fato de poder acontecer sujeira, só que podemos comprovar que não são nossos alunos”, afirma o pastor, que é formado em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (UFPA).
Ronisteu observou que já deu aulas por mais de 10 anos e entende bem os problemas que uma escola enfrenta. Além disso, um documento estaria sendo elaborado para privar que os eventos sejam realizados durante o fim de semana.
“A diretora disse que não poderia decidir isso sozinha, mas que ia conversar com algumas pessoas. Ela falou que veio um documento da Semed, só que ele vai contra a própria lei. Eu pensei que a escola era um espaço da comunidade. É lamentável porque eu sempre vi uma parceria entre a igreja e a escola. Mas, estão sendo unilateral agora”, nota.
Ainda segundo Ronisteu, a diretora disse que esse problema vem se desenrolando desde as administrações passadas.
“A diretora disse que tem outras escolas. Em outras palavras, ela disse que não queria mais a gente lá. Outra pessoa da direção disse que, uma vez, crianças rasgaram os cartazes da escola. Mas, nunca foi criança para lá. A maioria dos estudantes da DEBQ são alunos de 13 a 17 anos”, pontua, enfatizando que na igreja não há espaço para organizar as classes de estudo. 
“Para eles tirarem a comunidade da escola só seria possível se tivessem depredando o patrimônio. Agora, por causa de lixo? A gente usa uma revista de escola e a bíblia. De onde vem esse lixo?”, questiona.
O pedagogo resolveu ir noutra escola, Avanir Tenório, que fica ao lado da escola em que tradicionalmente estudavam, para ver se consegue espaço para as turmas. 
Direção – A reportagem foi até a escola para ouvir a gestora. Ela reuniu parte do corpo docente, na maioria professores, e pediu para cada profissional informar o que acontece.
“Em momento nenhum eu falei para ele não utilizar o espaço da escola. A única coisa que pedi foi que, ao terminar a escola bíblica, mantenham o ambiente limpo”, pontuou.
A diretora ressaltou que, numa ocasião recente, tinha explicado a duas mulheres da igreja que, desde a época da diretora Alda, ocorre essa situação, em que algumas salas ou o pátio ficam sujos. E essa sujidade surgiria por causa dos alunos da DEBQ.
“Mas como eu não era a diretora, era apenas professora, eu só ouvia. Mas, infelizmente, nós estamos nesse impasse”, avalia.
“Se você observasse, já que o pastor da igreja faz um trabalho social, a escola precisa de tanta coisa. Material de limpeza não estamos tendo. O Ronisteu poderia estar fazendo esse trabalho junto com a comunidade escolar. Às vezes, a escola é limpa apenas com água, rodo e vassoura”, ressalta.
Novamente, a gestora enfatizou que as serventes falaram que realmente fica sujo e que os professores encontram sujo.
A professora, Bruna da Silva Moraes, disse que uma vez a sala dela ficou com 20 cadeiras a mais, e teve que tirar para o corredor da escola. Jorge dos Santos Oliveira, também educador, relatou que por 2 vezes encontrou a sala com copo descartável e resto de bolo, porque fizeram festinha dentro da sala.
EX-DIRETORA RELATA QUE FUNCIONÁRIOS NÃO QUEREM ATENDER A COMUNIDADE
De acordo com Alda Silva, que foi diretora por mais de 10 anos e saiu em abril de 2012, sempre houve implicância por parte dos funcionários, que não queriam a comunidade usando o espaço.
“Eu que defendia, a escola existe para atender a comunidade. Não estão riscando nem quebrando nada. Eles diziam que não era bom ter gente de fora da escola. Antes de eu sair, disse que nós tínhamos uma parceria com a comunidade e igreja”, defende. 
Ainda de acordo com Silva, a atual gestora do Elcione Barbalho não gosta de trabalhar com a comunidade. E, por isso, Nazaré leva mais em conta aquele grupo, principalmente as serventes, reclamando que tudo ficava sujo. Porém, não são apenas os membros da igreja que usam a escola.  
“Elas não querem atender a comunidade. Não querem saber se no final de semana tem poeira”, detalha, acrescentando que os trabalhadores da escola, como vigilantes e serventes, faltavam no posto de trabalho.
“Quando a escola precisava de uma palestra, o pastor Ronisteu ministrava para a gente. Quando a escola fazia evento, o teatro da igreja também ia fazer abertura. Dificilmente a comunidade da igreja deixava a escola suja”, recorda.
Para terminar, a ex-diretora coloca em relevo que os jovens serão os mais prejudicados.
“Essa parceria com a comunidade funciona porque não estamos deixando nossos jovens na sarjeta. Elas vão para lá”, observe.
NÃO É COISA DE JAPONÊS!
Após a derrota da seleção japonesa para Costa do Marfim, por 2 a 1, no último sábado (14), os torcedores japoneses deram um verdadeiro exemplo de civilidade. Logo após o apito final, a torcida nipônica ajudou a coletar e ensacar o lixo produzido por eles nas arquibancadas da Arena Pernambuco.
Do mesmo modo, nossa reportagem constatou que os jovens da DEBQ faziam a parte que cabe a eles. No domingo (15), a reportagem fez fotos do corpo da escola e constatou que continuava limpa e organizada, como o de costume. 

FONTES NA NET: 
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
EDUCAÇÃO E COMUNIDADE - Escolas públicas como palco para eventos sociais e culturais

segunda-feira, 14 de outubro de 2013
“Enfim, sós!” - Casamento de jovens evangélicos deixa Dia das Crianças com a cara do amor

CAPOEIRA - Escola Irmã Thedora recebe apresentação Guerreiros do Quilombo












Na última semana, o grupo de capoeira Guerreiros do Quilombo realizou um encontro esportivo na Escola Municipal Irmã Theodora, situada ao longo da Avenida Paraíso no Bairro Liberdade, núcleo Cidade Nova. A comunidade estudantil e moradores daquele espaço assistiram a apresentação de alunos e mestres na arte capoeirista.
A nave do Ginásio Nonatinho, estrutura ligada à escola, foi o palco para a célebre roda de capoeira.
Os instrumentos e músicas que caracterizam esse esporte ganharam a atenção do público.
Quem acompanhou a apresentação de golpes com “corpo de dança” foi o estudante de Educação Física na Faculdade Metropolitana de Marabá, Jadenilson Silva.
Segundo Silva, morador de longa data no bairro, é um grande incentivo esse tipo de trabalho social, que educa crianças, adolescentes, jovens e adultos com esporte. Ele é soldado militar e espera prestigiar mais eventos semelhantes a esse.
No local, quem coordenava as lutas era o mestre Cobrinha, que atua há décadas no ensino e treinamento de jovens capoeiristas. Com ele estava o mestre Valentim, que colabora com as ações do grupo Guerreiros do Quilombo na cidade. 


terça-feira, 10 de junho de 2014

CONVERSA COM VERSOS - Biblioteca Municipal recebeu bate-papo com poetas premiados no concurso Dalcídio Jurandir

Poeta de Marabá, Airton Souza, mediou conversa com mestres da pena





















A Biblioteca Municipal Orlando Lima Lobo viveu na noite de domingo (8) um encontro histórico, ao receber um bate-papo literário com dois grandes nomes da poesia brasileira, Clei Souza e Marcílio Costa. O público que foi ao prédio, situado na Marabá Pioneira, pôde compreender a natureza da obra que a dupla produz.
A conversa foi mediada pelo poeta de Marabá, Airton Souza, também vencedor do prêmio Dalcídio Jurandir na edição 2014.  
Tanto Marcílio quanto Clei têm longa carreira no norte do Pará. E, nos últimos anos, eles têm somado esforços com artistas da região sudeste e professores universitários, a fim de defender o valor da arte regional
O papo literário foi marcado por uma grande emoção e o público acompanhou de perto parte da história dos escritores. Os poetas não só responderam às dúvidas dos interessados, mas revelaram o drama coletivo que a arte vive na atualidade. 
Paulo Nunes, escritor da obra Banho de Chuva, afirmou que o encontro era de alto nível literário.

Érica Faustino e Bruno Malheiro aproveitaram o diálogo, e participaram ávidos dessa oportunidade.