NACIONAL ENERGY

terça-feira, 17 de abril de 2012

ACELERE, FEMINISTA!

         Podem me chamar de porco chauvinista. Mas feminista ao volante me tira do sério. Quando alguma delas me costura pela direita, os pneus cantando e ar de executiva poderosa, confesso: eu grito.
         - Ô, dona Maria, vá pilotar fogão!
         Horrível, mas delicioso.
         Falar de mulher ao volante seria antigo. Nem é politicamente correto. Mas não me refiro às torturadas mães de família, pouco preparadas para enfrentar a selva de asfalto, e capazes de andar a 20 por hora, na esquerda. Ou parar numa avenida para comprar cebolas. Essas, eu entendo. Falo de um estilo oriundo das batalhas feministas. A mulher que não só conquistou seu espaço, como gosta de evidenciar isso no trânsito. É mais audaz do que um piloto de Fórmula 1, e pode listar mais frases cabeludas do que um motorista de caminhão.
         Sinceramente, sempre estive a favor das feministas. Fui um dos primeiros, entre meus amigos de adolescência, a não oferecer lugar para as mulheres nos ônibus, para não humilhá-las como a um sexo frágil. Mais que isso: com a minha primeira namorada, já fazia questão de rachar a conta, numa luta idealista pela igualdade dos sexos. A partir da segunda, deixei que todas pagassem a conta inteira. Portanto, ninguém pode afirmar que eu não tenha incentivado o feminismo, mesmo entre garotas recalcitrantes diante da notinha. Mas amigos meus, acossados exemplares do poder masculino, concordam que não estou maluco quando afirmo que a conversão proibida é o ramo torto do feminismo.
         Há pouco tempo, na serra, em direção ao litoral norte, fui acossado por um carro com quatro mulheres e uma prancha no teto. A motorista colou na minha traseira. Na menor brecadinha, seria uma batida na certa. Olhei a serra, pensei: voar é com os pássaros. Continuei no meu ritmo. A adversária entrou na pista oposta, me cortou e partiu, enquanto eu quase me estatelava serra abaixo. Ainda fez gestos que, com certeza, não aprendeu no colégio de freiras. Mais tarde nos cruzamos no mesmo restaurante da estrada. Não nos falamos, é claro. Mas estava tão calma, bebendo cerveja, que até hoje não sei o porquê de tanta pressa.
         Feminista também adora fila dupla. As jovens mães, educadas pelo Relatório Hite, costumam desafiar a supremacia masculina nas portas das escolas. Ai do guarda que vier com essa história de multa, símbolo do odioso reinado masculino! Sei que o simples fato de raciocinar sobre o tema me credencia a ser atropelado. Mas mulher dirige mal, e feminista, pior.
         Talvez a saída seja fazer como um amigo meu. Ao ser fechado, acelerou, cortou e parou em diagonal na frente. A liberada foi obrigada a descer, para acertarem as contas.
Estão juntos até hoje. E só não se matam, porque Deus é pai.
        
        (Walcyr Carrasco, Veja - 27 de maio - 2000)

O Resto do Iceberg: ADÉLIA PRADO DEFINE ARTE


ADÉLIA PRADO DEFINE ARTE: Após assistir a este vídeo tente ouvir: "tchê, tchererê, tchê, tchê". Este enunciado e postagem de um todo foram mimetizados do blog de Pedro Gomes (Neto), O Resto do Iceberg.

domingo, 15 de abril de 2012

Se fosse putaria você ia gostar, né?


Dó? Dá dó? Isso dá é dor, indignação, revolta e desespero...E na pele dessa pequena e rara jóia desprezada, então...  tão indefesa, inocente... o que ela sentiu?

Um bebê lançado ao lixo? Como, quem, mas que desgraça! Arre! Até meus dentes doem e tremem de ódio!!!

Senhor Deus, dai-me coração pra não matar os que fazem isso com uma criança e amá-los crendo que teu poder pode mudar pessoas crueis assim...


Se você não tem memória...

Se você não tem memória...
Use um lápis, anote, escreva,
E veja que uma simples nota,
Por seu uso, e arte, é beleza.

No instante que a voz escapa,
E o pensamento preciso, lá bem longe vaga,
Ness'ora, se um gênio - Arre! Não me venha com essa,
O brusco, o bruto, já foi sábio. O velho venceu guerra.

De Ipad na mão, o mundo. Fora! Finda-se o velho.
Amigo, volte a ser leigo. Sabido, volte a ser ungido.
O papel branco, que te nos custa as árvores, aliena,
Mas é cativo da primordial verdade.




A letra eletrônica, a leitura - como esta - digital,
Prenuncio do novo mundo - homo sapiens, digitus,
Canitus, canibal. O perfume da letra, dou-te, e não vens buscar?
Só que o saco torpe - excremento de um poeta maldito - no tablet, vens a cheirar.

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E fede e em ti fede - cega boca loca,
Pelo cheiro, vais-te esbaldar.
A verdade, prima, jamais saberá,
Estava com a poesia que só o lápis pôde te dar.

sábado, 14 de abril de 2012

II PASSEIO JOVENS QUADRANGULAR e I TORNEIO Mas/Fem. de FUTSAL - GERAÇÃO FORTE

TEMA:"Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade",Eclesiastes 12.1

DIA: 21/04/2012 (Sábado - Feriado de Tiradentes)
LOCAL: Espaço Azul (Atrás da Big Ben na Nova Marabá)
VALOR: R$ 15,00 (Antecipado)
TORNEIO: R$ 25,00 (Por Equipe)
INSCRIÇÕES: Na IEQ Independência (falar com Pra. Keila ou Jefferson Veloso)

OBS: Saída às 7:00 da manhã, da Igreja do Evangelho Quadrangular - Bairro Independência.
Organização: Grupo Missionário de Jovens da IEQ Marabá SEDE II
Contato: (94) 91840322 – falar com Jefferson “da motinha”; e (94) 91294783 – falar com Júlio Cesar ou Pra. Keila – (94)92040425.